Projeto de Sistema Predial de Água Fria, Água Quente e Esgoto

ESCOLA POLITÉCNICA DA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
PCC 3461 - SISTEMAS PREDIAIS I
Professora: Lúcia Helena de Oliveira
Turma 101
Projeto 1: Água Fria, Água Quente e Esgoto
Alunos - Grupo 11
Ayrton de Sousa Pinto Nº USP: 9351381
Guilherme Pastore Scarpa Nº USP: 10337770
Rafael Valulis Simões Muniz N° USP: 9269156
Rodrigo Ribeiro Alves N° USP: 9837816
Maio/2021
Sumário
Descrição do Projeto 3
Projeto de Água Fria e Água Quente 4
Dimensionamento do Alimentador 4
Dimensionamento dos Reservatórios 5
Dimensionamento do Aquecedor de Passagem 6
Escolha do Apartamento e Posição da Coluna de Água e Abrigo do Hidrômetro 7
Traçado da Tubulação 8
Locação do Aquecedor de Passagem 10
Escolha e Detalhamento do Banheiro para Água Fria e Água Quente 11
Dimensionamento do Ramal de Alimentação do Banheiro, Ramal e Sub-Ramais 12
Detalhamento da Tubulação: material, diâmetros, singularidades e conexões 19
Cálculo da Pressão à Jusante do Hidrômetro 20
Projeto de Esgoto Sanitário 22
Dimensionamento dos Tubos de Queda 22
Posição dos Tubos de Queda 23
Dimensionamento das Colunas de Ventilação 23
Posição das Colunas de Ventilação 24
Posição dos Tubos de Queda do Banheiro Projetado 24
Detalhamento do Ramal de Esgoto da área de serviço no primeiro pavimento 24
Detalhamento (Esc.: 1:20) e Dimensionamento do Banheiro da etapa XV 25
Anexos 27
Anexo 1: Dimensionamento da Tubulação de Água Fria 27
Anexo 2: Dimensionamento da Tubulação de Água Fria ao Aquecedor 37
Anexo 3: Dimensionamento da Tubulação de Água Quente 43
Anexo 4: Cálculo da Pressão à Jusante do Hidrômetro 49
Descrição do Projeto
O desenvolvimento do trabalho se dá em torno de um projeto cujo pavimento-tipo é

caracterizado por três tipos diferentes de apartamentos: apartamento tipo 1, com três
dormitórios e dois banheiros; apartamento tipo 2, com dois dormitórios e dois banheiros; e
apartamento tipo 3, com dois dormitórios e um banheiro. Além disso, em todos eles, há
uma cozinha e uma área de serviço. Cada pavimento é composto por quatro apartamentos
do tipo 1, dois apartamentos do tipo 2 e dois apartamentos do tipo 3.
Em cada ambiente, ainda, é notável um padrão em sua composição. Cada banheiro é

composto por uma pia (adotado o tipo com torneira ou misturador), um chuveiro (adotado
com misturador) e uma bacia sanitária (adotado com caixa de descarga). Cada cozinha, por
sua vez, é composta por uma pia (adotado com misturador). E, em cada área de serviço,
com um tanque com torneira e uma lavadora de roupas.
Resumidamente, temos a seguinte tabela com as propriedades do pavimento-tipo.
Apartamento Tipo 1: 3 dorm, 2 banheiros 4

Pavimento-Tipo (todos
com 1 cozinha e 1 Apartamento Tipo 2: 2 dorm, 2 banheiros 2
área de serviço)
Apartamento Tipo 3: 2 dorm, 1 banheiro 2
Bacia sanitária com Caixa de descarga 1

Chuveiro ou ducha com Misturador
1
Banheiro (água fria) e água quente
Pia com Torneira ou misturador (água

1
fria) e água quente
Ambi
entes Pia com Torneira ou misturador (água
Cozinha 1
fria) e água quente
Tanque com Torneira 1

Área de
Serviço Lavadora de roupas com Registro de
1
Pressão
Projeto de Água Fria e Água Quente
Para o projeto de água fria e água quente, anteriormente, foi preciso considerar uma
quantidade média de moradores em cada apartamento-tipo. Para isso, levou-se em conta o
projeto realizado em AutoCAD e a estimativa de camas em cada dormitório. Assim,
considerou-se, nos apartamentos tipo 1, cinco moradores e nos apartamentos tipo 2 e tipo
3, quatro moradores. Isso é resumido em:
Moradores por Apartamento-Tipo

