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JANEIRO 2023 NORMA DNIT 018/2023 – ES

DNIT Drenagem – Sarjetas e valetas –


Especificação de serviço
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Autor: Instituto de Pesquisa em Transporte – IPR
DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES Processo: 50600.043863/2022-02
Origem: Revisão da norma DNIT 018/2006 – ES
DIRETORIA-GERAL
Aprovação pela Diretoria Executiva do DNIT na reunião de 12/12/2022.
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
INSTITUTO DE PESQUISAS EM citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda
TRANSPORTES comercial.
Setor de Autarquias Norte
Quadra 03 Lote A
Ed. Núcleo dos Transportes Palavras-chave: Nº total de páginas
Brasília – DF – CEP 70040-902
Drenagem, sarjetas, valetas 07
Tel./fax: (61) 3315-4831

Resumo 7 Inspeção ....................................................................5

8 Critérios de medição ..................................................6


Este documento estabelece a sistemática a ser adotada
na execução de sarjetas e valetas de drenagem Índice Geral .....................................................................7
destinadas a conduzir as águas que incidem sobre o corpo
Prefácio
estradal. São também apresentados os requisitos
concernentes aos materiais, equipamentos, execução, A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisa
condicionantes ambientais, controle da qualidade, em Transportes – IPR/DPP, para servir como documento
condições de conformidade e não conformidade, e os base, visando estabelecer as especificações de serviço
critérios de medição dos serviços. para a execução de sarjetas e valetas de drenagem
destinadas a conduzir as águas que incidem sobre o corpo
Abstract
estradal. Está baseada na norma DNIT 001/2009 – PRO
e cancela e substitui a norma DNIT 018/2006 – ES.
This document establishes the systematic to be used in
the execution of gutters and drainage ditches intended to
1 Objetivo
conduct the water that falls on the road body. The
requirements related to materials, equipment, execution, Esta Norma estabelece a sistemática a ser empregada na
environmental constraints, quality control, compliance and execução de sarjetas e valetas, revestidas ou não,
non-conformity conditions, and the service measurement coletoras dos deflúvios, que escoam transversalmente à
criteria are also presented. plataforma e às áreas adjacentes, conduzindo-os a pontos
previamente estabelecidos para lançamento.
Sumário

2 Referências normativas
Prefácio ........................................................................... 1

1 Objetivo ..................................................................... 1 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis


à aplicação desta Norma. Para referências datadas,
2 Referências normativas ............................................. 1
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
3 Definições .................................................................. 2 não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas):
4 Condições gerais ....................................................... 2

5 Condições específicas ............................................... 3 a) DEPARTAMENTO NACIONAL DE


INSFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT
6 Condicionantes ambientais........................................ 5
NORMA DNIT 018/2023 – ES 2
011/2004 – PRO: Gestão da qualidade em obras ser verificada a necessidade de dispositivo de segurança
rodoviárias – Procedimento. lateral, em conformidade com as orientações da norma
ABNT NBR 15486:2016.
b) _____.DNIT 102/2009 – ES: Proteção do corpo
estradal – Proteção vegetal – Especificação de 3.2.1 Sarjeta Trapezoidal
serviço.
O uso das seções transversais trapezoidais é
c) _____.Publicação IPR 730: Manual para atividades recomendado quando se faz necessária uma seção
ambientais rodoviárias. Rio de Janeiro, 2006. transversal com maior capacidade hidráulica em
comparação à seção triangular. No entanto, deve ser
d) _____.Publicação IPR 736: Álbum de projetos–tipo verificada a necessidade de dispositivo de segurança
de dispositivos de drenagem. lateral, em conformidade com as orientações da norma
ABNT NBR 15486:2016.
e) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 6118:2014 – Projeto de estruturas 3.2.2 Sarjeta Retangular
de concreto – Procedimento.
A utilização da tipologia de sarjeta retangular é
f) _____.NBR 12655:2022 – Concreto – Preparo, recomendada quando a vazão da seção triangular não
controle e recebimento – Procedimento. atender a demanda de projeto, e caso a utilização da
sarjeta trapezoidal não seja técnica ou economicamente
g) _____.NBR 16889:2020 – Concreto – Determinação
viável. No entanto, seu uso deve ser acompanhado de
da consistência pelo abatimento do tronco de cone.
dispositivo de segurança lateral, em conformidade com as
orientações da norma ABNT NBR 15486:2016.
h) _____.NBR 15823-2:2017 – Concreto autoadensável
– Parte 2: Determinação do espalhamento, do tempo
3.2.3 Sarjeta Semicircular
de escoamento e do início de estabilidade visual –
Método do cone de Abrams. Também conhecida como meia-cana. Pouco utilizada em
rodovias, devendo ser verificada a necessidade de
i) _____.NBR 15486:2016 – Segurança no tráfego –
dispositivo de segurança lateral, em conformidade com as
Dispositivos de contenção viária – Diretrizes de
orientações da norma ABNT NBR 15486:2016.
projeto e ensaios de impacto.

