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Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande

Estado de São Paulo


FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 002/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

TRAVESSIA ELEVADA PARA PEDESTRES

1. OBJETIVO

Esta especificação tem por objetivo estabelecer as características e condições mínimas para contratação de
serviços de engenharia, visando a contratação de mão de obra especializada para construção de travessia elevada
para pedestres incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa metálica, elevação de PV etc., de forma a
dar cumprimento à Etapa Única do Convênio celebrado entre o DETRAN e este Município para a execução de
ações e/ou serviços no âmbito do Programa Movimento Paulista de Segurança no Trânsito atual Respeito à Vida.

2. DEFINIÇÕES

As travessias elevadas para pedestres são dispositivos físicos colocados sobre a pista de rolamento
com a finalidade de estimular a redução de velocidade na via e proporcionar aos pedestres a
realização da travessia sobre a via com mais segurança.

3. REQUISITOS GERAIS

3.1. As travessias elevadas para pedestres poderão ser do Tipo em concreto de cimento
Portland ou do Tipo em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente). A Travessia Elevada
construída em CBUQ consistirá na aplicação de três camadas de Concreto Betuminoso
Usinado a Quente – CBUQ – Faixa IV, aplicados sobre via pavimentada.

3.2. A Travessia Elevada construída em concreto de cimento Portland consistira na execução


de fresagem da área da travessia elevada, execução de forma, instalação de tela de aço de fio
de 5mm de espessura e malha de 15cm, aplicação do concreto de cimento Portland 32 Mpa
com acabamento superficial vassourado, execução de juntas de dilatação, execução de
drenagem juntos as sarjetas para possibilitar a passagem de águas das chuvas.
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3.3 A sinalização das obras e seus elementos deverão obedecer ao Manual de Sinalização de
Obras.

3.4 Todos os funcionários, além de utilizarem os equipamentos e vestimentas exigidos por lei
e normas de segurança, deverão apresentar-se uniformizados, utilizarem coletes refletivos e
portarem crachá de identificação preso ao uniforme na altura do tórax. No caso de uniformes
onde haja incorporado faixas refletivas, dispensa-se o colete refletivo.

3.5 A coordenação dos trabalhos da Contratada deverá estar sempre a cargo de um profissional
em Engenharia Civil ou Tecnologia em Construção Civil, devidamente habilitado e registrado
no CREA, com visto no Estado de São Paulo, que no caso deverá ser o responsável técnico.

3.6 Os projetos de localização e medidas serão elaborados e fornecidos pela SETRAN para a
execução das obras pela Contratada. Poderá, eventualmente, ser constatado o aparecimento de
interferências que justifique alterações nos projetos, essas alterações somente serão autorizadas
pela SETRAN.

3.7 A Contratada de posse da Ordem de Serviço (O.S.) e do(s) projeto(s), deverá realizar o
planejamento de execução dos serviços dos locais liberados para os trabalhos, nesta ocasião
será traçada uma programação para o desenvolvimento dos serviços. O planejamento e a
logística de execução dos serviços ficarão a cargo da CONTRATADA, essas informações
deverão ser passadas a SETRAN, por meio de cronograma físico executivo a ser apresentado à
SETRAN para análise e aprovação. O profissional indicado pela contratada, com nível mínimo
de técnico de pavimentação ou edificações, será o responsável pela efetiva execução dos
serviços.
3.7.1 Os serviços deverão ser executados em até 60(sessenta) dias contados da Ordem de
Serviço inicial.
3.7.2 A programação do trabalho fornecida pela contratada a SETRAN, através do
cronograma físico executivo, poderá ser alterada para atendimento de serviços
supervenientes prioritários.
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3.7.3 Na impossibilidade de execução da programação de trabalho pré-estabelecida por


