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UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco

Prof. Glauber Carvalho Costa / Prof. Eduardo Oliveira Barros


Disciplina de Ferrovias

Logística e Investimentos no Setor Ferroviário

Aula 3

Recife, 2016
Matriz de Transportes no Brasil (2015)
Boletim Novembro de 2015

Rodovias

2
Matriz de Transportes no Brasil (2015)
Boletim Novembro de 2015

Ferrovias

3
Matriz de Transportes no Brasil (2015)
Boletim Novembro de 2015

Ferrovias

4
Passageiros Transportados no Brasil
Boletim Novembro de 2015

5
Matriz de Transportes no Brasil (2015)

6
História da Ferrovia no Mundo

Fonte: http://noticias.r7.com/economia/rodovias-transportam-3-vezes-mais-cargas-que-ferrovias-mas-custo-e-6-vezes-maior-23032015
R7 Notícias em 23/3/2015 às 00h15 (Atualizado em 23/3/2015 às 15h06)
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História da Ferrovia no Mundo
Densidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1.000 km² de área terrestre)

Fonte: CNT, Fevereiro/2015 8


História da Ferrovia no Mundo

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Matriz de transportes no mundo

Nota: referente ao ano de 2010.


Fonte: Ministério dos Transportes 10
Matriz de transportes no mundo

Rússia 81% 8% 11%

Canadá 46% 43% 11%

43% 53% 4%
Austrália
43% 32% 25%
EUA

China 37% 50% 13%

Brasil 25% 58% 17%

Ferroviário Rodoviário Aquaviário, outros

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Transportes Ferroviários no Mundo

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Desempenho Logístico
Densidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1.000 km² de área terrestre)

Ranking do Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial – 2007 a 2014


Fonte: Banco Mundial 13
Desempenho Logístico
Densidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1.000 km² de área terrestre)

Custo para exportar


(US$ por contêiner)

Fonte: Doing business 2013/World Bank


Nota: O custo associado a todos os procedimentos exigidos para a exportação de produtos. Inclui o custo de documentos, taxas
administrativas para liberação alfandegária e controle técnico, taxas de corretagem alfandegária, encargos de uso de terminais
e transporte terrestre.
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Modais de Transporte Terrestre
Transporte Rodoviário Transporte Ferroviário

• Possui a maior representatividade entre os modais


existentes;
• Grande capacidade de carga;
• Adequado para curtas e médias distâncias;
• Adequado para grandes distâncias;
• Baixo custo inicial de implantação;
• Elevada eficiência energética;
• Alto custo de manutenção;
• Alto custo de implantação;
• Muito poluente com forte impacto ambiental;
• Baixo custo de transporte;
• Segurança no transporte comprometida devido à
• Baixo custo de manutenção;
existência de roubos de
• Possui maior segurança em relação ao modal
cargas;
rodoviário, visto que ocorrem
• Serviço de entrega porta a porta;
poucos acidentes, furtos e roubos.
• Maior flexibilidade com grande extensão da malha;
• Transporte lento devido às suas operações de carga e
• Transporte com velocidade moderada;
descarga;
• Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
• Baixa flexibilidade com pequena extensão da malha;
• Tempo de entrega confiável;
• Baixa integração entre os estados; e
• Baixa capacidade de carga com limitação de volume e
• Pouco poluente.
peso; e
• Integra todos os estados brasileiros.
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Tipo de Caminhões e Carrocerias

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Tipo de Caminhões e Carrocerias

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Desvantagem entre os dois Modais de Transporte

Transporte Rodoviário Transporte Ferroviário

• Tem custos altos e baixa segurança


• Custos elevados para distâncias
(Brasil) para produtos de alto valor
superiores à 700Km
agregado e pequenos.
• Volume transportado menor em
• Tem frequências de saídas menores em
comparação ao transporte ferroviário e
relação ao rodoviário
marítimo (até 45 Tons)
• Seu tempo de trânsito é maior
• Custo mais elevado em comparação ao
• Ineficiente para curtas distâncias
transporte ferroviário e marítimo
• Os custos de manuseio são altos
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
• Não serve para serviço à domicílio
• Maior intensidade de risco
• É ineficiente para alguns produtos

