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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___JD DO

JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE BETIM DO ESTADO DE MINAS


GERAIS

THALES HEMER SILVA, brasileiro, solteiro, autônomo, portador do RG:


MG – 18.368.549 e CPF: 135.760.006-23, celular (31) 9 7350 – 5560, residente
e domiciliado na rua Agostinho Martins Pereira, n° 200, bairro Guanabara,
cidade de Betim/MG, CEP: 32.667.004, vem por meio de seus procuradores
cuja procuração segue em anexo, com endereço profissional na praça
Tiradentes, n° 97 Sala 302, centro de Betim, onde recebe intimações, com
fulcro no Artigo 5°, inciso XXXII da Constituição Federal bem como Artigos 12,
14 e 39 inciso III do Código de defesa do consumidor com a devida vênia
perante Vossa Excelência propor:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C COM LUCROS


CESSANTES C/C COM DANOS MATERIAIS E C/C COM DANOS
ESTÉTICOS

em face de CEMIG DISTRIBUIÇÃO S.S, sociedade de economia mista,


CNPJ: 06.981.180/0001-16, domiciliada na Av. Barbacena, n° 1.200, bairro
Santo Agostinho, cidade Belo Horizonte/MG, CEP: 30.190-131, pelas razões e
fatos a seguir:
I - DOS FATOS

Na data 22 de fevereiro de 2017, o Autor do presente arrazoado sofreu


um grave acidente onde recebeu uma descarga elétrica enquanto realizava sua
atividade laborativa de comunicação visual, causando-lhe queimaduras de 1° e
2° graus em mãos bilateralmente e queimadura de 1° grau na perna direita.

O Autor trabalhava com instalação de placas e demais meios de


comunicação visual, por lógico, necessitava de subir em escadas e lugares
mais altos para realização de suas tarefas.

Vale ressaltar que o Autor é profissional autônomo e atua como


instalador de placas e outdoor (comunicação visual), tendo uma renda diária
em média de R$ 50,00.

Consta que na data supramencionada o mesmo, com animus de


execução de seu trabalho, no endereço Rua Francisco de Ávila, 35 bairro
Alvorada, Contagem/MGsofreu forte descarga elétrica de um cabo de alta
tensão da parte Requerida que estava desencapado.

Ressalta-se que, no exato momento do acidente o Autor estava com


uma escada nas mãos, movimentando-a para se posicionar melhor para
execução da obra, momento em que o mesmo, sem perceber, encostou a
escada nos fios de alta tensão desencapados, simultaneamente, encostou a
perna em cabo de aço que estava no chão, no exato momento que encostou a
escada nos fios, causando assim a descarga elétrica.

Com isso o Autor sofreu queimaduras de 1° e 2° graus, conforme laudo


médico que segue em anexo, consequentemente muita dor, gastos com
remédios, prejuízo do tempo que o mesmo ficou sem trabalhar em virtude do
acidente além dos danos morais e materiais e forte stress, considerando que,
mesmo tendo se passado alguns meses do acidente e tratamento o Autor
ainda sente dores esporádicas conforme movimento que exerce na parte do
corpo que sofreu as queimaduras.
Considerando ainda que o Autor auferia o valor de R$ 50,00 por dia para
sua própria subsistência, totalizando R$ 300,00 reais semanais, e
aproximadamente R$ 1.200,00 reais mensais, isto é, sofrendo prejuízo pelo
tempo que o mesmo ficou impossibilitado de trabalhar por ainda sentir dores e
não conseguir realizar certos movimentos, sendo que ficou 4 (quatro) meses
afastado e impossibilitado de trabalhar.

Que conforme laudo médico juntado, o Autor perdeu força das pernas e
braços em virtude da descarga elétrica, impossibilitando-o de trabalhar.

Cumpre-nos salientar ainda a forte emoção e abalo psicológico causado


pelo susto de receber uma descarga elétrica forte como ocorrido no caso e,
epígrafe, bem como o temor de perder sua vida.

Sendo assim, diante de todo o exposto não restam dúvidas a respeito


dos danos sofridos pelo Autor e a responsabilidade da Requerida de ressarci-lo
quanto os danos materiais, os danos morais, os lucros cessantes tendo em
vista que o Autor deixou de trabalhar em virtude dos ferimentos adquiridos com
o acidente.

E ainda, os danos estéticos, observando que a pele do mesmo foi


literalmente queimada, danificando a tatuagem que o mesmo possuía bem
como a cicatriz que ficou em seu corpo.

II - DO DIREITO

Conforme já pacificado pela Legislação no Artigo 3° da Lei 9,099/95 que


dispõe sobre as ações de menor complexidade onde se dispensa a perícia
técnica pela facilidade de se provar o fato alegado.
Como se observa no caso em epígrafe que o direito pleiteado pelo Autor
é de fácil percepção, dispensando a perícia pela corroboração das provas
apresentadas pela parte Autora.

