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Principais obras:
Anteprojeto de Constituição da Austria (que inspirou o
controle concentrado de constitucionalidade na Constituição
Austríaca de 1920)
Essência e Valor da Democracia (1929)
Teoria pura do direito (1934)
Teoria geral do direito e do Estado (1945)
O problema da justiça (1953)
2ª edição da “Teoria pura do direito” (1960)
Pretensão de Hans Kelsen
Direito
Política Moral
Direito e moral
• Não nega uma relação entre direito e moral.
• A moral aparece na fundamentação do direito
• Mas não deve ser considerada pela teoria.
• A relação é puramente acidental
• Visão formalista do direito:
• O direito pode ter qualquer conteúdo
Objeto de estudos da teoria pura
Fundamenta Aplica
Constituição
Atos executórios
O ordenamento jurídico é um sistema escalonado de normas
As normas superiores fundamentam as normas inferiores.
De outro ponto de vista, as normas inferiores
aplicam/executam as inferiores.
Portanto, as normas superiores dão unidade às inferiores.
As fontes e a questão da validade
Fundamenta Aplica
Constituição
Fundamenta Aplica
Normas gerais
Fundamenta Aplica
Normas individuais
Atos executórios
A norma fundamental hipotética
Não é posta (positivada)
Sefosse, dependeria de uma outra norma para
dar fundamento
Sua validade é pressuposta
É o pressuposto de que devemos obedecer o
direito
A norma fundamental hipotética
A norma fundamental não deriva do ordenamento
jurídico (é o ordenamento que deriva dela)
Direitos
Naturais
Unidade formal do ordenamento
Jusnaturalistas: unidade material do ordenamento
Ordenamento estático (unidade pelo conteúdo
material)
Juspositivistas: unidade formal do ordenamento
A unidade não está no conteúdo, mas na competência
da autoridade (ordenamento dinâmico).
Porisso, o conteúdo não importa para saber se uma
norma é jurídica ou não, apenas a validade (a forma).
A resposta de Kelsen sobre o que faz uma norma ser
jurídica é que ela remete (direta ou indiretamente) à
norma fundamental.
Interpretação (moldura de Kelsen)
Ficou superada a concepção da Escola da Exegese de que o
direito poderia ser absolutamente claro e independer de
interpretação.
Para Kelsen, a aplicação de uma norma superior é sempre
um ato de interpretação (não é possível aplicação sem
interpretação)
Fala-se em interpretar/aplica a norma
Essa interpretação é um ato de contemplação de uma
norma já posta, não a criação de conteúdo jurídico
O juiz não produz, mas reproduz o direito.
Moldura de Kelsen
Não é possível chegar a um único sentido da
norma
O texto normativo estabelece uma moldura
de possíveis significados de uma norma
jurídica
O direito não pode limitar, de forma absoluta,
sua própria aplicação
Qualquer opção pela vontade do legislador ou
vontade da norma seria decorrente de “política
jurídica”.
Quem é competente para interpretar
Interpretação
Ilegítima: cientista do direito,
cidadão
Legítima: aquele designado pela
norma superior
Constituição → legislador
Lei → Juiz
Poder discricionário do juiz
Como o juiz faz a interpretação legítima, cabe a
ele escolher o sentido do texto dentro da
moldura.
Portanto, a aplicação/interpretação é ato de
vontade do juiz
O juiz tem o poder discricionário para determinar o
sentido da norma.
Discricionariedade como
decorrência lógica da teoria pura
Assimcomo a norma fundamental, a moldura é
a forma como Kelsen evita de entrar em
questões alheias ao direito.
Nocaso, o que leva o juiz a decidir por uma
interpretação possível, e não por outra.
Problema da interpretação
como ato de vontade
Um dos grandes méritos do positivismo é a segurança
jurídica.
Com as ideias de Kelsen sobre interpretação, essa
segurança é perdida.