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Norma Técnica Sabesp

NTS0165 – Ver 7

INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE MEDIÇÃO


DE ÁGUA - UMA

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

NOVEMBRO 2020

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE MEDIÇÃO DE ÁGUA - UMA NTS0165 - V.7


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/02/2002 01/11/2020


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO ...............................................................................................................3
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS ................................................................................3
3. CAMPO DE APLICAÇÃO ........................................................................................3
4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...............................................................................3
5. DEFINIÇÕES............................................................................................................5
6. MATERIAIS ..............................................................................................................7
6.1. CAIXA ......................................................................................................................7
6.2. DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO...................................................................................7
6.3. DISPOSITIVO DE PREVENÇÃO À FRAUDE .........................................................7
6.4. LACRE .....................................................................................................................7
7. INSTALAÇÕES ........................................................................................................7
7.1. INSTALAÇÃO DA(S) CAIXA(S) ..............................................................................8
7.1.1. INSTALAÇÃO DE 1 (UMA) CAIXA.....................................................................9
7.1.2. INSTALAÇÃO DE 2 (DUAS) A 4 (QUATRO) CAIXAS .......................................9
7.2. INSTALAÇÃO DE TUBO CAMISA........................................................................10
7.3. DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO.................................................................................10
7.4. HIDRÔMETRO E TESTE DE ESTANQUEIDADE .................................................10
7.5. LACRE ...................................................................................................................10
7.6. RESTABELECIMENTO DA LIGAÇÃO .................................................................11
ANEXO A – OPÇÕES DE INSTALAÇÃO DA UMA.....................................................12
ANEXO B – UMA: CAIXA COM UM DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO.............................14
ANEXO C – UMA: CAIXA COM DOIS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO .......................15
ANEXO D – INSTALAÇÃO EM MURO LATERAL – CAIXAS SOBREPOSTAS ........16
ANEXO E – INSTALAÇÃO EM MURO LATERAL: CAIXAS LADO A LADO (DOIS
RAMAIS) .......................................................................................................................17
ANEXO F – DESENHO ESQUEMÁTICO DA INSTALAÇÃO DO LACRE ..................18
ANEXO G – DETALHES DOS SELOS.........................................................................19

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INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE MEDIÇÃO DE ÁGUA - UMA NTS0165 - V.7


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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Instalação da Unidade de Medição de Água - UMA

1. OBJETIVO
Esta norma estabelece o procedimento para a instalação da Unidade de Medição de
Água – UMA, que é parte da ligação de água, DN 20, utilizando-se hidrômetro (s) de
comprimento 115 mm ou 190 mm, em instalações onde são utilizados de até 8 (oito)
hidrômetros.

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
A UMA é constituída pelo conjunto caixa, dispositivo de medição e hidrômetro.
A caixa pode ser em material metálico ou plástico, conforme NTS 303.
A caixa é adquirida pelo cliente no mercado distribuidor e instalada por ele.
O dispositivo de medição pode ser em material metálico ou plástico, conforme NTS
302.
O dispositivo de medição é adquirido e instalado pela Sabesp.
Em função da quantidade de hidrômetros a serem instalados, cada UMA pode ser
constituída por um ou dois dispositivos de medição.
OS HIDRÔMETROS COM VAZÃO MÁXIMA DE 3,0 OU 5,0 M3/H QUE NÃO
POSSUAM VISOR INCLINADO DEVEM SER INSTALADOS SOMENTE NO
DISPOSITIVO SITUADO NA PARTE INFERIOR DA CAIXA UMA, PARA VIABILIZAR
A APURAÇÃO DO CONSUMO.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma se aplica à execução de ligações novas e adaptações posteriores como
transformação, inclusão, adequações, regularização e substituição de ligação. As
ligações existentes podem ser alteradas para este padrão desde que as condições
técnicas no local permitam.
O padrão antigo (cavalete simples ou múltiplo) pode ser substituído pelo padrão UMA
a pedido do cliente.

4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste
documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para
referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas):
NTS 048: Tubos de polietileno para ramais prediais de água.
NTS 161: Cavalete-Ligação de Água (DN 20-Hidrômetro de 1,5 m3/h ou 3,0 m3/h).