obstrução do local execução dos serviços no dia da execução, caberá ao SETRAN analisar a
situação descrita pela contratada, não imputando neste caso culpa a mesma. Nestes casos
será marcada uma nova data marco para a contagem do prazo de execução da Ordem de
Serviços.
3.7.4 Não havendo condições para a execução dos serviços por razões para as quais a
contratada não contribuiu, entre as quais se destacam intempéries e chuvas torrenciais que
possam comprometer a qualidade dos serviços, caberá ao SETRAN analisar a situação
descrita pela contratada, não imputando neste caso culpa a mesma, resultando em uma nova
data marco para a contagem do prazo de execução da Ordem de Serviços.
3.8 Será obrigatória a permanência de cópias do projeto e da respectiva autorização em cada
frente de serviço, para uso da Contratada e da Fiscalização.
3.9 Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, durante os dias de
chuva ou em superfície úmidas.
3.10 Durante a execução dos serviços, a contratada deverá zelar pela aparência e limpeza da obra.
Os equipamentos, ferramentas e materiais empregados, deverão estar dispostos de forma
organizada, evitando-se a sua dispersão, principalmente nos passeios.
3.11 Ao término dos serviços não deverá restar quaisquer resíduos dos materiais utilizados na
construção da travessia elevada. Os trabalhos serão considerados concluídos e aceitos, somente,
após a limpeza total do local.
3.12 Os veículos utilizados nos serviços contratados deverão apresentar em local visível o
Logotipo da empresa. Todos os veículos e equipamentos à disposição do contrato deverão estar
em perfeitas condições de uso conforme estipula o CTB.
3.13 O técnico da CONTRATADA, responsável pela efetiva execução dos serviços, acompanhará
todas as fases dos serviços tomando as devidas providências que se fizerem necessárias para o
bom andamento e a segurança da obra.
3.14 As sinalizações e canalizações das obras deverão obedecer ao Manual de Sinalização de
Obras e as demais posturas Federais, Estaduais e Municipais concernentes à execução de obras
em vias públicas. A CONTRATADA deverá prever em seus custos a implantação e manutenção de
sinalização de obras, inclusive para todas as etapas de desvio de tráfego de veículos e pedestres
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e nas quantidades especificas para cada obra, de acordo com o manual de sinalização de obras
ou determinação da SETRAN.

3.15 Todas as placas para a sinalização das obras deverão estar sempre limpas e em perfeito
estado de conservação, posicionadas em locais visíveis e nas distâncias corretas de acordo com
as suas mensagens.

4. Requisitos específicos
4.1 Materiais
4.1.1 A emulsão betuminosa a ser utilizada será catiônica de ruptura rápida.
4.1.2 O concreto com cimento Portland comum – fck = 32,0 Mpa, deverá ser constituído de
mistura homogênea e materiais, obedecendo aos requisitos das especificações e métodos de
ensaio da ABNT.

A proporção do agregado miúdo no volume total do agregado será fixado de maneira a se


obter um concreto com trabalhabilidade adequada do seu emprego, devendo estar entre 30%
e 50%.

O tempo decorrido entre a mistura pronta da central e o início do adensamento, não deve ser
superior a 1 (uma) hora.

Os agregados miúdo e graúdo devem satisfazer as especificações EB-4 da ABNT.

A água deve ser limpa o bastante para ser potável, a quantidade de água será mínima
compatível com a trabalhabilidade necessária e sua consistência deverá ser garantida pelo
ensaio de abatimento (slump) MB - 256 da ABNT;

Caracteristicas:
 resistência mínima a compressão: 32,0 Mpa
 Abatimento (Slump).........................................8 cm ± 3 cm.
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A Contratada deverá comunicar a SETRAN, com antecedência não inferior a 12 (doze)


horas, para liberação e acompanhamento da concretagem. Qualquer concretagem somente
será realizada com a aprovação da SETRAN.

As formas deverão satisfazer as seguintes condições:


 obedecer rigorosamente as formas das peças projetadas;
 resistir aos esforços em conjunto do peso próprio do concreto fresco e dos operários,
sem apresentarem deformações;
 ser estanques para evitar fugas de argamassa;
 ser construída de modo que permita sua retirada com relativa facilidade e sem
choques;
 ser construída de madeira de boa qualidade ou metálica e sem apresentar defeitos;
 antes da utilização, as formas deverão estar perfeitamente limpas e molhadas até a
saturação.

5.2 Dimensões e formato


As travessias Elevadas terão formas retas e trapezoidal com dimensões de acordo com os detalhes
construtivos anexos. O comprimento da Travessia Elevada será a mesma da via descontando-se as
das sarjetas, na qual deverá ser executada a drenagem de acordo com os detalhes construtivos.

