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INSTITUTO MEDIO POLITECNICO DE CACUACO Nº 4072

TECNICO DE OBRA DE CONSTRUÇAO CIVIL

PAULO PACA GUIMBI

PROCESSO CONSTRUTIVO DAS CAMADAS


GRANULARES DO PAVIMENTO FLEXÍVEL

VOLUME l

LUANDA

2022/2023

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PAULO PACA GUIMBI

ATERRO TÉCNICO

ESTABILIZAÇÃO DOS SOLOS EM CIMENTO E OU CAL

ESCAVAÇÃO COM RECURSOS A EXPLOSIVOS

EXECUÇÃO DO REFORÇO DO SUB-LEITO E REFORÇO DA SUB-BASE

Trabalho de pesquisa apresentado


na disciplina de TCOI do curso
Técnico de Obra de Construção Civil a
ser utilizado como um projecto de
Pesquisa.

LUANDA
2022-2023

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A Deus que nos deu o dom e o fôlego da

vida e ao Professor que teve toda paciência

em nos orientar e nos dar a força de

procurar mais informaçõese que ajudou

no desenvolvimento do projecto

obrigado pelo incentivo

3
AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus por me conber a vida e por manter até hoje de pé e a todos aqueles que
contribuiram ou seja ajudaram direita como indiretamente para o desenvolvimento do
projecto e ao professor por nos dar esse opurtunidade de ira a procura ou pesquisar para
conhecer o tema...: Processo construtivo das camadas granulares do pavimento flexível

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ÍNDICE

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Introdução

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Processo Construtivo Das Camadas Granulares Do Pavimento Flexível
Essas camadas são divididas em revestimento, base, sub-base, reforço de subleito e
subleito.

Subleito: maciço de terra que serve de fundação para o pavimento ou revestimento;

Reforço de subleito: camada granular do pavimento executada com o objetivo de


melhorar a capacidade de suporte de carga do subleito e de reduzir espessura da sub-
base;

Sub-base: camada corretiva do subleito e complementar à base, com as mesmas funções


desta, e executada quando, por razões de ordem econômica, for conveniente reduzir a
espessura de base;

Base: camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos,
distribuindo-os ao subleito, e sobre a qual se constrói o revestimento;

Revestimento: camada mais acima do pavimento, que recebe diretamente as ações


verticais e horizontais dos veículos, e destinada a melhorar as condições do rolamento
quanto ao conforto e segurança.

Subleito
É o terreno de fundação que servirá de apoio para o pavimento. O subleito exerce uma
função semelhante a de uma fundação, uma vez que é essa estrutura quem receberá toda
a carga absorvida pelo pavimento. A estrutura do pavimento, por sua vez, será formada
a partir da terraplenagem do local, acima do subleito e, dependendo da com a estimativa
de tráfego no local, pode variar.

A estrutura do pavimento deve ser resistente, por isso pode ser necessário um reforço
para o subleito, e se a equipe achar necessário, uma sub-base acima desse reforço de
subleito, seguido de uma base e por fim um revestimento.

O subleito deve ser formado por material natural consolidado e compactado, por
exemplo, nos cortes do corpo estradal, ou por um material transportado e compactado,
no caso dos aterros.

No caso de aproveitamento do subleito de estradas já implantadas, cascalhadas, o solo


na profundidade de 0,20 m abaixo do greide preparado para receber o pavimento deve
ser escarificado, Humedecido e compactado na energia indicada anteriormente.

Camada De Reforço Do Sub-Leito O reforço do subleito é uma camada de


espessura constante, executada por motivo técnico e econômico sobre a regularização
do subleito, com propriedades dos materiais empregados superiores às do subleito e
inferiores as camadas que se encontram em posição mais elevada (DNIT, 2006a).
Conjuntamente, Balbo (2007) menciona que a utilização da camada de reforço de
subleito não é obrigatória. Todavia, para evitar que alguns tipos de pavimentos,

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principalmente os flexíveis, tenham camadas muito espessas de base e sub-base, usa-se
o reforço, sendo menos oneroso em comparação a maiores espessuras de camadas
granulares ou cimentadas.

Camada De Sub-Base
A Camada de Sub-base na sua execução tem uma espessura mínima de 0,15m e o valor
máximo dependerá das solicitações que as mesmas suportarão, das condições do terreno
e do dimensionamento da camada. Independentemente do material a utilizar, a execução
da camada de sub-base deve cumprir as seguintes etapas:

• Deposição do material ao longo de toda a extensão da camada a construir com o apoio


de um camião basculante;

• Espalhamento, e escarificação de todo o material a usar com o auxílio da


motoniveladora e/ou de uma motoscrapper;

• Realização da rega de humidificação com o auxílio de um camião cisterna;

• Realização de Nova escarificação Para a Perda de Humidade com o auxílio de uma


motoniveladora ou motoscrapper;

• Realização da compactação mecanizada, que pode ser realizada com o auxilio do


cilindro pé de carneiro e cilindro liso ou somente com o auxilio do cilindro de rolos
lisos.

