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Norma Técnica Sabesp

NTS0277 – Ver 2

CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE


MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA
EM CONDOMÍNIOS

PROCEDIMENTO

SÃO PAULO

AGOSTO 2023

Reprodução proibida - Download realizado em: 26/01/2024

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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:

Norma Técnica Sabesp Vigente


Título: Número e Versão:

CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA EM CONDOMÍNIOS NTS0277 - V.2


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TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/08/2007 03/08/2023


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 3
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 3
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. REQUISITOS ......................................................................................................... 6
4.1. IMPLANTAÇÃO DA MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA ............................................. 7
4.1.1. HIDRÔMETRO PRINCIPAL ............................................................................. 7
4.1.2. TUBULAÇÕES PREDIAIS E DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO........................... 7
4.1.3. HIDRÔMETROS INDIVIDUAIS ........................................................................ 7
4.2. MANUTENÇÕES EM HIDRÔMETROS INDIVIDUAIS ......................................... 10
4.3. SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE DADOS ........................................................ 11
ANEXO A – DISPOSIÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA ........... 12
ANEXO B – CONJUNTO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA ............. 16
ANEXO C – INSTALAÇÃO EM LOCAIS DE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS ............. 17

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Critérios para implantação de medição individualizada de água


em condomínios

1. OBJETIVO
Esta Norma fixa os requisitos mínimos a serem atendidos pelos agentes incorporadores
e condomínios, para implantação de medição de consumo de água e emissão de contas
da Sabesp para cada unidade autônoma.
Aplica-se a condomínios aptos a receber um hidrômetro para o sistema de água fria e,
quando aplicável, um para o sistema de água quente por unidade autônoma.
Essa Norma não se aplica a edifícios que utilizem fontes alternativas de água nas
unidades autônomas.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
ABNT NBR 5626: Sistemas prediais de água fria e água quente — Projeto, execução,
operação e manutenção
ABNT NBR 8194: Medidores de Água Potável – Padronização
ABNT NBR 16043-1: Medidores para Água Potável Fria e Água Quente Parte 1:
Requisitos Técnicos e Metrológicos
ABNT NBR 16043-2: Medidores para Água Potável Fria e Água Quente Parte 2:
Métodos de Ensaio
ABNT NBR 16043-3: Medidores para Água Potável Fria e Água Quente Parte 3:
Requisitos não Metrológicos não Abrangidos pela ABNT NBR 16043-1
ABNT NBR 16043-4: Medidores para Água Potável Fria e Água Quente Parte 4:
Requisitos de Instalação
INMETRO: Portaria nº155 de 30 de março de 2022
INMETRO: Portaria nº246 de 17 de outubro de 2000
NTS 165: Instalação da Unidade de Medição de Água - UMA
NTS 181: Dimensionamento do ramal predial de água e do hidrômetro
NTS 232: Cavalete simples – ligação de água (DN 25 a 200 – Hidrômetros de 5 m³/h a
6.500 m³/d)
NTS 279: Medição individualizada em condomínios – Sistema interno de automação
NTS 281: Critérios para gestão dos hidrômetros (exceto 1ª ligação)

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NTS 302: Dispositivo para Unidade de Medição de Água – UMA – e UMA no Passeio -
UMAP
NTS 303: Caixa para Unidade de Medição de Água – UMA
NTS 364: Medição individualizada em condomínios – Sistema de telemedição e
telecomando

3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
ÁGUA DE USO COMUM:
toda a água utilizada nas áreas comuns e de uso coletivo do condomínio, como salões,
piscinas, garagens, jardins, churrasqueiras e outros que não tenha ponto individual de
medição. O volume da água de uso comum é a diferença entre o volume registrado no
hidrômetro principal e a soma dos volumes registrados nos hidrômetros individuais.

BARRILETE:
Tubulação da qual derivam as colunas de distribuição, que por sua vez alimentam os
ramais de distribuição de água.

CONCENTRADOR GERAL:
conjunto de dispositivos responsáveis pelo processamento e transmissão dos dados
enviados pelos concentradores intermediários ou diretamente dos hidrômetros.