5.3 Execução dos serviços

5.3.1 Construção da Travessia Elevada com CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente)

O processo de construção deverá obedecer às seguintes operações:

Construção de dispositivo de drenagem junto à sarjeta, consiste em retirada de guias, demolição


de pavimento asfáltico, execução de forma e concretagem de muretas de concreto para apoio das
placas de concreto armado de acordo com o desenho de detalhes construtivos.

 Varrição do local para retirada de terra, poeira e outros resíduos;

 pré-marcação do local com cal;


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 primeira distribuição da emulsão betuminosa;

 primeiro esparrame, compressão e acabamento da mistura betuminosa - CAUQ faixa


IV;

 segunda distribuição da emulsão betuminosa;

 segundo esparrame, compressão e acabamento da mistura betuminosa - CAUQ faixa


IV;

 terceira distribuição da emulsão betuminosa:

 terceiro esparrame, compressão e acabamento da mistura betuminosa – CAUQ faixa


IV;

 retirada de sobras de material e limpeza fina do local.

 Corte e demolição de calçada para instalação do piso podotátil de alerta e direcional;

 Instalação de piso podotátil de alerta e direcional;

 Implantação de Sinalização horizontal;

 Elevação de PV, conforme detalhes constantes nos desenhos.

 Demolição de calçada para acertos de nivelamentos entre Travessia Elevada e calçada;

 Execução de calçada em concreto de cimento Portland – fck = 18 Mpa ou adequado


devido à calçada atual.

5.3.1.1 A construção do dispositivo de drenagem, deverá ser iniciado com antecedência


prévia a construção propriamente da travessia elevada, de tal maneira, que as peças
concretadas estejam com as resistências mínimas para a continuidade dos serviços.

5.3.1.2 A construção do dispositivo de drenagem se dará com a remoção da guia no trecho


plano da Travessia Elevada, demolição de pavimento asfáltico, execução de forma das
muretas de apoio das placas de concreto, concretagem das muretas, desforma das muretas,
instalação das chapas corrugadas antederrapante sobre a sarjeta.
5.3.1.3 A superfície a ser imprimada, deverá ser varrida com vassouras manuais de modo
que remova completamente toda terra, poeira e outros resíduos.
5.3.1.4 Havendo necessidade de lavagem do local, esta deverá ser efetuada em tempo hábil
a fim de permitir que a superfície seque antes da aplicação do material betuminoso.
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5.3.1.5 A locação dos serviços da obra será de responsabilidade da CONTRATADA e deverá


estar de acordo com as cotas indicadas em projetos, devendo-se observar os pontos de
amarrações, raios de curvaturas e demais detalhes constantes nos desenhos.
5.3.1.6 A emulsão betuminosa, deverá ser aplicada manualmente com auxílio do regador, à
taxa de 0,6 l/m² (zero vírgula seis litros por metro quadrado). A temperatura de aplicação
deverá ser escolhida de modo a ser obtida a viscosidade SAYBOLT – FUROL entre 25 e
100 segundos.
5.3.1.7 O material betuminoso deverá ser aplicado em três etapas distintas, em camadas de
5cm de espessura, de uma só vez em toda a largura da travessia elevada a ser executada,
ocupando no máximo meia pista por vez, exceto nos locais em que a SETRAN permita
ocupação maior, preservando-se a circulação dos veículos.
5.3.1.8 Imediatamente após a primeira aplicação da emulsão asfáltica, a primeira camada de
CBUQ será espalhada na temperatura não inferior a 100°C nas espessuras indicadas nos
detalhes construtivos, com ligeiro excesso, sendo moldada com auxílio de gabaritos e
rastelos.
5.3.1.9 A camada de CBUQ deve ser comprimida em toda a sua largura. A compressão
deve começar pelo eixo da via progredindo para os taludes laterais, sendo cada passagem do
rolo recoberta na vez subseqüente de, pelo menos, a metade da largura da passagem
anterior. O movimento do rolo compressor deverá ocorrer sempre longitudinalmente à via.
5.3.1.10 Concluída a compressão da primeira camada de CBUQ será feita a segunda
distribuição da emulsão betuminosa nas superfícies desta e da via contígua a travessia
elevada, da mesma forma como descrito na primeira distribuição.
5.3.1.11 Após a imprimação será aplicado à segunda camada de CBUQ à temperatura não
inferior a 100ºC, na espessura de 5 cm, moldando-se a travessia elevada com o auxílio de
gabarito e rastelos de modo a tomar a forma como especificado no detalhe construtivo da
respectiva Travessia Elevada.
5.3.1.12 A compressão da segunda camada de CBUQ seguirá como o descrito para a
primeira camada acima descrito. As laterais, contíguo as sarjetas, deverão ter seu
acabamento executado com placa vibratória.
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5.3.1.13 Concluída a compressão da segunda camada de CBUQ será feita a terceira


