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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Ciência e Construção do Conhecimento

Nome do aluno: Cristina Magaia Bacar


Código do estudante: 96230618

Lichinga aos 18 de Março de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Ciência e Construção do Conhecimento

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de
Geografia da UnISCED.

Tutor: Sualé Amade

Nome do aluno: Cristina Magaia Bacar


Código do estudante: 96230618

Lichinga aos 18 de Março de 2023


Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 3

1.1. Objectivos do trabalho ................................................................................................. 3

1.1.1. Geral ......................................................................................................................... 3

1.2. Específicos ................................................................................................................... 3

2. Metodologia ..................................................................................................................... 3

3. Ciência e Construção do Conhecimento ............................................................................. 4

3.1. Conhecimento Tácito ................................................................................................... 4

3.2. Conhecimento Explícito .............................................................................................. 4

3.3. Da Construção do Conhecimento na Perspectiva Piagetiana à mudança Conceitual...... 5

3.3.1. Conceitos de Ciência e de Conhecimento ................................................................ 6

3.4. Tipos de conhecimentos .................................................................................................. 7

3.4.1. Senso Comum .......................................................................................................... 7

3.4.2. Conhecimentos religiosos ........................................................................................ 8

3.4.3. Conhecimentos filosófico ......................................................................................... 8

3.4.4. Conhecimentos científico ......................................................................................... 8

3.4.5. Processo de aquisição, transferência e gestão do conhecimento ................................. 9

5. Conclusão .......................................................................................................................... 10

6. Bibliografia........................................................................................................................ 11
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1. Introdução
Conhecimento pode ser entendido como o processo pelo qual se determina a relação entre o
sujeito e o objecto. Entre as principais formas de conhecimento humano podemos destacar os
seguintes: o senso comum, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico, o
conhecimento empírico e o conhecimento científico.

O conhecimento é um processo que prevê a condição de elaborar e reelaborar o que vem


como um "dado", possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de
elaborações novas, permitindo conhecer, trazer à consciência o que ainda é desconhecido e/ou
não compreendido, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos desfocados.

1.1. Objectivos do trabalho

1.1.1. Geral
 Analisar Ciência e Construção do Conhecimento.

1.2. Específicos
 Caracterizar a ciência e construção do conhecimento;
 Descrever os tipos de conhecimentos.

2. Metodologia
Para elaboração do presente trabalho foi necessário o uso de manual fornecido pelo tutor, bem
como uso de referências bibliográficas recomendadas pelo tutor e também teve auxilio do uso
da internet para sua elaboração.
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3. Ciência e Construção do Conhecimento


Ciência é a actividade que propõe a aquisição sistemática de conhecimentos sobre a natureza
biológica, social e tecnológica com a finalidade de melhoria da qualidade de vida, intelectual
e material.

O conhecimento é um processo que prevê a condição de elaborar e reelaborar o que vem


como um "dado", possibilitando que não sejamos meros reprodutores; inclui a capacidade de
elaborações novas, permitindo conhecer, trazer à consciência o que ainda é desconhecido e/ou
não compreendido, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com contornos desfocados.
Para tanto, o conhecimento prevê a construção de uma visão que totalize os fatos, inter-
relacionando todas as esferas da sociedade, percebendo o que está acontecendo em cada uma
delas é resultado resultado da dinâmica dinâmica que faz com que todas interajam, interajam,
dentro das possibilidades daquele contexto social, naquele momento histórico; permite
perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida natural e social estabelecem suas relações
tendo como referência a sociedade como um todo (BACEGGA, 2009).

3.1. Conhecimento Tácito


É o conhecimento pessoal, constituído do know-how subjectivo, dos insights e intuições que
uma pessoa tem depois de estar imersa em uma actividade por um longo período de tempo.

É o conhecimento implícito usado pelos indivíduos para realizar suas actividades e dar sentido
a seu mundo, é o conhecimento não-codificado e difícil de divulgar. Expresso por habilidades
baseadas na acção (BOTELHO, MONTEIRO e VALLS, 2007).