Tipo 1 5
Tipo 2 4
Tipo 3 4
Assim, o total de moradores por apartamento-tipo e o total de moradores, considerando

um edifício de 12 pavimentos, pode ser resumido na tabela abaixo.
Total de moradores por Apartamento-Tipo

Tipo 1 240
Tipo 2 96
Tipo 3 96
Total 432
Ainda, adotando um consumo per capita de 200 L/dia, tem-se um consumo total de água,
por dia, de 86.400 L/dia.
I. Dimensionamento do Alimentador
O alimentador pode ser dimensionado através das seguintes equações:
CD
Q AP ≥
21600
D AP ≥ √❑
Adotando V AP=3 m/ s, tem-se:
86400
Q AP ≥ =4 l/s=0,004 m³ /s
21600
D AP ≥ √❑
Assim, adotou-se um alimentador com diâmetro comercial de 50 mm, considerando o uso

de tubo de PVC rígido, linha soldável.
II. Dimensionamento dos Reservatórios
Para o dimensionamento do reservatório superior, levou-se em consideração a seguinte

equação:
V RS=0,4 ⋅CD +(V CIS +V AC )
Segundo o enunciado proposto, levou-se em conta, ainda, um volume para reserva de

incêndio de 10.000 L. Para o volume do sistema de ar condicionado, como não foi
mencionado nada no enunciado, nem nas plantas disponíveis, desconsiderou-se sua
implementação. Assim, obteve-se um valor para o reservatório superior:
V RS=0,4 ⋅86400+ 10000=44.560 L
No dimensionamento do reservatório inferior, por sua vez, considerou a seguinte equação:
V RI =0,6 ⋅ CD+ N D ⋅CD +(V CIS +V AC )
Para o número de dias para reserva adicional de água, N D, como há a restrição, segundo a
norma NBR 5626:2020 de não ultrapassar um período de dois dias, levou-se em conta o pior
cenário, adotando-o como seu limite superior. Para o volume dos sprinklers e do ar
condicionado, como não foi mencionado nada acerca deste equipamento, não foi
considerado nos cálculos. Assim, tem-se:
V RS=0,4 ⋅86400+ 2⋅86400=224.640 L
III. Dimensionamento do Aquecedor de Passagem
No dimensionamento do aquecedor de passagem, adotou-se o modelo de

dimensionamento proposto no Manual Técnico para Projeto e Construção de Sistemas de
Aquecimento Solar & Gás Natural, proposto pela Comgás e pela Associação Brasileira pela
Conformidade e Eficiência de Instalações. As equações utilizadas podem ser visualizadas
abaixo, de trecho retirado do manual.
Figura 1: Equações do Manual Técnico para dimensionamento do aquecedor de passagem
Assim, considerando-se, que, para consumo em um apartamento, a necessidade de 60 L/dia

per capita, e admitindo-se que, neste apartamento, devem morar 4 pessoas, o
dimensionamento se dá por:
m máxima =(4 ⋅ 60) ⋅4=960 L/dia=40 L /h
Q=40 ⋅ 1⋅ (40−20)=800 kcal /h

IV. Escolha do Apartamento e Posição da Coluna de Água e Abrigo do Hidrômetro
O apartamento escolhido pode ser visualizado na planta abaixo, em destaque:
Figura 2: Detalhamento do apartamento escolhido
Escolheu-se trabalhar com um apartamento-tipo “meio termo” entre os existentes, pela

presença de dois banheiros, além da proximidade do shaft, que facilita a passagem da
tubulação diretamente para o apartamento.
A partir disso, foi possível escolher a localização da coluna de água do apartamento e,

consequentemente, do hidrômetro. Preferiu-se adotar o posicionamento do hidrômetro na
parte de fora do apartamento, a fim de facilitar eventuais consultas e independer da
presença de moradores, aproveitando a presença da região destinada para tubulações.
Figura 3: Posição da coluna de água e hidrômetro
Figura 4: Vista isométrica da posição da coluna de água e hidrômetro
V. Traçado da Tubulação
Tendo-se a posição de chegada da tubulação, foi possível traçar o caminho a ser percorrido
pela tubulação para o atendimento de todos os equipamentos. Considerando a água fria:
Figura 5: Posicionamento da tubulação de água fria ao longo do apartamento escolhido
Figura 6: Visão isométrica do posicionamento da tubulação de água fria ao longo do