Ainda, demonstrado os requisitos essências que preenchem as


hipóteses de cabimento da competência dos tribunais especiais no que tange
ao valor da causa disposta no inciso I do mesmo Art. 3° da Lei 9.099 de /95.

Consubstanciado está, ainda, o direito alegado pelo Autor na esfera do


Código Civil em seuArtigo 186, onde dispõe a respeito da ação ou omissão,
negligência ou imprudência gerar dano a outrem configurará como ato ilícito,
gerando a responsabilidade de repará-lo.

Na mesma esteira, o Art. 927 do Código Civil assevera sobre a


responsabilidade independentemente de culpa do autor do dano quando a
atividade normalmente desenvolvida pelo agente gera risco de dano aos
direitos de outrem.

Ao passo que a atividade normalmente prestada pela parte Requerida,


isto é, prestação de serviços de energia elétrica, gera risco á outrem, pelo fato
de haver fiações de alta tensão desencapadas podendo e ocorrendo acidentes
conforme observa-se no caso em epígrafe.

Destarte, sob a ótica da relação de consumo, pois trata-se de relação


consumerista pela hipossuficiência do Autor frente à parte Requerida na
relação de prestação de serviço, necessitando da proteção do Código de
defesa do consumidor.

Nos Artigos. 12 e 14 é expressa a responsabilidade independentemente


de culpa quando ocorre defeitos na prestação de serviços sendo obrigados a
reparar os danos causados ao agente.
Ficando obrigada a parte Requerida à reparar todos os danos causados
ao Autor pela sua prestação de serviço viciada, configurando como ato ilícito
gerando para si responsabilidade civil e consumerista.

Importante salientar ainda o que dispõe a Constituição Federal sobre o


tema ora discutido, vide:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito


privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.” (grifo meu)

A própria Carta Magna garante ao consumidor a proteção de eventuais


danos causados pelas empresas, seja empresa pública ou privada que preste
serviço público.

Partindo da análise do caso em tela, a Requerida foi omissa no sentido


de não manter em dia a manutenção dos fios de alta tensão tendo em vista que
estavam em altura inferior à necessária para segurança dos consumidores.

Ainda, insta em observar decisões dos Tribunais a respeito do tema ora


discutido, vide:

Relator(a): Des.(a) Afrânio
Vilela
Data de Julgamento: 12/05/2015
Data da publicação da súmula: 18/05/2015
Ementa: 

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO -


CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO
- CEMIG - DESCARGAELÉTRICA - OMISSÃO - TEORIA DA CULPA
ADMINISTRATIVA - FAUTE DU SERVICE PUBLIQUE - AUSÊNCIA
DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE FORMA SATISFATÓRIA COM
EFICIÊNCIA - ART. 6º DA LEI DAS CONCESSÕES PÚBLICAS -
CULPA CONCORRENTE - OCORRÊNCIA - DANO MORAL -
CONFIGURAÇÃO - QUANTUM INDENIZATÓRIO -
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE - PENSIONAMENTO
MENSAL - FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DA DIMINUIÇÃO DA
CAPACIDADE LABORATIVA - DANOS MATERIAIS - AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO - DANOS ESTÉTICOS NÃO COMPROVADOS -
JUROS - CORREÇÃO MONETÁRIA - LEI 9494/97 COM REDAÇÃO
DADA PELA LEI 11.960/09 - ADI 4357 - DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE POR ARRASTAMENTO DO ART.5º DA
LEI 11.960/09- MODULAÇÃO DOS EFEITOS - CORREÇÃO
MONETÁRIA - ÍNDICE APLICÁVEL - IPCA-E - RECURSO PROVIDO
EM PARTE. 1. Quando a responsabilidade do Estado decorre de
omissão, aplica-se a teoria da culpa administrativa (Teoria da
"Fautedu Service Publique), devendo-se averiguar a presença da
conduta omissiva culposa (se inexistiu o serviço que deveria ter sido
prestado ou houve mau funcionamento ou má prestação), do dano e
do nexo de causalidade entre a conduta antijurídica e o dano. 3.
PASSÍVEL DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL A VÍTIMA
DE DESCARGA ELÉTRICA DA REDE DE ALTA TENSÃO
DA CEMIG QUE, EM VIRTUDE DO ACIDENTE, TEVE
QUEIMADURAS DE SEGUNDO E TERCEIRO GRAUS NAS MÃOS
E PERNA, FICANDO INTERNADA POR VÁRIOS DIAS E
SUPORTANDO DORES TERRÍVEIS. 4. O arbitramento do montante
indenizatório deve se amparar, dentre outros aspectos, nas condições
do ofensor, bem como nos prejuízos morais sofridos pela vítima,
sendo fixado em observância aos critérios da razoabilidade e da
proporcionalidade. Deve ser feito, portanto, de modo que não seja
irrisório e nem sequer fonte de enriquecimento sem causa. 7. Cabe à
parte autora o ônus da prova dos danos suportados, especialmente
quanto à quantificação dos prejuízos de ordem material, relativos às
despesas médicas (art. 333, I do CPC). 8. A INDENIZAÇÃO
PELO DANO ESTÉTICO SÓ TEM LUGAR QUANDO
DEMONSTRADO PELA PARTE QUE O ACIDENTE RESULTOU
CICATRIZES DE GRANDES PROPORÇÕES CAPAZES DE
CAUSAR-LHE CONSTANTES CONSTRANGIMENTOS PELA
REPROVAÇÃO ESTÉTICA. A ausência de comprovação de que as
cicatrizes apresentadas são definitivas não ensejam indenização
por danos estéticos. 9. A correção monetária, que incide desde o
evento danoso (Súmula 54 do STJ), ocorrido em 09/09/2010, e os
juros moratórios, que incidem desde a fixação do quantum debeatur
(Súmula 362 do STJ) devem ser calculados até 25.03.2015 pelos
índices previstos no artigo 1º-F da Lei 9494/97, com redação dada
pela Lei 11.960/2009. A partir de 26.05.2015, em razão da modulação
dos efeitos da decisão da declaração de inconstitucionalidade parcial
do art.5º da Lei 11.960/09 - ADI 4357, a correção monetária deverá
ser calculada pelo IPCA-E e os juros de mora continuam sendo
calculados pelo art.1º-F da Lei 9494/97 com a nova redação.(grifo
meu)

