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GOIÂNIA/GO.
RECURSO DE APELAÇÃO
Nestes termos,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB/GO
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EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DE GOIÁS
Respeitáveis julgadores,
I. RELATÓRIO
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mula amarrada a uma árvore (…), evidenciando-se desde logo a ausência de
culpa, por se tratar de zona rural onde é comum a existência de animais de
grande porte”. Logo, restaria afastada, em teoria, a responsabilidade civil do
apelado e, consequentemente, restaria afastado o dever de indenizar.
Acrescentou o juízo de primeiro grau, como fundamento adicional para a
justificar a improcedência do pedido, que teria ocorrido a prescrição trienal da
presente ação de reparação, seja para os danos morais ou materiais, pois a
lesão ao apelante ocorrera no ano de 2015 e a ação somente foi proposta no
ano de 2019.
Inconformado, vem o Apelante, por seu representante que a esta
subscreve, apresentar recurso de apelação, próprio e tempestivo, cumprindo
todos os requisitos de admissibilidade, pleiteando a reforma da decisão de
primeira instância, pelas razões de fato e de direito que passará a expor em
breves linhas subsequentes.
II. DO DIREITO
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fluiria contra ele, à época, a prescrição, enquanto durou a incapacidade (CC,
art. 198, I), fato este desconsiderado na sentença prolatada em instância
originária.
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“Diz-se (…) ser ‘subjetiva” a responsabilidade quanto se esteia na
ideia de culpa. A prova da culpa do agente passa a ser pressuposto
necessário do dano indenizável. Nessa concepção, a
responsabilidade do causador do dano somente se configura se agiu
com dolo ou culpa. (…) A lei impõe, entretanto, a certas pessoas, em
determinadas situações, a reparação de um dano
independentemente de culpa. Quando isto acontece, diz-se que
a responsabilidade é legal ou ‘objetiva”, porque prescinde da
culpa e se satisfaz apenas com o dano e o nexo de causalidade. Esta
teoria, dita objetiva, ou do risco, tem como postulado que todo dano é
indenizável, e deve ser reparado por quem a ele se liga por um nexo
de causalidade, independentemente de culpa”.
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guarda, se o educara convenientemente ou não. Basta, para sua
responsabilização, que o animal tenha causado dano a outrem”.
III. CONCLUSÃO
Nestes termos,
Pede deferimento.
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