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EXMO.(A) SR.(A) DR.

(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE


SANTA QUITÉRIA, ESTADO DO CEARÁ.

MARIA DE FÁTIMA ARAÚJO TAVARES, brasileira, viúva, aposentada,


portadora do RG nº 2018149365-3 SSPDS/CE e inscrita no CPF nº 715.396.383-91,
residente e domiciliada na Rua Pompeu Lira de Morais, nº 517, Pereiros, Santa Quitéria/CE,
CEP 62.280-000, telefone (88) 9.9631-3273, vem, respeitosamente, por seu advogado infra-
assinado, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE USUCAPIÃO ORDINÁRIA

em face de SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZONIA LTDA, Pessoa Jurídica de Direito


Privado, inscrita no CNPJ sob o nº 00.280.273/0001-37, com endereço sito a Avenida dos
Oitis, nº 1460, Distrito Industrial II, da cidade de Manaus/AM – CEP 69.007-002, o que faz
pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.

1. DA COMPETÊNCIA

Trata-se de relação de consumo, com base no artigo 3º da Lei 8.078 de 1990,


sendo, portanto, aplicável o artigo 101, inciso I, do CDC, que autoriza a propositura da
presente ação no foro do domicilio do Autor.

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Rua João Rodrigues Pinto, 254, Centro, Santa Quitéria-CE, CEP: 62.280-000
2. DOS FATOS

O Autor em 18/09/2020 adquiriu 02 (dois) aparelhos de telefonia celular da


Marca SAMSUNG, Modelo A01, com todos seus acessórios, no valor de R$ 1.510,20 (um
mil e quinhentos e dez reais e vinte centavos), ou seja, R$ 755,10 (setecentos e cinquenta e
cinco reais e dez centavos) cada, conforme nota fiscal, ora juntada.

Após a compra, o Requerente notou que 01 (um) dos aparelhos quando era
colocado para recarregar a bateria, o mesmo sofria grandes elevações na temperatura,
esquentando consideravelmente, mas por se tratar de aparelho novo e com todos seus
acessórios originais, não achou que fosse algum problema sério.

Ocorre Excelência, que no dia 28/10/2020 (dentro do prazo da garantia


legal), o aparelho se encontrava recarregando (com o cabo USB e carregador original que
veio com o aparelho) em cima do sofá, na sala de estar do Requerente, quando de repente
o mesmo escutou um barulho e adveio um cheiro de queimado, o Autor dirigiu-se até a sala
e avistou que o celular havia explodido. Por sorte, nesse momento o Promovente não estava
com o objeto na mão e não se feriu diante da explosão, caso contrário, poderiam ter
ocorrido graves danos à saúde do mesmo.

Conforme as fotos acima, visto que após a explosão o celular tornou-se


inutilizável e por se tratar de aparelho novo, principalmente ainda dentro do prazo de
garantia, o Requerente resolveu buscar a assistência técnica autorizada do fabricante,

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enviando o aparelho defeituoso por meio de um amigo, Roberto (nome dele na O.S), para
Fortaleza/CE, na data de 13/11/2020 (ordem de serviço em anexo).

O aparelho foi retirado da assistência técnica no dia 19/11/2020, onde se


constava o seguinte relatório técnico: “o aparelho não está coberto pela garantia, ficando o
reparo condicionado a previa aprovação de orçamento”.

Nesse momento, o Autor se viu totalmente desamparado e sem saber o que


fazer diante da falta de cumprimento da legislação da Promovida. Além disso, o Requerente
fora imensamente prejudicado pela inutilidade do aparelho novo que acabara de comprar.

Assim, diante da ineficiência da Requerida em honrar com sua obrigação, o


Autor se viu obrigado a encaminhar novamente o aparelho em uma assistência técnica
agora local (ordem de serviço acostada nos autos), no entanto, conforme a ordem de
serviço fora constatado que “devido o estado do aparelho é inviável o conserto do mesmo.”

