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A autora viajou no dia 23/09/2021 de onde reside para a cidade de São Paulo,
capital, com o fim de prestigiar a cerimônia de casamento de sua filha (doc 1).
Ao chegar em seu destino, a mesma procurou um salão de beleza para realizar
alguns procedimentos, como, lavar seu cabelo, incluindo pintar e fazer um
penteado para o evento citado acima. O serviço foi prestado pelo réu João
Macedo, proprietário do Salão de Beleza Hair, no qual lhe cobrou R$ 500,00
(quinhentos reais) pelo serviço que foi prontamente pago (doc 2). Após lavar os
cabelos da autora, o profissional aplicou uma tintura referente a uma marca
francesa ABC da empresa BRASIL CONNECTION LTDA., pela qual foi
importada pelo réu para comercializar aqui no Brasil. Ocorre que, alguns
minutos após a aplicação dessa tintura, a autora sofreu uma reação alérgica
que demandou atendimento médico-hospitalar bem como dois dias de
absoluto repouso que impossibilitaram sua presença no casamento de sua
filha (doc 3). Os gastos hospitalares equivaleram a R$ 1.000,00 (um mil reais)
(doc 4).
Além disso, a autora perdeu grande parte de seu cabelo, tendo permanecido
com manchas em seu rosto por dois meses em consequência da reação
alérgica, conforme mostrado em algumas fotografias ora juntadas (doc 5 ao
10). Esse fato fez com que a demandante perdesse um dia extremamente
importante, o casamento de sua filha, e um ensaio fotográfico profissional pela
qual já havia sido contratada meses antes no valor de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais) (doc 11). Seguidamente foi averiguado e comprovado que
o produto utilizado pelo réu e proprietário do Salão de Beleza Hair continha
substâncias químicas extremamente perigosas à saúde dos consumidores e,
por este motivo, foi banida de circulação. A fabricante ABC já havia sido
condenada pela justiça francesa a encerrar a fabricação e comercialização do
produto (doc 12).
II – DO DIREITO
Por essa razão o artigo 186 do Código Civil norteia em face dos requisitos no
que tange a responsabilidade civil, gerando o dever de indenizar pelos danos
morais, materiais e estéticos,
“Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Ainda, por parte do réu proprietário do salão de beleza Hair, vale ressaltar o
artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor,
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
DO DANO MORAL
A autora almeja reparação pelos constrangimentos causados, pois a mesma
se viu abatida pela conduta erronia das empresas citadas, haja vista
comprovantes em anexo.
Ora, tal ato ilícito não pode ficar sem a devida repressão, a fim de que o dano
sofrido pela autora seja minimamente compensado e que os réus não voltem a
realizar tal conduta reprovável.
DO DANO MATERIAL
DO DANO ESTÉTICO
V – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer a autora a Vossa Excelência:
1 - A parte autora tem o direito de ser indenizada por todas as áreas que
sofreu pelos danos permanentes e temporários, ser reembolsada no valor que
gastou no total de R$30.000,00 (trinta mil reais) e no que perdeu quanto ao
ensaio fotográfico que havia sido contratada por R$ 50.000,00 (cinquenta mil
reais), totalizando o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
Ainda que seja com ônus invertido, protesta prova o alegado por todos os
meios admissíveis em direito assegurados em direito.
Atribui-se à causa o valor de R$ 145.000,00 (cento e quarenta e cinco mil
reais), valor esse correspondente a soma das quantias condenatórias (artigo
292, incisos V e VI do Código de Processo Civil).
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Advogada: Gabrielly Frauches Gama de Souza
OAB/RJ: xxx.xxx.xxx
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Advogada: Gabriele Vitória Silva Alves
OAB/RJ: xxx.xxx.xxx