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Argumento á contrário: argumento pela qual se demonstra que num caso contrário do
previsto por determinada disposição legal deve se aplicar á regra jurídica contrário
aquela. Aferimos a regra geral a partir da norma excecional. Tipo de argumento
mediante o qual se defende que a regulação de uma determinada situação de facto
por parte da lei implica uma regulação em sentido negativo da mesma, ou seja,
excluindo outras situações de facto por ela não literalmente dirigidas.
Normas corporativas: existiam em 1967 quando eram normas aprovadas por órgãos
corporativos. São normas de associações públicas ou privadas. (artigo ½ do C.C)
Costume: Parte do Direito primária, imediata, mesmo que o C.C não o diga, tendo o
mesmo valor que a lei. Não tem o mesmo relevo quantitativo e qualitativo que a lei.
Regras jurídicas que nascem da prática da sociedade.
Algumas partes do código cívil fala apenas em usos, cujos a lei permitia a sua prática
(art.3 do C.c). Há uma série de disposições do código que admite a relevância dos usos.
Uma vez fala-se de usos e outra de costumes. O costume para se formar não precisa
do reconhecimento da lei. O costume é fonte imediata mesmo que o código não o
diga.
Uma coisa é aceitar o costume como uma coisa em si mesmo, outra é a lei, os tribunais
reconhecê-la. O costume é fonte de direito imediata independente do que a lei diz
sobre isso, mas os tribunais não estão vinculados, a apanhar sempre o costume.
Perspetiva interna: posição assumida por um júri quando decide e fundamenta a sua
posição em que aqueles que os proferem aceitam o conteúdo do direito e das normas
por fazerem parte de uma determinada prática institucional.
Perspetiva externa: Posição assumida por um sociólogo do Direito que descreva as
regras em vigor numa determinada sociedade. O Direito é encarado como um puro
facto.
Direito Público: Direito que regula as relações dos órgãos do Estado e desses com os
cidadãos.
Tanto o Direito público como o privado têm vários critérios que o explicam
Critério de interesses:
à Direito público: interesses do Estado
à Direito privado: Interesses dos próprios indivíduos
Direito público: Direito que regula as relações dos órgãos do Estado e destes como
cidadãos, ou seja, pelo menos um dos sujeitos é público, rege-se pelo interesse do
Estado, que se encontra em posição de supremacia.
Direito privado: ordenamento jurídico que rego os interesses dos indivíduos, encontra-
se em posição de igualdade, pois todos os sujeitos são particulares.
Interpretação restritiva: (O sentido literal é mais amplo que o real). Os sentidos literais
das palavras têm de ser restringidos para coincidir com os elementos extra literais,
ocorre no quadro do linguisticamente admissível.
Não está em contradição com o art.9 2 C.C pois este artigo rege á interpretação e aqui
já não se trata da interpretação. Se é permita a aplicação analógica da regra, por se
entender que a intenção normativa abrange o caso omisso, também deve ser
permitida a redução teológica, que é o procedimento inverso.
Declaração ab-rogante lógica: não há norma no texto da lei, não é possível retirar um
enunciado normativo, uma norma jurídica, com sentido útil, pode acontecer nestas
situações.
*As palavras não fazem sentido gramatical
* A lei remete para outro regime que não existe
*Na mesma lei existem regimes contrários
Hierarquia das fontes de Direito: Fala-se em hierarquia das fontes e não das normas
pois, a hierarquia das normas pode dar origem a um problema de hierarquia das
fontes, como acontece quando dizemos que a norma constitucional é superior á
legislativa e esta á administrativa. Em caso de colisão de norma permanece aquela que
vem de fonte superior. Deste modo, a hierarquia das fontes é:
1* Constituição
2* Lei
3* Regulamentação
Entre a lei e o costume existe uma equiparaçãp, no sentido em que uma pode afastar a
outra. Também não existe uma hierarquia entre lei e jurisprudência, pois
jurisprudência constrói-se sobre o sistema jurídico em conjunto e, desenvolve a lei em
formas que ultrapassam o sentido literal.
Fontes mediatas do Direito: são aquelas que criam normas jurídicas, impondo direitos
e obrigações. São:
*leis
*normas corporativas
Fontes imediatas do direito: são aquelas que não criam norma jurídicas, mas
contribuem para a sua formação. São:
*jurisprudência
*doutrina
*costume
As decisões não constituem lei, mas há razões para decidir igual a outro tribunal.