3.2. Conhecimento Explícito


É o conhecimento formal, frequentemente codificado em fórmulas e equações matemáticas,
regras, especificações, etc. É aquele conhecimento que pode ser expresso formalmente com a
utilização de um sistema de símbolos e baseando-se em objectos e regras, podendo, portanto,
ser facilmente comunicado ou difundido a vários indivíduos (BOTELHO, MONTEIRO e
VALLS, 2007).
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3.3. Da Construção do Conhecimento na Perspectiva Piagetiana à mudança


Conceitual
Piaget (1990) desenvolveu uma teoria sobre a origem e o desenvolvimento do conhecimento
humano. O único meio para chegar a essa origem era pesquisando como ocorria o
conhecimento nas crianças. Isso se traduz, em termos de ciência, na psicologia.

Na medida em que o sujeito interage (e, portanto, age sobre e sofre ação do objeto) é que ele
vai produzindo sua capacidade de conhecer e vai produzindo o próprio conhecimento. Essa é
a razão da teoria piagetiana ser chamada de “construtivismo”.

A posição filosófica de que o conhecimento humano é uma construção do próprio homem,


tanto colectiva como individual, é bastante antiga. Mas neste século, Piaget é, sem dúvida, o
pioneiro do enfoque construtivista à cognição humana. Suas propostas configuram uma teoria
construtivista do desenvolvimento cognitivo humano.
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3.3.1. Conceitos de Ciência e de Conhecimento


A palavra ciência deriva do latim scire que significa «saber», oferecendo o mesmo conteúdo
etimológico que conhecimento, do latim cognosci, que significa «conhecer» (Vaz Freixo,
2011).

A esta síntese de conceitos e formulações, o autor citando Ander-Egg, conclui que «ciência
constitui um com junto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos
metodicamente, sistematizados e verificáveis que fazem referência a objectos de uma mesma
natureza».

Freixo (idem) classifica as ciências em quatro grupos, a saber:

Ciências Matemáticas (ou lógico-matemáticas) incluem a aritmética, geometria, álgebra,


trigonometria, lógica, física pura, astronomia pura, etc.

Ciências Naturais que incluem a física, química, biologia, astronomia, geografia física e
paleontologia, etc.

Ciências Humanas ou Sociais – inclui a psicologia, sociologia, antropologia, geografia


humana, economia, linguística, psicanálise.

Ciências Aplicadas – são todas as ciências que conduzem a invenção de tecnologias para
intervir na natureza, na vida humana e nas sociedades, como por exemplo, direito, engenharia,
medicina, arquitectura, informática etc. Conhecimento pode ser entendido como o processo
pelo qual se determina a relação entre o sujeito e o objecto (Idem).

Edgar Morin (2003) afirma que o conhecimento opera por selecção de dados significativos:
separa (distingue ou desune) e une (associa, identifica); hierarquiza (o principal, o secundário)
e centraliza (em função de um núcleo de noções mestras).

Para Serrano e Fialho (2005), o conhecimento é um recurso intangível, que possui a


característica de dinamismo e que mediante a formação contínua das pessoas e a
aprendizagem se renova e adapta a novas situações.

O conhecimento representa um recurso valioso para as pessoas, para as organizações e para a


economia em geral, na medida em que é praticamente ilimitado o potencial para emergirem
novas e novo conhecimento a partir daquele que já existe. O conhecimento cresce quando
partilhado e não se deprecia com o uso. Enquanto os recursos materiais decrescem à medida
que são utilizados, os recursos do conhecimento aumentam com o seu uso: ideias geram
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novas ideias e o conhecimento partilhado permanece com o transmissor, ao mesmo tempo que
enriquece o receptor (Davenport e Prusak, 1998 citados por Serrano e Fialho, 2005).

3.4. Tipos de conhecimentos


Segundo Fonzy (2012), entre as principais formas de conhecimento humano podemos
destacar os seguintes: o senso comum, o conhecimento religioso, o conhecimento filosófico, o
conhecimento empírico e o conhecimento científico. Este autor explica cada um destes tipos
de conhecimentos da seguinte maneira:

3.4.1. Senso Comum


O senso comum é o nome dado ao tipo de conhecimento humano que descreve crenças e
proposições que uma pessoa acha correta, sem, no entanto obtê-la de um conhecimento
esotérico, investigação ou estudo.

O senso comum é uma forma de conhecimento informal, espontâneo, adquirido do contacto


directo com o mundo, geralmente obtido por tentativa ou erro. No senso comum são
realizadas acções que achamos que produzem um resultado eficiente, mas não temos como
descrever a cadeia de eventos que levam a este resultado.
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Para Mattar (2008) afirma que o senso comum é também denominado conhecimento popular
ou empírico e define-o como todo aquele que todo ser humano desenvolve no contacto directo
e diário com a realidade e é utilizado, em geral, para objectivos práticos.