apartamento escolhido
Para a posição da tubulação de água quente, por sua vez, foi possível realizar o traçado da
tubulação a partir do aquecedor de passagem, deslocando-a de 0,2 m acima do nível da
tubulação de água fria, como mostrado nas figuras:
Figura 7: Posicionamento da tubulação de água quente ao longo do apartamento escolhido
Figura 8: Visão isométrica do posicionamento da tubulação de água quente ao longo do

apartamento escolhido
Assim, as duas tubulações podem ser visualizadas, em conjunto, na figura abaixo.

Figura 9: Visão isométrica do posicionamento das tubulações ao longo do apartamento
escolhido
VI. Locação do Aquecedor de Passagem
A localização do aquecedor de passagem para o apartamento em questão foi escolhida na

área de serviço. Visando garantir sua ventilação adequada, trata-se de uma área que possui
melhores condições de abrigá-lo. Assim, ele pode ser visto na figura abaixo:
Figura 10: Posição do aquecedor de passagem

VII. Escolha e Detalhamento do Banheiro para Água Fria e Água Quente
De modo geral, todo o traçado da tubulação foi realizado. Porém, para a discretização,
detalhamento e dimensionamento de um banheiro, optou-se pelo banheiro comum,
localizado fora da suíte do apartamento. A figura abaixo retrata qual o escolhido.
Figura 11: Banheiro escolhido para análise
VIII. Dimensionamento do Ramal de Alimentação do Banheiro, Ramal e Sub-Ramais
Para o dimensionamento dos ramais de alimentação, ramal e sub-ramais do banheiro

escolhido, inicialmente, separou-se em dois momentos: o dimensionamento da água fria e o
dimensionamento da água quente. Em cada um segmentou-se a tubulação de acordo com a
quantidade de equipamentos que a tubulação parcial atenderia, a fim de poder calcular a
vazão necessária e, consequentemente, seu diâmetro. As partes de cada dimensionamento
e o que cada tubulação parcial está alimentando seguem abaixo.
Para a água quente, inicialmente, considerando a parte da tubulação que chega do

reservatório e alimenta todo o apartamento:
Figura 12: Segmento 1 da tubulação de água fria
Considerando, agora, a parte da tubulação que alimenta ambos os banheiros.
Considerando, agora, o ramal do banheiro escolhido que alimenta os três equipamentos

(até a pia).
Considerando, então, o ramal que alimenta a bacia sanitária e o chuveiro.
Considerando, por fim, o ramal que alimenta somente o chuveiro.

Para a água quente, realizou-se a mesma segmentação. Porém, antes do dimensionamento

da tubulação a partir do aquecedor, tem-se a tubulação parcial que leva a água para este.
Figura 17: Segmento que leva água fria ao aquecedor
Inicialmente, para a tubulação parcial que sai do aquecedor e alimenta ambos os banheiros.
Figura 18: Segmento 1 da tubulação de água quente
Então, a tubulação que alimenta todos os equipamentos que necessitam de água quente do
banheiro escolhido.
Por fim, a tubulação que alimenta o chuveiro.

Faz-se necessário, para o cálculo das pressões e, consequentemente, validação dos

diâmetros obtidos, ter noção das dimensões da tubulação. Assim, as figuras a seguir
detalham esta característica.
Figura 21: Comprimentos adotados para a tubulação de água fria

Figura 22: Comprimentos adotados para a tubulação de água quente
Para o dimensionamento, seguiu-se a segmentação proposta. Assim, para a água fria,

adotou-se, em toda a tubulação, tubos de PVC.
No primeiro segmento, temos os cálculos para a obtenção do diâmetro e,

consequentemente, da pressão no ponto de extremidade mais à jusante da tubulação, que
podem ser visualizados no Anexo 1. Nele, percebe-se que poderia ser adotado um diâmetro
nominal de 20 mm, porém, a fim de evitar pressões negativas em outras partes da
tubulação, preferiu adotar um valor acima, de 25 mm.
Para os segmentos 2, 3, 4 e 5, como dariam pressões negativas caso o diâmetro nominal

