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PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO
PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO
IV – CRONOGRAMA ............................................................................................................19
BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................................20
I – OBJECTO E OBJECTIVOS DO PROJECTO
Entre as novas necessidades e exigências enfrentadas pelos alunos que frequentam o sistema de
ensino português aquelas que reportam ao acesso e familiaridade com os novos meios de
comunicação e informação assumem-se como incontornáveis. A divulgação e expansão massivas
das inovações tecnológicas invadiram, flagrantemente, os mais diversos espaços de vivência social
– do plano transnacional ao nacional e, deste, ao local nos seus mais ramificados níveis.
A introdução da tecnologia nas escolas caracterizou-se pela sua rapidez, reduzida racionalização e
por uma definição muito estrita de literacia tecnológica – limitadamente associada à sua vertente
computacional. Todavia, falar de tecnologia em educação obriga-nos a deslocar para além da
imagem de um mero artefacto ou de uma máquina para falarmos em tecnologia enquanto uma
componente da vida social, uma componente com significado e implicações sociais. Assim, a
vertente aqui directamente abordada é aquela que se relaciona com o papel da tecnologia na
educação, investigando os seus significados, as suas utilizações ou apropriações e as suas
consequências, concretamente no que reporta à sua relação com a questão da igualdade e às
representações sociais de cidadania dos alunos.
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Procurar-se-á, ainda, caracterizar o perfil do aluno que utiliza as novas tecnologias e, dentro deste
grupo, detectar diferentes percursos de aprendizagem e utilização, tendo em conta variáveis
como a idade, o sexo, a classe social de origem, a sua origem geográfica, a sua orientação
religiosa, entre outras a considerar oportunamente, procurando detectar a existência de uma
reprodução de desigualdades sociais, étnicas e/ou sexuais.
No que se refere às limitações que o estudo poderá encerrar parece-nos relevante assinalar que:
1) Este estudo será limitado a alunos do 3ºciclo do ensino básico na medida em que
consideramos ser a partir deste nível etário que a exposição às novas tecnologias
informativas e comunicacionais se torna mais flagrante e, portanto, mais susceptível de
ter um papel activo na reprodução de desigualdades e na diferenciada edificação de uma
representação social de cidadania;
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Segundo estudos efectuados na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos tal introdução não foi
acompanhada de uma reflexão crítica das suas implicações e consequências, redundando na
incapacidade de prevenir a sua má utilização e apropriação. O desvio mais frequentemente
apontado por aqueles sociólogos que, como Michael Apple (1987), se preocuparam com esta
questão é o de que ela terá trazido consigo uma visão excessivamente centrada em torno da
utilização educativa do artefacto tecnológico, esquecendo a natureza social e cultural do mesmo.
Tal posição terá conduzido a um “tecnoromanticismo” incapaz de reflectir criticamente sobre o
seu impacto sócio-cultural na formação dos alunos.
O presente estudo poderá contribuir para uma desmistificação da virtual neutralidade tecnológica
ao evidenciar que a tecnologia é um fenómeno social e cultural capaz de:
Consideramos ser possível, desta forma, evidenciar o potencial das novas tecnologias de
informação e comunicação na edificação de valores culturais e sociais estreitamente associados a
um sentido de cidadania cada vez mais fluído, desterritorializado e interculturalizado.
De um ponto de vista mais pessoal e sensitivo, o interesse por esta temática decorre, numa
primeira instância, do fascínio suscitado pelas imensas potencialidades educativas decorrentes da
experiência com as tecnologias de informação e comunicação, considerada a nossa actividade
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profissional enquanto professores e, numa segunda instância de algumas reflexões e
preocupações suscitadas por investigações que anteriormente desenvolvemos em torno do
conceito e das práticas de cidadania. Assim, o tema proposto para este estudo procura reflectir
sobre a relação que se estabelecerá entre ambos os eixos teóricos – tecnologias de informação e
comunicação e edificação de uma pré-noção de cidadania – num contexto de ensino formal.
De que forma estão a ser utilizadas, pelos alunos, as novas tecnologias de informação e
comunicação existentes nas escolas? Que relação existe entre a sua utilização e a reprodução
social e cultural das desigualdades sociais e culturais? Finalmente, que implicações tem essa
relação nas representações sociais de cidadania dos alunos?
