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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
1 CONCEITO ......................................................................................................... 4
7.1 Classificação................................................................................................... 26
Prezado aluno,
Bons estudos!
1 CONCEITO
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existem as atípicas, logo, os Poderes Legislativo e Judiciário também
desempenharão atividades com perfil administrativo. (CAMPOS, 2019.
p. 45)
Abaixo temos um mapa mental com todos os princípios que devem ser
observados na administração pública:
Apesar dos longos anos de busca e conquista por um Direito Administrativo que
consiga satisfazer todas as demandas públicas, ainda restam indícios de que os
processos implementados nas últimas décadas, ainda não foram capazes de deferir
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objetivos constantes que padecem de uma estrutura que realmente consiga os colocar
em prática. Por isso tem sido cada vez mais comum, se falar em uma Administração
pública contemporânea.
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Na terceira fase, conhecida como administração pública gerencial, o estado
passou a se orientar através dos valores voltados para uma política mais eficaz, dando
importância para a qualidade na prestação dos serviços públicos e colocando o
cidadão como prioridade desta relação jurídica. A partir daí surgiu também o princípio
da eficiência, que também permanece norteando a administração no momento atual.
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3 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
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3.1 Poder Vinculado
Neste poder, o agente também deve seguir a lei, porém, existem algumas
hipóteses que a própria legislação permite uma margem de liberdade que pode ser
inserida ao caso. Ou seja, o agente pode ponderar, por si só, qual seria uma conduta
adequada em determinada situação, desde que seja uma conduta lícita.
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Este poder, deve ser sempre atuado com base na conveniência e oportunidade,
pois a escolha deverá seguir tanto a lei, como também os fatos agregados a situação,
ou seja, o agente deve ter uma visão ampla, porém, atuando ainda dentro da lei.
E assim complementa:
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Portanto, juntamente da subordinação, a obediência também é vínculo do
poder hierárquico. Cada órgão dotado de sua devida função, deve atender as ordens
de seus superiores, sendo passível de anulação ou revogação os atos praticados que
não estejam em acordo com a legalidade.
No conceito de Licínia:
Devemos ressaltar, que este poder não se confunde com o sistema de punição
que é aplicado pelo Direito Penal, uma vez que a punição exercida no poder disciplinar
não pode ser imposta ao sujeito particular.
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3.5 Poder de Polícia
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Os atos de fiscalização, são aqueles que previnem lesões decorrentes da a
atuação da própria administração pública. Como exemplo temos o fato de uma
construção quando feita em um lugar público, e poder de polícia determina a
demolição do mesmo.
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De forma geral, sabemos que as leis editadas pelo poder legislativo, nem
sempre estão diretamente especificas. Neste sentido é que o poder regulamentar age,
criando uma complementação para que possa atingir a eficiência de suas funções.
4 RESPONSABILIDADE DO ESTADO
A Constituição dispõe sobre este tema em seu artigo 37, § 6º, dizendo que: § 6º
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
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terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo
ou culpa. (BRASIL, 1988)
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Para configuração do dano, é importante ressaltar que este deverá ser anormal
e específico. Para melhorar o entendimento, usamos o conceito de Alexandra Mazza:
Além do Estado que responde de forma objetiva pelos danos que seus agentes
causam a um particular. No mesmo sentido, podemos dizer também que os agentes,
de forma subjetiva, devem se responsabilizar para o Estado sobre o dano que causou.
Em casos de danos causados por uma entidade que presta serviço público, o
Estado somente se responsabiliza, depois que esgotada as tentativas de
ressarcimento por parte da empresa que causou o dano.
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prova é remetido ao Estado, cabendo a ele provar a existência de uma causa de
exclusão de sua responsabilidade.
Em todo caso, é um tema que gera uma intensa discussão perante a doutrina,
pois grande parte dela é a adepta a ideia de que somente o elemento deste tópico
seria excludente da responsabilidade estatal, e outra parte, acredita que os tópicos
abaixo também são excludentes explicitas.
Existem algumas situações, em que a culpa pelo dano causado não é exclusiva
do agente público, pois parte da lesão teve origem por ato da própria vítima. Neste
caso, falamos em culpa concorrente, onde não existe possibilidade de excludente, e
sim uma redução no valor da indenização.
Sempre que apenas a vítima for exclusivamente culpada por suposto dano
gravoso, será excluído o nexo causal entre o dano e o Estado, não havendo assim,
responsabilidade do mesmo. Neste caso, se inverte o ônus da prova, pois fica a cargo
do Estado provar de alguma forma que existe uma excludente, e provar a culpa da
vítima.
