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003
Processo: FUNDAÇÕES
REGISTRO DE ALTERAÇÕES
DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
12/12/2007 Inclusão do tipo de fundação Estaca Raiz - ítem 3.10 e execução no ítem 5.10.
1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2. PROCEDIMENTO
2.2 EXECUÇÃO
2.2.1.Escavação
Estudar em função da cota de assentamento das fundações, o volume a ser escavado e o
volume de reaterro (prever empolamento de acordo com a característica do material), de forma
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2.2.2.Tubulão
Combinar com o consultor da fundação, a seqüência dos tubulões a serem escavados;
Dar preferência para iniciarmos os serviços pelos tubulões referentes aos blocos de poço de
elevador por serem geralmente os mais profundos, mais demorados e com maiores
probabilidades de desbarrancamento em épocas de chuva;
Em seguida a programação de abertura dos tubulões deve-se atentar quanto à circulação do
caminhão betoneira no terreno, pois o lançamento direto torna muito mais ágil as concretagens;
Lembrar de executar escavações de tubulões preferencialmente alternados, pois se estiverem
muito próximos podem desbarrancar podendo causar soterramento de posseiros e alterar a
configuração geométrica do tubulão. Só após concretagem dos anteriores é que iniciamos as
escavações dos intercalados.
Se atingida a cota necessária em projeto e for encontrado algum tipo de poço antigo, regiões
em aterro ou bolsas de materiais de má qualidade deve-se escavar até se atingir o terreno
natural;
Os tubulões devem ser conferidos pelo consultor das fundações um a um em suas medidas
de projeto, qualidade do solo e limpeza. Assim ele irá liberá-los para concretagem ou solicitar
algum acerto antes da mesma;
O consultor também deve orientar quanto à segurança dos posseiros em solos de fácil
desbarrancamento, alertando quanto à necessidade de anéis de concreto ou não;
Quando a concretagem é feita convencionalmente, ou seja, sem ser concreto bombeado,
recomenda-se que o lançamento do concreto seja executado por meio de um “funil” que ameniza
a desagregação do concreto, podendo ser vibrado em sua cabeça o que somente terá a
finalidade de acabamento;
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A conferência da cota torna-se necessária tanto para arrasamento correto dentro do bloco
quanto para se evitar quebras posteriores ou complementações de concreto;
Para se facilitar o trabalho da limpeza das cabeças dos tubulões que até a execução do bloco
podem estar todas cobertas de lama, deve-se cobrir-la com areia no dia seguinte da
concretagem;
Verificar com consultor se há especificação diferente para os tubulões de divisa quanto à
armação ou cotas de apoio que irão garantir a sua estabilidade;
O controle de execução é realizado através da ficha de verificação de serviços. É feita a
conferência dos seguintes itens: a locação do centro do tubulão, a cota do fundo e o
alargamento da base, o posicionamento da armadura (quando houver), dimensões, a qualidade
da concretagem (não misturar o solo com o concreto e evitar que se formem vazios na base
alargada). Em casos de tubulão a ar comprimido, é imprescindível o acompanhamento da
pressão no interior do tubulão.
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Para qualquer alteração no tipo ou modelo geométrico da estaca que pudesse ser mais viável
em termos de custo, consultar projetista ou consultor para ver o que seria necessário, como por
exemplo, algum teste para a verificação da carga dessa estaca;
Atentar para que as soldas das emendas não sejam executadas sob chuva;
Dependendo do desnível (terreno x calçada) prever rampa de acesso do bate-estaca.
Analisar a orientação da cravação das estacas prevendo-se por onde será retirado o
equipamento, a bitola de estacas que deverão ser entregue primeiro e o local de seu estoque
para não prejudicar a programação dos serviços;
Preparar a locação das estacas antes da data prevista para o início dos serviços para não
haver problemas com hora parada;
Verificar se há necessidade de caixa de madeira na qual em seu interior será cravada a
estaca ou se somente a marcação com anel centralizado (piquete) no eixo é suficiente;
Marcar com consultor de fundações o dia para cravação da primeira estaca para que o
mesmo a acompanhe e verifique a qualidade dos serviços. O mesmo deve orientar a gerência da
obra para o recebimento do material;
Detectar a necessidade de se executarem pré-furos para cada estaca, se as profundidades de
projetos não forem alcançadas naturalmente. Neste caso, verificar junto ao consultor a
profundidade e diâmetro (com bitola inferior à estaca) deste pré-furo para se atingir o solo
resistente. Para tanto deve ser executada com perfuratriz adequada;
No caso de pré-furos atentar para que a haste rígida da perfuratriz se mantenha firme e
aprumada. A proteção dos furos torna-se primordial para que não sejam aterrados ou perdidos
durante chuvas ou circulação do bate-estaca;
Caso haja necessidade de modificação no tamanho da estaca atentar para o espaçamento
entre as faces que deverá ser 1,5 x o diâmetro da mesma. Nessa alteração temos que verificar
qual a posição do pilar e qual sua influência sobre o bloco modificado;
Deve-se ter cuidado com a altura de queda do martelo para que não cause danos à cabeça
da estaca e/ou sua fissuração;
É recomendado que seja utilizado o coxim de madeira e o capacete metálico para proteger a
cabeça da estaca contra o impacto do martelo;
No caso de quebras de estacas durante a cravação deve ser verificada junto ao consultor qual
a melhor solução;
Os diagramas de cravação tornam-se essenciais para análise das negas atingidas, dos
comprimentos cravados e dos desaprumos finais pelo consultor;
Após a cravação da estaca o consultor também deverá liberá-la quanto à excentricidade;
Atentar que o atingimento da nega não anula a necessidade de se ter o comprimento da
estaca definido em projeto. A recíproca é verdadeira.
