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1. Estrutura de pavimento
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1. Estrutura de pavimento
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1. Estrutura de pavimento
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1. Estrutura de pavimento
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO - DNIT
• Caminhos de serviço: Vias implantadas e/ou utilizadas em caráter provisório, para propiciar o
deslocamento de equipamentos e veículos;
• Por se tratar de via provisória a ser submetida a tráfego de pequena magnitude, os requisitos
geotécnicos exigidos para os solos são relativamente brandos;
• Controle geométrico: Pode-se ter uma tolerância de +- 20 cm, em relação ao definido pela
fiscalização.
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1. Estrutura de pavimento
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO - DNIT
• As marcações do eixo e dos off-sets devem ser revisadas após as operações de desmatamento e
destocamento, com um novo levantamento das seções transversais;
• Os serviços de escavação devem seguir rigorosamente a programação de obras de acordo com
o Diagrama de Bruckner;
• Solos com expansão > 2% e baixa capacidade de suporte: Remoção, com rebaixamento de 60
cm em solos orgânicos;
• Deve-se verificar as condições de compactação na camada final do corte.
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1. Estrutura de pavimento
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO - DNIT
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1. Estrutura de pavimento
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2. Modalidades de pavimentos
• Os materiais de base, sub-base e reforço do subleito são classificados segundo seus esforços em:
• Materiais granulares: Aqueles que não possuem coesão e não resistem a tração, trabalhando
apenas aos esforços de compressão. Ex: BGS, macadame hidráulico, misturas estabilizadas
granulometricamente;
• Materiais cimentados: Materiais granulares que recebem adição de cimento, cal ou outro aditivo,
o que aumenta a rigidez e a resistência a compressão e tração. Ex: BGTC, solo cimento, solo
cal;
• Materiais asfálticos: Ligação entre agregados ou partículas é dada pelo ligante asfáltico, sendo a
resistência a tração bastante superior aos solos argilosos. Ex: Solo asfalto, solo emulsão,
macadame betuminoso.
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2. Modalidades de pavimentos
BRITA GRADUADA SIMPLES - BGS
• Material com distribuição granulométrica bem graduada, conferindo
um bom intertravamento do esqueleto sólido e boa resistência com
ISC elevado. São dosados e homogeneizados em usina, utilizando
água e os agregados atendendo a uma faixa especificada em
norma;
• O transporte é feito em caminhão basculante e a distribuição feito
por patrol ou vibroacabadora. Compactação feita por rolos de
pneus e/ou lisos, e deve ser realizado logo após o espalhamento.
• Características:
Diâmetro máx. 38 mm
Porc. de finos 3 a 9%
Abrasão L.A < 55%
EA > 30%
Lamelaridade < 20%
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2. Modalidades de pavimentos
BICA CORRIDA
• Material similar a BGS, com requisitos menos rigorosos, principalmente granulométricos,
podendo ser umedecida em pista.
Índice de forma > 0,5
Lamelaridade < 10%
Abrasão L.A < 50%
EA > 55%
Durabilidade < 20%
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2. Modalidades de pavimentos
MACADAME HIDRÁULICO (DNIT 152/10)
• Camada granular, composta por agregados graúdos, naturais ou britados, cujos vazios são
preenchidos em pista por agregados miúdos e aglutinados pela água. A estabilidade é obtida pela
energia de compactação;
• A norma recomenda 3 faixas de granulometria (A, B e C) e escolhe-se o diâmetro máximo que
corresponda a 2/3 ou ½ da espessura final da camada.
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2. Modalidades de pavimentos
MACADAME HIDRÁULICO (DNIT 152/10)
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2. Modalidades de pavimentos
MACADAME HIDRÁULICO
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2. Modalidades de pavimentos
MACADAME HIDRÁULICO
7ª - Espalhamento 2ª camada
material de enchimento 8ª - Nova irrigação
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2. Modalidades de pavimentos
MACADAME SECO
• Material semelhante ao macadame hidráulico, porém sem uso de água para auxílio do
preenchimento dos agregados graúdos pelos miúdos;
• Em geral, os agregados graúdos são de dimensões significativas, com tamanho variando entre 2” e 5”.
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2. Modalidades de pavimentos
BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
• DNIT 141/10: Camadas constituídas por solos, britas de rocha, escória de alto forno, ou ainda, pela
mistura desses materiais. São camadas puramente granulares, sempre flexíveis e estabilizadas
pela compactação de um material ou misturas de materiais;
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2. Modalidades de pavimentos
BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
Solo com poucos finos Solo com muitos finos Solo estabilizados
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2. Modalidades de pavimentos
BASE COM SOLO LATERÍTICO (DNIT 098/07)
• Camada granular de pavimentação, utilizando solo laterítico, executada sobre a sub-base,
subleito ou reforço do subleito, devidamente regularizado e compactado;
• Alternativa para regiões com predominância de solos tropicais.
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2. Modalidades de pavimentos
BRITA GRADUADA TRATADA COM CIMENTO - BGTC
• Usa-se o mesmo material da BGS, porém com adição de
cimento na proporção de 3 a 5% em peso;
• Considera-se como uma alternativa a BGS tradicional
quando o tráfego na rodovia é maior e a sua maior
resistência se justifica;
• Geralmente empregado como base de pavimentos com
revestimentos betuminosos ou sub-base de pavimentos
de concreto.
Abrasão L.A < 40%
EA > 35%
Durabilidade < 12%
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2. Modalidades de pavimentos
BASE DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO (DNIT 142/22)
• Solo melhorado com cimento: Modalidade obtida mediante a adição de pequenos teores de
cimento (2 a 4%), visando principalmente a modificação do solo no que se refere a plasticidade e
sensibilidade a água. Como não possuem cimentação acentuada, são consideradas flexíveis;
• Recomenda-se utilização da norma DNIT 414-ME para definição do teor de cimento a ser utilizado;
• Após execução da camada, realiza-se a cura com aplicação de emulsão asfáltica RR-2C, a uma taxa
de 0,6 l/m².
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2. Modalidades de pavimentos
BASE DE SOLO-CIMENTO (DNIT 143/22)
• Solo-cimento: Mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água. Deve satisfazer a
certos requisitos de densidade, durabilidade e resistência. Apresentam acentuada rigidez à flexão. O
teor de cimento adotado é da ordem de 5 a 8%;
• Deve-se garantir uma resistência a compressão simples aos 7 dias > 0,21 MPa;
• Após execução da camada, realiza-se a cura com aplicação de emulsão asfáltica RR-2C, a uma taxa
de 0,6 l/m².
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2. Modalidades de pavimentos
BASE DE SOLO-CAL (DNIT 420/19)
• Solo-cal: Material estabilizado proveniente da
mistura de solo, cal e água em proporções
preciamente determinadas por processo de
dosagem em laboratório, de forma a
apresentar determinadas características de
resistência, deformabilidade e durabilidade;
• Em geral, utiliza-se teores entre 4 a 10% em
massa. O teor selecionado deve ser aquele
que proporciona o aumento do ISC, resistência
a compressão cimples.
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E-mail: marcelo.morais@ufac.br
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