fosse de 20 mm, adotou-se o diâmetro de 25 mm. O memorial de cálculo pode ser
visualizado no Anexo 1.
No caso dos sub-ramais, a fim de evitar pequenas mudanças de dimensão em pequenas

regiões, preferiu-se adotar diâmetros de 25 mm, a fim de evitar a compra desnecessária de
tubos específicos e garantir economia na obra.
No dimensionamento da tubulação de água quente, foi necessário, como mostrado na

figura 13, dimensionar a tubulação de água fria que transportaria a água a ser aquecida.
Para isso, separou-se em três segmentos, considerando a presença de dois equipamentos
no caminho: a pia da cozinha e a máquina de lavar roupas na área de serviço. Em todos os
casos, o diâmetro necessário poderia ter sido de 20 mm, porém, como aqui se transporta
água fria ainda (e, assim, continua sendo utilizado tubo de PVC), além de que, caso fosse
usado o diâmetro mínimo, as pressões nas extremidades à jusante seriam negativas,
adotou-se diâmetro nominal de 25 mm para os três segmentos. Os cálculos podem ser
visualizados no Anexo 2.
Enfim, no dimensionamento da tubulação usada para transportar a água quente, adotou-se

tubos de cobre, como padrão para este sistema. Para o caso dos três segmentos adotados,
para evitar a ocorrência de pressões negativas, adotou-se o diâmetro nominal de 22 mm. Os
cálculos detalhados podem ser visualizados no Anexo 3.
Para os casos dos sub-ramais, da mesma forma e pelos mesmos motivos mencionados na
água fria, adotou-se os mesmos diâmetros dos ramais, 22 mm.
Vale ressaltar, ainda, que, em todos os casos, conseguiu-se obter uma pressão mínima
acima do menor valor recomendado pela norma NBR 5626:2020 para quaisquer pontos de
pressão, de 0,5 mca.
Um resumo dos diâmetros obtidos pode ser visualizado abaixo.
Diâmetros das Tubulações

Segmento 1 25 mm
Segmento 2 25 mm
Água Fria Segmento 3 25 mm
Segmento 4 25 mm
Segmento 5 25 mm
Segmento 1 25 mm
Água Fria para Segmento 2 25 mm
Água Quente
Segmento 3 25 mm
Segmento 1 22 mm
Água Quente Segmento 2 22 mm
Segmento 3 22 mm
IX. Detalhamento da Tubulação: material, diâmetros, singularidades e conexões

Na definição do material a ser utilizado em cada tubulação, como explicitado
anteriormente, foi utilizado, no caso da água fria, tubos de PVC rígidos, de linha soldável. No
caso da água quente, foram utilizados tubos de cobre, classe E.
Para os diâmetros, como apresentado no item anterior, serão utilizados tubos de 25 mm

para o transporte de água fria e 22 mm para a água quente.
Com relação às singularidades, a lista dos que foi adotado pode ser visualizada abaixo
detalhadamente, sendo mencionadas conforme aparecem no percurso desde o hidrômetro
até o último equipamento (no caso, o chuveiro).
● Singularidades na tubulação de água fria

○ Joelho de 90º - para sair do hidrômetro e entrar na tubulação do
apartamento;
○ Tê passagem de lado - para divisão da tubulação entre o que irá para os
banheiros como água fria e o que irá para a cozinha, área de serviço e
aquecedor;
○ Tê passagem de lado - para divisão do que irá para cada um dos banheiros;
○ Tê passagem direta - para divisão do que irá para a pia e o que irá para os
outros equipamentos do banheiro;
○ Tê passagem direta - para divisão do que irá para a bacia sanitária e o que irá
para o chuveiro;
○ Joelho de 90º - para entrada no chuveiro.
● Singularidades na tubulação de água fria (até o aquecedor)
○ Joelho de 90º - para sair do hidrômetro e entrar na tubulação do
apartamento;
○ Tê passagem de lado - para divisão da tubulação entre o que irá para os
banheiros como água fria e o que irá para a cozinha, área de serviço e
aquecedor;
○ Tê passagem direta - para divisão do que irá para a pia da cozinha do
restante;
○ Tê passagem direta - para divisão do que irá para a máquina de lavar e o que
irá para o aquecedor.
○ Joelho de 90º - para entrada no aquecedor.
● Singularidades na tubulação de água quente
○ 6 Joelhos de 90º (em sequência) - para saída do aquecedor e transporte até a
divisão aos banheiros;
○ Tê passagem de lado - para divisão da tubulação entre o que irá para cada
um dos banheiros;
○ Tê passagem direta - para divisão do que irá para a pia e o que irá para o
chuveiro.
○ Joelho de 90º - para entrada no chuveiro.
X. Cálculo da Pressão à Jusante do Hidrômetro
Para o cálculo da pressão à jusante do hidrômetro, como também mostrado no cálculo do