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A locação do centro da estaca deve ser feita com uso de piquete com profundidade mínima
de 30 cm no solo para evitar que a movimentação da perfuratriz dentro do terreno modifique seu
posicionamento;
No ato da concretagem deve ser feito um controle rigoroso do volume de concreto dentro do
tubo para não ocorrer o seccionamento da estaca quando do levantamento do mesmo
(garantindo de 10 a 15 cm de bucha ou rolha);
No apiloamento do concreto deve-se tomar cuidado para não ocorrer a torção da armação
(uniforme e internamente livre para não ser atingida pelo pilão).
Os diagramas de cravações tornam-se essenciais para o acompanhamento junto ao
consultor;
Após a cravação da estaca, o consultor também deve liberá-la quanto à excentricidade;
Atentar que o atingimento da nega não anula a necessidade de se ter o comprimento da
estaca definido em projeto.
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A seguir é descida a armação na forma de uma gaiola bastante rígida para não entortar
durante o seu manuseio;
A concretagem da parede diafragma é do tipo submerso; inicialmente é descido um tubo de
aço denominado tubo tremonha até ficar cerca de 30 cm acima do fundo da escavação. Na sua
parte superior é colocado um funil através do qual é lançado o concreto diretamente do
caminhão betoneira ou da bomba, no caso de concreto bombeado;
O concreto sendo mais pesado que a lama betonítica vai empurrando-a para cima sendo que
no topo da perfuração é instalada uma bomba que irá recalcar a lama de volta ao silo para seu
reaproveitamento na escavação da próxima lamela;
O concreto a ser empregado deve ser extremamente plástico para que possa fluir com
facilidade pelo tubo tremonha e poder preencher a escavação, portanto deve ser usada apenas
brita nº 1 e slump de 20 ± 2;
Deve-se dar atenção especial à concretagem, pois esta deve ser contínua, uma vez iniciada
não é possível a sua interrupção, pois o tubo tremonha não pode ser retirado de dentro da
massa de concreto;
É recomendável que o tubo tremonha, durante a concretagem, fique sempre imerso em pelo
menos 1,5 metros dentro do concreto. Este procedimento é necessário para que não venham a
ocorrer junta e descontinuidades no corpo da estaca;
Existem alguns ensaios da lama betonítica que devem ser feitos pela empresa contratada e
inspecionados pela DOMINUS. São eles: densidade, viscosidade, PH, porcentagem de areia. As
tolerâncias encontram-se nos procedimentos de inspeção.
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Uma vez que a perfuração esteja limpa de lama e preenchida de nata, retira-se o tubo de injeção
e lança-se argamassa de cimento com traço de 500 à 6000 kg de cimento, por metro cúbico de
areia, e relação de água / cimento de 0,4 à 0,6. Com o tubo preenchido,em sua extremidade
superior, é montado um tampão e se precede à extração da coluna de perfuração com
ferramenta especial ao mesmo tempo que se aplica ar comprimido.
A compressão da argamassa é repetida às vezes necessárias, até a total execução da
estaca, acrescentando-se a cada vez uma quantidade de argamassa necessária ao completo
preenchimento da tubulação e fazendo com que a argamassa colocada no interior do tubo,
durante a extração da tubulação não fique nunca abaixo da sapata de perfuração. A pressão do
ar é aplicada no mínimo duas vezes ou três vezes no curso da concretagem e geralmente não
supera 5 atm; o seu valor máximo é determinado pela absorção do terreno e deve, não obstante,
ser tal que evite a laminação da argamassa (“claquage”).
No caso de estaca raiz com perfuração executada através de estrutura existentes, no ato da
concretagem a estaca resulta automaticamente solidarizada à superestrutura, sem necessidade
de estruturas de ligação complementares.