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Alguns de Tipos de Vagões Ferroviários

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Alguns de Tipos de Vagões Ferroviários

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Alguns de Tipos de Vagões Ferroviários

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Alguns de Tipos de Vagões Ferroviários

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Vantagens Comparativas por Meio de Transporte

1. Os sistemas ferroviário e aquaviário são os mais eficientes e econômicos para transportar


grandes volumes de cargas em longas distâncias.

2. O transporte sobre trilhos é o mais usado para escoamento da produção de minério e da


agroindústria.

3. A opção das hidrovias, devido ao seu traçado natural, depende de sistemas de integração
com outros modais para ter maior alcance e eficiência.

4. As rodovias têm custo-benefício mais compensador em distâncias curtas, especialmente


quando envolvem cargas de alto valor agregado.

5. O sistema rodoviário também precisa se expandir, mas todo esforço nesse sentido será
insuficiente se a maior parte do transporte de carga no País continuar sendo feita por
caminhões. As estradas não têm como suportar o volume atual, muito menos o aumento da
demanda nos próximos anos.
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Vantagens Comparativas por Meio de Transporte

Cada meio de transporte tem suas características específicas e vantagens comparativas,


dependendo da natureza da carga, do volume transportado e das distâncias percorridas.

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Vantagens Comparativas por Meio de Transporte

Utilização de vários Modos de Transporte, aproveitando as vantagens de cada um no seu


contexto. Quando consideramos que cada caminhão transporta 28 toneladas de carga,
seriam necessários 16,143 milhões de caminhões para as 452 milhões de toneladas
transportadas por ferrovia em 2013, o que equivalem a 44.228 caminhões/dia.

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Vídeo - Pesquisa CNT de Ferrovias 2015

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Ciclos da Evolução Institucional do
Transporte Ferroviário no Brasil

1. As concessões do Governo para construção das primeiras estradas de ferro,


no final do Século 19 , financiadas principalmente por capital privado inglês;

2. O segundo ciclo caracterizou-se pelo processo de nacionalização das


ferrovias, que concluiu com a instituição da RFFSA em 1957;

3. A Desestatização do Setor de Transporte Ferroviário, com a concessão das


malhas da RFFSA, na década de 90.

Fonte: CNT, Dezembro/2015 27


Processo de Desestatização das Ferrovias

Na primeira metade da década de 1980, como já referido, a infraestrutura e a superestrutura


ferroviárias encontravam-se degradadas e o material rodante carecia de manutenção. Dada a
insustentabilidade da situação das ferrovias agravada pela crise internacional nos mercados de
empréstimos (1982), nessa mesma década, o Governo Federal mostrou intenções de conceder
ao setor privado as malhas ferroviárias no Brasil. A intenção passou à prática em 1990, com a
instituição do Programa Nacional de Desestatização - PND, por meio da Lei nº. 8.031/19903.

A RFFSA foi incluída no programa pelo Decreto nº. 473/1992. Nesse sentido, o sistema
ferroviário, então com 25.599 km, foi segmentado em sete malhas regionais – Oeste, Centro-
Leste, Sudeste, Tereza Cristina, Sul, Nordeste e Paulista. A partir de 1996, foi concedido a
agentes privados, pela União, mediante licitação, o direito de exploração dos serviços públicos
de transporte ferroviário de cargas. Os contratos de concessão foram outorgados por 30 anos,
prorrogáveis por igual período. Foram, ainda, arrendados aos concessionários das malhas, os
ativos operacionais da RFFSA – infraestrutura, material rodante e outros bens vinculados à
operação.