De um ponto de vista colectivo, a educação é entendida como o processo a partir do qual uma
sociedade exerce sobre as gerações mais jovens uma influência e uma acção genérica, ampla e
sistemática, orientada no sentido de lhes transmitir a cultura que sustenta a sua existência
colectiva.
De um ponto de vista individual, a educação deve ser perspectivada como o processo segundo o
qual a pessoa humana, individualmente considerada, se forma e desenvolve até ao máximo das
suas capacidades e potenciais, adquirindo, por intermédio desse processo, as disposições,
destrezas e capacidades que lhe são necessárias para a integração no seio de uma dada
comunidade.
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projectos e decretos relativos à igualdade educativa aos mais diversos níveis – a um nível sócio-
económico, a um nível étnico, a um nível religioso e a um nível sexual.
Numa primeira abordagem ao problema da nossa pesquisa importa referir que ele se enquadra
nesta vertente da investigação em educação, questionando os processos a partir dos quais a
escola promove a igualdade educativa entre os alunos que a frequentam ou se, pelo contrário, os
seus processos persistem em reproduzir as desigualdades sociais em desigualdades escolares.
O laço existente entre educação e cidadania é muito forte: em primeira instância, a introdução da
educação pública foi, com certeza, um elemento chave na emergência do conceito e percepção
modernos de cidadania ao fornecer a base de sustentação para uma participação e integração
social informadas. No actual contexto de transformação sociocultural e económica, atravessado
pelas sociedades contemporâneas, é evidente e urgente a tarefa de apetrechar os indivíduos com
a informação, o conhecimento, as destrezas e as qualidades que lhes são necessários à sua eficaz
integração e inserção social.
Estes são instrumentos indispensáveis para a aprendizagem de uma cidadania activa, mas não
bastam por si só, já que: possuir informação relativa à cidadania não é equivalente a ter a
capacidade e o acesso necessários ao seu exercício; a dimensão não formal do ensino e os seus
contextos de aprendizagem, em particular aqueles ligados à vida associativa da sociedade civil,
podem com maior frequência e eficácia incorporar a dimensão do exercício e da experiência de
cidadania em conjunto com a competência cognitiva; a crescente importância de destrezas
comunicativas e interculturais junto com a capacidade de responder positivamente a ambientes
em transformação expandem o âmbito e a relevância da aprendizagem de uma cidadania activa.
Neste nível, o ensino da cidadania não é suficiente – é a aprendizagem da mesma que se constitui
como essencial. O que deve implicar não apenas o desenvolvimento de uma compreensão
intercultural mas também a aquisição de competências operacionais – e ambas são melhor
conseguidas através de prática e de experiência. A aprendizagem de uma cidadania activa deve
possibilitar o acesso às competências e às destrezas de que os jovens necessitarão para fazer face
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à modernização tecnológica, à globalização política, cultural e económica e, muito
concretamente, aos mercados de trabalho transnacionais. Em simultâneo, as competências
sociais e comunicativas que integram novas necessidades e exigências e que fluem dos contextos
laborais e pedagógicos em transformação constituem-se como pontos de importância crucial para
viver em mundos cultural, etnica e linguisticamente plurais.
Desta forma, é urgente equacionar com seriedade os mecanismos e processos através dos quais a
escola promove a capacitação dos mais jovens, participando no ensino e favorecendo a
aprendizagem do seu sentido de cidadania. Esta é, em essência, a justificação para a nossa
abordagem pedagógica à cidadania: que processos educativos estão a ser desenvolvidos, ao nível
das escolas portuguesas, que possibilitam quer a motivação quer a capacitação dos mais jovens
para o desenvolvimento de uma imagem ou representação social de cidadania significativamente
democrática e transnacional? Parece-nos que a este nível as Tecnologias de Informação e
Comunicação assumem um importante papel, precisamente o que nos propomos investigar com
este projecto.
As hipóteses de investigação que, neste momento, se nos apresentam como centrais são:
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- A localização geográfica e a caracterização socioeconómica das escolas são também
factores explicativos do nível e tipo de utilização das tecnologias de informação e
comunicação e, por conseguinte, das representações sociais de cidadania dos seus alunos.
