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AR – Assembleia da República
CRM – Constituição da República de Moçambque;
DFA – Direito Fiscal e Aduaneiro
ISCED - Instituto Superior de Ciências de Educação à Distância
ÍNDICE
Conteúdo Página
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
2. METODOLGIA ………….…..……............……………......………...……….. 9
CAPÍTULO III
3. CONCLUSÃO ……………..…………….....……………….……………….. 11
4. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 12
CAPIÍTULO I
2. FONTES DO DIREITO FISCAL E ADUANEIRO
2.1. Introdução
2.1.1. Fontes do Direito em geral
De acordo com Watty, T. A., (2004), fontes de Direito, no sentido jurídico, são os modos
de formação e revelação das regras jurídicas, ou seja, as formas do seu aparecimento e
manifestação na sociedade. Com efeito, a expressão “fontes de Direito” não é unívoca,
portanto, admite diversos entendimentos ou perspectivas.
Nesta perpectiva, fonte de Direito é vista por Watty (2004) como sendo o conjunto de
documentos que suportam as normas, tais como a Constituição da República, as leis
ordinárias, Decretos, os regulamentos, etç.
A fonte é designada de orgânica ou política quando diz respeito aos órgãos do Estado ou
de outros entes com poderes para a produção do Direito, (Watty, 2004. P. 43). À titulo de
exemplo, pode-se citar a Assembleia da República, o Governo, as Autarquias locais, etç.
Estabelecido ao abrigo do artigo 100º da CRM, estipula que os impostos são criados e
alterados por lei que os fixa segundo critérios de justiça social, este princípio traduz o
entendimento de que as fontes do direito fiscal e aduaneiro hão - de ter que ser de origem
de lei da Assembleia da República ou de outros órgãos do poder estadual que daquele
tenham obtido autorização legal para o efeito, ao abrigo do disposto no nº 3 do artigo 178º
da CRM e em harmonia com as regras previstas no artigo 179º deste dispositivo legal,
sem prejuízo do poder regulamentar próprio a que se refere o srtigo 271º da Constituição.
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2.5.1. A Constituição da República
Na óptica do ISCED, a obrigação tributária não pode surgir senão existir uma norma
de lei que determine o seu nascimento, em relação a um determinado facto jurídico, ao
qual a lei atribua a eficácia de fazer surgir uma obrigação tributária. A lei constitui,
pois, a verdadeira e única fonte originária da obrigação tributária, reconhece o ISCED.
Watty (2004) comung este entendmento ao admitir que os elementos essenciais do
imposto têm que ser definidos por Lei, referindo-se à uma necessidade sine quanon da
Assembleia da República para a criação daquela.
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2.5.3. O Decreto-lei e decretos
É importante realçar que à luz do disposto nos nºs 1, 2 e 3 do artigo 209º da CRM, os
actos normativos do Conselho de Ministros revestem a forma de decretos-lei e de
decretos e que, segundo ensina Watty (2004), os aspectos reguladores dos impostos
criados têm a sua fixação delegada ao Conselho de Ministros, delegação que se exerce
atravé da aprovação de decretos.
Não parece que o sejam porquanto a força vinculativa de tais diplomas se acha
circunscrita a um sector da ordem administrativa. E essa mesma força vinculativa
resulta tão-somente da autoridade hierárquica dos agentes onde provêm, e dos deveres
de respeito dos subordinados as quais se dirigem. Todavia, nos termos do art. 7º da
Lei nº 2/2006, de 22 de Março, são fontes normativas dostributos.
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CAPÍTULO II
3. METODOLOGIA
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CAPIÍTULO III
4. CONCLUSÃO
No que tange a jurisprudência, Watty justifica o afastamento desta da lista das fontes
do DFA pelo facto de no Estado moçambicano não vigorar o sistema de preceddente
obrigatório. Todavia, no que concerne a doutrina, apesar de este autor reconhecer a
sua importância no campo do direito administrativo, a exclui da equipa das fontes do
DFA pelo facto de esta não poder, por si só, produzir ou criar Direito. Por várias
razões, Watty igualmente afasta o costume como fonte do DFA.
Por sua vez o ISCED (2019), apesar de incluir o costume no leque das fontes de
Direito, comungando a visão de Watty (2004), ao afirmar que nem ocostume, nem a
doutrina, nem a jurispudência constituem fontes do DFA porquento as normas do
Direito Tributário, em obediência ao princípio da reserva legal, só podem ser criadas
por lei.
Em termos hierárquicos, Watty (200, p.75) dispõe as fonteso DFA na seguinte ordem:
5ª Regulamento.
Porém, o ISCED (2019, p.26) entende que a pirâmide das fontes do DFA deve
comportar a seguinte ordem:
1ª A Constituição;
Entretanto, para efeitos do resente estudo, são fontes do DFA, ao abrigo do princípio da
legalidade, somente as referidas no artigo 7º da Lei nº 2/2006, de 22 de Março. São
elas:
a) a Constituição,
b) a lei,
c) o decretos – lei,
d) o decreto,
e) os diplomas ministeriais,
f) o regulamento das autarquias locais,
g) o contrato fiscal, nos termos previstos na legislação na legislação tributária,
h) a convenção internacional que vigore na ordem
interna,nomeadamente,convencões bilaterais sobre matéria fiscal e
aduaneira.
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5. BIBLIOGRAFIA
Marconi, M. A., &, Lakatos, E. M.,( 1992). Metodologia de Investigação Científica. (4ª
ed.), São Paulo: Editora Atlas S.A.
Watty, T. A., (2004), O Direito e a Fiscalidade. (1ª ed.) Plural Editores: Maputo.
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