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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NTS 164: Ramal Predial de Diâmetro Nominal 20 - Ligação de Água de Polietileno.


NTS 302: Dispositivo para Unidade de Medição de Água – UMA – e UMA no Passeio
– UMAP.
NTS 303: Caixa para Unidade de Medição de Água - UMA.
ABNT NBR 5019: Produtos e ligas de cobre - Terminologia.
ABNT NBR 5020: Tubos de cobre e ligas de cobre sem costura para usos gerais -
Requisitos.
ABNT NBR 6323: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
quente.
ABNT NBR 6590: Ferro fundido maleável de núcleo preto.
ABNT NBR 6943: Conexão de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM ISO 7/1
para tubulações.
ABNT NBR 8133: Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca -
Designação, dimensões e tolerância.
ABNT NBR 8194: Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15 m3/h de vazão
nominal.
ABNT NBR 8651: Tubos de ligas cobre-zinco (Latões), sem costura.
ABNT NBR 10925: Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais.
ABNT NBR 10926: Cavalete para ramais prediais - Determinação da perda de carga.
ABNT NBR 10927: Cavalete para ramais prediais - Verificação da resistência
mecânica
ABNT NBR 10928: Cavalete para ramais prediais - Verificação da estanqueidade à
pressão hidrostática.
ABNT NBR 11304: Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais prediais.
ABNT NBR 13466: Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial.
ABNT NBR 13467: Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial -
Dimensões e tolerâncias.
ABNT NBR 13468: Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial -
Determinação de perda de carga.
ABNT NBR 13469: Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial -
Verificação da estanqueidade à pressão hidrostática.
ABNT NBR 14119: Instalações em saneamento - Registro de pressão em ligas de
cobre - Requisitos.
ABNT NBR 14120: Instalações em saneamento - Registro de pressão em ligas de
cobre - Dimensões.
ABNT NBR 14121: Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre - Requisitos.
ABNT NBR 14122: Ramal predial-Cavalete galvanizado DN 20 - Requisitos.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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ABNT NBR 14123: Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre - Verificação
da estanqueidade à pressão interna.
ABNT NBR 14124: Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre -
Determinação da perda de carga.
ABNT NBR 14146: Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre - Dimensões
ABNT NBR 14150: Instalações hidráulicas prediais - Registro de pressão de liga de
cobre -Verificação de desempenho.
ABNT NBR 14580: Instalações em saneamento-Registro de gaveta PN 16 em liga de
cobre -Requisitos e métodos de ensaio.
ABNT NBR 15715: Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para
infraestrutura de cabos de energia e telecomunicações - Requisitos
ABNT NBR NM ISO 7/1: Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é
feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação.
ABNT NBR NM 212: Medidores velocimétricos de água fria até 15 m3/h.

5. DEFINIÇÕES
Para efeito desta norma aplicam-se as seguintes definições:
ADAPTADOR:
conexão destinada a unir tubulação de polietileno a elemento de tubulação em
derivação.

ADEQUAÇÃO (REPOSICIONAMENTO) DA LIGAÇÃO:


quando o padrão UMA (ou cavalete) deve sofrer recuo, avanço, levantamento,
rebaixamento, giro ou adaptação, aproximadamente de 50 cm do ramal original.

CAIXA:
componente produzido de acordo com a norma NTS 303, no interior do qual será
instalado o dispositivo de medição.

CAVALETE:
parte da ligação de água, formado por um conjunto de segmentos de tubo, conexões,
registro, tubetes, porcas e guarnições, destinado à instalação do hidrômetro, em
posição afastada do piso.

DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE):


simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao
diâmetro externo do tubo, em milímetros, não devendo ser objeto de medição nem ser
utilizado para fins de cálculo.

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DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO:
conjunto composto por segmento de tubo, conexões, registros, tubete, parafusos e
abraçadeira de fixação, destinado à instalação de até dois hidrômetros por caixa.

INCLUSÃO DE LIGAÇÃO:
adição de novos hidrômetros (um ou mais) numa ligação em padrão UMA que já
possui no mínimo um hidrômetro instalado.