distribuição da emulsão betuminosa nas superfícies desta e da via contígua a travessia
elevada, da mesma forma como descrito na primeira/segunda distribuição.
5.3.1.14 Após a imprimação será aplicado à terceira camada de CBUQ à temperatura não
inferior a 100ºC, na espessura de 5 cm, moldando-se a travessia elevada com o auxílio de
gabarito e rastelos de modo a tomar a forma como especificado no detalhe construtivo da
respectiva travessia elevada.
5.3.1.15 A compressão da terceira camada de CBUQ seguirá como o descrito para a
primeira camada acima descrito. As laterais, contíguo as sarjetas, deverão ter seu
acabamento executado com placa vibratória.
5.3.1.16 As travessias elevadas serão medidas por unidade, conforme planilha
quantitativa.

Corte e demolição de calçada para instalação do piso podotátil de alerta e direcional, bem como
a demolição da calçada e construção de nova calçada, deverão ser executados em paralelo com
a construção da travessia elevada, de tal maneira que os serviços sejam finalizados em conjunto
e na seqüência seja efetuada a sinalização horizontal atendendo assim o CTB.

5.3.2 Construção da Travessia Elevada com Concreto de Cimento Portland

O processo de construção deverá obedecer às seguintes operações:


Varrição do local para retirada de terra, poeira e outros resíduos;

 pré-marcação do local com cal;


 Fresagem do pavimento asfáltico para engastamento da travessia elevada no pavimento;
 Execução da locação da travessia elevada;
 Execução do dispositivo de drenagem junto as sarjetas com a construção de canaletas com
tampas de chapas corrugadas antiderrapante, idem ao descrito acima para a travessia
elevada em CBUQ;
 Execução de formas:
 Instalação de tela de aço;
 Fornecimento e aplicação do concreto de cimento Portland – fck = 32,0Mpa; com
acabamento superficial tipo vassourado;
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 Retirada das formas;


 Execução de juntas de dilatação;
 Corte e demolição de calçada para instalação do piso podotátil de alerta e direcional;
 Retirada de entulho e limpeza geral.
 Elevação de PV, conforme detalhes constantes nos desenhos.
 Implantação de Sinalização horizontal;

Em não sendo permitido o bloqueio total da pista, os serviços deverão ser executados em duas ou
mais etapas, sempre preservando a fluidez e segurança do trânsito de veículos e pedestres no
local.
Para a drenagem junto às sarjetas, deverá ser feita a construção de canaletas na largura da sarjeta e
cobertas com chapas corrugadas antederrapantes com resistência para tráfego de veículos. As
tampas deverão ser moduladas com comprimento não superior a 01 (um) metro, na espessura não
inferior a 5cm e na largura da sarjeta existente. A drenagem deverá ser executada somente no
trecho da travessia elevada, deixando livre a área de rampas.

Deverá der executada a fresa do pavimento na largura total das rampas e na espessura de 5 cm,
para a fixação da travessia elevada no pavimento e acabamento da rampa de concreto com o
pavimento.

Deverá efetuara a elevação do PV, conforme desenho


A concretagem deverá ser feita prevendo as juntas de dilatação entre as peças concretadas (platô e
rampas), bem como manter o concreto protegido (processo de cura) com mantas umedecidas até a
cura total do concreto.

Corte e demolição de calçada para instalação do piso podotátil de alerta e direcional, deverão
ser executados em paralelo com a construção da lombada, de tal maneira que os serviços sejam
finalizados em conjunto e na seqüência seja efetuada a sinalização horizontal atendendo assim o
CTB.