Fonte: CNT, Dezembro/2015 28


Processo de Desestatização das Ferrovias
Evolução do processo de concessão das malhas

Destaca-se que, em 1997, o Governo Federal outorgou à então Companhia Vale do Rio Doce – CVRD
(atual Vale S.A.) o direito de exploração da Estrada de Ferro Carajás – EFC e da Estrada de Ferro
Vitória a Minas – EFVM. A concessão das linhas seguiu-se à privatização da companhia, no mesmo
ano. Assim, o processo de desestatização das ferrovias da CVRD deu-se por transferência de ações
para os investidores privados, mediante leilão.

Fonte: CNT, Fevereiro/2015 29


Empresas que operam nas Ferrovias Brasileiras

Fonte: CNT, Fevereiro/2015 30


Processo de Desestatização das Ferrovias
Ainda antes das concessões dos anos 1990, a União havia concedido as estradas de ferro Jari,
Amapá e Trombetas. A Estrada de Ferro Jari, localizada no norte do Estado do Pará, possui 68 km
de extensão em bitola larga. Transporta madeira e bauxita, interligando uma área de produção
florestal ao Porto de Munguba, às margens do Rio Jari, onde se localiza uma fábrica de celulose. A
ferrovia foi concedida por meio de decreto à Empresa Jari Celulose S.A., em 1979.

A Estrada de Ferro Amapá, localizada no Estado do Amapá, possui 194 km de extensão em bitola
standard5. Foi concedida inicialmente por meio de decreto, em 1953, à empresa Indústria e
Comércio de Minério S.A. – Icomi, que realizou até 1997 o transporte de minério de manganês da
Serra do Navio ao Porto de Santana. Em 2006, a empresa MMX Mineração e Metálicos S.A.
assumiu, por um período de 20 anos, o contrato de concessão da ferrovia – que transporta,
atualmente, minério de ferro.

Por sua vez, a Estrada de Ferro Trombetas – EFT, com 35 km de linhas em bitola métrica, foi
concedida, em 1979, à Empresa Mineração Rio do Norte S.A., que transporta bauxita desde a
jazida até o Porto Trombetas, no rio de mesmo nome, no Município de Oriximiná, no oeste do
Pará.
31
Processo de Desestatização das Ferrovias
Antes do processo de desestatização, o Governo Federal concedeu, também, a construção,
operação, exploração e conservação das chamadas Ferrovias Planejadas: a Ferrovia Norte- Sul –
FNS (outorgada à Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. em 1987), a Estrada de Ferro
Paraná Oeste S.A. – Ferroeste (concedida ao Estado do Paraná em 1988) e a Ferrovia Norte
Brasil S.A. – Ferronorte (concedida em 1989 à concessionária cujo estatuto social foi alterado em
2008 para América Latina Logística Malha Norte S.A.). A descrição da Ferroeste é feita a seguir,
enquanto a FNS e a Ferronorte são caracterizadas no decorrer deste capítulo.

A Ferroeste foi concedida ao Estado do Paraná em 1988, para construção do trecho de


Guarapuava (PR) a Cascavel (PR), bem como do ramal de Cascavel (PR) a Guaíra (PR) e
Dourados (MS). A estrada de ferro entre Guarapuava (PR) e Cascavel (PR), com 248 km de
extensão, foi construída e se encontra em operação. Em 1997, a Ferroeste subconcedeu a sua
malha à Ferrovia Paraná S.A. – Ferropar, para exploração do serviço público de transporte
ferroviário de cargas. Em 2003, por descumprimento da Ferropar em relação ao que determinava
o contrato de concessão, o Estado do Paraná reivindicou a retomada do controle da ferrovia, que
se efetivou em 2006. Atualmente, são transportados pela ferrovia, principalmente, grãos (soja,
milho e trigo), óleo vegetal e contêineres em direção ao Porto de Paranaguá (PR). 32
Corredores Ferroviários Brasileiros Avaliados (CNT, 2015)