CONDOMÍNIO:
edificações ou conjunto de edificações, de um ou mais pavimentos, destinadas a fins
residenciais ou não, possuindo áreas de circulação de propriedade coletiva, com
administração, representada na pessoa do síndico ou administrador.

CONJUNTO PARA DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO:


refere-se aos componentes utilizados na instalação do cliente para efetivar a medição e
apuração dos consumos. É composto por abrigo para hidrômetro(s), hidrômetro(s),
dispositivo(s) de corte, tubetes e o registro(s) de controle do fluído.

DIÂMETRO NOMINAL (DN):


número utilizado como referência para uma dimensão física sem representar a medida
exata da peça ou dispositivo. Como exemplo, nos elementos de tubulação e que
corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno dos tubos em milímetros.

HIDRÔMETRO:
dispositivo de medição responsável pela totalização, indicação do volume, e em alguns
casos a indicação da vazão do fluído que passa pela sua seção de medição.

HIDRÔMETRO PRINCIPAL:
hidrômetro instalado no cavalete de entrada de água do condomínio especificado
conforme NTS 181.

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HIDRÔMETRO TAQUIMÉTRICO/VELOCIMÉTRICO:
dispositivo de medição de água composto por uma turbina instalada na câmara de
medição, que gira com uma velocidade proporcional à passagem do fluído de medição,
sendo esse volume totalizado pela relojoaria e disponibilizado para o seu visor.

HIDRÔMETRO ULTRASSÔNICO:
dispositivo de medição com sensores de tecnologia ultrassônica, dispostos de forma a
gerar um sinal eletrônico de forma proporcional a velocidade de deslocamento do fluído
de medição. Esse sinal é tratado por uma eletrônica que indica o volume totalizado e
por vezes a vazão instantânea através do dispositivo de medição.

HIDRÔMETRO VOLUMÉTRICO:
dispositivo de medição de água composto de duas câmaras que de forma alternada são
preenchidas com o fluído de medição, transportando-o para sua saída, sendo esse
volume totalizado pela relojoaria/eletrônica e disponibilizado para o seu visor.

HIDRÔMETRO(S) INDIVIDUAL(IS):
hidrômetro(s) instalado(s) para cada unidade autônoma.

LIGAÇÃO DE ÁGUA:
conjunto de elementos do ramal predial de água e unidade de medição ou cavalete, que
interliga a rede de distribuição pública de água à instalação predial do imóvel.

LIGAÇÃO DIMENSIONADA:
ligação que necessita de estudo prévio das condições e volumes do sistema de
abastecimento por se tratar de disponibilização de razoável volume de água,
dimensionado conforme NTS 181.

MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA:
sistema de medição individual de água em condomínios, que consiste na instalação de
hidrômetro(s) em cada unidade autônoma, de modo a possibilitar a medição do seu(s)
consumo(s), com a finalidade de emitir contas/faturas individuais.

PROGRAMA DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO


INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA - PROACQUA:
programa utilizado pela Sabesp para homologação de profissionais e produtos nos
serviços de projeto, instalação e manutenção de sistemas de medição individualizada
de água.

RAMAL PREDIAL DE ÁGUA:


trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou tê de serviço
integrado, inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador
localizado na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.

SALA DO BARRILETE:
Espaço destinado à localização do barrilete.

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SHAFT:
aberturas verticais feitas na alvenaria de edificações para instalação e manutenção de
tubulações hidrossanitárias, elétricas, ar-condicionado entre outros.

SISTEMA DE ÁGUA FRIA:


sistema composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros
componentes, destinado a conduzir água fria do ponto de abastecimento aos pontos de
utilização.

SISTEMA DE ÁGUA QUENTE:


sistema composto por tubos, reservatórios, aquecedores, peças de utilização,
equipamentos e outros componentes, destinado a conduzir água quente do ponto de
abastecimento aos pontos de utilização.

SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA:


composto por dispositivo de medição, hidrômetros individuais, módulos de controle e
tele medição, concentradores (quando aplicável), cabos e instalações elétricas
implantados no edifício e em conformidade com a NTS 279 ou NTS 364.