5 AGENTES PÚBLICOS
De acordo com a legislação e doutrina atual, agente público é toda pessoa que
mediante qualquer ato, age em nome do Estado, mesmo que não tenha vínculo
jurídico e que atue sem remuneração e transitoriamente.
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A lei 8.429/92 estabelece em seu artigo 2º, que:
Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas
entidades mencionadas no artigo anterior.
O Estado deve responder pelos atos praticados por ele caso o tenha feito no
momento de exercício da função. Portanto, suas ações estão vinculadas a pessoa
jurídica, e sujeitas as ações de controle judicial, que serão vistas neste material.
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5.1 Classificação de Agentes
Estes são aqueles que exercem situações adversas, mas ainda assim em nome
do Estado Mesmo em caráter temporário ou ocasional, manifestam a vontade do
Estado, criando vínculo jurídico. Carvalho em seus ensinamentos, divide estes
agentes em quatro espécies distintas, sendo elas: os designados; os voluntários; os
delegados; e os credenciados. (CARVALHO, 2021. p. 1010)
Os designados, trata daqueles que são convocados pelo poder público e são
obrigados ao comparecimento, sob pena de sanção. Um exemplo deste agente é o
mesário que atua em dia de eleição.
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Os delegados fazem parte daqueles que são delegados pelo Estado, como por
exemplo os titulares das serventias de cartórios. Eles exercem atividade em nome
próprio, porém sempre sob a fiscalização da administração pública. Apesar de
estarem vinculados ao Poder Público, os agentes delegados não são considerados
servidores públicos, pois não atuam em nome do Estado.
Por fim, os credenciados que tem vínculo estatal através dos convênios como
por exemplo o que acontece entre médicos privados e o Sistema Único de Saúde.
Cada agente desempenha uma função pública na estrutura do Estado, e em alguns
casos são responsáveis pela elaboração das programações governamentais
Servidores Temporários
Servidores Estatuários
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aposentadoria, os servidores públicos estão integrados no Regime Próprio de
Previdência, enquanto os celetistas ficaram a cargo do Regime Geral de Previdência.
Como definição legal de cargo público, temos o artigo 3º da Lei 8112/90 dizendo
que: “Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. ” (BRASIL, 1990)
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cargos, empregos e funções públicas. Os cargos públicos podem ser de âmbito
federal, estadual, distrital ou municipal.
Importante lembrar que não são todos os cargos públicos que oferecem
estabilidade de emprego. Pois os cargos são diferenciados em efetivos, que são
aqueles preenchidos por agentes que obtiveram aprovação em concurso público; em
comissão, que podem ser intitulados através de nomeação livre, sem necessidade de
concurso público; e os vitalícios, que são cargos com maior garantia para o agente,
pois exigem uma responsabilidade de mesma intensidade.
Os agentes que possuem empregos púbicos são regidos pele CLT, pois esta
modalidade de emprego acontece mediante contrato, devendo ser observados todas
as garantias institucionais inerentes a ela.
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É permitido ainda, a criação de cargo de confiança para aqueles que
necessitam de atividade voltada para o assessoramento. A função de confiança não
está atribuída a cargo público, sendo disposta na organização administrativa e
atribuída a um servidor que já detenha cargo público efetivo. (CARVALHO, 2021. p.
1028)
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Sobre este conceito:
7.1 Classificação
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exercício pelos órgãos do Congresso Nacional. Este controle é amparado pela
constituição através dos artigos 49, X, e 58, § 2º, III e VI:
Por fim, o controle judicial é feito pelo poder judiciário, e como visto acima, é
efetuado apenas mediante provocação de algum ente interessado. Este controle será
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exercido somente baseado na legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate
de ato praticado no exercício da competência discricionária. (CARVALHO, 2021. p.
408)
O controle interno consiste no que é executado por meio de órgãos que são
parte de uma mesma estrutura, mesmo havendo relação hierárquica. Já o controle
externo, é executado entre órgãos de diferentes entidades.
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secretaria de saúde sobre os postos de saúde localizados. (CARAVALHO, 2021. p.
408)
Neste sentido:
Ademais, é pacífico o entendimento de que não cabe ao Judiciário, no
exercício da função jurisdicional, o controle de mérito sobre os atos
praticados no exercício de função administrativa. O controle exercido
pelo Judiciário é sempre vinculado à legalidade da conduta estatal.
Nestes casos, vislumbrando a ilegalidade do ato controlado, deve
proceder à sua anulação, sendo vedada a revogação judicial.