primeiro segmento de água fria no Anexo 1, considerou-se a seguinte equação para a perda
de carga no equipamento.
Δ h=(36 ⋅Q)2 ⋅ Q−2

max
Para a obtenção da vazão máxima, considerou-se o diâmetro nominal de 25 mm, e,

consequentemente, uma vazão de 7 m³/h. Assim, com uma vazão de 0.58 l/s (apresentado
no primeiro segmento de água fria no Anexo 1), tem-se uma perda de carga no hidrômetro
de 17,26 kPa ou 1,76 mca.
Além disso, era necessário calcular a pressão à montante do hidrômetro. Considerando a

tubulação diretamente caindo do reservatório para a coluna de água que chega ao
hidrômetro, havendo, nela, apenas um registro gaveta aberto, tem-se uma pressão de 4,73
mca. Os cálculos podem ser vistos no Anexo 4.
Desta forma, tem-se uma pressão à jusante do hidrômetro de 2,97 mca.

Projeto de Esgoto Sanitário
XI. Dimensionamento dos Tubos de Queda
O cálculo da dimensão do sistema predial de esgoto sanitário foi dado pelo uso do método
de Unidades de Hunter de Contribuição (UHC).
O tubo de queda recebe os efluentes dos ramais de esgoto e ramais de descarga, portanto
foi dimensionado a partir da soma das UHC dos aparelhos sanitários conectados a ele.
Tendo em vista estes valores, realizamos um levantamento para constar quais destes itens
constavam no apartamento, e dividindo pelas áreas, obtivemos os seguintes resultados:
Para cada banheiro UHC Quantidade UHC por Móvel

Lavatório 1 1 1
Chuveiro 2 1 2
Vaso sanitário 6 1 6
ƩUHC Banheiro 9
Cálculo da somatória de UHC no banheiro
Para a Cozinha + Área de
Serviço UHC Quantidade UHC por Móvel
Pia cozinha 3 1 3
Tanque de lavar 3 1 3
ƩUHC Coz + AS 6
Cálculo da somatória de UHC na Cozinha + AS
Extrapolando as contas destes ambientes para o prédio todo, os seguintes resultados foram
encontrados:
Tubo de Queda Banheiros - 1

ƩUHC Banheiro 9
Número de banheiros/apart 2
Pavimentos 12 Dnom (mm)
UHC Total - 1 216 100
Cálculo de DN para Tubulação do Banheiro
Tubo de Queda Cozinha + Área de Serviço - 2

ƩUHC Coz + AS 6
Coz + AS 1
Pavimentos 12 Dnom (mm)
UHC Total - 2 72 100
Cálculo de DN para Tubulação da Cozinha + AS
XII. Posição dos Tubos de Queda

XIII. Dimensionamento das Colunas de Ventilação
Para o dimensionamento das colunas de ventilação do apartamento, foi estabelecido que

cada tubo de queda seria acompanhado de uma coluna de ventilação. Para o comprimento
máximo das tubulações (prédio de 12 andares = 36,4m). A coluna de ventilação leva em
consideração todos os pavimentos, e com o auxílio da tabela do diâmetro mínimo,
consegue-se o dimensionamento:
Comprimento
Coluna de ventilação DN TQ (mm) N° UHC máximo (m) DN CV (mm)
Banheiros 100 216 36,4 75
A. serviço e cozinha 100 72 36,4 75
Cálculo de DN da Coluna de Ventilação
Tabela do Diâmetro Mínimo
Então, pela tabela, conclui-se que a coluna de ventilação tem diâmetro nominal de 75 mm.
XIV. Posição das Colunas de Ventilação