Fonte: CNT, Dezembro/2015


33
Sistema Ferroviário Brasileiro – Ext. = 29.291 km

Fonte: CNT, Dezembro/2015 34


Malha Ferroviária Brasileira

A rede ferroviária brasileira possui 29.291 quilômetros de extensão (1121


eletrificados), espalhados por 22 (e o Distrito Federal) dos 26 estados
brasileiros, divididos em 4 tipos de bitolas:

 Larga (irlandesa) - 1,600m: 4,057 km

 Internacional -1,435m: 202,4 km

 Métrica - 1,000m: 23,489 km

 Mista - 1,600/1,000m : 336 km

 Também existem bitolas 0,600 e 0,762m em trechos turísticos.

35
Malha Ferroviária Brasileira (2015) - Total = 29.291 km

Fonte: CNT, Dezembro/2015 36


Malha Ferroviária Brasileira
A concessão das malhas ferroviárias à iniciativa privada18 propiciou ganhos
consideráveis para o setor ferroviário, para o poder público e para a economia
do País, de modo geral, com o fomento da indústria ferroviária nacional, a
melhoria do serviço ofertado, a redução dos tempos de imobilização e a
diminuição do número de acidentes.

No que se refere ao setor público, as concessões permitiram uma arrecadação


de cerca de R$ 8 bilhões com os pagamentos das outorgas das concessões e
arrendamentos (entre 1996 e 2014). Adicionalmente, as concessões permitiram
o fim dos gastos relativos aos déficits operacionais da RFFSA que, em 1994,
registraram R$ 641,46 milhões (em valores de 2014).

Fonte: CNT, Dezembro/2015 37


Malha Ferroviária Brasileira
Segundo a CNT (2015) de 2006 a 2014, o total de TKU* produzidas pelo transporte ferroviário cresceu
28,9%, passando de 238,4 bilhões para 307,3 bilhões

Evolução da produção de cargas no sistema ferroviário brasileiro de 2006 a 2014 (em bilhões de TKU)

Fonte: CNT, Dezembro/2015 * TKU = Toneladas Quilômetro Útil 38


Malha Ferroviária Brasileira
As maiores produções ferroviárias, em termos de TKU, estão concentradas nas malhas da EFC, da EFVM
e da MRS, que responderam por, respectivamente, 33,9%, 23,6% e 21,0% do total produzido em 2014,
conforme apresentado no Gráfico 4. A concentração se explica em parte pela vocação dessas malhas ao
transporte de commodities minerais, principais produtos movimentados pelas ferrovias do País.

Distribuição da produção de cargas no sistema ferroviário brasileiro por concessionária em 2014 (em bilhões de TKU)

Período compreendido de 2011 a 2014

Fonte: CNT, Dezembro/2015 39


Malha Ferroviária Brasileira
Em relação aos volumes transportados, em toneladas úteis (TU), de 2006 a 2014, houve crescimento de
19,6%. Em 2014, foram transportadas, por ferrovias, 465,2 milhões de toneladas de carga; em 2006, eram
389,1 milhões, conforme o Gráfico 5.

Evolução do volume de cargas transportado no sistema ferroviário brasileiro de 2006 a 2014 (em milhões de TU)

Fonte: CNT, Dezembro/2015 40


Malha Ferroviária Brasileira
Conforme observa-se no gráfico de distribuição do volume de carga transportado por concessionárias,
no ano de 2014 os maiores volumes foram transportados na MRS, na EFVM e na EFC.

Distribuição do volume de cargas transportado no sistema ferroviário brasileiro por


concessionária em 2014 (em milhões de TU)

Fonte: CNT, Dezembro/2015 41


Malha Ferroviária Brasileira
Apesar da diversificação do setor, com a captação de cargas anteriormente movimentadas por outros
modais, a exemplo dos contêineres, o modal ferroviário no Brasil, ainda é majoritariamente utilizado
para o escoamento de commodities agrícolas e minerais.