Sob a égide da decisão supramencionada encontramos supedâneo para


a responsabilidade da Requerida em indenizar o Autor pelos danos causados
ao mesmo em virtude da prestação de serviço da mesma.

Tendo em vista que o Autor sofre com fortes dores até hoje, além de ter
perdido a totalidade da agilidade que possuía em seus membros afetados pela
descarga elétrica.
Cumpre salientar ainda, a questão estética que conforme fotografia
juntada nos Autos, as queimaduras de 1° grau em sua perna direita causou
cicatriz definitiva bem como danificando sua tatuagem.

E nas queimaduras nas mãos e nos pés também causaram cicatrizes e


ainda, houve relato do Autor de perca de força em tais membros após o
acidente.

Por fim, passamos a análise da Lei 8.987/1995 em seu Artigo 6° § 1°


que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços
públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

“Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço


adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta
Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.”

“§ 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade,


continuidade, eficiência, SEGURANÇA, atualidade, generalidade, cortesia na
sua prestação e modicidade das tarifas.” (grifo nosso).

Sabe-se que a Requerida existe sob a natureza jurídica de sociedade de


economia mista, ou seja, ela presta serviços públicos por meio de concessão, e
a Lei 8.987/1995 regula tal regime de concessão visando garantir a segurança,
eficiência, continuidade regularidade e generalidade.

Nesta esteira, analisando o caso em tela, a Requerida foi omissa quanto


ao critério da segurança determinado pela Lei supra que regula o regime das
concessionárias de serviço público.

Sendo assim incorrendo em ato ilícito gerando a responsabilidade


objetivo, partindo da ótica do CDC em seus Artigos 12 e 14, na falha da
prestação de serviço, responsabiliza-se independentemente de culpa do
fornecedor de serviço.
Diante do exposto requer que a Requerida indenize o Autor em
danos morais, danos estéticos, danos materiais bem como lucros
cessantes.

III–DOS LUCROS CESSANTES

Conforme sabido, os lucros cessantes consistem na vantagem


pecuniária que o lesado deixou razoavelmente de auferir como consequência
direta do evento danoso e, portanto, não se confundem com os prejuízos
decorrentes diretamente da perda do próprio bem que lhe proporcionava os
ganhos.

Tal instituto encontra regulamentação no Código Civil, especificamente


em seu Capítulo III – Das Perdas e Danos, vale observar o que dispõe o Artigo
402 do Código Civil de 2002:

“Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e


danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o
que razoavelmente deixou de lucrar.” (grifo meu)

No caso em discurso o Autor deixou de trabalhar durante quatro meses


em virtude do ilícito, tendo em vista que estava se recuperando das lesões
causadas pela descarga elétrica.

Sendo assim, por força do dispositivo supramencionado a Requerida


tem o dever de restituir além do que de fato gastou com o ilícito, bem como o
que deixou de auferir durante o tempo que o mesmo ficou em recuperação.

