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Marcelo, brasileiro, estado civil, engenheiro, portador da Cédula de Identidade xxx, CPF
xxx, endereço eletrônico xxx residente e domiciliado na Rua xxx, n° xxx Bairro xxx, Rio de
Janeiro/RJ CEP xxx, vem respeitosamente, na presença de Vossa Excelência, através de sua
representante judicial signatária, vem à presença de Vossa Excelência, ajuizar
Contra G S.A, pessoa de pessoa jurídica de direito XXX, inscrita no CNPJ sob o n° XXX,
endereço eletrônico, com sede na rua XXX, Bairro XXX, Cidade XXX/São Paulo, CEP XXX,
pelas razoes de fato e de direito que seguem
I - DOS FATOS
II – DOS FUNDAMENTOS
Lei. 8.078/90 - Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
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atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Lei. 8.078/90 - Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final.
Desse modo, cabe ao requerido demonstrar provas em contrário ao que foi exposto pelo
autor. Assim, as demais provas que se acharem necessárias para resolução da lide, deverão
ser observadas o exposto na citação acima, pois se trata de princípios básicos do
consumidor.
C) DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Apesar de o autor ter entrado em contato inúmeras vezes com a empresa ré para que se
realizasse o que havia sido pactuado, a fim de tentar resolver a questão amigavelmente, o
mesmo não o fez. Porém, tendo transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem a resolução do
defeito pelo fornecedor, o autor requereu a substituição do produto.
De acordo com o art. 18, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor:
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:
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D) DO DANO MORAL
O Autor cumpriu com a sua obrigação, qual seja, efetuar o pagamento pelo produto no
valor de R$ XX e até o presente momento, o produto não foi consertado pela ré, contudo,
está sem poder utilizar o produto adquirido.
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano material
ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a intimidade, a vida
privada e a honra das pessoas:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Também, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 6º, protege a integridade moral
dos consumidores:
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Jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro:
ACÓRDÃO
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fornecedor.
Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o
juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem
o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
IV - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O autor não possui condições de pagar custas e despesas do processo sem prejuízo próprio
ou de sua família, conforme holerite do autor aqui acostado, o mesmo labora como
engenheiro e aufere salário mensal corresponde a quantia de R$ 6.500,00 (seis mil e
quinhentos reais), quantia essa integralmente já comprometida com suas despesas, abaixo
explicitadas:
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mesma é empregada de forma integral para arcar com suas despesas e gastos mensais fixos,
os quais provem o sustento e subsistência seu e sua família.
Em conformidade com o art. 99, § 1º, do Novo Código de Processo Civil, o pedido de
gratuidade da justiça pode ser formulado por petição simples e durante o curso do
processo, tendo em vista a possibilidade de que seja requerido a qualquer tempo e grau de
jurisdição, ante a alteração do status econômico.
“Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes
de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.
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consequentemente, o valor da causa ser elevado - bem como o rendimento mensal do
requerente ser considerado médio - não aduz, não infere e não significa que a parte autora
tenha condições de arcar com as despesas e custos processuais.
Ainda, o terceiro parágrafo do mesmo artigo já mencionado, nos traz que a alegação de
insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural é presumida como verdadeira.
Excelência, não é necessário adentrar ao mérito da causa para que se perceba e presuma
que todo o alegado é verdadeiro. Com toda honestidade e respeito, a parte autora não tem
condições de desembolsar nenhum valor sem ter seu sustento e a manutenção de sua vida
e de seus dependentes prejudicada.
Ressaltando que os benefícios da justiça gratuita não podem ser indeferidos por mera
presunção que tenha como base o valor da causa, ou salário que se considere médio/alto,
bem como se ressalta que não há nos autos quaisquer indícios que demonstrem riqueza
tampouco ausência dos pressupostos necessários. Vejamos os precedentes trazidos pela
Jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
Ementa:
Por tais razões, requer o deferimento do pedido de que seja concedida a Justiça Gratuita,
ante a comprovação pelo autor de que faz jus benefício, consoante os artigos 98, 99 e a lei
n° 1060/50.
V - DOS PEDIDOS
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a) Reconhecimento da relação de consumo e inversão do ônus da prova, nos termos do art.
6º, VIII, do CDC;
d) Citação da parte ré para que, querendo, apresente contestação no prazo legal, bem como
provas que achar pertinente para presente caso, sob pena de revelia.
Informa que possui interesse na realização de audiência para tentativa de conciliação, forma
prevista no art. 319, VII, do CPC.
Advogada,
OAB/RS xxx.