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Índice
1.0.Introdução..............................................................................................................................................3
1.1.Objectivos..............................................................................................................................................4
1.1.1Objectivo geral....................................................................................................................................4
1.1.2.Objectivos Específicos........................................................................................................................4
1.2.Metodologia..........................................................................................................................................5
2.0.Referencial teórico.................................................................................................................................5
2.1.Definição de conceitos básicos..............................................................................................................5
2.1.1.Turismo..............................................................................................................................................5
2.2.Breve Historial do Turismo...................................................................................................................6
2.3 Factores de localização turística............................................................................................................7
2.3.1. Factores Socioculturais......................................................................................................................7
2.3.2.Factores Aleatórios.............................................................................................................................8
2.4.Fuxos turísticos internacionais...............................................................................................................9
2.5.Principais destinos turísticos..................................................................................................................9
2.6.Tipificação de novos destinos do turismo internacional: Estabilidade, instabilidade e a questão da
amplitude turística.....................................................................................................................................10
3.0.Conclusão............................................................................................................................................11
4.0.Referências bibliográficas...................................................................................................................12
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1.0.Introdução
Falar de turismo é falar de pessoas e de lugares. Assim, por um lado, temos turistas e os outros
intervenientes no processo, isto é, todos aqueles que tornam a viagem possível (transportadores,
agentes de viagem, trabalhadores dos hotéis…) e, enfim, todas as pessoas com as quais os
turistas entram em contacto, directa ou indirectamente.
Por outro lado, temos os lugares de partida, onde se encontra o aparelho que deve assegurar a
mobilização e organizar a partida de turistas; os lugares de destino a serem visitados, ou seja o
lugar das práticas turísticas, onde estão as infra-estruturas de recepção e os serviços de
acolhimento e, naturalmente, o espaço entre estes dois lugares, que constitui a área ou o espaço
de percurso ou de ligação. O turismo é, assim, espacialmente complexo, revestindo-se de um
aspecto tríplice: áreas emissoras (de dispersão), áreas de deslocamento e áreas de recepção (de
atracção).
1.1.Objectivos
1.1.1Objectivo geral
1.1.2.Objectivos Específicos
Efectuar um breve historial do turismo
Identificar os factores de localização turística;
Identificar os principais destinos turísticos
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1.2.Metodologia
O estudo foi desenvolvido através da pesquisa bibliográfica, de forma exploratória, através da
leitura de obras de vários autores relacionados ao tema.
2.0.Referencial teórico
Nesta secção, será fornecida a fundamentação teórica que embasará todo o assunto desse estudo,
que dará suporte e irá justificar a proposta desse estudo, além de definir, com mais precisão, os
objectivos de sua pesquisa, evitando a repetição, na íntegra, de estudos anteriores, já bem
estabelecidos pela comunidade científica.
2.1.1.Turismo
Segundo OMT (2001:31), o turismo compreende as actividades que realizam as pessoas durante
suas viagens e estadas em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um período consecutivo
inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras.
LEIPER (2003) apud CUNHA (2007:69) LEIPER (2003), afirma que ʺo turismo consiste no
conjunto de empresas, organizações e instalações que tem como função satisfazer as
necessidades e os desejos específicos dos turistasʺ.
O movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais normais de
trabalho e de residência, as actividades desenvolvidas durante a sua permanência nesses
destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades. Pois, nesta definição
o turismo considera-se como uma vasta e variada actividade que engloba, além das
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deslocações das pessoas e todas as relações que estabelecem nos locais visitados, também
todas as produções e serviços desenvolvidos para responder às suas necessidades.
Em relação aos conceitos supra citados, percebe-se que a OMT (2001), actua no lado da procura,
onde inclui no turismo, o interesse e a capacidade dos indivíduos viajarem a procura de bens e
serviços, e LEIPER no lado da oferta por fazer menção todo complexo de actividades produtoras
de bens e serviços criados para servir directa e indirectamente aos visitantes por parte do destino
anfitrião. No entanto, para o presente trabalho, adopta-se a definição de MATHIENSON e
WALL (1982), porque abrange simultaneamente a oferta e a procura turística.