• Realização do ensaio de compactação in situ para a confirmação da qualidade do


trabalho realizado e pode ser dada como terminada ou não a construção da camada em
questão.

Camada De Base \Deve-se realçar ainda o seguinte:


• A espessura mínima da camada concluída para a base deve ser de 0,15m,

• Na fase da construção da camada, recomenda-se que as camadas devem construídas


devem ser feitas de 0,10 m a 0,10 m, pois numa camada a ser construída com uma
espessura acima da mesma, pode acontecer que a energia de compactação não atingirá
com a magnitude pretendida o fundo da camada;

• A camada fica concluída somente após a realização e certificação do ensaio de


compactação realizado in situ.

CAMADA DE BASE A execução da camada de base deve cumprir as seguintes etapas:

Nos Casos Em Que A Camada É Construida Somente Com Solo Ou Brita

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•Deposição do material ao longo de toda a extensão da camada a construir com o apoio
de um camião basculante;

•Espalhamento, e escarificação de todo o material a usar com o auxílio da


motoniveladora e/ou de uma motoscrapper;

•Realização da rega de humidificação com o auxílio de um camião cisterna;

• Realização de Nova escarificação Para a Perda de Humidade com o auxílio de uma


motoniveladora ou motoscrapper;

•Realização da compactação mecanizada, que pode ser realizada com o auxilio do


cilindro pé de carneiro e cilindro liso ou somente com o auxilio do cilindro de rolos
lisos.

•Realização do ensaio de compactação in situ para a confirmação da qualidade do


trabalho realizado e pode ser dada como terminada ou não a construção da camada em
questão.

Revestimento (Capa De Rolamento)

Camada De Desgaste Ou Revestimento No Caso de um Pavimento Flexível


Esse tipo de pavimento se diferencia dos demais por apresentar deformação elástica
significativa sob o carregamento aplicado em todas as camadas e, portanto, a carga se
distribui em parcelas aproximadamente iguais entre elas

Esta é a camada que de fato é afetada pelo tráfego. Deve ter o máximo de
permeabilidade possível, e tem como função melhorar a superfície de rolamento quanto
às condições de conforto e segurança, além de ser a maior responsável por resistir ao
desgaste (durabilidade)

Revestimento Betuminoso por Penetração Tratamento Superficial Betuminoso Nesse


tipo de revestimento, a penetração do ligante asfáltico ocorre de maneira invertida, ou
seja, de baixo para cima. Dessa forma, o revestimento é executado através de uma ou
mais aplicações de material betuminoso, seguindo do mesmo número de aplicação,
espalhamento e compressão de camadas de agregados

ATERROS TÉCNICOS

Estes aterros devem ser cuidadosamente construídos. As camadas devem ser executadas
simetricamente em relação à estrutura, e a sua espessura deve ser ajustada às
características do aterro, da estrutura a envolver, das condições de execução e do
material do aterro utilizado. A espessura das camadas não deve ser superior a 0,20 m,
valor que deverá descer para 0,15 m quando se trata de aterros entre gigantes de
encontros ou muros. Exceptuam-se os casos em que os materiais utilizados sejam solos
tratados, em que a espessura poderá ser de 0,30 m, sempre que o material de aterro
utilizado sejam solos

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Cada camada deve ser compactada de tal forma que a compactação relativa, referida ao
ensaio proctor modificado, seja de 100% e o teor em água não deve variar mais que
10% em relação ao valor óptimo. Quando construídos com solos tratados a compactação
relativa não deverá ser inferior a 95%. Se o material de aterro tiver excesso de
humidade, não deve ser compactado até que tenha o teor em água adequado para que se
possa obter a compactação requerida. Em alternativa e no caso do material de
construção serem solos tratados poder-se-á recorrer à utilização prévia de cal viva para
reduzir o teor em água natural

No caso das estruturas de pequena dimensão os aterros técnicos devem ser construídos
antes dos aterros confinantes. Nos restantes casos deve ser usada a sequência inversa. A
ligação entre os aterros técnicos e os aterros confinantes deve ser feita através de
endentamento das camadas que constituem o segundo aterro, no primeiro através de
degraus recortados no primeiro aterro com espessura igual à espessura das camadas

Estabilização Dos Solos Em Cimento E Ou Cal


A estabilização com cal altera o limite de consistência do solo e melhora sua
trabalhabilidade. Devido ao seu mecanismo de reação com o solo, que torna-o
impermeável e aplicável para uso em bases de pavimentos urbanos e rodoviários,
melhorando assim a relação custo x benefício, que visa aproveitar o solo e conferirlhe
maior capacidade de resistir a carregamentos e intempéries. 

