O documento discute o problema do positivismo jurídico, especificamente a relação entre direito e moralidade. Apresenta dois casos julgados pelo Tribunal Constitucional Alemão que ilustram a tensão entre positivismo e não positivismo. Discute também diferentes conceitos de direito e críticas ao positivismo.
O documento discute o problema do positivismo jurídico, especificamente a relação entre direito e moralidade. Apresenta dois casos julgados pelo Tribunal Constitucional Alemão que ilustram a tensão entre positivismo e não positivismo. Discute também diferentes conceitos de direito e críticas ao positivismo.
O documento discute o problema do positivismo jurídico, especificamente a relação entre direito e moralidade. Apresenta dois casos julgados pelo Tribunal Constitucional Alemão que ilustram a tensão entre positivismo e não positivismo. Discute também diferentes conceitos de direito e críticas ao positivismo.
Robert Alexy é um jurista alemão, e um dos mais influentes filósofos
contemporâneos do direito. Graduou-se em direito e filosofia pela Universidade de Göttingen, formou-se doutor em 1976, com a dissertação Uma Teoria da Argumentação Jurídica, e adquiriu habilitação em 1984, com a Teoria dos Direitos Fundamentais. Nasceu em 9 de setembro de 1945 (idade 77 anos), Oldemburgo, Alemanha. Formado na Universidade de Göttingen. Suas principais obras são: Teoria da argumentação jurídica (1978), Conceito e validade do direito (1992) e Direito, Razão, Discurso (1995).
O problema do positivismo:
O principal problema do positivismo está na relação entre direito e moral.
Os positivistas defendem a tese da separação alegando que o direito não deve incluir elementos morais, essa tese postula que não existe conexão entre eles. Para o conceito resta apenas dois elementos: a definição de legalidade conforme o ordenamento e a eficácia social. Essas variantes resultam em distintas apresentações e interpretações endo todas elas em concesso, já que o direito depende do que é estabelecido e/ou eficaz. Quanto ao conteúdo, seja de que natureza for não tem importância. Os não positivistas defendem a tese de vinculação, o direito deve ser definido de maneira que contenha elementos morais. Nessa tese não se excluem os conceitos de legalidade e eficácia social. A diferença entre ambos está na concepção de direito de maneira que além dessas características se orientem por fatos e incluem elementos morais.
A relevância da polemica do positivismo:
Trata-se da polemica em torno do que de fato é direito. Em casos comum
mesmo que seja contestada a decisão é desnecessária a reflexão. Em casos incomuns o conceito vem a luz e se torna um problema. O conceito de direito que serve de base a prática juridica é postulado como evidente.
A injustiça legal:
Sobre a cidadania em 1968 trata-se da injustiça legal nesta primeira decisão:
Por motivos racistas § 2 do 11º Decreto da Lei de Cidadania do Reich de 25 de novembro de 1941 privava a nacionalidade aos judeus emigrantes. O Tribunal Constitucional Federal tinha que decidir se um advogado judeu emigrado para Amsterdã antes da Segunda Guerra Mundial, deveria ou não perder sua cidadania com base no Decreto Lei do Reich. No ano de 1942 o advogado foi deportado se supõem que o mesmo tenha morrido. Segundo termos do art. 116 §2 da Lei Fundamental ele recuperaria a cidadania. Segundo o Tribunal ele nunca havia perdido já que no 11º decreto lei do Reich era nulo ab nito.
A fundamentação gira em torno de que o direito e a justiça não estão a
disposição do juiz legislador, isso seria um grande retrocesso ao positivismo legal desprovido de valoração o nazismo ensina a estabelecer a injustiça. A possibilidade de negar dispositivos jurídicos nacional-socialistas e sua validade como direito uma vez que contrariam os princípios fundamentais da justiça de maneira que o juiz que os aplicar ou reconhecer seus efeitos estaria pronunciando a injustiça e não o direito. Esse argumento é clássico do não positivismo Ou seja uma norma estabelecida em um ordenamento eficaz tem sua validade ou caráter negados . O tribunal poderia simplesmente fundamentar na atual eficácia e desnaturalização que infringe o princípio da igualdade e da discriminação. A formação do direito: Segunda decisão: em 1963 admite formação do direito por parte do juiz in contradição ao enunciado da lei contra legem. §253 BGB (código civil alemão), Exclui a indenização por danos imateriais salvo em casos determinados em lei. O supremo tribunal de justiça alemão não se ateve a regra como no caso da Princesa Soraya. A Princesa Soraya virgula ex mulher do o último xá do Irã recebeu indenização de 15000 Marcos alemães, contradizendo o §253 do BGB. A fundamentação em torno disso era que as disposições do poder estatal podem existir sob certas circunstâncias excedendo a fonte do direito no ordenamento. A crítica está no que diz respeito a competência do tribunal civil decidir sobre uma restrição do código civil. O problema da decisão contra legem se apresenta em todo o sistema jurídico. O conceito de direito: Relação entre legalidade eficácia e correção material. Quem não atribui importância à legalidade e eficácia obtém um direito jusnatural. Quem c grega por completo a correção junto com os outros tem um conceito positivista. Conceito positivista de direito: Os elementos podem ser combinados de diversas formas razão pela qual se tem uma pluralidade.
conceito de direito primariamente orientado pela eficácia:
Direito orientado pela eficácia são encontradas na sociolog.
Externo: regularidade de sua observância e sanção na não observância, o que importa é o comportamento. Interno: consiste na motivação de sua observância e aplicação. Conceito de direito primariamente orientado para normatização: Se encontra na teoria analítica. John Austin o direito se contrapõe de comandos ou seja o comando é reforçado por sanções. Nem todo o comando é direito apenas o comando superior. Ele define o direito como totalidade de comandos de um soberano que é reforçado por sanções. Já Kelsen Define o direito como normativo coativo cuja validade vem de uma norma fundamental. Críticas dos conceitos positivistas de direito: Tese da separação como o conceito de direito deve ser definido.o argumento analítico mais importante é que não existe conexão necessária conceitualmente entre direito e moral, somente a separação conduz uma clareza linguística-conceitual ou garantia da segurança jurídica. Quadro conceitual: conceitos isentos de validade significam a inclusão da validade como é o exemplo do positivismo. Conceitos não isentos de validade não inclui a validade. Sistemas jurídicos como sistemas normativos: sistema de resultado do procedimento. Sistema jurídico como sistema de procedimento: sistema de ações baseadas em regras direcionadas por regras. perspectiva do observador: aquele que não pergunta qual a decisão é certa. Perspectiva do participante: quem participa da argumentação, o centro é o juiz. Conexões qualificadas: não satisfazem critérios Morais são elas: normas ou sistemas jurídicos. Conexões classificadas: não satisfazem um critério moral seja por razões normativas ou conceituais. Combinação: são possíveis combinar todos esses aspectos em 64 teorias. Perspectiva do observador: O problema do positivismo é discutindo na maioria das vezes como direito e moral . Normas individuais: para o observador entrei integra o direito aquilo que os tribunais e autoridades fazem se apoiando na norma de acordo com os critérios já citados. Sistema jurídico: o que vale para uma norma individual não vale para todo o sistema. Argumento da correção: base para injustiça e princípios o sistema jurídico formula a pretensão a correção. O sistema que formula pretensão e não satisfazem são defeituosos. Injustiça: relaciona a norma individual. Norma individual: transpõe injustiças e inequidades perdendo o caráter jurídico por ser injusta são situações excepcionais.