(CARVALHO, 2021. p. 410)
A administração pública tem poder para efetivar a revisão acerca dos seus
atos, independentemente de provocação de qualquer interessado. Ocorre que a
decisão administrativa não impede que a matéria seja levada a apreciação do Poder
Judiciário. (CARVALHO, 2021. p. 423)
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Conforme já visto anteriormente, para que haja julgamento de um ato na esfera
judicial, é necessário a existência da provocação de um particular, manifestando ainda
seu desejo de anulação ou alteração do ato.
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Da mesma forma que é possível impetrar o mandado de segurança por ato
comissivo, é possível nas situações em que o direito líquido for lesado de forma
omissa. Neste caso, o remédio constitucional terá como objetivo impor uma obrigação
de fazer ao ente público.
Com efeito, entende-se por direito líquido e certo o direito cuja prova
está pré-constituída, não se admitindo a produção de provas durante o
processo. Neste sentido, a complexidade quanto à matéria fática não
impede a utilização do MS, já que será necessário verificar se foi
produzida de forma prévia a prova para corroborar os fatos alegados,
e isso é relativo ao mérito do MS. (CARVALHO, 2021. p. 426)
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*Mapa de Licínia Rossi. Disponível em: https://liciniarossi.com.br/mapas-mentais/mandado-de-
seguranca-remedios-constitucionais/
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LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente
e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada
má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. (BRASIL,
1988)
Em relação a legitimidade ativa, vale lembrar que o cidadão que propor a ação,
deve sempre comprovar a sua cidadania com o título de eleitor, como diz o artigo 1º,
§ 3º da Lei 4.717/65. Ou seja, apenas a pessoa física que esteja em dia com seus
direitos civis e políticos pode propor a ação. Quanto a legitimidade passiva, Carvalho
nos explica que:
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Para memorização:
De acordo com o artigo 5º, § 4º da Lei 4.717/65 será admitido tutela antecipada
em caráter liminar, para garantir a eficácia do resultado no julgamento. Assim sendo:
“Na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado.
”
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Esta ação é cabível sempre para garantir o direito à informação acerca da
pessoa do impetrante, não sendo admitida sua impetração para garantir direito a
informação do seu interesse. (CARVALHO, 2021, p.430)
Os legitimados ativos para propor esta ação pode ser pessoa física, jurídica,
brasileira ou estrangeira. Não sendo possível apenas obter informações de terceiros,
pois trata-se de uma ação personalíssima.
Para validação do Habeas data, deve constar na petição inicial a prova de que
o a agente público tenha negado acesso a informação, ou a prova que mesmo após
pedido e percorrido o prazo proposto, não tenha obtido resposta da autoridade
administrativa. Neste sentido, a súmula 02 do STJ (1990) diz que: “Não cabe o
Habeas data se não houve recusa de informações por parte da autoridade
administrativa. ”
A petição inicial deste remédio deve seguir as regras do artigo 319º do Código
de Processo Civil. Despachando a inicial, o juiz dará ordem de notificação ao polo
passivo para que no prazo de 10 dias forneça as informações necessárias.
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Para memorização:
O mais comum, é que esta ação seja impetrada quando houver uma norma
cuja eficácia seja limitada, onde o exercício de certa ação dependa ainda de outra
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norma que a regule. Ou seja, para resolver um problema que foi causado por omissão
do poder público.
Este remédio constitucional tem previsão legal ainda na Lei 13.300/16 através
do artigo 2º, dizendo que:
Como legitimado ativo da ação, pode ser qualquer pessoa física ou jurídica que
esteja prejudicado pela ausência ou limitação da norma constitucional. Não sendo um
instrumento judicial gratuito, o mandado de injunção exige ainda a existência de um
advogado para que possa ocorrer a impetração. Como legitimado passivo, poderá ser
qualquer órgão ou entidade que tenha atribuição para edição de norma
regulamentadora.
Importante lembrar que esta ação só tem efeito sobre normas relativas a
Constituição, não servindo, portanto, para solucionar normas infraconstitucionais. As
leis constitucionais confrontadas pelo Mandado de injunção podem ser parciais ou
totais em termos de ausência do conteúdo.
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Ainda sobre os efeitos:
O artigo 129º inciso III também faz menção, afirmando que é função do
Ministério público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e
coletivos;
CAMPOS, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método; Rio
de Janeiro: Forense, 2019.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33. ed. –
São Paulo: Atlas, 2019.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 24ª edição, São Paulo,
Editora Malheiros, 2010.
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SOUZA, Letícia. Os poderes da administração pública. Disponível em:
https://www.dicasconcursos.com/poderes-da-administracao-publica/ Acesso em:
maio 2021
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