Ressalte-se que a Parte Autora vem sofrendo inúmeros abalos tanto de


ordem moral quanto material, tendo em vista que ficou impossibilitada de fazer uso de seu
celular por um bom tempo, tendo que se desdobrar para se comunicar com seus familiares,
amigos, clientes, etc, e ainda tendo de gastar com a compra de outro aparelho.

Por todo o exposto, fica claro que a Parte Autora suporta e vem suportando
grandes prejuízos no seu patrimônio, devendo, portanto, a Demandada ser condenada a
ressarcir todos os prejuízos materiais e morais suportados pela Parte Autora durante todo
esse período.

3. DO DIREITO

3.1 DA APLICAÇÃO DO CDC

Primeiramente se caracteriza o autor como CONSUMIDOR por trata-se de


pessoa que adquiriu um produto como destinatário final nos termos do art. 2º do CDC, por
sua vez a Ré constitui-se como FORNECEDOR, conforme artigo 3º do mesmo instituto
enquanto fabricante do ventilador conforme demonstra nota fiscal anexa.

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Deverá ser aplicado ao presente caso as normas de proteção e defesa ao
consumidor previstas à lei nº 8.078/90 (CDC), que, nos termos de seu art. 4º, ressalta a
busca pelo o respeito à dignidade do consumidor, a sua saúde e segurança, bem como a
garantia de seus interesses econômicos, sendo reconhecida sua vulnerabilidade frente ao
FORNECEDOR.

São direitos básicos do CONSUMIDOR (art. 6º, especialmente I e IV do CDC)


a proteção à sua saúde e segurança contra riscos decorrentes de defeitos do produto, bem
como assegurada a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais por ele
sofridos, em decorrência de eventuais violações.

3.2 DA INVERSÃO DO ONUS DA PROVA

O Código do Consumidor, no seu artigo 6º, VIII, destaca a inversão do ônus


da prova, a fim de facilitar a defesa dos consumidores, visto que estes são as partes
hipossuficientes da relação, inferindo-se pela aplicação do referido instituto ao caso sob lide,
ante a verossimilhança das alegações, o que ora se requer.

3.3 DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA

De acordo com o brilhante instrumento de defesa do hipossuficiente, o Código


de Defesa do Consumidor, a responsabilidade da Requerida é objetiva (art. 12), o que
significa dizer que é desnecessário qualquer questionamento acerca da culpa, apesar de
estar bem configurada no presente caso.

Art.12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o


importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de
projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Assim, quando o produto adquirido explode, causando danos físicos e


materiais ao consumidor, claramente há violação das normas supramencionadas, pois este

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deixa de oferecer a segurança legitimamente se esperaria, gerando assim a
responsabilidade da ré.

APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO


INDENIZATÓRIA. CONSUMIDOR. EXPLOSÃO DE APARELHO CELULAR.
DEFEITO. FATO DO PRODUTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
FORNECEDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. REVELIA. DANO MORAL
CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO. Quando o defeito
existente no produto ou no serviço for grave a ponto de provocar acidente
que atinge o consumidor, causando-lhe danos materiais ou morais,
configurado está o acidente de consumo, ou fato do produto, a atrair o
regramento dos artigos 12 a 14 do CDC. Uma vez produzida prova mínima pelo
consumidor, demonstrando a ocorrência do acidente de consumo, o fabricante,
construtor, produtor ou importador só se exime do dever de reparar quando provar
(i) que não colocou o produto no mercado; (ii) que, embora haja colocado o
produto no mercado, o defeito inexiste; ou (iii) que há culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro. Nessa senda, inverte-se o ônus probatório, sendo
presumido o defeito de fabricação. Caso concreto em que foi decretada a revelia
da fabricante ré, ausente prova da culpa do consumidor ou do revendedor pelo
defeito no produto.Contexto probatório suficiente para a caracterização do nexo de
causalidade entre o fato e o dano produzido, que colocou em risco a segurança do
consumidor, com a explosão do aparelho celular com apenas três dias de
uso.Dano moral decorrente da situação vivenciada, cujo montante, estabelecido
em R$ 8.000,00, se revela suficiente para reparar o dano extrapatrimonial causado
à autora e à sua família. Sentença confirmada.RECURSOS DESPROVIDOS. (TJ-
RS - AC: 70082563529 RS, Relator: Eduardo Kraemer, Data de Julgamento:
16/10/2019, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: 18/10/2019) (Grifo Nosso)