6. Sinalização Horizontal

6.1. Faixa de pedestre e retenção

6.1.1. TERMOPLÁSTICO PARA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL - EXTRUDADO RETRORREFLETORIZADO


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Termoplástico deve apresentar boas condições de trabalho e suportar temperatura de até 80 ºC,
sem sofre deformações.
O termoplástico deve ser inerte a intempéries, combustíveis e lubrificantes.
O termoplástico deve produzir marcas que se agreguem firmemente ao pavimento não se
destacando do mesmo em conseqüência de esforços provenientes do tráfego.
O termoplástico deve ser passível de remoção intencional, não ocasionando danos significativos ao
pavimento.
O termoplástico não deve possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento.
O termoplástico não deve ser aplicado sobre pavimento de concreto, a não ser se faça uma pintura
de ligação com material apropriado.

O termoplástico depois de aplicado deve permitir a liberação do tráfego em 5 minutos.


O termoplástico deve manter integralmente a sua coesão e cor após a sua aplicação no pavimento.
O termoplástico quando aquecido à temperatura exigida para sua aplicação, não deve desprender
fumos ou gases tóxicos que possam causar danos à pessoas ou a propriedades.

MATERIAIS E APLICAÇÃO

O termoplástico corresponde à mistura de ligantes; partículas granulares com elementos inertes,


pigmentos e seus agentes dispersores, micro esferas de vidro e outros componentes que propiciem
a finalidade a que se destina, devem atender aos requisitos da NBR 13159.
O ligante deve ser constituído de resinas naturais e/ou sintéticos e um óleo, como agente
plastificante. As partículas granulares são constituídas por talco, dolomita, calcita, quartzo e outros
materiais similares e microesfera de vidro do tipo I A, conforme NBR 6831.
Pode ser nas cores branca ou amarela, conforme especificações do projeto de sinalização. No
termoplástico de cor branca, o pigmento deve ser o dióxido de titânio rutilo e no de cor amarela
deve ser o cromato de chumbo ou sulfeto de cádmio. Os pigmentos empregados devem assegurar
uma qualidade e resistência à luz e ao calor, tais que a tonalidade das faixas permaneçam
inalteradas.
A espessura de aplicação após a secagem deve ser de, no mínimo, 3,0mm para o termoplástico
extrudado retrorrefletorizado.
A aplicação deve ser por projeção pneumática ou mecânica.
Imediatamente após a aplicação do termoplástico, aspergir as microesferas de vidro de acordo com
a NBR 6831 tipo I A à razão mínima de 400 g/m².
Os critérios de aceitação dos materiais devem ser os previstos nas normas técnicas
correspondentes.
A sinalização horizontal deve ser garantida contra a falta de aderência, baixo poder de cobertura ou
qualquer alteração na sua integridade por falhas de aplicação, devendo neste caso o trecho ser
refeito, pela contratada, sem qualquer ônus adicional do Município da Estância Balneária de Praia
Grande, dentro do prazo fixado.
Admite-se, durante a vida útil da sinalização horizontal a perda de retro-refletância, desde que ao
término da garantia, o seu valor não seja menor que 75 mcd/lx.m2.
Quando, durante a vigência da garantia se constate, em medição, valor inferior a 75 mcd/lx.m 2, por
falhas de aplicação, a contratada deve refazer o trecho, sem ônus para o Município da Estância
Balneária de Praia Grande, de forma a atender ao disposto acima, dentro do prazo fixado pela
fiscalização.
A medição da retrorefletância deve ser feita conforme a NBR 14723.

GARANTIAS
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O serviço implantado deve ser garantido contra perda da retro-refletividade ao longo da sua vida
útil acima do limite estabelecido no item anterior.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste serviço é necessário consultar:

NBR 6831. Sinalização horizontal viária - Microesferas de vidro – Requisitos. Rio de Janeiro, 2001.

NBR 7396 – Material para sinalização horizontal – Terminologia.

NBR 13076 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do teor


de ligante – Método de ensaio.

NBR 13077 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de


cromato de chumbo – Método de ensaio.

NBR 13078 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de


sulfeto de cádmio – Método de ensaio.

NBR 13079 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da


densidade de massa (massa específica) – Método de ensaio.

NBR 13080 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do


deslizamento – Método de ensaio.

NBR 13081 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da


resistência à abrasão – Método de ensaio.

NBR 13082 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da


resistência à luz – Método de ensaio.

NBR 13090 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação do


dióxido de titânio pelo método de redução do alumínio – Método de ensaio.