XV. Posição dos Tubos de Queda do Banheiro Projetado
XVI. Detalhamento do Ramal de Esgoto da área de serviço no primeiro pavimento
Para calcular a dimensão do sistema predial de esgoto sanitário do banheiro foi utilizado o
método Unidades de Hunter de Contribuição (UHC). Os cálculos foram realizados da
seguinte forma:
Ramal de descarga UHC DN (mm) Inclinação (%)

Pia cozinha 3 50 2
Tanque de lavar 3 40 2
Tabela do Ramal de Descarga para AS
DN do Tubo Número Máximo de UHC

40 3
50 6
75 20
100 160
Dimensionamento dos Ramais de Esgoto
Ramal de esgoto UHC ƩUHC DN (mm)

Pia cozinha 3
6 50
Tanque de lavar 3
Tabela do Ramal de Esgoto para AS
Assim, o detalhamento dos ramais, tubo de queda e coluna de ventilação foram dadas
conforme ilustrado abaixo:
(Inserir as imagens aqui)
XVII. Detalhamento (Esc.: 1:20) e Dimensionamento do Banheiro da etapa XV
Ramal de descarga UHC DNmin (mm) Inclinação (%)

Lavatório 1 40 2
Chuveiro 2 40 2
Vaso sanitário 6 100 1
UHC dos aparelhos sanitários e DN min dos ramais de descarga
Em posse destes dados, fez-se os cálculos do ramal de esgoto para descobrir o DN:
Ramal de esgoto UHC ƩUHC DN (mm) DN corrigido (mm)

Lavatório 1
3 40 50
Chuveiro 2
Cálculo do Dfinal dos ramais de esgoto
Apesar da tabela indicar um diâmetro de 40mm, as caixas sifonadas disponíveis no mercado

apresentam saída de no mínimo 50mm de diâmetro, além do que, segundo a norma o
diâmetro nominal há de ser maior que o do ramal de descarga.
Em posse destes dados, o detalhamento do banheiro ficou da seguinte forma:
(Inserir as imagens aqui)

Anexos
Anexo 1: Dimensionamento da Tubulação de Água Fria
I. Dimensionamento do primeiro segmento de água fria
Aparelho Peça de Utilização Peso (AF) Quant p*n (AF)

Caixa de descarga 0,3 2 0,6
Bacia sanitária
Válvula de descarga 32
Banheira Misturador (água fria) 1
Bebedouro Registro de pressão 0,1
Bidê Misturador (água fria) 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,4 2 0,8
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de Pressão 1 1 1

Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,3 2 0,6
Mictório com sifão integrado Válvula de descarga 2,8
Cerâmico sem sifão integrado Cx, válv. de desc.ou reg.de pressão 0,3
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou reg.de pressão 0,3

Torneira ou misturador (água fria) 0,7 1 0,7
Pia
Torneira elétrica 0,1
Tanque Torneira 0,7
Torn. jardim ou de lav. em geral Torneira 0,4
Vazão (l/s) 0,58
Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,02
D (mm) 15,65
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
tubo de cobre / PVC, água a 20ºC 0,14890
L real (m) 1,78

L eq (m) 1,2
L virtual (m) 2,98
J 0,14890
Hidrômetro (mca) 1,76079744
p anterior (mca) 4,727717085

p (mca) 2,523189865
II. Dimensionamento do segundo segmento de água fria

Bacia sanitária
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de Pressão 1


Torneira ou misturador (água fria) 0,7
Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,42

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 13,42
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
L real (m) 5,3

L eq (m) 2,4
L virtual (m) 7,7
J 0,08692

p (mca) 1,853894566
III. Dimensionamento do terceiro segmento de água fria

Bacia sanitária


Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,30

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 11,28
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
L real (m) 0,49

L eq (m) 2,4
L virtual (m) 2,89
J 0,04739

p (mca) 1,716925137
IV. Dimensionamento do quarto segmento de água fria

Bacia sanitária

Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,3

Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,25

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 10,32
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
L real (m) 0,78

L eq (m) 0,8
L virtual (m) 1,58
J 0,03469

p (mca) 1,662117172
V. Dimensionamento do quinto segmento de água fria

Caixa de descarga 0,3
Bacia sanitária

Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,3

Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,19

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 8,97
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
L real (m) 0,89