Principais mercado rias transportadas por ferrovias no período de 2011 a 2014 (em % do total de TU)

Período compreendido de 2011 a 2014

Fonte: CNT, Dezembro/2015 42


Malha Ferroviária
Principais mercadorias transportadas por ferrovias de 2011 a 2014 (em milhões de TU)

43
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Transnordestina Logística – FTL

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Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Transnordestina Logística – FTL
A Malha Nordeste da RFFSA foi concedida à antiga Companhia Ferroviária do Nordeste S.A. – CFN
em julho de 1997, iniciando as operações de transporte ferroviário em janeiro de 1998, é uma empresa
privada do Grupo CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Em 2008, o nome social da companhia passou
a ser Transnordestina Logística S.A. – TLSA e, em 2013, com a cisão de seus ativos, teve origem a
Ferrovia Transnordestina Logística – FTL, responsável pela operação da malha proveniente da
RFFSA, enquanto a TLSA passou a responder pela Ferrovia Nova Transnordestina, em construção.
A construção da Ferrovia Nova Transnordestina foi iniciada em 2006. Com conclusão inicialmente
prevista para 2010, a obra atualmente está com 51% da execução concluída, segundo dados do 1º
Balanço do PAC 2015. Prevista para ter 1.753 km de extensão, ligando Eliseu Martins, no Piauí, aos
portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, é considerada estratégica para o desenvolvimento
do Nordeste, tendo como foco o agronegócio e a indústria mineral, notadamente soja, farelo, milho e
algodão, minério de ferro e gipsita.
A malha da FTL conta com 4.277 km de extensão, sendo 4.257 km em bitola estreita e o restante em
bitola mista. Possuía, em 2014, 91 locomotivas e 1.815 vagões em operação. Interliga o porto de Itaqui,
no Maranhão, onde possui conexão com a EFC, aos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Conecta-se à FCA, no Município de Propriá (SE), permitindo o acesso à
Bahia e à Região Sudeste do País.
45
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Transnordestina Logística – FTL

46
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Transnordestina Logística – FTL

47
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Nova Transnordestina– TLSA

48
Concessionárias da Malha Brasileira
Vale S.A.

49
Concessionárias da Malha Brasileira
Vale S.A.
Em 1997, a então privatizada Companhia Vale do Rio Doce – CVRD (posteriormente denominada Vale S.A.)
obteve a concessão da exploração dos serviços de transporte ferroviário de cargas e de passageiros na EFC
e na EFVM. Além disso, a empresa, que possuía participação acionária na FCA, passou a ter o controle desta
em 2003 e obteve, em 2007, a subconcessão, pelo prazo de 30 anos, da FNS em seu trecho norte (de
Açailândia, no Maranhão, a Palmas, no Tocantins), pertencente à VALEC. Para tanto, criou uma nova
empresa, denominada Ferrovia Norte-Sul S.A. – FNS.

Em 2010, a Vale alocou o controle da FCA e da FNS a uma empresa dedicada à logística, chamada Valor da
Logística Integrada S.A. – VLI. Com isso, a VLI passou a administrar e operar ambas as malhas. Além disso, a
empresa transporta na EFC e na EFVM mediante contrato com a Vale. Em 2014, a Vale realizou a venda de
parte de sua participação na VLI para outras empresas.

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Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Carajás – EFC
A EFC possui uma extensão de 997 km em bitola larga e atende aos Estados do Pará e
Maranhão. Possui conexão com o Porto de Itaqui (MA), juntamente com o Terminal Marítimo de
Ponta da Madeira (MA), anexo ao Porto de Itaqui, e com a malha ferroviária da FTL (em São Luís,
no Maranhão) e da FNS (em Açailândia, também no Maranhão).

Em 2014, havia 254 locomotivas e 15.670 vagões em operação na EFC. Atualmente, estão sendo
realizadas obras para duplicação de parte da malha ferroviária da EFC, com o objetivo de atender
à crescente demanda por transporte de minério de ferro. A Figura 11 apresenta o traçado atual da
EFC.

