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EXTENSÃO DE MAPUTO
2º Ano, Turma B
1.1. Objetivos.................................................................................................................1
1.1.1.Objectivo Geral.................................................................................................1
1.2. Metodologia........................................................................................................1
3.1.Câmara Municipal....................................................................................................3
3.2.Assembleia Municipal.............................................................................................4
3.3.Junta de Freguesia....................................................................................................4
7.1.Mecanismos de Participação....................................................................................9
9.Conclusão.....................................................................................................................15
1. Introdução
1.1. Objetivos
1.1.1.Objectivo Geral
Falar da administração local autárquica.
1.2. Metodologia
A realização do presente trabalho recorreu-se ao método bibliográfico de pesquisa
bibliográfica que consiste em recolher os dados que foram publicados nos manuais, e
internet. Neste caso foi usado esses instrumentos para obter as informações patentes no
trabalho.
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2. Contextualização da Administração Local Autárquica
Segundo Oliveira (2012), ele diz que a expressão autarquias locais só entrou no direito
portugues nos anos trinta do seculo XX. Até então a expressão mais aproximada era a
de corpos administrativos. Não por acoso a Lei nº 88, de agosto de 1913, da I
Republica, que regulava aquilo que chamamos oje autrquias locais, estabelecia no seu
artigo 1: enquanto não for devidanebte reorganizada toda a administração local pela
promulgação do novo Codigo Administrativo, ficam reguladas pelas disposições
seguintes a organização, funcionamento, atribuições e competencias dos corpos
administrativos.
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limites estabelecidos pela lei. Isso permite que as autarquias tenham a liberdade
de tomar decisões que atendam às necessidades específicas da comunidade local.
O Presidente da Câmara, eleito pelo voto popular, é o responsável máximo pela gestão
executiva do município, enquanto os Vereadores têm a função de colaborar nas decisões
e na execução das políticas municipais. A Câmara Municipal desempenha um papel
crucial na promoção do desenvolvimento local, na prestação de serviços públicos de
qualidade e na melhoria da qualidade de vida dos munícipes. (MAEFP, 2019).
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3.2. Assembleia Municipal
A Junta de Freguesia é o órgão autárquico de nível local responsável pela gestão dos
assuntos da freguesia, sendo a instância mais próxima dos munícipes. Composta pelo
Presidente da Junta e pelos Vogais, eleitos pela população da freguesia, a Junta de
Freguesia tem como principal função representar e defender os interesses da
comunidade local, bem como gerir os recursos e serviços destinados à freguesia.
O direito de autonomia das autarquias locais não garante o direito a existencia de cada
uma delas. Assim nada impede a criação de novas autarquias locais nem a modificação
e extinção das atualmente existente. O que esta impeindo é a alteração do actual mapa
das autarquias locais (fregyesias e municipios) sem observancia das regras juridicas
estabelecidas. (Nhamirre & Machava, 2017).
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Desde logo, a Constituição dispõe a alinea n) do artigo 164, que o regime relativo a esta
materia é da competencia da Assembleia da Republica, sob a forma de resenva absoluta,
sem prejuizo de alguns poderes das regiões autonomas.
Competências Exclusivas
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Competências Partilhadas
Por outro lado, as competências partilhadas são aquelas que podem ser exercidas em
conjunto pelos diferentes órgãos da Administração Local Autárquica, em colaboração
com a Administração Central. Por exemplo, a promoção de políticas de educação, saúde
e assistência social, a gestão de resíduos sólidos, o ordenamento do território e a
preservação do ambiente são competências que podem ser partilhadas entre a Câmara
Municipal, a Assembleia Municipal e a Junta de Freguesia. A partilha de competências
visa garantir uma atuação integrada e coordenada na resolução de problemas locais e na
promoção do desenvolvimento sustentável das comunidades.
Coordenação e Supervisão
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Diálogo e Cooperação
A relação entre a Administração Central e os órgãos autárquicos deve ser pautada pelo
diálogo, pela transparência e pela cooperação mútua. A celebração de acordos de
cooperação, a definição de políticas setoriais conjuntas, a partilha de recursos e
conhecimentos são algumas das formas de colaboração que podem fortalecer a
governança local e promover o desenvolvimento sustentável das comunidades.
Integração de Políticas
Receitas
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Taxas e Tarifas: Além dos impostos, as autarquias podem gerar receitas por
meio da cobrança de taxas e tarifas pela prestação de serviços públicos, como
taxas de licenciamento, tarifas de água e saneamento, entre outros. Essas receitas
contribuem para a sustentabilidade financeira das autarquias.
Despesas
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Transferências: As autarquias também realizam transferências de recursos para
entidades parceiras, apoio a programas sociais, subsídios a instituições locais,
entre outras formas de apoio financeiro que contribuem para o desenvolvimento
social e econômico das comunidades locais.
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Orçamento Participativo: O Orçamento Participativo é um mecanismo que
envolve os cidadãos no processo de alocação de recursos financeiros do
município. Os cidadãos têm a oportunidade de propor projetos, votar nas
propostas apresentadas e acompanhar a implementação dos projetos escolhidos.
Este mecanismo promove a transparência, a participação e a accountability na
gestão dos recursos públicos. (ONU). (2016).
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7.2. Importância da Participação Cívica
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A participação cívica contribui para a promoção da justiça social, da equidade e
da inclusão, garantindo que as políticas municipais atendam às necessidades de
todos os cidadãos, incluindo os grupos mais vulneráveis.
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pode fortalecer a legitimidade das autarquias, aumentar a confiança dos cidadãos nas
instituições municipais e garantir que as políticas e programas municipais atendam
efetivamente às necessidades locais.
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9. Conclusão
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Referências bibliográficas
1. Araújo, A., & Silva, P. (2018). Participação cidadã e governança local: desafios
e perspetivas para autarquias em Moçambique. Revista de Estudos Locais,
12(2), 45-62.
2. Instituto Nacional de Autarquias (INA). (2020). Relatório Anual de
Desempenho das Autarquias em Moçambique.
3. Ministério da Administração Estatal e Função Pública. (2019). Estratégia
Nacional para o Fortalecimento da Participação Cidadã nas Autarquias em
Moçambique.
4. Nhamirre, A., & Machava, R. (2017). Desenvolvimento Local e Participação
Cidadã em Moçambique: O Papel das Autarquias. Maputo: Editora Local.
5. Organização das Nações Unidas (ONU). (2016). Boas Práticas de Participação
Cidadã na Governança Municipal: Estudos de Caso em Moçambique.
6. Silva, M., & Costa, J. (2019). Participação Cívica e Transparência na Gestão
Autárquica em Moçambique. Cadernos de Estudos Locais, 8(1), 78-93.
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