O turismo, como referiu-se acima, é uma actividade desenvolvida num determinado local, fora
do ambiente habitual. No entanto, percebe-se que dessas abordagens, que o destino turístico é um
dos elementos fundamentais do turismo. É nesse contexto que seguidamente discute-se o
conceito de destino turístico como parte integrante do trabalho.
O grand tour, sob o rótulo de "viagem de estudo", assumia o valor de um diploma, conferindo-
lhes status social, embora, na realidade, a programação se fundamentasse em grandes passeios de
qualidade e com atractivos prazerosos, que denominam de turísticos, nomenclatura assumida
para expressar a realização de viagem através de regiões e países diversos, ou para significar a
realização de "volta ao mundo conhecido" ou possível à sociedade mais evoluída da época
(Andrade,1995).
Ainda segundo o referido autor, os ingleses "nobres" consideravam que somente as pessoas que
faziam o grand tour através da Europa, detinham cultura. No momento que o roteiro europeu
passou a ser familiar a esses "nobres", as atenções passaram a voltar-se aos que chegassem a
outros destinos, como às Américas, ao Extremo Oriente, ao Egito, etc.
Trigo (1995) complementa essas informações dizendo que o turismo organizado surgiu como
consequência do desenvolvimento tecnológico da Revolução Industrial e da formação de
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parcelas da burguesia comercial e industrial com tempo, dinheiro e disponibilidade para viajar,
em meados do século XIX.
Em 1841 surge o primeiro agente de viagem profissional Thomas Cook, que organizou viagem
com 570 pessoas, comprou e revendeu os bilhetes, configurando assim a primeira viagem
agenciada. Em 1846, organizou viagem similar a Londres, utilizando de guias de turísticos,
caracterizando como o início do turismo colectivo (BARRETO, 1991, p. 53).
Muitos outros acontecimentos importantes ocorreram, mas o turismo na Europa foi interrompido
pela Primeira Guerra Mundial e retomado em 1919. O auge do turismo europeu se deu em 1929.
Mas a crise, iniciada no mesmo ano, devido à queda da Bolsa de valores de Nova York, reflectiu-
se em todo o mundo e atingiu a Europa em 1932, causando uma segunda estagnação do turismo.
Verifica-se que antes da II Guerra Mundial (1939- 1945) o turismo foi uma actividade
amplamente desenvolvida, não só na Europa como também no continente Americano, porém
somente depois da guerra que o turismo transforma-se em um fenómeno de massa e desperta
interesse da maioria dos países do mundo. Seu crescimento se dá pela conquista da paz, melhoria
dos meios de comunicações, disponibilidade de tempo livre, mudanças tecnológicas, e outras
mais que somente são verificadas a partir desse momento (ACERENZA, 1984, p. 58).
Um outro factor que merece ser contemplado é o ingresso no turismo das gerações nascidas
pouco antes e após a Segunda Guerra Mundial. Estas pessoas estão actualmente no auge de suas
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A disponibilidade de tempo para desfrutar da viagem deve ser investigada, pois é um indício do
tipo de produtos e serviços buscados pelo turista. Os processos de urbanização e industrialização
estimulam o aumento da produção de bens e serviços, e favorece os ganhos de produtividade.
“Esse ganho de produtividade vem sendo traduzido em diminuição do tempo destinado ao
trabalho, liberando o indivíduo para o lazer. Essa evolução também vem sendo acompanhada de
importantes conquistas sociais e trabalhistas” (Rabahy, 2003, p. 116).
Com efeito, a redução da jornada de trabalho é uma tendência relevante para o desenvolvimento
do turismo (Beni, 2007).
O tempo para o ócio, aliado aos estímulos financeiros, como o parcelamento das viagens, elevam
os fluxos turísticos. Por outro lado, os problemas da violência urbana, associada à procura por
melhor qualidade de vida, favorecem a criação de produtos com apelo à sustentabilidade, que
representam outro factor motivador das viagens (Palhares, 2006).