UNIDADE AUTÔNOMA:
unidade residencial ou comercial cujo consumo de água é contemplado com a medição
individualizada.

VAZÃO NOMINAL (QN):


vazão até a qual o medidor deve trabalhar contínua e satisfatoriamente, e que
corresponda à sua designação.

VAZÃO PERMANENTE (Q3):


maior vazão, dentro das condições normais de operação, com a qual se requer que o
medidor de água opere dentro dos erros máximos admissíveis.

4. REQUISITOS
O sistema de medição individualizada deve conter um hidrômetro principal e
hidrômetro(s) individual(is) por unidade autônoma e estar de acordo com os requisitos
da NTS 279 ou NTS 364 para garantir a confiabilidade das informações na transmissão
e coleta de dados.
Deve ser instalada uma válvula de bloqueio por unidade autônoma.
Os hidrômetros individuais devem ser qualificados e inspecionados pela Sabesp, em
conformidade com a ABNT NBR 16043-2. As válvulas de bloqueio e todos os
componentes eletrônicos, analógicos ou digitais, necessários para
transmissão/recepção de dados (leituras, alarmes) devem ser qualificados pela
Sabesp.
Qualquer intenção de alteração, manutenção ou modificação em qualquer dos
componentes do sistema de medição individualizada deve ser previamente comunicada

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à Sabesp para seu controle, cadastro de identificação do novo dispositivo instalado e


para evitar descontinuidade das leituras e faturamentos inconsistentes.
4.1. Implantação da Medição Individualizada
A instalação da medição individualizada deve ser executada pela Sabesp ou por
empresa qualificada e de acordo com esta norma, com a NTS 279 ou NTS 364.
Todos os componentes do sistema de medição individualizada devem estar localizados
em área comum de fácil acesso para manutenção, leituras ou cortes no fornecimento
necessários.
Ressalta-se que não é permitida a instalação de qualquer componente em local cuja
manutenção configure trabalho em altura ou espaço confinado.
Nas áreas onde estão localizadas as unidades de medição individualizada, deve ser
previsto um sistema de drenagem para eventuais vazamentos ou descargas de água
passíveis de ocorrer por ocasião das manutenções e/ou testes e/ou manobras
operacionais hidráulicas. O projeto da medição individualizada deve assegurar a
proteção mecânica aos equipamentos de forma a evitar acidentes e eventuais
intervenções não autorizadas por terceiros.
O concentrador geral do qual são extraídos os dados para emissão da conta/fatura,
quando aplicável, deve ser instalado no pavimento térreo, em local de fácil acesso,
preferencialmente junto à portaria do Condomínio e estar conforme NTS 279.
A Sabesp deve ter livre acesso aos equipamentos da medição individualizada para
eventuais verificações ou leituras.
4.1.1. Hidrômetro Principal
O ramal predial de água e o hidrômetro principal são dimensionados pela Sabesp
conforme NTS 181, e o conjunto cavalete/abrigo deve atender a NTS 232.
4.1.2. Tubulações Prediais e Dispositivos de Medição
As tubulações para o sistema predial de água fria e quente devem ser dimensionadas
conforme estabelece a ABNT NBR 5626 e devem ser projetados de modo a garantir a
correta medição do consumo de cada unidade autônoma.
O dimensionamento da tubulação predial e suas conexões com o sistema de medição
individualizada deve possibilitar a mínima perda de carga e propiciar a vazão de água
adequada para abastecimento da unidade autônoma.
O conjunto para dispositivo de medição deve apresentar a configuração conforme o
Anexo B, e os materiais utilizados devem seguir a NTS 302. Os comprimentos, reto a
montante e jusante do hidrômetro devem estar conforme a INMETRO: Portaria nº155
do INMETRO.
4.1.3. Hidrômetros Individuais
Para o dimensionamento dos hidrômetros das unidades autônomas, elaborado por
projetista qualificado deve-se considerar as vazões de serviço, de acordo com o
sistema de água instalado (água fria e/ou água quente) e suas respectivas perdas de
carga, garantindo o consumo nos pontos de utilização da instalação da unidade
autônoma.

