Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Uso de tecnologias móveis na leccionação da disciplina de Geografia.

Felizarda Adelino Anselmo: 81232579

Ribáuè, 24 de Março de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Uso de tecnologias móveis na leccionação da disciplina de Geografia.

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da UniISCED

Tutor: Geraldina Castelo

Felizarda Adelino Anselmo: 81232579

Ribáuè, 24 de Março de 2023

2
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4

I-Fundamentação teórica ............................................................................................................ 5

1. Uso de tecnologias móveis na leccionação da disciplina de Geografia. ................................ 5

2. Novas tecnologias digitais ...................................................................................................... 5

3. Os recursos móveis e o processo de aprendizagem ................................................................ 7

4. Uso das tecnologias no ensino de Geografia .......................................................................... 9

5. Uso das tecnologias no Ensino da Cartografia ..................................................................... 10

Conclusão ................................................................................................................................. 12

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 13

3
Introdução

A sociedade digital traz no seu bojo recursos tecnológicos que podem aprimorar o processo de
transformação de informação em conhecimento, uma vez que os objectos técnicos tendem a
ser ao mesmo tempo ligados às técnicas, às pesquisas e ao campo informacional.

O presente trabalho de campo da disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação


tem como tema: uso de tecnologias móveis na leccionação da disciplina de Geografia, que
será desenvolvido em sua definição, identificação, descrição, caracterização e sua importância
na leccionação da disciplina de Geografia.

O trabalho está estruturado em elementos pré – textuais, no caso de capa, contracapa,


elementos textuais: introdução, desenvolvimento /referencial teórico e conclusão e elementos
pós-textuais, no caso de e referências bibliográficas.

O trabalho carrega o seguinte objectivo geral:

 Compreender o uso de tecnologias móveis na leccionação da disciplina de Geografia.

E, tem os seguintes objectivos específicos:

 Identificar as tecnologias móveis usadas na leccionação da disciplina de Geografia;


 Descrever as tecnologias móveis usadas na leccionação da disciplina de Geografia;
 Explicar a importância do uso das tecnologias móveis na leccionação da disciplina de
Geografia.

Desta forma, para a realização usou-se como metodologias, a leitura, pesquisa bibliográfica e
documentada.

E quanto ao tipo de pesquisa foi usada a pesquisa qualitativa por estar de acordo com o tema
em estudo ou proposto nesse trabalho.

Durante a realização do presente trabalho será desenvolvida na definição, identificação,


descrição, caracterização das tecnologias e sua importância na leccionação da disciplina de
Geografia.

4
I-Fundamentação teórica

1. Uso de tecnologias móveis na leccionação da disciplina de Geografia.

As novas tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs), que são “todos os meios


técnicos usados para tratar a informação e auxiliar a comunicação”, o que inclui um conjunto
de recursos tecnológicos tais como hardware, software e telecomunicações, que, quando
integrados, proporcionam a automação e comunicação dos processos que, direccionados para
o ensino aprendizagem, possibilitam que os alunos alcancem uma aprendizagem significativa.
Sendo assim, as NTICs devem ser vistas como um instrumento cujo objectivo precípuo deva
ser colaborar para a eficácia do processo de aprendizagem na sua totalidade mediando os usos
e práticas sociais que emergem da interacção homem-máquina, a ponto de provocar
transformações fundamentais na existência e formas de socialização humana, uma vez que a
facilidade do acesso à informação e as possibilidades de novas formas de interacção e
comunicação por meio dessas tecnologias fazem surgir novas maneiras de aprender em
contextos variados.

Para Lima (2018), os smartphones vêm causando dispersão e desatenção dos alunos nas aulas;
sendo assim, cabe ao professor utilizar esses aparelhos de maneira a tornar as aulas mais
dinâmicas e interactivas, motivando os alunos a estarem mais presentes em sala de aula.

Neste contexto, o Whatsapp terá a função de auxiliador no processo de ensino e


aprendizagem, pois ele se interpõe entre a relação do homem com o mundo, ampliando as
possibilidades de transformação da natureza. Esta visão corrobora com as ideias de Vygotsky,
o qual faz menção, nos seus estudos, de que os instrumentos e a linguagem configuram dois
elementos mediadores que fomentam a interacção entre o meio e o indivíduo sendo entendida
como centro do processo de internalização do conhecimento.