Para o consumidor, e é isso o que deve ser tratado na presente peça, o que
interessa é a ocorrência do nexo de causalidade entre a conduta negligente da Requerida e
o do dano que sofreu e sofre o Requerente. Havendo, portanto, nexo causal e o dano,
necessária e imperiosa a responsabilidade da Ré, sendo esta, objetiva.

3.4 DO DANO MATERIAL

O autor comprou um aparelho celular Marca SAMSUNG, Modelo A01, no


valor de R$ 755,10 (setecentos e cinquenta e cinco reais e dez centavos), entretanto, não
conseguiu desfrutar do produto perfeitamente, tendo em vista em que o objeto apresentou
defeito, o que causou uma explosão, que o tornou totalmente inutilizável dentro do prazo de
garantia legal estabelecido conforme artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor.

Cumpre esclarecer que, o pleito do promovente ampara-se na Constituição


Federal, expressamente em seu artigo 5º, X:

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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
...
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou
moral decorrente de sua violação;
(Grifo nosso)

Nesse seguimento, os artigos 186 e 927 do Código Civil, possuem relação


com a presente ação, reforçando o dever de indenizar das rés, posto que os fatos
apresentados demonstram a prática de atos ilícitos, passíveis de reparação, verbis:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
(Grifo nosso)

Desta forma, diante dos fatos expostos, bem como a legislação pertinente,
não deixam dúvidas acerca do dever de indenizar da Demandada, expresso na restituição
do valor pago pelo autor R$ 750,10 (setecentos e cinquenta reais e dez centavos),
devidamente corrigido monetariamente, desde o desembolso feito pelo mesmo.

3.5 DO DANO MORAL

No caso vertente, é cristalino o grande abalo moral que sofreu demandante


diante dos fatos narrados, haja vista que, como é cediço por todos, o aparelho de telefone
celular, constitui bem indispensável ao deslinde positivo das atividades profissionais e
sociais.

Vale frisar que o Requerente estando todo esse tempo sem seu aparelho de
telefone celular, o quê, aliás, é essencial para o seu trabalho e contatos sociais – não houve
alternativa senão adquirir outro aparelho até que a requerida resolva honrar com a sua
obrigação.

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Além disso, houve todo o constrangimento de o autor ter que levar o aparelho
até a assistência técnica e ainda ter que ouvir que a culpa da explosão do celular era sua.

Somando-se a todos esses percalços está o sentimento de impunidade que a


empresa aparenta demonstrar, tendo em vista que, a Requerida queda-se inerte em não
cumprir com a sua obrigação de fabricante, o que vem gerando, como já dito, grave dano à
moral do demandante.

Vejamos bem os tribunais dizem a respeito:

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. CONSUMIDOR. EXPLOSÃO DE APARELHO


CELULAR. FATO DO PRODUTO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO
FORNECEDOR E DO FABRICANTE. DANOS MATERIAIS E MORAIS
CONFIGURADOS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E
NÃO PROVIDO. A responsabilidade por vício do produto durável adquirido pelo
consumidor é solidária entre o fornecedor e o fabricante do produto, na linha do
disposto no art. 18 do CDC, tendo o consumidor a faculdade de demandar contra
qualquer um deles. Constitui dever da empresa ré recompor os prejuízos
sofridos pela recorrida em razão do vício apresentado, no caso, a explosão
do aparelho celular no momento em que este se encontrava
carregando.Tangente à indenização a título de danos morais, o abalo
psíquico gerado em função da referida situação, bem como o risco oriundo
da explosão repentina, traduzem-se em circunstâncias que ultrapassam a
esfera do mero aborrecimento, devendo, portanto, a condenação ser mantida
quanto a esse aspecto também. O quantum correspondente, no importe de 5
vezes o valor do aparelho, não carece de reparos, porquanto consonante com os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, e também serve ao caráter
punitivo-pedagógico, com vistas a estimular maior cautela da empresa
requerida com relação à segurança dos produtos vendidos .Recurso conhecido
e não provido. Sentença mantida por seus próprios fundamentos. (TJ-AP - RI:
00045911420188030002 AP, Relator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE, Data
de Julgamento: 04/12/2018, Turma recursal)