LIGAÇÃO DE ÁGUA:
conjunto de elementos do ramal predial de água e unidade de medição ou cavalete,
que interliga a rede de água à instalação predial do cliente.

RAMAL PREDIAL DE ÁGUA:


trecho da ligação de água, compreendido entre a tomada d’água, inclusive, situada na
rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado na entrada da unidade de
medição.

REGISTRO DE PRESSÃO:
válvula de pequeno porte, instalada em cavalete, dispositivo de medição ou próximo
do ponto de utilização, destinada a regular a vazão de água, assim como o seu
bloqueio, pela movimentação de um vedante elastomérico contra uma sede.

REGULARIZAÇÃO:
ações tomadas para eliminar condições verificadas com a adulteração, manipulação
ou danificação do hidrômetro, cavalete, padrão UMA ou ainda no ramal, acarretando a
incorreta medição auferida pelo hidrômetro e resultando em prejuízo à Companhia.

SUBSTITUIÇÃO DE LIGAÇÃO:
a substituição de ligação compreende:
1. Mudança de local do hidrômetro inicialmente instalado, com a supressão do
ramal predial existente. Execução de um novo ramal, com ou não o
reaproveitamento do hidro existente; ou,
2. Alteração de diâmetro do ramal predial existente; ou,
3. Ocorrência simultânea das hipóteses descritas nos itens um e dois.

TRANSFORMAÇÃO DE LIGAÇÃO:
alteração da ligação de padrão antigo (cavalete simples ou múltiplo) para o padrão
UMA.

TUBO DE POLIETILENO:
tubo fabricado com componente de polietileno azul, conforme a Norma NTS 048,
destinado à execução do ramal predial.

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TUBO-CAMISA:
segmento de tubo em PE corrugado, DE 50, comprimento de 1,50 m, com dupla
parede (parede interna lisa) e fabricado conforme ABNT NBR 15715. É utilizado como
tubo guia na inserção do ramal predial de PE para conexão com o dispositivo de
medição.

UNIDADE DE MEDIÇÃO DE ÁGUA - UMA:


composta por um ou dois dispositivos de medição, instalados com o respectivo
hidrômetro no interior de uma caixa lacrada dotada de grade na tampa do
compartimento da Sabesp, para a apropriação dos volumes de água consumidos pelo
cliente e instalada conforme essa norma.

6. MATERIAIS
Os materiais que compõem o conjunto da unidade de medição, devem atender as
prescrições desse item.
As Unidades de Negócio definirão o material de fabricação da Unidade de Medição
(caixa e dispositivo de medição), de acordo com suas necessidades, respeitando as
condições fixadas nesta Norma.
As conexões sobressalentes, dispositivos de medição, tampas da caixa, etc.
necessárias para a manutenção, devem ser adquiridas no mesmo material do
componente instalado, para se manter o mesmo tipo de material.
6.1. Caixa
A caixa a ser utilizada na execução da unidade de medição deve atender a NTS 303.
6.2. Dispositivo de medição
O dispositivo de medição a ser utilizado na execução da unidade de medição deve
atender a NTS 302.
6.3. Dispositivo de prevenção à fraude
O dispositivo de medição deve conter um dispositivo de proteção contra fraude para
cada hidrômetro, que dificulte a violação desse equipamento de medição, conforme
NTS 302.
6.4. Lacre
O material do lacre a ser utilizado na instalação da unidade de medição deve atender
ao prescrito na NTS 303.

7. INSTALAÇÕES
Cada ramal predial de água DN 20 possibilita a instalação de até 4 (quatro
hidrômetros). Essa norma descreve instalações de até 8 (oito) hidrômetros.
O anexo D exemplifica a instalação de 2 (duas) caixas. O anexo E a instalação de 4
(quatro) caixas, respectivamente.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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A CONDIÇÃO ESPECÍFICA DE CADA INSTALAÇÃO, COMO POR EXEMPLO