-…
Considerado o problema de investigação para o qual nos propomos obter resposta, os eixos
teóricos que nos orientam e a pesquisa empírica que projectamos vir a realizar, acreditamos que
o trabalho final poderá vir a ter a seguinte estrutura:
- uma introdução que sumariamente apresente o tema, os objectivos da pesquisa, e as razões que
orientaram a escolha do tema;
- um terceiro capítulo que apresenta o conceito de cidadania e a sua relação com a educação;
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- um quarto capítulo que enquadre todas as questões relativas às tecnologias de informação e
comunicação e à sua relação complexa com os contextos educativos e a educação para a
cidadania;
- as conclusões.
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II – ASPECTOS METODOLÓGICOS DO PROJECTO
Os grupos de discussão serão mais direccionados para a recolha de dados, que pelo seu carácter
subjectivo (as representações sociais dos alunos e professores relativamente à noção de
cidadania), sugerem uma análise de conteúdo de cariz mais compreensivo, utilizando, por
exemplo, o programa QSR Nud*ist 4.
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II.3 – Delimitação do Universo/Amostra
Quanto à população considerada nesta pesquisa ela circunscreve-se aos alunos e professores das
escolas-sede de agrupamento do 3º ciclo do Ensino Básico da rede de ensino escolar português.
A amostra a seleccionar a partir deste relativamente vasto universo será de tipo probabilístico ou
representativo e dentro deste será a amostra estratificada ponderada, por considerarmos: 1) a
necessidade de que os resultados a obter com este estudo sejam passíveis de generalização, o
mesmo é dizer que o estudo tenha validade externa; 2) a importância de algumas variáveis
relativas à tipologia das escolas que se nos afiguram pertinentes para garantir a representação de
diferenciados perfis de alunos, professores, contextos educativos e índices de exposição (contacto
e utilização) às tecnologias de informação e comunicação, ao nível da amostra.
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III – REVISÃO DA LITERATURA/ENQUADRAMENTO TEÓRICO
A revisão de literatura que a seguir se apresenta é fruto das primeiras leituras efectuadas, tendo
por base uma selecção bibliográfica que foi orientada para a elaboração do quadro
teórico-conceptual necessário à fase documental do presente trabalho.
Procurou-se, de alguma forma, seguir a lógica que subjaz da articulação existente entre os
diversos eixos teóricos presentes no trabalho. Assim, apresentam-se algumas informações
relativas aos conceitos e às relações existentes entre educação e tecnologia, tecnologia e
igualdade de oportunidades na educação e, finalmente, sobre o conceito de cidadania.
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Na mesma linha de investigação de Cockburn (1991), trabalhos como os de Van Zoonen (1992) e
Light et al. (1994) sustentam que a tecnologia actual e, particularmente, a Tecnologia Informática
estão ancoradas em valores que na maioria das sociedades ocidentais são prerrogativas
masculinas: a objectividade, a racionalidade, a produtividade e a competição. No trabalho que
desenvolveram em situação experimental com crianças de ambos os sexos de 11-12 anos
constataram que ao nível do software informático existe uma marca social e cultural de gender
que leva a performance masculina a atingir valores muito mais elevados do que a feminina.
No trabalho de Apple (1987) torna-se bem patente a forma como as Novas Tecnologias utilizadas
ao nível das escolas britânicas estão a reproduzir e mesmo a amplificar certos padrões de
desigualdade. As desigualdades em termos de acesso e formas de utilização das tecnologias
educativas parecem estar a colar-se às desigualdades já existentes entre classes sociais, sexos,
grupos étnicos e regiões.
Os trabalhos de Amy et al. (1990) e de Shashaani (1994) vêem reforçar esta ideia ao assinalar que
as mulheres se encontram subrepresentadas nos cursos universitários e nas pós-graduações em
ciências da computação. Aliás, diversos trabalhos indiciam que a situação aqui patenteada se
repete para lá dos contextos escolares (Collis, 1984; Reinen & Plomp, 1994).
Num outro conjunto de estudos, concluiu-se que as diferenças de atitudes face aos computadores
estão directamente relacionadas com a socialização familiar das crianças de ambos os sexos: as
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raparigas são socializadas com atitudes, estereótipos e representações sociais que concorrem
para a máxima de que a tecnologia, de uma forma geral, é um domínio masculino (Underwood &
Underwood, 1990; Shashaani, 1994). Esta representação ou estereótipo parece ser reforçada, ao
nível da escola, pelos professores e pela própria dinâmica particular das salas de aula onde se
trabalha com tecnologia computacional (Culley, 1988).