AÇÃO INDENIZATÓRIA. EXPLOSÃO EM APARELHO CELULAR. SENTENÇA.


RECONHECENDO O DANO MATERIAL. RECURSO POSTULANDO
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. 1. Aparelho celular que explodiu durante
seu carregamento de energia. Recusa em trocar o telefone, que estava na
garantia. Dano moral configurado, vez que os transtornos causados ao
consumidor ultrapassam o mero aborrecimento. 2. Recurso ao qual se dá
provimento para fixar a verba indenizatória pelo dano moral em R$ 2.000,00 (dois
mil reais). (TJ-RJ - APL: 00127519420088190208 RIO DE JANEIRO MEIER
REGIONAL 1 VARA CIVEL, Relator: ANTONIO ILOIZIO BARROS BASTOS, Data
de Julgamento: 15/03/2013, QUARTA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
19/03/2013) (Grifo Nosso)

Excelência, se estivéssemos tratando de empresa de pequeno porte, sem


estrutura econômico-financeira para, de imediato dar solução ao problema, seria, a certo

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ponto, até compreensível a mora em saná-lo. Entretanto, trata-se de multinacional,
manifestamente bem equipada e com um sistema administrativo organizado.

Assim, não se pode admitir que um consumidor, vendo-se privado do seu


patrimônio, não mereça ser ressarcido pelo constrangimento sofrido, em que pese o caráter
punitivo da condenação por danos morais, visando evitar que a Requerida reedite o
desrespeito observado no caso dos autos, pelo que, o valor da condenação deve ser
suficiente para esse fim específico. O Des. Pinheiro Lago, na ocasião do julgamento da
apelação Cível n. 90.681/8, no TJMG, com muita propriedade asseverou em seu voto que:

"(...) não se pode perder de vista que o ressarcimento por dano moral não objetiva
somente compensar à pessoa ofendida o sofrimento que experimentou pelo
comportamento do outro, mas também, sobre outra ótica, punir o infrator,
através da imposição de sanção de natureza econômica, em beneficio da
vítima, pela ofensa á ordem jurídica alheia." (Grifo nosso)

Assim sendo, restam fartamente configurados os danos morais sofridos pelo


Autor, razão ante a qual se requer a condenação da empresa-Ré no ressarcimento por
danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou no importe que V. Exa.
entender por bem estipular.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer à VOSSA EXCELÊNCIA:

a) A citação da requerida, a ser efetivada na pessoa do seu


representante legal para que, em querendo, responda aos termos da
presente ação, sob pena dos efeitos da revelia;

b) Seja determinada a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º,


VIII, do CDC, pela vulnerabilidade técnica do requerente;

c) Seja julgada totalmente PROCEDENTE a presente demanda, a fim


de condenar a empresa requerida, a devolver a quantia paga no valor

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de R$ 755,10 (setecentos e cinquenta e cinco reais e dez centavos)
valor pago pelo aparelho, monetariamente corrigida, bem como o
pagamento de indenização por danos morais ao Requerente, no valor
equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais).
d) A condenação das Rés em honorários advocatícios, sendo estes, na

base de 20% (vinte por cento), bem como no ressarcimento das custas e

taxa judiciária.

Dá-se à causa o valor de R$ 10.755,10 (dez mil reais e setecentos e


cinquenta e cinco reais e dez centavos).

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Santa Quitéria/CE, 01 de junho de 2021.

LEONARDO TORRES MESQUITA


OAB/CE 40.549

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