3.4.2. Conhecimentos religiosos


A religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a
humanidade considera como metafísico, sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem
como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças. O conhecimento
religioso ou teológico apoia-se na fé e tem sua origem nas revelações do sobrenatural. Na
compreensão humana essas manifestações são divinas e trazem a mensagem de um ser
superior.

As verdades religiosas são registradas em livros sagrados ou são reveladas por seres
espirituais, por meio de alguns iluminados, santos ou profetas. Essas verdades são quase
sempre definidas e não permitem revisões mediante reflexão ou experimentos.

3.4.3. Conhecimentos filosófico


Filosofia modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que a investigação, análise,
discussão, formação e reflexão de ideias (ou visões de mundo) em uma situação geral,
abstrata ou fundamental.

O conhecimento filosófico é aquele que é obtido pelo ato de filosofar, isto é, através de uma
análise mental em busca de respostas para certas interrogações. O conhecimento filosófico
diferencia-se do conhecimento científico pelo fato de abarcar ideias, relações conceituais e
raciocínios lógicos que por vezes não podem ser observados, nem mensurados e nem
reproduzidos.

3.4.4. Conhecimentos científico


O conhecimento científico envolve uma descrição, interpretação, explicação, ou uma
verificação mais precisa de um conhecimento já existente, a partir de um fluxo circular
contínuo entre realidade empírica e a teoria.

O conhecimento científico não é somente um dos factores que influem na geração e


substituição de tecnologia, é também um dos recursos com que contam as sociedades
contemporâneas para controlar os efeitos não desejados do desenvolvimento tecnológico
(BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).
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3.4.5. Processo de aquisição, transferência e gestão do conhecimento


1. Criar repositórios de conhecimento que reúnam tanto conhecimento, quanto
informação, principalmente documentos escritos. Estes repositórios podem ser de três
tipos: conhecimento externo (inteligência competitiva); conhecimento interno
estrutural (relatórios, produtos, procedimentos e técnicas); conhecimento interno tácito
ou informal;
2. Proporcionar ou aumentar o acesso à informação e ao conhecimento, facilitando sua
difusão dentro da organização, enfatizando a conectividade, o acesso e a transferência
de informação e conhecimento, com base nas tecnologias digitais que garantem a
alimentação, o acesso e a transferência em tempo real. O estabelecimento de normas e
padrões é essencial para organizar a memória digital;
3. Criar um ambiente positivo no qual a criação, transferência e uso do conhecimento
sejam valorizados. Isso envolve visão, valores e comprometimento das lideranças
dispostas a encorajar a criatividade individual e o trabalho em equipes
multifuncionais;
4. Reconhecer o conhecimento como um bem e enfatizar seu valor para a organização.
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5. Conclusão
Ciência pode ser definida como um com junto de conhecimentos racionais, certos ou
prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis que fazem referência a
objectos de uma mesma natureza.

O conhecimento representa um recurso valioso para as pessoas, para as organizações e para a


economia em geral, na medida em que é praticamente ilimitado o potencial para emergirem
novas e novo conhecimento a partir daquele que já existe. O conhecimento cresce quando
partilhado e não se deprecia com o uso.
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6. Bibliografia
1. ALMEIDA, de Andreia, et al. Manual APA: regras gerais de estilo e
formatação de trabalhos acadêmicos. São Paulo, 2016.
2. Gil, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
3. GERHARDT, Tatiana Engel & SILVEIRA, Denise Tolfo, Denise
Tolfo. Métodos de pesquisa. 1ª ed. Editora da UFRGS, 2009.
4. ARTUR, Sérgio Daniel. Metodologia de Investigação Científica. UCM,
2011.
5. SERRANO, António; FIALHO, Cândido. Gestão do Conhecimento: O
novoparadigma das organizações, 3ª ed. FCA: Lisboa, 2005.
6. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. 4ª ed, Instituto
Piaget: Lisboa, 2005.
7. MATTAR, João. introdução à Metodologia Científica/Formas de
conhecimento.. 9ª. Ed. Saraiva: São Paulo, 2008.

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