2. Novas tecnologias digitais

Santos (2006), em seu livro “A Natureza do Espaço”, analisa a maneira da transformação do


meio natural (sem técnica) para o meio técnico-científico-informacional afecta o
funcionamento orgânico das sociedades.

A sociedade opera no espaço geográfico por meio dos sistemas de comunicação e transporte.
À medida que o tempo passa, a sociedade atinge níveis cada vez maiores de complexidade
pelo uso das hierarquias e pelo manejo especial dos materiais e das mensagens. Segue-se que
5
a propriedade desses sistemas é importante na condução de todas as nossas actividades.
Quaisquer limitações ao movimento das coisas e dos pensamentos através dessas hierarquias
convertem - se, por sua vez, em coacções exercidas sobre o funcionamento da sociedade. As
limitações podem ser físicas, institucionais e culturais, ou psicológicas. À medida que mudam
a tecnologia e as aspirações humanas, tornando possíveis novas conexões e às vezes fechando
todas as velhas rotas, a coacção no interior dos sistemas também muda.

Para tal, Santos (2006) citou Kolars e Nysten que, já na década de 1970, afirmavam que a
alteração das técnicas modificaria toda a configuração de uma sociedade, dando início a
novos paradigmas. Todavia, este processo se desenvolve alinhado a ocorrência da revolução
industrial, que acontece em três etapas:

1. O período industrial da manufactura;

2. A introdução da produção de massa e;

3. O desenvolvimento de sistemas baseados nos computadores, no controle e nas


comunicações, em resumo, na automação.

A partir deste ponto, inicia-se o momento actual, com os objectos técnicos-científicos-


informacionais dominando o paradigma vigente. Entretanto, esses avanços são extremamente
rápidos e como em outros momentos de grande avanço tecnológico, é difícil prognosticar com
firmeza seus futuros contornos

Sendo assim, nos últimos 20 anos experimentou-se uma rápida difusão das inovações técnicas
que nos farão entrar no período da sociedade digital, ou, se analisarmos através do olhar
geográfico-espacial, estamos vivendo no meio técnico - científico-informacional. Percebe-
se, dessa forma, que as tecnologias atuais se espalham duas vezes mais rapidamente do que
aquelas introduzidas depois da primeira guerra mundial e três vezes mais do que as
introduzidas entre 1890 e 1919.

Assim como as pessoas que utilizam as tecnologias podem ser divididas, os objectos técnicos
também se diferenciam, sendo que a primeira é considerada mais antiga, pois tinha força no
século XX e a segunda, no XXI. As tecnologias analógicas que foram inovações
características do século XX - como as câmeras de vídeos, telefones com fio e disquetes -
coexistem com as digitais - smartphones, pen drive, televisão digital, internet sem fio - dentre

6
outros itens referentes ao século XXI. Ou seja, outra forma de enxergarmos a rugosidade
tecnológica, pois pessoas e técnicas existem dentro de um mesmo paradigma.

Nesta sociedade digital, além de termos diversos actores que vivenciam a experiência da
tecnologia, uns com mais intensidade outros com menos, é possível perceber que para a nova
geração não é necessário reaprender para viver o paradigma técnico-científico-informacional,
pois eles já nasceram aprendendo a linguagem tecnológica.

Para corroborar com esta afirmação Coelho et all. (2018) afirmam que a rede mundial de
computadores está presente em nossos hábitos quotidianos, basta observar o número crescente
de horas que as pessoas permanecem conectadas, seja a partir de dispositivos móveis, seja por
meio de computadores.

Esta nova geração, com o passar do tempo, está interagindo cada vez mais com a tecnologia e,
com isso, acaba por impor esta forma de viver aos diversos segmentos da sociedade,
fomentando as modificações advindas dessa interacção nos relacionamentos interpessoais
dentro/fora do ambiente escolar e académico uma vez que novas formas de se comunicar
surgem neste processo.

Com isso, conceitos geográficos, como o de região devem ser analisados sob essa nova óptica,
tendo por base os recursos técnicos-científicos-informacionais, visto que o Moçambique
possui uma grande extensão territorial, e isso configura uma diversidade histórico- cultural
enorme.

