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Na data de 27 de maio de 2023, por volta das 08 horas, Autor e primo de sua
convivente Douglas Lopes da Silva, trafegavam pela rodovia MT-100 (sentido o município de
Luciara) com o veículo marca Toyota/Etios SD X, ano fabricação 2016, ano modelo 2016, cor
branca, placa QBL 2121 de Pontal do Araguaia/MT, sendo o mesmo conduzido pelo Autor, e
com Douglas Lopes da Silva no banco frontal do passageiro, quando, de abrupto, veio a perder
o controle direcional do veículo e chocar-se violentamente contra árvore, conforme demonstra
as fotos constantes.
Vejamos:
As imagens fotográficas demonstram que o automóvel conduzido pelo
Autor, quando do acidente de trânsito, sofreu extensos danos na parte dianteira em vista do
impacto frontal com a árvore, após saída de pista e projeção contra a mesma.
Para que o lesado possa ter direito à reparação, necessária se faz a conjugação
dos seguintes pressupostos: a) que sofra dano injusto, de caráter pessoal, moral ou patrimonial,
b) que seja decorrente de fato de terceiros, c) que haja nexo causal entre o evento e a ação do
terceiro.
Restando comprovado que não houve o acionamento do Airbag no momento
do sinistro e inexistindo qualquer prova de que as lesões verificadas no autor tenham decorrido
por outro motivo, configurado se encontra o nexo causal. Portanto, caracterizado os danos
sofridos pelo Autor e o nexo de causalidade entre o mesmo e a falha no Airbag do veículo.
É consabido que em se tratando de danos morais, a fixação deve considerar
o caráter repressivo-pedagógico da reparação, a fim de propiciar à vítima uma satisfação sem
caracterizar enriquecimento ilícito. A fixação da compensação pecuniária deve se ater à natureza,
extensão e intensidade da ofensa sofrida, com abalo da vítima, com abalo das atividades
cotidianas, às condições pessoais e repercussão do dano na vida do Autor e em contrapartida a
capacidade econômica do ofensor e disparidade econômica entre as partes.
Dessa forma, ante os parâmetros acima apresentados, o Autor entende como
razoável o arbitramento a quantia de quantia total de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) pelos
danos morais sofridos, valor que requer seja a Requerida condenada a indenizar o Autor.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.