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Qualquer dúvida entre em contato com o NPJ da sua respectiva unidade de estudo.

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA / SESSÃO DE JULGAMENTO


ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (GRADE E2A)

Aluno: Guilherme Oliveira Leite de Lima

R.A.:819115701 Data: 15/ 11 / 2023

Turma:

( ) 7º SEMESTRE ( ) 8º SEMESTRE ( ) 9º SEMESTRE (X) 10º SEMESTRE

AUDIÊNCIA / SESSÃO DE JULGAMENTO


Assinale somente a audiência / sessão de julgamento correspondente a este relatório:

Audiência de conciliação ou mediação


Audiência de instrução e julgamento em uma das Varas Cíveis da Justiça Estadual (primeira
instância)
Audiências de instrução e julgamento perante uma das Varas da Justiça do Trabalho (primeira


instância)
Sessão do Tribunal do Júri
Sessão de julgamento de uma das Câmaras do Tribunal de Justiça de São Paulo (segunda instância)
Audiências de instrução e julgamento no Juizado Especial Cível Estadual ou Federal

1. Referência do caso:

Órgão visitado: Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul Comarca de Ponta Porã

Vara/Câmara: 1ª Vara Criminal

Autos nº: . 0002567-05.2021.8.12.0019

Nome do (s) magistrado (s): Thielly Dias de Alencar Pitthan

2. Relate: (i) a questão que deu origem a causa; (ii) os principais atos praticados desde o ajuizamento
até o presente momento (iii) o que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento; e (iv) a deliberação
final do
(s) magistrado (s).

Questão que Deu Origem ao Caso:


Ação Penal - Homicídio simples na forma tentada

Desenvolvimento da Audiência / Sessão de Julgamento:


A audiência ocorreu na 1ª Vara Criminal de Ponta Porã, sob a presidência da Juiza Thielly Dias de Alencar Pitthan. O MINISTÉRIO PÚBLICO
ESTADUAL denunciou WEBERTON DE ALMEIDA VIEIRA, qualificado nos autos, como incurso no art. 121, §2º, incisos II e IV, c/c o art. 14, inciso
II, todos do Código Penal, porque no dia 29 de abril de 2021, por volta das 23h, na Rua Pantaleão Coelho Xavier, próximo ao n. 1125, no centro da
cidade de Antônio João, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, tentou matar Cleverton da Silva Alves, com 17 anos de
idade, somente não lhe causando a morte por circunstância alheia à sua vontade..
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Tanto a parte ré quanto a parte autora estiveram presentes na audiência, o réu acompanhado por seus advogados. Houve o sorteio de 7 jurados, que
receberam cópias da pronúncia e do relatório do processo, sendo concedido a eles dez minutos para leitura das peças. Foi ouvida a vítima Cleverton da
Silva Alves, as testemunhas/informantes de acusação Janete Riquelme Roda, Fábia Riquelme, Benta dos Santos Cavalheiro, e Cleide da Sivla, e, pela
Defesa as testemunhas Paulo Francisco, Ramão Escurra Borges, Roberto Franco da Cruz, Paulo Sérgio Fernandes dos Santos. A Defesa desistiu da oitiva
da testemunha Walmyr dos Santos Correa, sem oposição da Acusação.Ocorreu interrogação do réu. A MM. Juíza Presidente declarou que iam ter início
os debates orais. Foi dada a palavra ao Ministério Público Estadual, que pugnou pela condenação do réu Weberton de Almeida Vieira com incurso no
artigo 121, 2º, incisos II e IV, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal. A MM. Então, foi dada a palavra à defesa, sendo que a MM. Juíza
alertou que não será admitida inovação de teses defensivas em caso de eventual utilização da tréplica, por flagrante violação do princípio constitucional
do contraditório. Ponderou que todas as teses defensivas devem ser expendidas nesta fase, sem que, venha se alegar qualquer prejuízo ou surpresa, haja
vista que esta Magistrada esclareceu, de antemão, o procedimento em plenário. A sustentação da Defesa foi feita, sendo apresentada as teses: absolvição
por negativa de autoria e pela dúvida, desistência voluntária e afastamento das qualificadoras. Concluídos os debates, a MM. Juíza Presidente indagou
aos Jurados se estavam habilitados a julgar ou se necessitavam de melhores esclarecimentos; diante da resposta positiva, leu-lhes os quesitos, explicando
a significação legal de cada um deles. Facultou-lhes, nesta fase, o acesso aos autos. Após essa fase, os jurados decidiram por, 4 votos a 3, não absolver o
réu, e por 4 votos a 1, que agiu por motivo fútil.

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