3. Os recursos móveis e o processo de aprendizagem

Na sociedade digital, cada vez mais as pessoas estão interligadas com seus aparelhos de
telefone, que deixaram de ser utilizados somente para realizar ligações e receber torpedos. No
século XXI, os smartphones apresentam diversas funções que no passado um simples celular
não fornecia; sendo assim, as novas gerações encontram-se cada vez mais conectadas aos seus
dispositivos.

Conforme Neto (2017), configurou-se diante desta realidade, possuindo importantes


diferenciais: o acesso fácil às informações, trazido pela internet, temperou o caldo de cultura.

O resultado é que, para extrair ao máximo as potencialidades dessa talentosa geração, é


necessário abrir-se ao diálogo. Fazê-los entender é muito mais producente do que
simplesmente mandar. Para essa geração, a hierarquia não é um argumento-fim. Sem contar a
7
falta de formalidade desses jovens, cuja educação sempre privilegiou a individualidade e suas
manifestações.

Com isso, percebe-se que não adianta a educação tapar os olhos e não aproveitar essa
potencialidade advinda com a nova geração, pois ainda existem muitos professores que
possuem dificuldade em lidar com esta situação; preferem, em muitos casos, cumprir a parte
da lei estadual nº 5453, que versa sobre a proibição do uso dos celulares em sala de aula,
esquecendo a parte que menciona ser autorizada a utilização pedagógica.

Sobre este facto, na educação formal, no entanto, esses dispositivos, principalmente os


celulares, recebem algumas críticas por parte de professores, em relação a problemas que
acarretam, tais como distracção, desviando o foco dos alunos dos assuntos abordados em sala
de aula.

Todavia, é preciso analisar atentamente a questão. Segundo o autor, tanto pode ser preciso
estabelecer restrições de uso desses dispositivos nas escolas, para permitir um melhor
andamento das acções pedagógicas e para “desligar” um pouco os alunos do ritmo frenético
da vida actual, como é possível tornar este equipamento um elemento de trabalho para o
desenvolvimento de diversos projectos educacionais.

Dessa maneira, fica bastante clara a necessidade do surgimento de uma “nova” pedagogia que
interaja com os recursos móveis digitais, de forma a promove a aprendizagem de modo
colectivo, em que o professor seja o mediador entre o conhecimento e o aluno, não mais o
detentor exclusivo do saber.

Para dar conta da nova pedagogia em que os educandos interagem cada vez mais com os
recursos tecnológicos, visando desenvolver competências e habilidades compatíveis com a
sociedade digital, é necessário mencionar que este processo deve ocorrer por meio de uma
aprendizagem realmente significativa. É importante reconhecer que a aprendizagem
significativa (independente do tipo) não quer dizer que a nova informação forma,
simplesmente, uma espécie de ligação com elementos preexistentes na estrutura cognitiva. Ao
contrário, somente na aprendizagem mecânica é que uma simples ligação, arbitrária e não
substantiva, ocorre com a estrutura significativa preexistente. Na aprendizagem significativa,
o processo de aquisição de informações resulta em mudança, tanto da nova informação
adquirida como no aspecto especificamente relevante da estrutura cognitiva ao qual essa se
relaciona. Ou seja, os conteúdos apreendidos pelos discentes devem ser capazes de modificar
8
informações preexistentes e criar novas, de maneira que o professor actue como mediador
neste processo.

A utilização dos aplicativos móveis existentes nos smartphones pode romper com a visão
desenvolvida durante a pedagogia tradicional, a qual muitas escolas ainda carregam e é
elencada por Moran (1997), como sendo “uma das reclamações generalizadas de escolas e
universidades é de que os alunos não aguentam mais nossa forma de dar aula. Os alunos
reclamam do tédio de ficar ouvindo um professor falando por horas” (p. 1).

Além de utilizar os recursos tecnológicos digitais (smartphones) para gerar uma aprendizagem
mais significativa, o professor precisa ter certeza que os processos de ensino-aprendizagem
perpassam pela construção do sentimento de afectividade entre educando e educador, sendo,
assim, extremamente importante, pois, um dos maiores desafios enfrentados na escola são
justamente as questões sócio afectivas e as estratégias de interacção com os alunos.

