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Que conforme laudo médico juntado, o Autor perdeu força das pernas e
braços em virtude da descarga elétrica, impossibilitando-o de trabalhar.
II - DO DIREITO
Relator(a): Des.(a) Afrânio
Vilela
Data de Julgamento: 12/05/2015
Data da publicação da súmula: 18/05/2015
Ementa:
Tendo em vista que o Autor sofre com fortes dores até hoje, além de ter
perdido a totalidade da agilidade que possuía em seus membros afetados pela
descarga elétrica.
Cumpre salientar ainda, a questão estética que conforme fotografia
juntada nos Autos, as queimaduras de 1° grau em sua perna direita causou
cicatriz definitiva bem como danificando sua tatuagem.
Relator(a): Des.(a) Áurea
Brasil
Data de Julgamento: 29/05/2014
Data da publicação da súmula: 09/06/2014
Ementa:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO
- AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - CEMIG - ROMPIMENTO E QUEDA DE
CABO DE ALTA-TENSÃO - DESCARGA ELÉTRICA - MORTE DE
ANIMAIS EM PROPRIEDADE RURAL - NEXO DE CAUSALIDADE -
RESPONSABILIDADE CIVIL DA CONCESSIONÁRIA -
INEXISTÊNCIA DE CASO FORTUITO - COMPROVAÇÃO DOS
DANOS - RECURSO NÃO PROVIDO.
1. A previsibilidade dos eventos naturais e a possibilidade de adoção
de medidas pela concessionária de energia elétrica para evitar a
fragilidade e exposição da rede afastam a hipótese de caso fortuito
em se tratando de rompimento de cabo da rede elétrica em
decorrência da queda de um raio.
2. Comprovado que os danos sofridos pelo produtor rural decorreram
de falha no serviço prestado pela CEMIG, impõe-se a sua
responsabilização civil.
3. OS LUCROS CESSANTES CONSISTEM NA VANTAGEM
PECUNIÁRIA QUE O LESADO DEIXOU RAZOAVELMENTE DE
AUFERIR COMO CONSEQUÊNCIA DIRETA DO EVENTO DANOSO
e, portanto, não se confundem com os prejuízos decorrentes
diretamente da perda do próprio bem que lhe proporcionava os
ganhos.
IV - DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pededeferimento.