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Esse dimensionamento deve ser feito em conjunto com o projeto de medição


individualizada, avaliando todo o sistema, e não apenas o ponto de medição.
Deve-se dimensionar e instalar hidrômetros que atendam as faixas de vazões
projetadas para os ramais de alimentação. Os hidrômetros a serem instalados nas
unidades autônomas devem seguir a recomendações da tabela 1, conforme Portaria
do INMETRO adotada e estar de acordo com o dimensionamento do projetista.
Tabela 1 – Vazões dos hidrômetros.
Vazão nominal (Qn) m³/h Vazão permanente (Q3) m³/h
INMETRO (INMETRO: Portaria nº246) INMETRO (INMETRO: Portaria nº155 )
0,75 1
1,5 2,5
2,5 4,0
Nota: As demais características desses hidrômetros devem ser conforme a ABNT NBR 8194,
ABNT NBR 16043-1 e ABNT NBR 16043-3.
Todos os hidrômetros a serem instalados devem ser de classe metrológica B ou
superior.
As seguintes tecnologias de medição podem ser utilizadas nas instalações de medição
individualizada: hidrômetro taquimétrico/velocimétrico, hidrômetro volumétrico,
hidrômetro ultrassônico.
Para as tecnologias de medição dos hidrômetros citadas no parágrafo anterior, exceto
as tecnologias que utilizam pulsos derivados de reed switch, todas as demais podem
ser empregadas para conversão de volume, vazão, entre outros, desde que sinalizem
corretamente fluxos direto e reverso.
São aceitos para essa aplicação hidrômetro com conversores embutidos ou fixado
externamente em sua cúpula. Os conversores de fixação externa devem permitir
visualmente a leitura do totalizador do hidrômetro, deixando-o desobstruído.
As tecnologias para conversão de volume, vazão, entre outros, bem como os
hidrômetros, devem ser imunes a tentativa de fraude promovidas por campos
magnéticos.
Nota: As especificações referentes a comunicação de dados estão definidas na NTS 279 e NTS
364.

O HIDRÔMETRO COM TECNOLOGIA TAQUIMÉTRICA/VELOCIMÉTRICA DEVE


SER INSTALADO COM O SEU EIXO LONGITUDINAL NA DIREÇÃO.
Nas tecnologias volumétrica e ultrassônica o hidrômetro pode ser instalado com o seu
eixo longitudinal na direção vertical.
Após a instalação, devem ser realizados testes de recebimento de todo o sistema de
medição individualizada (transmissão e visualização de dados de todos os hidrômetros
para o concentrador, consistência dos valores indicados no visor do hidrômetro e no
concentrador, funcionamento das válvulas de bloqueio, funcionamento de alarmes,

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entre outros), para garantir seu perfeito funcionamento e confiabilidade das informações
que gerarão as contas/faturas para as unidades autônomas.
Todas as falhas devem ser registradas, corrigidas, documentadas em relatório assinado
por profissional habilitado e entregue à Sabesp para que, só então, a Sabesp passe a
realizar as medições e faturamentos por unidade autônoma.
4.1.3.1. Locais de instalação
A escolha do local de instalação do sistema de medição individualizada deve considerar:
• As melhores condições técnicas (hidráulica, transmissão de dados, apuração de
consumo e abastecimento).
• Melhor acesso para a leitura de consumo pelos condôminos e para os serviços
de instalação, manutenção e eventuais cortes e religações de fornecimento.
• Segurança ocupacional de todos os envolvidos.
• Preservação dos equipamentos (durabilidade e minimização dos riscos de
vandalismo ou manipulação indevida).
• Menor custo.
• Caso os hidrômetros sejam posicionados no térreo, a instalação deve seguir as
diretrizes da alínea a desse item, exceto quando o sistema de medição for
instalado em ambiente fechado com chave e acesso controlado pelo
condomínio.
Os medidores podem ser instalados em duas camadas conforme Anexo A, exceto
quando abrigados em armários.
Independentemente do local de instalação, deve-se observar que:
• A distância entre os hidrômetros, piso e teto devem ser as especificadas no
anexo A dessa Norma.
• O conjunto do sistema de medição individualizada deve ser composto pelos
elementos definidos no Anexo B dessa Norma.
• As demais características de instalação devem ser conforme a ABNT NBR
16043-4.
a) Locais de circulação de pessoas
Poderão ser utilizadas, a critério do empreendedor, duas formas de instalação:
Unidade de Medição - Tipo Armário:
Nesse tipo de instalação o(s) hidrômetro(s) individua(l)is devem ser instalados
dentro de caixa protetora, com tampa dotada de chave e acesso controlado pelo
condomínio, capacidade de 01 a 07 hidrômetros, conforme o anexo C, com as
seguintes dimensões:
• Altura interna da caixa varia de 400 mm a 1600 mm; largura de 550 mm e
profundidade de 200 mm.