4. Uso das tecnologias no ensino de Geografia

Buscando novas formas de ensinar, de modo a envolver o aluno nesse processo de ensino-
aprendizagem, favorecendo sua participação em sala, é possível pensar que os alunos devam
ser estimulados a produzir conhecimentos com o uso das novas tecnologias.

Moran (1997) afirma que as tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo,
que representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de
representação da realidade, de forma mais abstracta ou concreta, mais estática ou dinâmica,
mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor
apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos
diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.

O uso de novas tecnologias aplicadas ao ensino de Geografia é uma necessidade cada vez
mais presente na prática da educação escolar e o que levou o presente estudo a fazer uma
reflexão sobre os meios de transportes aéreo e marítimo, com o uso dos recursos tecnológicos,
disponíveis na internet: Google Maps, site das rotas dos aviões – Flightradar24 e rota dos
navios – Marine Traffic, uma vez que no mundo contemporâneo as revoluções culturais e
tecnológicas provocam incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano
revelando um novo universo no dia-a-dia das pessoas, de forma muito rápida.

9
Diante desta realidade se faz necessário repensar as práticas pedagógicas na sala de aula. O
uso de recursos tecnológicos pode favorecer o aprofundamento de diversas disciplinas, em
particular a Geografia, pois o estudo do espaço geográfico como hoje é entendido requer a
apropriação de métodos diversos para o seu entendimento. Nessa direcção insere-se a
cartografia digital com destaque para o Google Maps, uma ferramenta gratuita na internet,
fornecida pela empresa Google, a qual disponibiliza um serviço de pesquisa e visualização de
mapas e imagens de satélites da Terra. Desse modo, o ensino da Geografia, bem como de
outras disciplinas, deve estar articulado com as ferramentas tecnológicas disponíveis na
escola. As Directrizes Curriculares da Educação Básica do estado do Paraná – disciplina de
Geografia, esclarece que a prática docente no ensino de Geografia também pode ser
viabilizada por instrumentos menos convencionais no quotidiano escolar que podem
enriquecer o processo de ensino e aprendizagem.

Porém, percebe-se que o ensino de Geografia, na maioria das escolas, ainda é pautado na
tradicionalidade sem motivação, muitas vezes com aulas expositivas, apenas com o uso do
quadro de giz e livro didáctico.

Percebe-se que muitos recursos tecnológicos já se encontram nas escolas, no entanto, não se
percebem as mudanças que os mesmos podem proporcionar, pois segundo Moran (1997), as
tecnologias chegaram na escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a
modernização da infra-estrutura e a gestão do que a mudança. Porém, acreditamos que essa
realidade pode mudar, uma vez que as novas tecnologias podem contribuir com os professores
na sua tarefa de transmitir conhecimento e desenvolver uma nova forma de ensinar, cada vez
mais criativa e dinâmica, como aponta Archela (2008), a necessidade de procurar caminhos
para trabalhar de uma forma mais criativa é tão importante para o professor quanto para os
alunos. Tais recursos permitem trabalhar os conteúdos da Geografia, a exemplo da
informática, que com o uso de programas computacionais e da internet, auxiliam o professor
em seu trabalho.

5. Uso das tecnologias no Ensino da Cartografia

Neste contexto insere-se a cartografia digital com destaque para o Google Maps, uma
ferramenta gratuita na internet, fornecida pela empresa Google, a qual disponibiliza um
serviço de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélites da Terra.

10
Gehlen (2008) afirma que é importante que o uso das Geotecnologias se desmistifique, isto é,
seja incorporado em nossas práticas no quotidiano escolar. Deixar de incorporá – las significa
também não permitir que nossos alunos usufruam de recursos não lineares que auxiliam a
interacção, a assimilação e contextualização de múltiplas formas de expressão, linguagens e
saberes, bem como, na reflexão crítica sobre as relações sociedade e natureza no espaço
geográfico.

A cartografia é uma ferramenta muito importante para a compreensão da Geografia em todas


as etapas do ensino

Desse modo, a cartografia não pode ser reduzida a um conteúdo pontual abordado tão
somente num dos anos/ séries do Ensino Fundamental ou Médio. [...] O uso da linguagem
cartográfica, como recurso metodológico, é importante para compreender como os fenómenos
se distribuem e se relacionam no espaço geográfico.