L eq (m) 2
L virtual (m) 2,89
J 0,02126

p (mca) 1,600680718
Anexo 2: Dimensionamento da Tubulação de Água Fria ao Aquecedor
I. Dimensionamento do primeiro segmento de Água Fria ao Aquecedor

Bacia sanitária


Torneira ou misturador (água fria) 0,7 1 0,7
Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,53

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 14,97
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
L real (m) 6,37

L eq (m) 4,8
L virtual (m) 11,17
J 0,12755
Hidrômetro (mca) 1,76079744

p (mca) 1,542229374
II. Dimensionamento do segundo segmento de água fria ao aquecedor

Bacia sanitária Caixa de descarga 0,3


Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,46

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 14,04
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4
L real (m) 1,58

L eq (m) 2,4
L virtual (m) 3,98
J 0,10196

p (mca) 1,136446501
III. Dimensionamento do terceiro segmento de água fria ao aquecedor

Bacia sanitária

Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 0,35

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 12,27
DI 21,60
DN 25,00
D REF 3/4

L real (m) 0,72
L eq (m) 3,6
L virtual (m) 4,32
J 0,06362

p (mca) 0,8616117906
Anexo 3: Dimensionamento da Tubulação de Água Quente
I. Dimensionamento do primeiro segmento de água quente
Aparelho Peça de Utilização Peso (AF) Quant p (AQ) p*n (AQ)

Caixa de descarga 0,3 0,15 0,00
Bacia sanitária
Válvula de descarga 32 16,29 0,00
Banheira Misturador (água fria) 1 0,51 0,00
Bebedouro Registro de pressão 0,1 0,05 0,00
Bidê Misturador (água fria) 0,1 0,05 0,00
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,4 2 0,20 0,41
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,1 0,05 0,00
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de Pressão 1 0,51 0,00

Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,3 2 0,15 0,31
Mictório com sifão integrado Válvula de descarga 2,8 1,43 0,00
Cerâmico sem sifão integrado Cx, válv. de desc.ou reg.de pressão 0,3 0,15 0,00
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou reg.de pressão 0,3 0,15 0,00
Torneira ou misturador (água fria) 0,7 0,36 0,00
Pia
Torneira elétrica 0,1 0,05 0,00
Tanque Torneira 0,7 0,36 0,00
Torn. jardim ou de lav. em geral Torneira 0,4 0,20 0,00
Vazão (l/s) 0,25

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 10,37
DI 20,80
DN 22,00
D REF 3/4
tubo de cobre, água quente 0,03472
L real (m) 13,25

L eq (m) 7,2
L virtual (m) 20,45
J 0,03472

p (mca) 0,1516080082
II. Dimensionamento do segundo segmento de água quente

Bacia sanitária Caixa de descarga 0,3 0,15 0,00

Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,3 1 0,15 0,15
Pia
Vazão (l/s) 0,18

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 8,72
DI 20,80
DN 22,00
D REF 3/4
L real (m) 0,39

L eq (m) 2,4
L virtual (m) 2,79
J 0,01893

p (mca) 0,8087952069
III. Dimensionamento do terceiro segmento de água quente

Caixa de descarga 0,3 0,15 0,00
Bacia sanitária
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,3 0,15 0,00
Pia
Vazão (l/s) 0,14

Vazão (m³/s) 0,00
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,01
D (mm) 7,58
DI 20,80
DN 22,00
D REF 3/4
L real (m) 1,57

L eq (m) 0,8
L virtual (m) 2,37
J 0,01160

p (mca) 0,8341166366
Anexo 4: Cálculo da Pressão à Jusante do Hidrômetro

Bacia sanitária


Torneira ou misturador (água fria) 0,7 60 42
Pia
Tanque Torneira 0,7
Vazão (l/s) 6,28

Vazão (m³/s) 0,01
V max (m³/s) 3,00
D (m) 0,05
D (mm) 51,62
DI 66,60
DN 75,00
D REF 2 1/2
L real (m) 5
L eq (m) 0,9
L virtual (m) 5,9
J 0,04615
p anterior (mca) 5
p (mca) 4,727717085

Projeto de Sistema Predial de Água Fria, Água Quente e Esgoto

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ESCOLA POLITÉCNICA DA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PCC 3461 - SISTEMAS PREDIAIS I