Na estabilização do solo, há uma diferença entre a melhoria do solo e a consolidação do


solo. A cal melhora a capacidade de pavimentação e a compactabilidade de solos
úmidos e coesos. Isso é conhecido como melhoria do solo. Se o objetivo é a
consolidação do solo, o cimento é utilizado porque aumenta a capacidade de carga,
assim como a estabilidade volumétrica e a resistência a água e congelamento. Mesmo
sem agentes de pulverização, os solos podem ser estabilizados ou homogeneizados.

Para melhorar de forma sustentável as propriedades do solo, geralmente é necessário um


conjunto de máquinas. O primeiro passo é um espargidor de ligante que aplica o agente
de pulverização de forma uniforme, seguido de um estabilizador do solo da Wirtgen.
Com seu cilindro de corte e mistura, o WR 250 mistura o solo homogeneamente com a
cal previamente pulverizada. Um raspador pressurizado no flap do tambor fresador
traseiro garante que o material tratado seja removido uniformemente. Enquanto uma

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niveladora perfila a mistura de solo tratado, os compactadores de solo garantem uma
compactação ideal.

Os principais estabilizantes químicos utilizados nos solos é o cimento Portland e


a cal hidratada. O cimento confere ao solo ganho de resistência imediata e ao longo do
período de cura (28 dias), em função do processo de formação de componentes e da
hidratação do cimento. Os efeitos de sua utilização se apresentam como aumento da
resistência da mistura, redução da plasticidade do solo, melhora da trabalhabilidade e
redução da variação volumétrica (expansibilidade e compressibilidade). 

A estabilização com cimento produz camadas de base ligadas hidraulicamente. O agente


de pulverização é espalhado por um espargidor de reboque, seguido por um caminhão-
tanque de água. Por trás disso, o cilindro de corte e mistura do estabilizador da Wirtgen
mistura homogeneamente o solo com o cimento previamente pulverizado. Ao mesmo
tempo, a água é pulverizada na câmara de mistura através de uma barra de aspersão.
Aqui, motoniveladoras também nivelam o material tratado, e os rolos garantem uma
compactação ideal.

Escavação Com Recursos A Explosivos


A escavação com recurso a explosivos é amplamente utilizada em pedreiras e em
escavações onde esteja presente rocha muito dura. Este trabalho refere-se à execução
das escavações dos materiais na linha ou em valas de grande secção, que exigem o
recurso a explosivos no seu desmonte.

Riscos mais frequentes

• Projecção de materiais ou objectos; • Explosões acidentais; • Intoxicações.

Principais Causas Na Origem Do Risco

• Falta de preparação e cuidado no planeamento dos rebentamentos.

• Trabalho efectuado por pessoal não habilitado e sem experiência em explosivos;

• Não utilização dos EPI’s necessários.

Medidas De Prevenção

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Efectuar a recolha da legislação aplicável à actividade e planear as tarefas de obtenção
e emprego dos explosivos;

Preparar um plano de fogo detalhado, descrevendo a malha de perfuração, as


características dos furos (profundidade, diâmetro e inclinação), o explosivo a utilizar, o
tipo de escoramento, as características da carga por furo entre outras, que permita à
Direcção de Obra preparar convenientemente o trabalho;

Deve ser solicitada autorização à autoridade competente (PSP);

Devem ser obtidas todas as licenças de compra, transporte e uso de explosivos; As


zonas de explosão devem ser vedadas, num raios mínimo de 50m dos locais de
rebentamento, e sinalizadas com cartazes a proibir a entrada;

Não devem ser utilizados os explosivos que se encontrem fora de prazo ou em mau
estado de conservação;

Quantificar rigorosamente as necessidades diárias de explosivos e impor que sejam


entregues segundo as necessidades diárias;

Os explosivos devem estar sob vigilância de pessoa responsável desde que entram em
obra;

Medidas De Prevenção –Continuação Não efectuar este tipo de trabalhos quando se


preveja a ocorrência de trovoadas;