3.3 Valetas
3 Definições

Dispositivos localizados nas cristas de cortes ou pés de


3.1 Sarjetas
aterro, consequentemente afastados das faixas de
tráfego, com a mesma finalidade das sarjetas, mas que
Dispositivos de drenagem longitudinal construídos
por escoarem maiores deflúvios ou em razão de suas
lateralmente às pistas de rolamento e às plataformas dos
características construtivas, têm em geral, a forma
escalonamentos, destinados a interceptar os deflúvios,
trapezoidal ou retangular.
que escoando pelo talude, plataforma ou terrenos
marginais podem comprometer a estabilidade dos
4 Condições gerais
taludes, a integridade dos pavimentos e a segurança do
tráfego. Podem ser do tipo triangular, trapezoidal, As sarjetas e valetas especificadas referem-se a cortes,
retangular ou semicircular. aterros e ao terreno natural, marginal à área afetada pela
construção, que por ação da erosão poderão ter sua
3.2 Sarjeta Triangular
estabilidade comprometida.

A sarjeta em formato triangular é o tipo de seção


Os dispositivos abrangidos por esta norma serão
transversal mais comumente utilizada. A seção
construídos de acordo com as dimensões, localização,
transversal da sarjeta triangular deve possuir declividade
confecção e acabamento determinados no projeto.
transversal máxima adjacente ao acostamento de 25 %
(4H: 1V) em vistas à segurança viária. No entanto, deve
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Na ausência de projeto específico, deverão ser utilizados 5.3 Execução
os dispositivos padronizados pelo DNIT, que constam na
versão vigente do Álbum de projetos-tipo de dispositivos 5.3.1 Sarjetas e valetas revestidas de concreto

de drenagem (Publicação IPR 736).


O processo executivo de sarjetas e valetas moldadas “in
5 Condições específicas loco” pode ser realizado pelo método convencional, com
o emprego de guias de madeira, assim como, com a
5.1 Materiais
utilização da máquina extrusora.

5.1.1 Concreto
5.3.1.1 Recomendações gerais

O concreto utilizado na execução das sarjetas e valetas


A execução das sarjetas deverá ser iniciada após a
deverá atender as normas ABNT NBR 6118:2014 e ABNT
conclusão de todas as operações de pavimentação que
NBR 12655:2022. Deve ser dosado racional e
envolvam atividades na faixa anexa à plataforma, cujos
experimentalmente para uma resistência característica à
trabalhos de regularização ou acerto possam danificá-las.
compressão mínima (𝑓𝑐𝑘 ) min., aos 28 dias, de 20 MPa.
Quando houver banquetas de escalonamentos e valetas
5.1.2 Revestimento vegetal de proteção revestidas, as sarjetas serão executadas logo
após a conclusão das operações de terraplenagem,
Para o dispositivo como revestimento vegetal, poderão ser
precedendo a operação de plantio ou colocação de
adotadas as alternativas de plantio de grama em leivas,
revestimento dos taludes.
placas de grama, mudas, ou por hidrossemeadura,
conforme especificações de projeto e atendendo ao O preparo e a regularização da superfície de
disposto na norma DNIT 102/2009 – ES. assentamento serão executados com a associação de
operações manual e mecânica, pá carregadeira equipada
5.2 Equipamentos
com retroescavadeira ou valetadeira adequadamente
dimensionada para o trabalho, de forma a atingir a
Os equipamentos necessários à execução dos serviços
geometria projetada para cada dispositivo.
serão adequados aos locais de instalação das obras,
atendendo ao que dispõem as prescrições específicas.
Preferencialmente, os materiais empregados para
camadas preparatórias para o assentamento das sarjetas
Para a execução desses dispositivos os equipamentos
serão os próprios solos existentes no local, ou mesmo,
básicos necessários são:
material excedente da pavimentação.
a) caminhão basculante;
Em qualquer condição, a superfície de assentamento
b) caminhão de carroceria fixa; deverá ser apiloada, de modo a resultar uma base firme e

c) betoneira ou caminhão betoneira; bem desempenada.