Há que ressaltar ainda a conceituação bem como entendimento do


Colendo Tribunal de Justiçado Estado de Minas Gerais.

Relator(a): Des.(a) Áurea
Brasil
Data de Julgamento: 29/05/2014
Data da publicação da súmula: 09/06/2014
Ementa: 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO
- AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - CEMIG - ROMPIMENTO E QUEDA DE
CABO DE ALTA-TENSÃO - DESCARGA ELÉTRICA - MORTE DE
ANIMAIS EM PROPRIEDADE RURAL - NEXO DE CAUSALIDADE -
RESPONSABILIDADE CIVIL DA CONCESSIONÁRIA -
INEXISTÊNCIA DE CASO FORTUITO - COMPROVAÇÃO DOS
DANOS - RECURSO NÃO PROVIDO. 
1. A previsibilidade dos eventos naturais e a possibilidade de adoção
de medidas pela concessionária de energia elétrica para evitar a
fragilidade e exposição da rede afastam a hipótese de caso fortuito
em se tratando de rompimento de cabo da rede elétrica em
decorrência da queda de um raio. 
2. Comprovado que os danos sofridos pelo produtor rural decorreram
de falha no serviço prestado pela CEMIG, impõe-se a sua
responsabilização civil. 
3. OS LUCROS CESSANTES CONSISTEM NA VANTAGEM
PECUNIÁRIA QUE O LESADO DEIXOU RAZOAVELMENTE DE
AUFERIR COMO CONSEQUÊNCIA DIRETA DO EVENTO DANOSO
e, portanto, não se confundem com os prejuízos decorrentes
diretamente da perda do próprio bem que lhe proporcionava os
ganhos.

Conforme, pacificado ainda com o STJ, não se confunde os


lucros cessantes com os danos definitivamente causados que de fato
trouxeram prejuízo, isto é, os lucros cessantes englobam o que o Autor
DEIXOU DE LUCRAR e virtude do danoso.

IV - DOS PEDIDOS

Pelos fatos acima narrados, a parte Autora Requer:

a) REQUER que seja dada procedência ao pleito da parte


Autora condenando a parte REQUERIDA ao pagamento de indenização
por danos morais no valor de R$ 15.000,00 (QUINZE MIL REAIS),
corrigidos monetariamente, mais juros e multa.

b) REQUER que seja dada procedência ao pleito da parte


Autora condenando a parte REQUERIDA ao pagamento de indenização
por lucros cessantes no valor de R$ 5.000,00 (CINCOMIL REAIS),
Considerando que o Autor auferia o valor de R$ 50,00 por dia para sua
própria subsistência, totalizando R$ 300,00 reais semanais, e
aproximadamente R$ 1.200,00 reais mensais devido ao acidente
causado pela mesma, corrigidos monetariamente, mais juros e multa.

c) REQUER que seja dada procedência ao pleito da parte


Autora condenando a parte REQUERIDA ao pagamento de indenização
por danos materiais no valor de R$ 1.500,00 (MIL E QUINHENTOS
REAIS), corrigidos monetariamente, mais juros e multa.

d) REQUER que seja dada procedência ao pleito da parte


Autora condenando a parte REQUERIDA ao pagamento de indenização
por danos estéticos no valor de R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS),
corrigidos monetariamente, mais juros e multa.

e) REQUER que seja deferido o benefício da justiça gratuita


para a parte Autora por esta ser pobre no sentido legal não tendo
condições de arcar com custas processuais sem prejudicar sua própria
subsistência, nos termos do artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal, e
da Lei nº 1.060/50.
.
f) REQUER-SEque sejam provados os fatos narrados na
inicial por meio de prova documental e prova testemunhal, e de todos os
meios admitidos em nosso ordenamento pátrio.

g) REQUER que seja citada a REQUERIDA por meio de


oficial de justiça para que apresente defesa sob pena de sofrer as
consequências jurídicas da revelia;

h) REQUER que seja condenada a REQUERIDA ao


pagamento das custas e da sucumbência dos honorários advocatícios,
no importe de 10% do valor da causa.

i) REQUER que seja designada audiência de conciliação em


data e horário a serem determinados por este Juízo.
j) REQUER aplicação da inversão do ônus probatório nos
termos do art. 51, VI do CDC.

Dá-se à causa, o valor de R$ 24.500,00 (vinte quatro mil e


quinhentos) para os efeitos fiscais e de alçada.

Nestes termos,
Pededeferimento.

Betim, 13 de agosto de 2018.

Fernando de Paula Cortezzi Filho


OAB/MG 146.829

Hosanna Batista Leite Ferreira


OAB/MG 162.736

Marlon Figueiredo Dias


OAB/MG 51.958-E

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