Em 2014 a EFC movimentou, 118,5 milhões de TU. No que se refere à produção na ferrovia, esta
foi, em 2014, da ordem de 104,2 bilhões de TKU. Minério de ferro, manganês, ferro-gusa e outros
combustíveis e derivados (perigosos) foram as principais mercadorias movimentadas pela ferrovia.

No que se refere ao transporte de passageiros, a EFC transporta, em média, 350 mil passageiros
por ano, entre Parauapebas, no Pará, e São Luís, no Maranhão.
51
Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Carajás – EFC

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Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM
A EFVM possui 888 km de extensão em bitola estreita. A maior parte dessa extensão é em
linha dupla. Atende aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Possui integração com
a malha da MRS, com a qual se conecta em Ouro Branco (MG) e com a FCA, com pontos
de intercâmbio em Cariacica (ES), Ouro Preto, Santa Luzia e Sabará (todos em MG). Tem
acesso, ainda, aos portos do Estado do Espírito Santo: Tubarão, Barra do Riacho e Vitória,
sendo o terminal portuário de Tubarão o principal destino das cargas transportadas pela
ferrovia.

Em 2014, a EFVM transportou 126,2 milhões de TU e apresentou uma produção de 72,7


bilhões de TKU. Os principais produtos transportados pela EFVM foram minério de ferro,
carvão mineral, produtos siderúrgicos – bobina e coque.

A EFVM também realiza transporte de passageiros, entre os Municípios de Belo Horizonte


(MG) e Cariacica (ES). Anualmente, são transportados cerca de 1 milhão de passageiros
nesse trecho ferroviário.
53
Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM

54
Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Carajás – EFC
Estrada de Ferro Carajás
Ponte Mista de Marabá ou Ponte rodoferroviária de Marabá: Extensão Total = 2.340 m

Coordenadas: 5°31′ 39” S; 49 °08′ 00” W

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Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Carajás – EFC
Estrada de Ferro Carajás
Ponte Mista de Marabá ou Ponte rodoferroviária de Marabá: Extensão Total = 2.340 m

Coordenadas: 5°31′ 39” S; 49 °08′ 00” W

56
Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Carajás – EFC

I. A ferrovia possui raio mínimo de curva de Rmín = 860,00m e rampa


máxima de 0,40% no sentido exportação, o que permite uma
velocidade máxima de V=132 km/h.

II. No sentido importação a rampa máxima é de i=1,0%. A VMA padrão


é de até V=80 km/h quando a via não se encontra com restrição, tais
restrições podendo reduzir a velocidade para V=40km/h geralmente,
exceto para trens de minério carregados, cuja VMA é de 65 km/h.

57
Vídeo - Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM 1

58
https://www.youtube.com/watch?v=DgN7KzUk2Qs
Vídeo - Concessionárias da Malha Brasileira
Estrada de Ferro Vitória a Minas – EFVM 2

59
https://www.youtube.com/watch?v=Zt5e5aQc_5I
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Norte-Sul – FNS
A construção e a operação da FNS foram concedidas à VALEC em janeiro de 1987, que, em 2007,
subconcedeu a operação do trecho norte à VALE (como Ferrovia Norte-Sul S.A.). Atualmente, o trecho é
operado pela VLI.

A FNS foi projetada para promover a integração nacional e conectar importantes malhas ferroviárias,
como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL e a Ferrovia de Integração Centro-Oeste – FICO,
representando um eixo estruturante do transporte ferroviário do País.

Sua construção foi iniciada em 1980, com o objetivo inicial de interligar Açailândia (MA) e Anápolis (GO).
Posteriormente, foram incorporados a esse traçado os trechos de Barcarena (PA) a Açailândia, de Ouro
Verde de Goiás (GO) a Panorama (SP), de Panorama a Chapecó (SC) e de Chapecó a Rio Grande (RS).