d) compactador portátil (mecânico ou manual); Os materiais escavados e não utilizados nas operações
de escavação e regularização da superfície de
e) transportador manual - carrinho de mão e girica;
assentamento serão destinados a bota-fora, cuja
f) pá-carregadeira; localização será definida de modo a não prejudicar o

g) retroescavadeira ou valetadeira. escoamento das águas superficiais.

NOTA 1: Todo equipamento a ser utilizado deverá ser Para as valetas, os materiais escavados serão
vistoriado antes do início da execução do aproveitados na execução de uma banqueta de material
serviço, de modo a garantir condições energicamente compactado junto ao bordo de jusante da
apropriadas de operação, sem a vistoria, não valeta de proteção do corte ou de modo a conformar o
poderá ser autorizada sua utilização. terreno do aterro, na região situada entre o bordo de
jusante da valeta de proteção e o “offset” do aterro.
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Quando especificado no projeto, será aplicado NOTA 3: O concreto utilizado, no caso de dispositivos
revestimento vegetal, de forma a complementar o revestidos, deverá ser preparado em
acabamento do material apiloado contíguo ao dispositivo. betoneira, com fator água/cimento apenas
suficiente para alcançar trabalhabilidade e em
As saídas d’água das sarjetas de corte serão executadas quantidade suficiente para o uso imediato,
de forma idêntica às próprias sarjetas, sendo prolongadas não sendo permitido a sua redosagem.
por cerca de 10 m a partir do final do corte, com deflexão
que propicie o seu afastamento do bordo da plataforma 5.3.1.3 Sarjetas e valetas moldadas “in loco” com
(bigodes). Esta extensão deverá ser ajustada às extrusora
condições locais, de modo a evitar os efeitos destrutivos
de erosão. Consiste nas seguintes etapas:

5.3.1.2 Sarjetas e valetas moldadas “in loco” pelo a) demarcação de níveis, cotas e alinhamento,

método convencional conforme especificados no projeto;

Consiste nas seguintes etapas: b) preparo, escavação e regularização da superfície de


assentamento;
a) demarcação de níveis, cotas e alinhamento,
conforme especificados no projeto; c) apiloamento da superfície, de modo a se obter uma
base firme e bem desempenada;
b) preparo, escavação e regularização da superfície de
assentamento; d) lançamento do concreto e moldagem ocorrerá por
extrusão através de fôrma metálica específica para a
c) apiloamento da superfície, de modo a se obter uma execução do dispositivo especificado;
base firme e bem desempenada;
e) deverão ser executadas juntas de dilatação,
d) implantação dos gabaritos constituídos de guias de preenchidas com argamassa asfáltica, com
madeira, com espaçamento máximo de 3,0 m, com espessura de 1,0 cm, a intervalos de 12,0 m e
finalidade de marcação da localização dos densidade média de 1.700 kg/m³;
dispositivos e definição da seção transversal;
f) cura do concreto para garantir que atinja as
e) espalhamento e acabamento do concreto com resistências características.
emprego de ferramentas manuais, em especial de
uma régua que apoiada nas duas guias adjacentes 5.3.2 Sarjetas e valetas com revestimento vegetal

permitirá a conformação da sarjeta ou valeta à seção A execução de sarjetas e valetas com revestimento
pretendida; vegetal se iniciará com o preparo e a regularização da
superfície de assentamento, seguindo-se as mesmas
f) constatação do início do processo de cura do
prescrições apresentadas para os dispositivos com
concreto e retirada das guias e fôrmas (quando
revestimento de concreto.
houver) dos segmentos concretados;

