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Índice
1.0.Introdução..............................................................................................................................................4
1.1.Objectivos..............................................................................................................................................5
1.1.1.Objectivo geral...................................................................................................................................5
1.1.2. Objectivos específicos.......................................................................................................................5
1.2.Metodologia..........................................................................................................................................6
2.0. Referencial teórico................................................................................................................................6
2.1.Conceito de ordenamento do território..................................................................................................6
2.2.Importância do planeamento e ordenamento do território......................................................................7
2.3.Impactos ambientais da Ausência do Planeamento Territorial...............................................................8
3.0.Conclusão............................................................................................................................................10
4.0.Referências bibliográficas...................................................................................................................11
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1.0.Introdução
O ordenamento do território constitui uma ferramenta administrativa que tem como principal
linha orientadora a estruturação, o arranjo e a gestão territorial, quer ao nível urbano e
habitacional, quer ao nível natural. Associado ao conceito de ordenamento, existe um outro que o
complementa: o conceito de planeamento. Embora as suas origens tenham sido separadas e
distintas (o ordenamento foi desenvolvido em França, ao passo que o planeamento foi explorado
no Reino Unido), rapidamente se começaram a conjugar estes conceitos, algumas vezes dando-
lhes o mesmo significado, outras utilizando-os em processos separados mas necessários para
uma correcta actuação no território (Estado da arte sobre o ordenamento do território, s.d.).
Assim, falar de ordenamento implica falar obrigatoriamente de planeamento (ou vice-versa), pois
os dois conceitos complementam-se.
No que tange a estrutura o presente trabalho encontra-se dividido em três partes (introdução,
desenvolvimento e conclusão). Na introdução são apresentados os objectivos, e a metodologia
usada para a materialização do trabalho, no desenvolvimento apresenta-se o referencial teórica
que aborda a regionalização da África sobre diversos pontos de vista, na conclusão são
apresentados as respostas dos objectivos da pesquisa e a referências bibliográficas enceram o
nosso trabalho.
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1.1.Objectivos
Segundo Gil (2006), objectivos “consistem em uma descrição clara dos resultados que desejamos
alcançar com nossa actividade”.
1.1.1.Objectivo geral
De acordo com Lakatos e Marconi (2003: 219), o objectivo geral, “está ligado a uma visão
global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos e
eventos, quer das ideias estudadas. Vincula-se directamente à própria significação da tese
proposta pela pesquisa”.
De acordo com a informação acima citada, pode se dizer que objectivo específico, é a
materialização dos objectivos gerais, ou acção do trabalho a realizar.
1.2.Metodologia
A pesquisa realizada foi do tipo revisão bibliográfica. A pesquisa bibliográfica, segundo Lakatos
(2003), permite ao pesquisador adquirir conhecimento para a solução do problema por meio da
busca de referências ao assunto estudado em documentos, livros e outros publicados
anteriormente.
O Dicionário de Geografia (Baud et al, 1999) diz que o ordenamento do território “corresponde,
na maior parte dos casos à vontade de corrigir os desequilíbrios de um espaço nacional ou
regional e constitui um dos principais campos da Geografia aplicada. Pressupõe por um lado,
uma percepção e uma concepção de conjunto de um território e, por outro lado, uma análise
prospectiva”.
Mais especificamente, (Merlin et al, 2000) define ordenamento como “a acção e a prática (mais
que a ciência, a técnica ou a arte) de dispor com ordem, através do espaço de um país e com uma
visão prospectiva, os homens e as suas actividades, os equipamentos e os meios de comunicação
que eles podem utilizar, tendo em conta os constrangimentos naturais, humanos e económicos,
ou mesmo estratégicos.
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Todas as definições insistem no carácter voluntarista, mas também na sua dimensão prospectiva:
será perigoso separar a planificação no espaço da planificação do tempo que será estritamente
económica”. Por seu lado, a Carta Europeia do Ordenamento do Território (Conselho da Europa,
1983), um dos mais importantes documentos sobre este tema, define ordenamento como “a
tradução espacial das políticas económica, social, cultural e ecológica da sociedade.
É, simultaneamente, uma disciplina científica, uma técnica administrativa e uma política que se
desenvolve numa perspectiva interdisciplinar e integrada tendente ao desenvolvimento
equilibrado das regiões e à organização física do espaço segundo uma estratégia de conjunto.
(…) O ordenamento do território deve ter em consideração a existência de múltiplos poderes de
decisão individuais e institucionais que influenciam a organização do espaço, o carácter aleatório
de todo o estudo prospectivo, os constrangimentos do mercado, as particularidades dos sistemas
administrativos, a diversidade das condições sócio-económicas e ambientais. Deve, no entanto,
procurar conciliar estes factores da forma mais harmoniosa possível”.
Esta acepção é, igualmente, partilhada por Corea, o qual admite que, do ponto de vista
administrativo, o Ordenamento deverá ter uma função pública porque só assim é possível
controlar, de uma forma equidistante, o crescimento espontâneo das actividades humanas,
públicas ou privadas, evitando problemas e constrangimentos futuros, fomentando e garantindo
uma justiça sócioespacial.
A principal finalidade do OT, a correcção dos efeitos que as diversas actividades humanas
originam no espaço geográfico. Alguns deles reforçam esse entendimento ao declarar que este
deve prestar uma atenção especial ao seu principal objecto, o “espaço”. Seguindo esta ordem de
ideias, a sua génese corresponde, portanto, e na maior parte dos casos, a uma simples intenção de
correcção dos diferentes “desequilíbrios espaciais”.
desenvolvimento sustentável com base na análise e avaliação desses objectivos; Definir os meios
e os processos através dos quais os objectivos delineados devem ser alcançados.
O planeamento territorial procura pôr em ordem um território com base no estudo profundo e
detalhado de um território (país, região, etc.). A realização do estudo objectiva conhecer as
características globais do território que será ponto de apoio para a elaboração de um plano. O
plano elaborado se configura como um instrumento orientador para o uso racional desse
território. Ou melhor, o plano irá orientar o aproveitamento racional das potencialidades, a
maximização da produção em paralelo com os princípios de protecção ambiental, visando o
desenvolvimento socioeconómico e a melhoria da qualidade de vida da população (Dicionário da
Língua Portuguesa On-line, citado em Jequecene, 2022).
3.0.Conclusão
O Ordenamento é entendido, como um acto de gestão do planeamento das ocupações, um
potenciar da faculdade de aproveitamento das infra-estruturas existentes e o assegurar da
prevenção de recursos limitados. Simplificando, é a gestão da interactividade do homem para
com o espaço natural ou físico. Contribui para o aproveitamento racional dos recursos naturais e
humanos de um país, compatibiliza as políticas sectoriais, da negociação entre os vários
interesses sobre o território; Coordena as acções de planeamento entre os diversos agentes no
território e a administração pública. Procura ajustar uma correcta relação entre as pessoas e o
lugar onde elas vivem ou querem viver e utilização dos recursos naturais aí existentes;
Trata-se de uma ferramenta que permite aos decisores assim como a população em geral a
tomada de decisões acertadas para administrar o processo de ocupação do solo e permita
melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos sem provocar danos significativos ao meio
ambiente.
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4.0.Referências bibliográficas
Baud, P., Bourgeat, S., Bras, C. (1999). Dicionário de Geografia. Plátano Editora