NBR 13091 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação de


microesferas de vidro – Método de ensaio.

NBR 13092 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da


temperatura de amolecimento (ponto de amolecimento) – Método de ensaio.

NBR 13093 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da


estabilidade no calor – Método de ensaio.

NBR 13094 – Termoplástico retrorrefletorizado para sinalização horizontal – Determinação da cor


– Método de ensaio.

NBR 13159 - Termoplástico para sinalização horizontal aplicado pelo processo de aspersão. Rio de
Janeiro, 1994.

NBR 14723 - Sinalização horizontal viária - Avaliação da retrorrefletividade. Rio de Janeiro, 2005.
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NBR 15402 - Sinalização horizontal viária – Termoplástico – Procedimento para a execução da


demarcação e avaliação. Rio de Janeiro, 2006.

NBR 15482 – Sinalização Horizontal – Termoplástico – Métodos de Ensaio, 2007.

6.2. Triângulo

6.2.1. DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE METIL-METACRILATO


MONOCOMPONENTE (aplicação de TINTA FRIA)

a) A tinta deve ser utilizada para uso em superfície betuminosa ou de concreto de cimento
Portland.
b) A tinta, logo após abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos, natas e
grumos.
c) A tinta deve ser suscetível de rejuvenescimento mediante aplicação de nova camada.
d) A tinta deve estar apta a ser aplicada nas seguintes condições:
- temperatura do ar entre 5º e 40ºC;
- temperatura do pavimento entre 10º e 45ºC;
- umidade relativa do ar até 80%;
e) A tinta deve ter condições para ser aplicada por máquinas apropriadas e ter a consistência
especificada, sem ser necessária a adição de outro aditivo qualquer. No caso de adição de
microesferas de vidro, respeitar a qualidade e quantidade vigente na norma ABNT-NBR
6831. Pode ser adicionado no máximo 5% (cinco por cento) de solvente em volume sobre a
tinta, compatível com a mesma para acerto de viscosidade.
f) A tinta pode ser aplicada em espessuras, quando úmida, variando entre 0,4 e 0,7mm.
g) A tinta, quando aplicada na quantidade especificada, deve recobrir perfeitamente o
pavimento e permitir a liberação ao tráfego no período máximo de tempo de 30 minutos,
quando em condições normais.
h) A tinta deve manter integralmente a sua coesão e cor após aplicação no pavimento.
i) A tinta aplicada, após secagem física total, deve apresentar plasticidade e característica de
adesividade às microesferas de vidro e ao pavimento, produzir película seca, de aspecto
uniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou descascamento durante o período de vida útil.
j) A tinta, quando aplicada sobre a superfície betuminosa, não deve apresentar sangria nem
exercer qualquer ação que danifique o pavimento.
l) A tinta não deve modificar as suas características (não podendo apresentar espessamento,
coagulação, empedramento ou sedimento que não possa ser facilmente disperso por
agitação manual, devendo após agitação, apresentar aspecto homogêneo) ou deteriorar-se,
quando estocada, por um período mínimo de 6 meses após a data de fabricação do material,
quando estocada em local protegido de luz solar direta e à temperatura máxima de 30ºC,
livre de umidade e nunca diretamente no solo.
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Quadro I - Cor Munsell - Munsell book of color (consulta de escala)

COR MÉTODO
Amarela 10 YR 7,5/14
Branca N 9,5
Vermelha 7,5 R 4/14
Azul 5 PB 2/8
Preta N 0,5

Quadro II - Requisitos Quantitativos


CARACTERÍSTICAS
ENSAIO MÉTODO
EXIGIDAS
NBR
Consistência (uk) 85 – 100
12027
Estabilidade na armazenagem - UK NBR 5830 10 máximo
Matéria não volátil, em massa MB 3364 70 mínimo
Dióxido de Titânio – TiO2 % massa no NBR
16 mínimo
pigmento 13090
Tempo de secagem, no “Pick Up Time”,
MB 3369 15 máximo
min.
NBR
Resistência à abrasão (litros) 130 mínimo
12034
Massa específica, g/cm3 NBR 5829 1,45 mínimo
Cor (notação Munsell) NBR 1293 N9,5 Tolerância N9,0
NBR
Sangramento Ausência
12037
Breu e Derivados NBR 5844 Ausência
NBR
Resistência à água Inalterada
12038
NBR
Resistência ao intemperismo (400 horas) Inalterada
12040
Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 002/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

Quadro III - Requisitos Qualitativos

Breu e derivados Ausente

Sangramento Ausente

Resistência à água Inalterado

Resistência a Intemperismo
(400 h)
Leve alteração
Cor
Inalterado
Integridade

Identificação do veículo não O espectrograma de


volátil absorção de radiações
infravermelhas deve
apresentar bandas
características de metil e
butil metacrilato e ausência
de estireno.