2.3.2.Factores Aleatórios
Os factores chamados de aleatórios, ou variáveis incontroláveis (Bahl, 2006) contemplam o
grupo de aspectos de diferentes naturezas que não podem ser previstos, ou se forem antecipados
não podem ser controlados, de forma que afectam intensamente os fluxos turísticos em um
primeiro momento. Apenas em seguida é possível desenvolver estratégias para combatê-los. Os
conflitos armados, desde guerras civis, rebeliões e conflitos urbanos, até protestos, podem
desestimular ou reduzir, temporariamente, a intensidade dos fluxos turísticos de uma região ou
país (Palhares, 2006).
Do ponto de vista metodológico, pode-se dizer que a medição dos fluxos poderia ser realizada
basicamente através da análise de dois indicadores: das chegadas de turistas internacionais,
metodologia utilizada nesse artigo e dos ingressos em dólares pelo turismo por país. É
importante apontar que dependendo dos dados trabalhados, os resultados seriam diferentes um
do outro, uma vez que os dados de chegadas de turistas não reflectem de maneira directa nos
dados da balança comercial do turismo de cada país.
O destino turístico deve ser compreendido como um conjunto que contém várias
organizações e indivíduos que colaboram e competem na oferta de uma variedade de
produtos e serviços ao turista. É o suporte principal da actividade turística, pois
compreende um conjunto de recursos, entre outros os naturais, as infra-estruturas, os
diversos serviços oferecidos aos turistas e a própria cultura dos habitantes.
Os principais destinos turísticos mundiais podem ser analisados a partir de diversos recortes
espaciais. Uma das escalas apropriadas para esse tipo de análise é a realizada pela Organização
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Mundial do Turismo, através do recorte dos subcontinentes em 15 macro- divisões, tais como:
Europa (Europa do Norte, Europa Ocidental, Europa Central/Oriental e Europa
Meridional/Mediterrâneo); Ásia (Nordeste asiático, Sudeste asiático e Ásia Meridional);
Américas (América do Norte, Caribe, América Central e América do Sul); África (África do
Norte e África Subsaariana); Oriente Médio; e Oceania.
Nessa primeira perspectiva, percebe-se como a região mais dinâmica do turismo internacional, a
Europa Mediterrânea e Meridional com 182.178 milhões de chegadas de turistas internacionais,
seguida pela Europa Ocidental com 159.045 milhões, pelo Nordeste.
Asiático com 115.779 milhões, pela Europa Central e Oriental com 103.457 milhões, América
do Norte com 101.704 milhões, Sudeste Asiático com77.154 milhões, Europa do Norte com
59.284 milhões, Oriente Médio com 55.436 milhões, África Subsaariana com 33.112 milhões,
América do Sul com 25.764 milhões, Caribe com 20.811 milhões, África do Norte com 17.055,
Ásia Meridional com 12.395 milhões, Oceania com 11.669 milhões e finalmente, a América
Central com 8.320 milhões.
É importante levar em consideração nesse debate que outros fatores também influenciam nessa
dinâmica como “o volume do tráfego costuma decrescer à medida que se afasta do centro
gerador, uma vez que aumentam os custos da viagem em tempo, dinheiro e esforço” (PEARCE,
2003, p.32)
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3.0.Conclusão
O turismo é um fenómeno social que antecede as viagens que os jovens aristocratas ingleses
realizavam, acompanhados de seus competentes e ilustrados preceptores, às principais cidades
europeias dos séculos XVIII e XIX.
4.0.Referências bibliográficas
Acerenza, Miguel A. Administración del turismo. México: Editorial Trillas, 1984.
Bahl, M. (2006). Turismo: pandemias, guerras, guerra e paz. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Beni, M. C. (2007). Análise estrutural do turismo (12ª ed.). São Paulo: Senac São Paulo.