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• A caixa deve possuir tampa com grelha para possibilitar a leitura do(s)
hidrômetro(s) e ser confeccionada com os materiais normalizados na NTS 303.
Há a opção de tampa em material plástico (Policarbonato) transparente e sem
grade.
• Caso seja adotada a tecnologia de transmissão de dados por Rádio Frequência,
a tampa da caixa deve ser fabricada em Policarbonato, conforme especificação
da NTS 303.
Unidade de Medição:
Modelo da caixa UMA conforme NTS 303 e a disposição das caixas conforme NTS
165.
Caso seja adotada a tecnologia de transmissão de dados por Rádio Frequência, a
tampa da caixa deve ser fabricada em Policarbonato, conforme especificação da
NTS 303.
Nota: a instalação da caixa UMA e do dispositivo de medição deve garantir que o registro do
cliente esteja voltado para a unidade habitacional de consumo.
b) Shaft (poço de serviço)
Nesse tipo de instalação não é obrigatória a caixa protetora para o sistema de medição
individualizada, entretanto seu espaçamento e distância ao piso e teto do Shaft deve
estar conforme disposto no Anexo A, em camada simples ou em camada dupla quando
a profundidade do shaft permitir, devendo o sistema estar fixado na estrutura interna do
Shaft.
O Shaft deve possuir porta com chave e acesso controlado pelo condomínio e não deve
ser compartilhado com equipamentos de combate a incêndio. Caso isso ocorra, o shaft
não ficará trancado, porém os hidrômetros devem estar confinados em caixas UMA ou
em armários que isolem os hidrômetros com chave.
c) Sala do barrilete
Nesse tipo de instalação não é obrigatória a utilização de caixa protetora para o sistema
de medição individualizada que deve estar disposto dentro de sala específica, fixado à
sua parede interna.
A sala deve possuir porta com chave e acesso controlado pelo condomínio, ser
iluminada e ventilada, apresentar pé-direito mínimo de 2,20m, largura e comprimento
que possibilitem a instalação e acesso aos sistemas de medição individualizadas,
conforme disposto no Anexo A, em camada simples ou em camada dupla.
4.2. Manutenções em hidrômetros individuais
Devem ser realizadas todas as trocas obrigatórias referentes ao tempo limite de uso, de
acordo com a portaria aplicável do INMETRO, ou as trocas determinadas pela
periodicidade definida pela Sabesp, e também, as corretivas dos hidrômetros,
equipamentos e componentes do sistema de medição individualizada.
Caso exista por parte do prestador de serviço alguma intenção de alteração,
manutenção ou modificação em qualquer dos componentes do sistema interno de

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automação deve ser previamente comunicada à Sabesp. Caso haja manutenção