7. LOCAIS E PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

Endereço 1: Av. Presidente Castelo Branco X Rua Xavantes

Descrição Unidade Qtdade


Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 sv 1
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 7,00 m
Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 002/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

Endereço 2: Av. Presidente Castelo Branco entre as ruas 23 de maio e 1º de


janeiro
Descrição Unidade Qtdade
Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 sv 1
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 7,00 m

Endereço 3: Av. Presidente Castelo Branco X Rua Dr. Samuel Augusto Leão
de Moura
Descrição Unidade Qtdade
Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 sv 1
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 10,00 m

Endereço 4: Av. Diamantino Cruz Ferreira Mourão entre as Ruas Ana Pereira
da França e a Zélia Giglioli Galves
Descrição Unidade Qtdade
Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 sv 1
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 10,50 m
Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 002/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

2ª MACROAÇÃO - Projeto 2 - Implantação de Travessia Elevada para Pedestres

01 - Construção de travessia elevada para pedestres, incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura,
chapa metálica, elevação de PV, pisos etc.

Endereço 1: Av. Presidente Castelo Branco X Rua Xavantes


Foto tirada em 07/06/2019

2ª MACROAÇÃO - Projeto 2 - Implantação de Travessia Elevada para Pedestres

01 - Construção de travessia elevada para pedestres, incluindo-se obra civil, drenagem local,
pintura, chapa metálica, elevação de PV, pisos etc.

Endereço 2: Av. Presidente Castelo Branco entre as ruas 23 de maio e 1º de janeiro


Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 002/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

Foto tirada em 07/06/2019

2ª MACROAÇÃO - Projeto 2 - Implantação de Travessia Elevada para Pedestres

01 - Construção de travessia elevada para pedestres, incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura,
chapa metálica, elevação de PV, pisos etc.

Endereço 3: Av. Presidente Castelo Branco X Rua Dr. Samuel Augusto Leão de Moura
Foto tirada em 07/06/2019

2ª MACROAÇÃO - Projeto 2 - Implantação de Travessia Elevada para Pedestres

01 - Construção de travessia elevada para pedestres, incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura,
chapa metálica, elevação de PV, pisos etc.
Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 002/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

Endereço 4: Av. Diamantino Cruz Ferreira Mourão entre as Ruas Ana Pereira da França e a Zélia Giglioli
Galves
Foto tirada em 07/06/2019

8. FONTE

1_____ ET-SO-25 REV 0 – Especificação Técnica – Faixa Elevada para Travessia de Pedestres -
agosto/2014

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 _____RESOLUÇÃO Nº 738, DE 6 DE SETEMBRO DE 2018 – “Estabelece os padrões e critérios para a


instalação de travessia elevada para pedestres em vias públicas”
Prefeitura da Estância Balneária de Praia Grande
Estado de São Paulo
FLS. ________do
Processo
N° 23.436/2019

_________________
CARTA CONVITE N° 000/2020
“CONSTRUÇÃO DE TRAVESSIAS ELEVADAS PARA PEDESTRES ”
ANEXO B

10. PLANILHA QUANTITATIVA

Preço
Preço
Obra Civil – Construção de Faixas Elevadas para unitário Preço
1 Qtde Unid. unitário Subtotal
Pedestres Mão de (A+B)
Material (A)
Obra (B)
Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
1.1 metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 2 sv
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 7,00 m
Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
1.2 metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 1 sv
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 10,00 m
Construção de travessia elevada para pedestres,
incluindo-se obra civil, drenagem local, pintura, chapa
1.3 metálica, elevação de PV, pisos etc. - Dimensões 1,50 1 sv
X 5,00m x 1,50m (rampa x faixa x rampa) para ruas
com 10,50 m
Total Geral

1 de 19

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