PRESSÃO HIDRÁULICA DO RAMAL, PODE RESULTAR NA REDUÇÃO OU
AUMENTO DA QUANTIDADE DE HIDRÔMETROS INSTALADOS PARA CADA
RAMAL CONFORME PRESCREVE ESSA NORMA, CABENDO ESSA DEFINIÇÃO À
UNIDADE DA SABESP RESPONSÁVEL PELO DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO.
A tabela 1 apresenta a quantidade de caixas e ramais em função da necessidade de
hidrômetros / dispositivos de medição a serem instalados.
Tabela 1 – Quantidade de hidrômetros, dispositivos de medição, caixas e ramais.
Hidrômetros/
Caixas Ramais
Dispositivo de medição
1
1
2
1
3
2
4
5
3
6
2
7
4
8

Para instalações que necessitem de mais que 8 hidrômetros, o dimensionamento


hidráulico, a quantidade necessária de ramais e seus diâmetros devem ser definidos
pela unidade responsável da Sabesp por meio da Carta de
Diretrizes/Dimensionamento, avaliando inclusive a possibilidade de Medição
Individualizada.
7.1. Instalação da(s) caixa(s)
A(s) caixa(s) que integra(m) a unidade de medição deve(m) ser instalada(s), pelo
cliente, no muro de divisa frontal e em caso de impossibilidade técnica pode ser
instalada em um dos muros laterais do imóvel.
A INSTALAÇÃO DE CAIXA (S) DEVE OCORRER PREFERENCIALMENTE NO
MURO FRONTAL.
Caso não haja muro frontal e muros laterais e após aprovação da fiscalização da
Sabesp, a(s) caixa(s) deve(m) ser instalada(s) em mureta específica, de tal forma que
o conjunto assim formado seja estável e resistente a ações usuais de vandalismo,
ação do vento e cargas acidentais comuns.
No caso de instalação em mureta, a alvenaria adjacente ao perímetro externo da caixa
deve estar com seu revestimento final numa faixa com largura de 20 cm.
Em qualquer das situações citadas, a altura do nível do piso até a face superior da
caixa, integrante da unidade de medição, deve ser de 0,90 m (exceto situação prevista
em 7.1 2.1).
No caso de instalação da unidade de medição no muro lateral do imóvel, a distância
entre a lateral da caixa (mais próxima do muro) e a face externa do muro frontal não
pode ser superior a 0,40 m. O Anexo A ilustra as opções de instalação da UMA.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

A caixa deve estar com a face frontal nivelada com o próprio muro onde a mesma foi
instalada, não se admitindo em nenhuma hipótese ressaltos para dentro ou para fora
em relação ao alinhamento do muro acabado. Caso o muro não esteja acabado no
momento da instalação da caixa a alvenaria adjacente ao perímetro externo da caixa
deve estar com seu revestimento final numa faixa com largura de 20 cm.
Para os casos de instalação da caixa em muro lateral, o compartimento do cliente
deve estar voltado para o lado interno do imóvel.
Apenas em casos de excepcionais, onde as medidas indicadas nesse item não
possam ser atendidas, a fiscalização da Sabesp, pode adotar outras medidas,
mediante justificativa, mas sempre levando em consideração a viabilidade operacional
da instalação (facilidade de leitura, de manutenção, segurança na preservação do
hidrômetro etc.).

É PROIBIDA AO CLIENTE A RETIRADA DO SELO DE SEGURANÇA APLICADO


SOBRE O PARAFUSO DE FIXAÇÃO DA TAMPA DA CAIXA.

7.1.1.Instalação de 1 (uma) caixa


Deve-se instalar apenas uma caixa caso a ligação requeira um ou dois hidrômetros,
conforme indica a tabela 1 dessa norma.
O Anexo B ilustra a caixa com um dispositivo de medição.
O Anexo C ilustra a caixa com dois dispositivos de medição.
7.1.2.Instalação de 2 (duas) a 4 (quatro) caixas
Deve-se instalar de 2 (duas) a 4 (quatro) caixas caso a ligação requeira de 3 (três) a 8
(oito) hidrômetros, conforme indica a tabela 1 dessa norma. A distância entre caixas
sobrepostas ou lado a lado deve ser conforme 7.1.2.1 ou 7.1.2.2, dependendo das
condições locais.
No caso de instalação em muro lateral deve se dar preferência à instalação prevista
em 7.1.2.1, pois facilita a leitura do hidrômetro sem a necessidade de entrada no
imóvel.