Atualmente, apenas os tramos norte e central estão concluídos. Atendem os Estados do Maranhão,
Tocantins e Goiás, interligando Açailândia (e, por meio da EFC, o porto de Itaqui, no Maranhão) a
Anápolis. O trecho de Porto Nacional (TO) a Anápolis (tramo central) foi concluído em maio de 2014. A
ferrovia possui conexão com a EFC em Açailândia e com a FCA em Anápolis.

60
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Norte-Sul – FNS

61
Concessionárias da Malha Brasileira
Ferrovia Norte-Sul – FNS
Após fase de testes, duas locomotivas saíram de Anápolis (GO) e seguiram até Imperatriz (MA). Trecho é uma das
principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento. O trecho entre Anápolis (GO) e Palmas (TO) da
Ferrovia Norte-Sul (FNS), uma das principais obras ferroviárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),
entrou em operação comercial. Após a fase de testes de operação, duas locomotivas saíram do Pátio de Anápolis
na semana passada com destino à Imperatriz (MA).

O percurso Anápolis-Palmas, com 855 quilômetros, é o primeiro do País a operar sob as novas regras que
promovem a quebra do monopólio das atuais concessionárias e permite que todas as empresas que cumpram
requisitos técnicos e operacionais, estabelecidos em lei, tenham acesso à infraestrutura ferroviária em condições
objetivas, transparentes e não discriminatórias.
Pelo modelo anterior, as cargas transportadas nas ferrovias eram comercializadas pelas próprias concessionárias
que estabeleciam seus preços.

A Ferrovia Norte-Sul foi concebida há 27 anos sob o propósito de interligar a malha ferroviária e diminuir custos de
transporte, a FNS, que conectará quatro regiões e nove estados brasileiros, foi viabilizada após entrar no PAC. Dos
mais de 4 mil quilômetros previstos, 1.574 quilômetros já estão em operação. O investimento é de R$ 25,8 bilhões.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2015/03/ferrovia-norte-sul-entra-em-operacao-comercial
Sexta-feira, 03 de março de 2015 às 08:57 62
Investimentos em Ferrovias

63
Investimentos em Ferrovias

Fonte: PIL, 2015 64


Evolução dos Investimentos em Ferrovias

Evolução dos investimentos das concessionárias ferroviárias nas malhas existentes, Brasil – 2006/2014
(valores em R$ bilhões correntes)

Fonte: CNT, Dezembro/2015 65


Evolução dos Investimentos em Ferrovias

Principais tipos de investimentos das concessionárias ferroviárias, Brasil – 2006/2014 (valores em R$


milhões correntes)

Fonte: CNT, Dezembro/2015 66


Evolução dos Investimentos em Ferrovias
Com a concessão das ferrovias, a atuação do Estado tem se concentrado em fomentar, principalmente, a expansão
da malha. Entre 2006 e 2014, o recurso autorizado pelo governo federal para intervenções em ferrovias foi de R$
19,16 bilhões. Entretanto, desse total, foram efetivamente investidos R$ 12,93 bilhões. Ou seja, R$ 6,23 bilhões
autorizados não foram aplicados na malha ferroviária. Em 2015, até o mês de outubro, o governo federal investiu
R$ 1,46 bilhão no transporte ferroviário, o que representa 63,9% do montante autorizado para esse ano (R$ 2,29
bilhões).

Fonte: CNT, Dezembro/2015


67
Investimentos em Ferrovias da União (valores em R$ milhões)
Fonte: CNT, Dezembro/2015

68
Investimentos em Ferrovias da União (valores em R$ bilhões)

69
Fonte: CNT, Dezembro/2015
Novos Investimentos em Ferrovias

• Modelo de Exploração Horizontal

• 11.000 Km de novas linhas

• R$ 99,12 bilhões de investimentos

70
Novos Investimentos em Ferrovias

Ferroanel SP – Tramo
Norte

Porto de Marabá
Jundiaí
Jundia Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Lucas R. Verde Porto de