Professora: Lúcia Helena de Oliveira

Projeto 1: Água Fria, Água Quente e Esgoto

Ayrton de Sousa Pinto Nº USP: 9351381

Guilherme Pastore Scarpa Nº USP: 10337770

Rafael Valulis Simões Muniz N° USP: 9269156

Rodrigo Ribeiro Alves N° USP: 9837816

O desenvolvimento do trabalho se dá em torno de um projeto cujo pavimento-tipo é

Em cada ambiente, ainda, é notável um padrão em sua composição. Cada banheiro é

Resumidamente, temos a seguinte tabela com as propriedades do pavimento-tipo.

Apartamento Tipo 1: 3 dorm, 2 banheiros 4

Bacia sanitária com Caixa de descarga 1

Pia com Torneira ou misturador (água

Tanque com Torneira 1

Moradores por Apartamento-Tipo

Assim, o total de moradores por apartamento-tipo e o total de moradores, considerando

Total de moradores por Apartamento-Tipo

O alimentador pode ser dimensionado através das seguintes equações:

Adotando V AP=3 m/ s, tem-se:

Assim, adotou-se um alimentador com diâmetro comercial de 50 mm, considerando o uso

II. Dimensionamento dos Reservatórios

Para o dimensionamento do reservatório superior, levou-se em consideração a seguinte

V RS=0,4 ⋅CD +(V CIS +V AC )

Segundo o enunciado proposto, levou-se em conta, ainda, um volume para reserva de

V RS=0,4 ⋅86400+ 10000=44.560 L

No dimensionamento do reservatório inferior, por sua vez, considerou a seguinte equação:

V RI =0,6 ⋅ CD+ N D ⋅CD +(V CIS +V AC )

III. Dimensionamento do Aquecedor de Passagem

No dimensionamento do aquecedor de passagem, adotou-se o modelo de

Figura 1: Equações do Manual Técnico para dimensionamento do aquecedor de passagem

Assim, considerando-se, que, para consumo em um apartamento, a necessidade de 60 L/dia

m máxima =(4 ⋅ 60) ⋅4=960 L/dia=40 L /h

Q=40 ⋅ 1⋅ (40−20)=800 kcal /h

O apartamento escolhido pode ser visualizado na planta abaixo, em destaque:

Figura 2: Detalhamento do apartamento escolhido

Escolheu-se trabalhar com um apartamento-tipo “meio termo” entre os existentes, pela

A partir disso, foi possível escolher a localização da coluna de água do apartamento e,

Figura 4: Vista isométrica da posição da coluna de água e hidrômetro

Figura 6: Visão isométrica do posicionamento da tubulação de água fria ao longo do

Figura 8: Visão isométrica do posicionamento da tubulação de água quente ao longo do

Assim, as duas tubulações podem ser visualizadas, em conjunto, na figura abaixo.

VI. Locação do Aquecedor de Passagem

A localização do aquecedor de passagem para o apartamento em questão foi escolhida na

Figura 10: Posição do aquecedor de passagem

Figura 11: Banheiro escolhido para análise

VIII. Dimensionamento do Ramal de Alimentação do Banheiro, Ramal e Sub-Ramais

Para o dimensionamento dos ramais de alimentação, ramal e sub-ramais do banheiro

Para a água quente, inicialmente, considerando a parte da tubulação que chega do

Considerando, agora, a parte da tubulação que alimenta ambos os banheiros.

Figura 13: Segmento 2 da tubulação de água fria

Considerando, agora, o ramal do banheiro escolhido que alimenta os três equipamentos

Considerando, então, o ramal que alimenta a bacia sanitária e o chuveiro.

Figura 15: Segmento 4 da tubulação de água fria

Considerando, por fim, o ramal que alimenta somente o chuveiro.

Para a água quente, realizou-se a mesma segmentação. Porém, antes do dimensionamento

Figura 17: Segmento que leva água fria ao aquecedor

Figura 19: Segmento 2 da tubulação de água quente

Por fim, a tubulação que alimenta o chuveiro.

Faz-se necessário, para o cálculo das pressões e, consequentemente, validação dos

Figura 21: Comprimentos adotados para a tubulação de água fria

Para o dimensionamento, seguiu-se a segmentação proposta. Assim, para a água fria,