Também complementando esse entendimento, as representações cartográficas bem utilizadas


facilitam a vida dos alunos. Actualmente podem-se usar os softwares avançados gratuitos e
disponíveis na internet, como o Google Earth. Os discentes não querem mais saber de mapas
em livros didácticos, querem logo imagens de satélites, tendo então o docente que se adequar
a esse novo momento da educação cartográfica.

Contudo não se deve deixar para traz os tradicionais e sempre presentes mapas, desde que
sejam atuais, ou até mesmo a criação de maquetes para estimular a interacção com os alunos e
sua criatividade.

Partindo destes pressupostos, comprova-se a necessidade da implementação das novas


tecnologias em sala de aula e ainda, que a cartografia é uma ferramenta indispensável para a
Geografia. Ademais, nesse sentido, os professores de Geografia precisam acompanhar as
mudanças, estando atento s às novas ferramentas de apoio ao processo de ensino
aprendizagem da disciplina, tornando as aulas de Geografia mais dinâmicas e atractivas.

11
Conclusão

Com esta pesquisa que constitui o trabalho chegou-se as seguintes conclusões que no mundo
contemporâneo, as novas tecnologias estão em todos os sectores da sociedade. A educação
não deixa de ser uma delas, uma vez que, a grande maioria dos nossos alunos possuem
diversas ferramentas tecnológicas, inserindo-as no seu quotidiano escolar. Desta forma, não
podemos ficar apenas usando os métodos tradicionais de ensino, devemos incrementar nossas
aulas, caminharmos ao passo das inovações tecnológicas que se apresentam na realidade de
nosso dia a dia.

Diante desta nova sociedade, formas inovadoras e reinvenções de antigas devem ser
amplamente utilizadas e debatidas, pois a necessidade consiste em desenvolver uma
metodologia interactiva que, no trabalho, foi chamada de grupo de estudo através do
aplicativo whatsapp e vai de encontro ao ensino híbrido.

Os alunos adoram coisas relacionadas a informática, a proposta de se utilizar o Google Maps,


aplicativos com base no Google maps que mostram as rotas dos aviões e navios no mundo é
muito interessante pois possibilita o acesso ao conhecimento através de novas formas de
aprender. Os recursos contribuíram de forma a facilitar o entendimento de maneira mais fácil
e simples dos conteúdos transporte aéreo e marítimo, normalmente o aluno não consegue
pensar muito nos vários meios de transporte existente no mundo, mas através das sugestões
dos sites apresentados, pode ser possível conhecer, aprender e divertir-se ao mesmo tempo e,
é isso que atrai o aluno. Sendo assim o uso de tais recursos foi de fundamental importância,
pois proporcionou aos alunos maior envolvimento, tornando-se mais estimulados no processo
de ensino- aprendizagem.

A utilização dos métodos tradicionais de ensino deve ser mantida, mas com a visão e a acção
de um planeamento adequado e actualizado, aplicando novas ferramentas da informática, que
certamente somados produzirão resultados positivos na qualidade e melhoria do ensino da
Geografia nas escolas públicas de Moçambique.

12
Referências bibliográficas

Archela, J. M. (2008). Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. (6ª Ed). Campinas, Brasil:
Papirus.

Coelho, C. L. et all. (2018). A Geografia Escolar e a Cidade: Ensaios sobre o Ensino de


Geografia para a vida Urbana Cotidiana. (3ª Edição). Campinas, Brasil: Papirus.

Gehlen, J. W. (2008). Para uma Geografia Crítica na escola. São Paulo, Brasil: Editora do
autor.

Lima, S. (2018). Geografia, escola e construção de conhecimentos. (4ª ed.). Campinas,


Brasil: horizontes.

Moran, C. X. (1997). Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. (16ª ed). Campinas, Brasil:
aspiração.

Neto, A. V. (2017). Quotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma


contribuição de Vygotsky ao ensino de geografia. Cad. CEDES. vol. 25, nº 66, Campinas,
Brasil.

Santos, M. (2006). Espaço, Tempo Globalização e Meio Técnico-Científico Informacional.


(3ª ed). São Paulo, Brasil: Editora Hucitec. p. 190.

13

Você também pode gostar