7.1.2.1. Instalação – Caixas sobrepostas


A instalação de duas caixas sobrepostas deve resultar numa distância de 1,35 m entre
o piso e a face superior da caixa mais elevada e uma distância de 5 cm entre a face
inferior da caixa mais elevada e a face superior da caixa mais baixa. Para esse tipo de
instalação deve ser previsto um pedaço de 30 cm de tubo de PE, fabricado conforme
NTS 048, para fazer a conexão entre as caixas. O Anexo D ilustra essa instalação.
CASO JÁ HAJA UMA CAIXA INSTALADA (FACE SUPERIOR) A 90 CM DO PISO,
DEVE-SE INSTALAR A SEGUNDA CAIXA SOBREPOSTA À CAIXA EXISTENTE,
MANTENDO-SE UMA DISTÂNCIA DE 5 CM ENTRE AS CAIXAS.

7.1.2.2. Instalação – Caixas lado a lado


As caixas podem ser instaladas lado a lado mantendo-se uma distância de 15 cm
entre suas laterais mais próximas.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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A INSTALAÇÃO DE CAIXAS SOBREPOSTAS É PREFERENCIAL EM RELAÇÃO À


INSTALAÇÃO LADO A LADO.

7.2. Instalação de tubo camisa


O tubo camisa de PE Corrugado DE 50 e comprimento de 1,50 m deve ser instalado
na posição vertical, juntamente com a caixa e, com uma extremidade do tubo
conectada à respectiva abertura da caixa, de forma que, quando a Sabesp for instalar
o dispositivo de medição, para completar a ligação de água, todo o acabamento de
fixação da caixa e do tubo já esteja concluído.
A outra extremidade deve estar entre 0,30 e 0,40 m abaixo do nível do passeio, sendo
que a curva deve ser suave, sem ovalizações no tubo corrugado, de forma a facilitar a
introdução do tubo de polietileno do ramal predial de água.
Não se admite, em nenhuma hipótese, que o tubo camisa esteja solto ou colocado
externamente ao muro, devendo o mesmo estar chumbado no muro devidamente
revestido e com o acabamento finalizado, exceto a pintura.
Caso sejam instaladas mais de uma caixa conforme desenhos esquemáticos dos
anexos D e E dessa norma, podem ser necessários complementos do tubo camisa e
tubo de PE azul, com comprimentos definidos pela necessidade do local de instalação.
Nesses casos não são permitidas emendas ou uniões no tubo camisa ou tubo de PE
azul.
7.3. Dispositivo de medição
O dispositivo de medição deve ser devidamente fixado à caixa, atendendo às
instruções de instalação do fabricante.
7.4. Hidrômetro e teste de estanqueidade
Inicialmente cada hidrômetro deve ser conectado apenas ao tubete complemento
(hidrômetro com comprimento de 115 mm) ou conexão de entrada (hidrômetro com
comprimento de 190 mm) e deve ser aberto o registro de uso da Sabesp para a
passagem da água e verificação da adequação da instalação.
Deve-se então fechar o registro de uso da Sabesp, remover a tampa de proteção do
hidrômetro, conectar a outra extremidade do hidrômetro à conexão de saída do
dispositivo de medição, fechar o registro do cliente e abrir o registro de uso Sabesp,
colocando a ligação em carga para teste de estanqueidade.
Após a verificação de ausência de vazamento e conformidade da instalação, deve-se
fechar a tampa da caixa e aplicar o lacre dessa tampa.
7.5. Lacre
Deve ser instalado o lacre da tampa, conforme item 6 da NTS 303. O anexo F dessa
norma apresenta um desenho esquemático dessa instalação.

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7.6. Restabelecimento da ligação


No caso de restabelecimento da ligação deve ser aberto o registro de uso da Sabesp e
ser repetido o procedimento descrito no item 7.5.
Observações:
1. O instalador do dispositivo de medição deve retirar selo adesivo para lacrar da tampa da
caixa.
2. A caixa a ser adquirida deve ter sido aprovada na inspeção da Sabesp, conforme critérios
definidos na NTS 303 e apresentar selo de rastreabilidade aplicado no interior da caixa,
conforme modelo do anexo G dessa norma.

