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NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

RELATÓRIO DE SESSÃO DE JULGAMENTO

TRT-10ª REGIÃO- DISTRITO FEDERAL E


Juízo TOCANTINS 12ª SESSAO ORDINÁRIA DA 2ª SEÇÃO
ESPECIALIZADA
Autos do Processo TRT- 337/2022 AGRAVO INTERNO E MANDADO DE
n° SEGURANÇA
Sessão Ordinária de Julgamento do TRT AGRAVO DE
Tipo de Audiência
INSTRUMENTO E MANDADO DE SEGURANÇA
Agravante /impetrante: BANCO DO BRASIL
Nomes das Partes
Agravado:

Relato Circunstanciado

Sessão realizada no dia :06/09/2022


Sessão assistida pelo discente no dia :29/10/2022
Relatório realizado e finalizado no dia :

Estavam presentes na sessão :


DESEMBARGADOR BRASILINO SANTOS RAMOS, DESEMBARGADOR
RIBAMAR, DR HELENA DO MP, RELATOR /DESEMBARGADOR DORIVAL,
Advogado DR Mateus Gonçalves

A propositura do agravo de instrumento pelo Banco do Brasil teve por finalidade


reformar a decisão, que impunha por meio do instituto da “obrigação de fazer” o
pagamento de pensão mensal a um funcionário que já se encontrava reintegrado
nas suas funções. Tendo seu retorno sido ratificado pelo ente previdenciário. Logo,
o pleito inicial é de que nova perícia seja realizada e decaia de vez a a obrigação de
fazer que consiste no pagamento de pensão mensal.

RESUMO DO CASO:
A decisão agravada e o mandado de segurança em questão tratam-se de
pagamento de uma pensão a um funcionário do Banco Brasil reintegrado as suas
funções por decisão do ente previdenciário há seis meses. Decisão está proferida
pelo juízo de 1º grau.
Em sustentação oral o advogado do impetrante Dr. Mateus Gonçalves Moreira,
pediu revisão e nova perícia através do agravo de instrumento e mandado de
segurança.
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

DECISÃO DA TURMA:

Decidiu-se que a pretensão do impetrante se contrapôs a coisa julgada


no processo 415667/209 da 11ª vara. Reconheceu-se a inviabilidade de alteração
por tal via e admitiu que mesmo havendo a reversão da invalidez, o que indicaria o
cancelamento da aposentadoria concedida pelo órgão previdenciário, as ações
adequadas para tal pretensão era a ação revisional ou a ação rescisória. Reafirmou
não existir nenhuma irregularidade ou abusividade na sentença proferida pelo juízo
de execução e manteve a decisão agravada.

OPINIÃO CRÍTICA DO DISCENTE/COMO O DISCENTE JULGARIA:

Tendo conhecido a matéria, negaria provimento, uma vez que, se tratava


de coisa julgada, ou seja, a lei é clara. Depois de formada a coisa julgada não se
pode mais haver modificação na decisão. Quanto ao agravo de instrumento
impetrado pelo banco do Banco Brasil na pessoa de seu advogado, denegaria o
direito, uma vez que não havia irregularidade ou abusividade na sentença em
conformidade com a previsão trazida no artigo 897 da CLT. Ademais, no tocante ao
mandado de segurança previsto na lei 12016/2009 e no artigo 5º, LXIX da CF não
se tratou de remédio jurídico adequado uma vez que as ações adequadas seriam a
ação revisional previstas no artigo 769 da CLT que busca modificar ou rever alguma
condenação já transitada em julgado ou ação rescisória que visa levantar questões
que possibilitam a uma das partes demandar em juízo a fim de rever a decisão do
pagamento da pensão em questão.

Aluno:
CPD:

COMPROVANTE DA SESSÃO

https://www.youtube.com/watch?v=Ige_mW0YEPM
minuto 8:11

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