preventiva essa deve ser comunicada e aprovada pela Sabesp.
Os hidrômetros são dispositivos de medição que necessitam de troca para preservar
suas condições de operação de acordo com as regulamentações metrológicas da sua
respectiva Portaria INMETRO, permitindo a quantificação dos consumos das unidades
autônomas com a precisão necessária.
As trocas referentes às decisões da Sabesp, devem ser realizadas de acordo com as
determinações da NTS 281 e para questão de tempo máximo de utilização deve ser
considerado o valor adotado pela INMETRO: Portaria nº155 do INMETRO.
A troca corretiva deve ser realizada sempre que o hidrômetro apresentar defeito, sem
necessidade de prévia programação (hidrômetro parado, violado ou com problema de
fácil detecção).
O hidrômetro também deve ser trocado quando o mesmo for analisado em bancada de
avaliação metrológica em laboratório ou “in-loco” com dispositivo móvel preparado para
essa avaliação e apresentar alteração na calibração.
A(s) Portaria(s) vigente(s) define(m) para os hidrômetros em uso ou a ser(em)
instalado(s), e por ela(s) regulamentada(s), as vazões de ensaio, os erros e as
respectivas tolerâncias para estes ensaios.
Portanto, quando um hidrômetro apresentar erro admissível fora da tolerância
estabelecida na referida Portaria em vigência, em qualquer uma das vazões de ensaio
ele estará não conforme e, portanto, não apto a realizar a medição dos volumes no
período analisado, devendo ser trocado imediatamente pelo responsável técnico
designado, assegurando a correta medição do volume de água da unidade autônoma.
Em qualquer uma das situações de troca (corretiva, em obediência à legislação ou
preventiva) o(s) hidrômetro(s) deve(m) ser trocado(s) por novo(s) certificado(s) e
inspecionado (s) pela Sabesp.
4.3. Sistema de transmissão de dados
A transmissão de dados dos hidrômetros deve estar conforme requisitos da NTS 279 ou
NTS 364.

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ANEXO A – DISPOSIÇÃO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA

Figura A.1 – Vista frontal do sistema de medição individualizada - PERFIL


ÚNICO.
Notas:
1 – Dimensões em milímetros (mm);
2 – Próximo do sistema de medição individualizada, deve haver identificação numérica da
unidade autônoma.
3 – A figura A.1 indica a quantidade máxima de hidrômetros instalados por prumada e por andar.

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Figura A.2 – Vista frontal do sistema de medição individualizada – DUAS


CAMADAS (ver Corte A-A – Figura A.3).
Notas:
1 – Dimensões em milímetros (mm);
2 – Próximo do sistema de medição individualizada, deve haver identificação numérica da
unidade autônoma.

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Título: Número e Versão:

CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE ÁGUA EM CONDOMÍNIOS NTS0277 - V.2


Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

TX CRISTINA KNORICH ZUFFO - CZUFFO 01/08/2007 03/08/2023


Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

SABESP ---

Figura A.3 – Vista lateral do sistema de medição individualizada - Corte A-A.


Notas:
1 – Dimensões em milímetros (mm)
2 – A figura A.3 indica a quantidade máxima de hidrômetros instalados por prumada e por andar.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Figura A.4 – Vista frontal do sistema de medição individualizada - Perfil Duplo.


Notas:
1 – Dimensões em milímetros (mm);
2 – Próximo do sistema de medição individualizada, deve haver identificação numérica da
unidade autônoma.
3 – A figura A.4 indica a quantidade máxima de hidrômetros instalados por prumada e por andar.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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ANEXO B – CONJUNTO DO SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA

Figura B.1 – Conjunto do sistema de medição individualizada.

Para tubos colados ou soldados:


1 – Registro de esfera;
2 – Luva
3 – Tubete
4 – Hidrômetro
5 – Válvula de bloqueio remoto

Notas:
1 – Não são necessários os adaptadores para tubos roscados;
2 – Os itens 1, 2 e 3 devem ser fabricados no mesmo material (plástico ou metal) conforme NTS
302.

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ANEXO C – INSTALAÇÃO EM LOCAIS DE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS

Figura C.1 – Instalação do sistema de medição individualizada em caixa.

Notas:
1 – Dimensões em milímetros (mm);
2 – O material da caixa deve estar conforme a NTS 303;
3 – Preferencialmente, instalar tampa em policarbonato (transparente). Caso contrário, quando
metálica, deve apresentar grade para visualização dos hidrômetros.
4 – A figura C.1 indica a quantidade máxima de hidrômetros instalados por prumada e por andar.

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Áreas Relacionadas (Abrangência): Processos:

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Critérios para implantação de medição individualizada de água


em condomínios

Considerações finais:
A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as
condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo
e Normalização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação– TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
e-mail: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: medição individualizada, instalação predial, condomínios.

- 18 páginas

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