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ANEXO A – OPÇÕES DE INSTALAÇÃO DA UMA

OBS. A UMA deve ser instalada preferencialmente


no muro frontal do imóvel.
Muro lateral

Muro lateral
VISTA A
Caixa Caixa

Máx. 40 cm
Caixa
Muro frontal

Extremidade do
tubo camisa
' Passeio Extremidade do
tubo camisa

Rua (Leito carroçável) Ramal de


Ramal de Ligação Ligação

Rede de distribuição de água (Sabesp)


VISTA B PLANTA

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VISTA B – Instalação em muro frontal

Instalação da UMA em mureta

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ANEXO B – UMA: CAIXA COM UM DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO

Conjuntos Componentes dos conjuntos


a – dois adaptadores para tubo de polietileno e um cap.
b – Registro para bloqueio e desbloqueio.
1 – Conexão de entrada c – União rosqueada, com porca solta, para conexão ao tubete
complemento ou hidrômetro.

d – Conexão com extremidades rosqueadas, existente entre a


2 – Tubete complemento conexão de entrada e o hidrômetro (utilizado apenas para
hidrômetro de 1,5m3/h).
e – união rosqueada para conectar o conjunto à saída do
hidrômetro.
f – Registro para uso do cliente.
3 – Conexões de saída
g – dispositivo antifraude.
h – saída com bolsa, rosca fêmea, para conexão ao tubo de
PVC ¾, do ramal interno do imóvel.
4 – Dispositivos de fixação I – abraçadeiras.
do dispositivo de medição J – parafusos de fixação.

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TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/02/2002 01/11/2020


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SABESP ---

ANEXO C – UMA: CAIXA COM DOIS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO

Conjuntos Componentes dos conjuntos


a – Três adaptadores para tubo de polietileno, um segmento
de tubo de PE azul e um cap.
b – Registro para bloqueio e desbloqueio.
1 – Conexão de entrada
c – União rosqueada, com porca solta, para conexão ao
tubete complemento ou hidrômetro.

d – Conexão com extremidades rosqueadas, existente entre


2 – Tubete complemento a conexão de entrada e o hidrômetro (utilizado apenas
para hidrômetro de 1,5m3/h).
e – união rosqueada para conectar o conjunto à saída do
hidrômetro.
f – Registro para uso do cliente.
3 – Conexões de saída
g – dispositivo antifraude.
h – saída com bolsa, rosca fêmea, para conexão ao tubo de
PVC ¾, do ramal interno do imóvel.
4 – Dispositivos de fixação do i – abraçadeiras.
dispositivo de medição j – parafusos de fixação.

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ANEXO D – INSTALAÇÃO EM MURO LATERAL – CAIXAS SOBREPOSTAS

Exemplo: Instalação de três dispositivos de medição (três hidrômetros) em duas caixas


sobrepostas.

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ANEXO E – INSTALAÇÃO EM MURO LATERAL: CAIXAS LADO A LADO


(dois ramais)

Exemplo: Instalação de oito dispositivos de medição (8 hidrômetros).

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ANEXO F – DESENHO ESQUEMÁTICO DA INSTALAÇÃO DO LACRE

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ANEXO G – DETALHES DOS SELOS

G1. SELO DE SEGURANÇA.


Aplicado sobre o parafuso que fixa a tampa do compartimento da Sabesp.
Obs. Não pode ser retirado pelo cliente.

G2. SELO DE GARANTIA DE PROCEDÊNCIA


Aplicado sobre a embalagem da caixa.

G3. SELO DE RASTREABILIDADE


Aplicado dentro da caixa, no compartimento da Sabesp, em local visível para o cliente,
mesmo com a tampa da caixa fechada

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Instalação da Unidade de Medição de Água - UMA

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização
desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas
é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de
Acervo e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

Palavras-chave: unidade de medição, Instalação UMA.

20 páginas.

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