Suape
São
o Paulo Manuel
Uruaçu
Feio Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias

Ferroanel SP – Tramo Sul

São
o Paulo Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Ouro Lucas R. Verde Porto de


Suape
Fino
Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Evangelista Maracaju
Estrela
D’Oeste
Corinto
de Souza Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Acesso ao Porto de Santos

São
o Paulo
Suzano Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Santo André
Andr Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém
Ribeirão
Ribeir o Pires
Porto de Manaus
Açaílândia

Raiz da Serra
Cubatão
Cubat o Lucas R. Verde Porto de
Suape
Guarujá
Guaruj Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela
Santos Maracaju D’Oeste
Corinto

Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Lucas do Rio Verde – Uruaçu
Urua u

Palmas
Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Lucas do
Rio Verde Uruaçu
Urua u Lucas R. Verde Porto de
Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste

Brasília
Bras lia Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Uruaçu
Urua u – Corinto – Campos

Uruaçu
Urua u
Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém
Brasília
Bras lia
Porto de Manaus
Corinto Açaílândia

Concei o do Ipatinga
Conceição
Lucas R. Verde Porto de
Mato Dentro Ipatinga Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Campos Maracaju
Estrela
D’Oeste
Corinto

Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Rio de Janeiro –
Campos – Vitória
Vit ria

Vitória
Vit ria
Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Campos
Lucas R. Verde Porto de
Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Belo Horizonte
Rio de Janeiro Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Belo Horizonte – Salvador

Salvador
Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Lucas R. Verde Porto de


Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Belo Estrela Corinto
Maracaju
Horizonte D’Oeste

Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Salvador – Recife

Recife
Porto de Marabá
Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém
Maceió
Macei Porto de Manaus
Açaílândia

Aracajú
Aracaj Lucas R. Verde Porto de
Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Salvador Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Estrela d’
d’Oeste –
Panorama – Maracaju

Porto de Marabá

Estrela Porto de Santarém


Porto de Vila do Conde
Porto de Itaqui
d’Oeste Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Maracaju Lucas R. Verde Porto de


Suape
Panorama
Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Maracaju – Mafra

Campo Grande
Porto de Marabá
Maracaju Porto de Vila do Conde
Presidente Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém
Prudente Porto de Manaus
Açaílândia

Lucas R. Verde Porto de


Cascavel Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Curitiba Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Belo Horizonte
Mafra Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
São
o Paulo – Mafra – Rio
Grande

São
o
Porto de Marabá
Mafra Paulo Porto de Vila do Conde
Porto de Santarém
Porto de Itaqui Porto do Pecém
Curitiba
Porto de Manaus
Açaílândia

Lucas R. Verde Porto de


Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto Alegre Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Belo Horizonte
Rio Grande Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos em Ferrovias
Açail
ailândia
ail ndia –
Vila do Conde (Belém)
(Bel m)

Vila do
Conde Porto de Marabá

(Belém)
(Bel m) Porto de Santarém
Porto de Vila do Conde
Porto de Itaqui Porto do Pecém

Porto de Manaus
Açaílândia

Lucas R. Verde Porto de


Suape

Uruaçu
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Estrela Corinto
Maracaju D’Oeste
Aça
aíl
lândia
ndia Belo Horizonte
Panorama Porto de Vitória

Porto de Porto do Rio de Janeiro


Mafra Porto de Itaguaí
Santos
Porto de
Paranaguá

Porto de Rio Grande


Novos Investimentos Metrô

1 trem (4 carros)
1.000 passageiros 13 Ônibus 84 Vans

Aumento
Aumento da
do
Poluição
Trânsito

Impacto na Qualidade de Vida

83
Novos Investimentos Metrô
Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca
de 60 mil passageiros por hora/sentido.

84
Trens de Alta Velocidade
Trens de Alta Velocidade
Malha Metroferroviária
Malha Metroferroviária
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015
Malha Metroferroviária

Fonte: http://anptrilhos.org.br/ - ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
Fonte: Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015

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