A disposição do material escavado atenderá, igualmente,


g) execução de juntas de dilatação, preenchidas com
ao disposto para sarjetas e valetas revestidas de concreto.
argamassa asfáltica, com espessura de 1 cm, a
intervalos de 12,0 m e densidade média de 1.700 Concluída a regularização da superfície de assentamento
kg/m³. e verificadas as condições de escoamento, será aplicada
camada de terra vegetal, previamente selecionada e
NOTA 2: O espalhamento e acabamento do concreto
adubada, de modo a facilitar a germinação da grama.
dos segmentos intermediários será feito com
apoio da régua de desempeno. As leivas selecionadas serão então colocadas sobre a
camada de terra vegetal e compactadas com soquetes de
madeira, recomendando-se o emprego de gramíneas de
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porte baixo, de sistema radicular profundo e abundante, fiscalização cuidando-se ainda para que este material
nativas da região e podadas rentes, antes de sua não seja conduzido para os cursos d’água, de modo
extração. a não causar assoreamento;

O revestimento vegetal aplicado será periodicamente c) nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser
irrigado, até se constatar a sua efetiva fixação nas executadas obras de proteção, para impedir a erosão
superfícies recobertas. das vertentes ou assoreamento de cursos d'água;

Durante o período remanescente da obra, ficará a cargo d) durante o desenvolvimento das obras deverá ser
da executora a recomposição de eventuais falhas em que evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou
não tenha sido bem sucedido o plantio, ou em locais onde veículos por terrenos naturais, de modo a evitar a sua
se tenha constatado a danificação do revestimento desfiguração;
vegetal aplicado.
e) caberá à fiscalização definir, caso não previsto em
NOTA 4: As sarjetas e valetas com revestimento vegetal projeto, ou alterar no projeto, o tipo de revestimento a
deverão ser utilizadas como uma opção adotar nos dispositivos implantados, em função das
alternativa, uma vez que demandam condições locais;
manutenções frequentes e possuem maiores
f) além destas, deverão ser atendidas, no que couber,
restrições quanto à velocidade de escoamento.
as recomendações do Manual para atividades

5.3.3 Sarjetas e valetas não revestidas ambientais rodoviárias (Publicação IPR 730),
referentes à captação, condução e despejo das
As sarjetas e valetas não providas de revestimento
águas superficiais ou subsuperficiais.
deverão ser utilizadas somente em locais em que se
assegure a sua eficiência e durabilidade, ou em caso de 7 Inspeção
obras provisórias ou desvios temporários de tráfego. Por
esta razão o seu uso restringe-se às áreas onde se Compete à responsável pela execução a realização de
associam moderadas precipitações e materiais testes e ensaios que demonstrem as características
resistentes à erosão ou segmentos com moderadas físicas e mecânicas do material empregado e a realização
declividades. do serviço de boa qualidade, e em conformidade com esta
especificação de serviço.
Sua execução compreende as operações descritas nos
casos das sarjetas e valetas revestidas de concreto, 7.1 Controle de insumos
acrescentando-se a obrigatoriedade da avaliação das
O controle tecnológico do concreto empregado será
suas características construtivas com a aplicação de
realizado de acordo com a norma ABNT NBR 12655:2022
gabaritos, de modo a se constatar que foram atendidas as
– Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e
dimensões, forma da seção transversal e a declividade
recebimento, independentemente de a mistura dos
longitudinal.
componentes para a formação do concreto ser executada
6 Condicionantes ambientais na obra, na central de concreto ou em caminhão-
betoneira.
Durante a execução dos dispositivos de drenagem
deverão ser preservadas as condições ambientais, O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo
exigindo-se, entre outros, os seguintes procedimentos: com a ABNT NBR 16889:2020 ou a ABNT NBR 15823-
2:2017, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade
a) todo o material excedente de escavação ou sobras dos agregados, na execução da primeira amassada do
deverá ser removido das proximidades dos dia, após o reinício dos trabalhos desde que tenha
dispositivos, evitando provocar o seu entupimento; ocorrido interrupção por mais de duas horas, cada vez que
forem moldados corpos-de-prova e na troca de
b) o material excedente removido será transportado
operadores.
para local pré-definido em conjunto com a
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7.2 Verificação do produto 𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 é o valor estimado da resistência característica do
concreto à compressão, expresso em MPa.
7.2.1 Controle geométrico