Decompondo o conceito moderno de cidadania nacional parece ser possível reconhecer três
contributos ou marcas significativos; a) uma marca de cidadania activa; b) uma marca de
cidadania passiva; c) e a sua expressão nacional.
A ideia (ou ideal) de uma cidadania activa aparece configurada no actual conceito de cidadania
nacional pela importância concedida ao poder reivindicativo do direito de voto e de participação
política. Na perspectiva de Walzer (1996), esta ideia resulta, no essencial, de uma interpretação
neoclássica do republicanismo Grego, de que Rousseau parece ser o principal expoente dando à
cidadania a sua base filosófica moderna, ao conceber o cidadão do Contrato Social como um
indivíduo livre e autónomo que elabora ou participa na elaboração das leis às quais livremente se
submete.
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Esta perspectiva de cidadania liberal, mais passiva, que define o cidadão como um indivíduo
possuidor de um estatuto, um título, um direito ou um conjunto de direitos gozados
passivamente, foi implementada no séc. XVI quando na construção dos Estados Modernos se
procurou estender a autoridade real a populações diversas e divididas.
É desse período que advém a expressão nacional do conceito moderno de cidadania. O sistema
selectivo de privilégios, no qual assentavam as sociedades do Ancién Régime, não deixou espaço
para a concepção de direitos e obrigações comuns, substância da cidadania moderna. Todavia,
esse sistema de privilégios possuía em si mesmo uma ideia de cidadania, visto que todos os
indivíduos tinham direitos reconhecidos por lei ou costume dependendo da categoria social à qual
pertenciam, sendo essa categoria a unidade decisiva de pertença.
Ao longo deste período, a tentativa de centralização empreendida pelos monarcas face aos
senhores feudais conduziu a uma definição mais expansiva de quem era Francês e por oposição
estrangeiro1. De tal forma que, por alturas da Revolução Francesa, o estatuto de cidadão e de
nacional estava, ainda que de uma forma embrionária, substantivamente criado; para possuir a
qualité de franceses os indivíduos tinham de residir em território francês e, ou ter nascido em
França ou ter um pai Francês (Walzer, 1996).
Assim, a ideologia e prática de cidadania que chega até nós funda-se na ideia de um conjunto de
indivíduos agrupados numa unidade nacional baseada num território, e que gozam, por
reconhecimento do Estado, de um conjunto de direitos e obrigações comuns, enquanto cidadãos
desse Estado.
1
Entenda-se que esta definição não foi empreendida por questões ideológicas, mas antes por questões práticas
relativas à matéria de heranças e ao então utilizado droit d’aubaine (Brubaker, 1992).
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Como se depreende, o conceito de cidadania tem sido comumente compreendido em termos
estáticos e institucionalmente determinados: ser um cidadão é primariamente uma questão de
legalidade de direitos e da sua expressão política.
Aprender a viver com a diferença e a diversidade está a tornar-se uma dimensão cada vez mais
central na prática de cidadania na Europa e no mundo. O que significa que o conceito de
cidadania está, ele próprio, a alterar-se para uma forma mais abrangente e fluida, na qual os
direitos sociais e legais continuam a fornecer a base essencial, mas no qual compreensões e
significações de cidadania culturalmente baseadas e negociadas se tornam mais proeminentes
(Soysal, 1996).
Em suma, isto implica uma concepção mais holista de cidadania, adequada às sociedades
modernas (ou pós-modernas), capaz de incorporar elementos legais, políticos, sociais e culturais
ao mesmo tempo que lida, criticamente, com a fundação de valores e identidades diversos e que
se interpõem. Esta situação requer a capacidade e o desejo de negociar significados e acções e
fazê-lo com um espírito reflexivamente crítico; e pressupõe que nenhum valor ou comportamento
seja, nesse processo, prima face excluído do escrutínio. A prática de uma cidadania activa foca-se
assim nesse processo de reflexão crítica e não está automaticamente pré-estruturada por uma
lista fixa de normas e valores.
É esta vertente cada vez mais premente de cidadania que se nos revela imprescindível enquadrar
no presente trabalho, concretamente na relação que ela estabelece com a educação e o sistema
educativo. Relação que acreditamos já ter deixado explícita anteriormente.
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IV – CRONOGRAMA
Pesquisa bibliográfica
Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
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