Os furos devem ser rigorosamente limpos antes de serem carregados; Antes de efectuar
o disparo fazer soar um aviso sonoro suficientemente potente para que seja ouvido em
toda a zona de risco, mesmo com vento desfavorável;

Se existirem populações perto da obra, informar os moradores do horário de fogo bem


como dos toques convencionais;

Caso se verifiquem tiros falhados estes deverão ser assinalados e vigiados até à sua
desactivação ou explosão;

Só deverá ser dado acesso livre à zona da explosão depois de se verificar que não
existem tiros falhados, que não há materiais em equilíbrio instável e que todos os gases
ou poeiras provenientes da explosão se dissiparam;

Caso se torne necessário proceder a tiro secundário verificar, antes de se iniciar a


furacão, se não existem restos de explosivos que possam deflagrar;

Não é permitido executar furacão destinada ao tiro secundário aproveitando no todo ou


em parte a furacão primária;

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Execução Do Reforço Do Sub-Leito E Reforço Da Sub-Base

Reforço Do Subleito
Para compreender por que o reforço do subleito é um processo tão importante em solos
instáveis, é necessário primeiramente conhecer as fases da pavimentação. 

Para pavimentar uma estrada, é necessário, antes de tudo, executar os procedimentos de


drenagem e terraplenagem. Depois, começa a execução da sub-base, que previne que o
solo do subleito passe para a camada superior, que é a base. 

Somente depois da execução da sub-base e da base, é que realmente deve começar o


trabalho de pavimentação. 

Entretanto, dependendo da estimativa de tráfego para a estrada e das condições do


terreno para a implementação da via, é possível que o solo precise de reforço. O subleito
é justamente o solo natural onde a estrada será construída.

A execução do reforço do subleito vai desde a substituição do solo até o acréscimo de


materiais que proporcionem maior resistência.

O reforço do subleito é uma camada da pavimentação composta por solo retirado de


áreas de jazidas. Seu objetivo é principalmente melhorar a estrutura da pavimentação.
Para isso, a execução prevê o uso de solos sem matéria orgânica, com uma qualidade
superior à do solo original.  Vamos compreender melhor.

Como é realizado o reforço do subleito?

Quando o poder público destina um terreno para a execução de uma estrada, a empresa
responsável pela construção realiza inicialmente várias análises das condições do solo
que irá receber a pavimentação. Uma vez identificada a instabilidade do solo, a etapa do
reforço do subleito se torna necessária.

Essa camada de reforço é constituída de uma mistura artificial de solo com um agregado
pétreo, concedendo estabilidade ao solo quando devidamente compactado. A
construtora submete esse material a vários testes para avaliar a sua compatibilidade com
a execução do serviço. 

Também é importante recrutar pessoal qualificado e disponibilizar máquinas e


equipamentos como caminhões, escavadeiras, motoniveladoras, rolos compactadores,
tratores, entre outros. 

Como o objetivo do reforço do subleito é dar estabilidade ao solo, a sua superfície não
pode ter excesso de umidade, que passa por um controle rigoroso para evitar que o seu
patamar fique abaixo ou acima dos níveis do projeto. Por esta razão, a realização do
reforço do subleito só pode ocorrer após a drenagem, em dias sem chuva.

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O depósito do solo para utilização no reforço do subleito deve ser ao longo da área que
será pavimentada. Depois a motoniveladora espalha igualmente esse material de forma a
obter a espessura da camada que foi definida no projeto. 

Depois desses procedimentos, a construtora executa a compactação com testes na


própria pista. O objetivo é definir a quantidade de passadas necessárias para atingir o
nível de compactação definido no projeto. 

Após esses procedimentos a empresa realiza o acabamento, etapa responsável por


eliminar as irregularidades não corrigidas na compactação, impedindo que o material
utilizado se desprenda da pista.

Durante toda a execução do reforço do subleito também são realizados testes para
avaliar o nível de umidade, a espessura da camada, a largura e o acabamento da
superfície.  

Além disso, a má execução do reforço do subleito eleva os custos das etapas


subsequentes, aumentando a necessidade de contratar profissionais e alocar
equipamentos e materiais para a pavimentação.

Reforço Da Sud-Base
Reforço da Sub-base é a camada a seguir ao sub-leito que é executada com o objetivo de
receber as solicitações do transito e das camadas acima e transmitir as mesmas ao
subleito. É a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnicas e
econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou
reforço do subleito. Segundo a regra geral — com excepção dos pavimentos de estrutura
invertida – o material constituinte da sub-base deverá ter características tecnológicas
superiores às do material de reforço; por sua vez, o material da base deverá ser de
melhor qualidade que o material da sub-base

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Conclusão

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