𝑓𝑐𝑘 é o valor da resistência característica do concreto à


O controle geométrico da execução das obras será feito
compressão, expresso em MPa.
por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por
gabaritos para execução das canalizações e acessórios.
Os resultados do controle estatístico serão analisados e
Os elementos geométricos característicos serão
registrados em relatórios periódicos de acompanhamento
estabelecidos em notas de Serviço, com as quais será
de acordo com a norma DNIT 011/2004 – PRO – Gestão
feito o acompanhamento da execução.
de qualidade em obras de qualidade, que estabelece os
procedimentos para o tratamento das não conformidades
As dimensões das seções transversais avaliadas não
dos insumos, da produção e do produto.
devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1 %, em
pontos isolados. Todas as medidas de espessuras
8 Critérios de medição
efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 10 % em
relação à espessura de projeto. Os serviços conformes serão medidos de acordo com os
seguintes critérios:
7.2.2 Controle de acabamento
a) As sarjetas e valetas serão medidas pelo seu
Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma
comprimento, determinado em metros,
visual, observando a textura da superfície aparente, topo
acompanhando as declividades executadas.
e espelho, devendo ter aparência lisa, sem fendas,
fissuras e bolhas.
b) Deve ser feita a discriminação quanto ao processo
construtivo empregado e tipo de revestimento: em
Da mesma forma, será feito o acompanhamento das
concreto moldados “in loco” pelo processo
camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento
convencional ou moldados “in loco” com extrusora,
das obras e enchimento das valas.
com revestimento vegetal ou não revestidas.
7.3 Condições de conformidade e não conformidade
c) Não serão medidas as escavações manuais ou
Todos os ensaios de controle e verificações dos insumos, mecânicas e o apiloamento dos solos nos locais
da produção e do produto serão realizados de acordo com contíguos aos dispositivos.
o Plano da Qualidade, devendo atender às condições
d) Os materiais decorrentes das escavações, e não
gerais e específicas das seções 4 e 5 desta Norma,
aproveitados nos locais contíguos aos dispositivos,
respectivamente.
deverão ser removidos, medindo-se o transporte
Será controlado o valor característico da resistência à efetivamente realizado.
compressão do concreto aos 28 dias, adotando-se as
e) Caso haja necessidade de importação de solos, será
seguintes condições:
medido o volume e o transporte dos materiais

𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 < 𝑓𝑐𝑘 , não conformidade efetivamente empregados.

f) No caso de utilização de revestimento vegetal, a sua


𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 ≥ 𝑓𝑐𝑘 , conformidade aquisição e aplicação será remunerada, medindo-se
a área efetivamente aplicada e o transporte realizado.
Onde:

_____________ /Índice Geral


NORMA DNIT 018/2023 – ES 7
Índice Geral

Abstract ........................................................................... 1 Recomendações gerais………………………..5.3.1.1…...3


Concreto…………………………………………….5.1.1….1 Resumo ...........................................................................1
Condicionantes ambientais…………………………..6…...5 Revestimento vegetal ....................................... 5.1.2…...3
Condições de conformidade e não conformidade .. 7.3…6 Sarjetas ............................................................... 3.1…...2
Condições específicas ........................................... 5……3 Sarjeta Retangular……………………………….3.1.3…....2
Condições gerais ................................................... 4……2 Sarjeta Semicircular……………………………..3.1.4....…2
Controle de acabamento .................................. 7.2.2……6 Sarjeta Triangular………………………………..3.1.1…....2
Controle de insumos ........................................... 7.1……5 Sarjeta Trapezoidal…………………………...…3.1.2…....2
Controle geométrico ......................................... 7.2.1……6 Sarjetas e valetas com revestimento vegetal .. 5.3.2……4
Critérios de medição .............................................. 8……6 Sarjetas e valetas moldadas "in loco" com
Definições .............................................................. 3……2 extrusora……………………………………….5.3.1.3...…..4
Equipamentos ..................................................... 5.2.......3 Sarjetas e valetas moldadas "in loco" pelo método
Execução ............................................................ 5.3……3 convencional…………………………………..5.3.1.2...…..4
Índice Geral ..................................................................... 7 Sarjetas e valetas não revestidas .................... 5.3.3……5
Inspeção................................................................. 7……5 Sarjetas e valetas revestidas de concreto…….5.3.1…….3
Materiais.............................................................. 5.1……3 Sumário ………………………………………………………1
Objetivo .................................................................. 1……1 Valetas................................................................ 3.2……2
Prefácio ........................................................................... 1 Verificação do produto ........................................ 7.2……6
Referências normativas........................................... 2…..1

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