Você está na página 1de 27

2022

MEMORIAL DESCRITIVO
REFORMA E ADEQUAÇÕES DE MEDIDAS DE
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO DA
EMEB DOM FERNANDO TARRAGÓ
EMEB DOM FERNANDO TARRAGÓ

BR 290, S/N,
LOCALIDADE DE
CERRITO,
Página | 1
URUGUAIANA,
RS.

SUMÁRIO

1. DADOS GERAIS................................................................................................. 3

2. APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES ................................................................ 3

3. GENERALIDADES ............................................................................................. 4

4. INSTALAÇÃO DA PLACA DE OBRA ................................................................. 6

5. CANTEIRO DE OBRAS – SEGURANÇA DO TRABALHO ................................. 6

6. INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIO E


PÂNICO....................................................................................................................... 7

7. OBRAS CIVIS ..................................................................................................... 7

7.1 DEMOLIÇÕES ............................................................................................... 7

7.2 CALÇAMENTO PARA ACESSOS ................................................................. 8

7.3 ESQUADRIAS: ............................................................................................... 9

8. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................... 16

9. EXTINTORES ................................................................................................... 16

10. HIDRANTES E MANGOTINHOS ...................................................................... 17

10.1 RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO ........................................................... 17

10.2 BOMBAS ...................................................................................................... 18

10.3 HIDRANTE DE RECALQUE ........................................................................ 18

10.4 TUBULAÇÃO ............................................................................................... 19

10.5 ABRIGOS ..................................................................................................... 20

10.6 MANGUEIRAS ............................................................................................. 20

11 ALARME DE INCÊNDIO ................................................................................... 22

12 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA..................................................................... 24

12.3 Blocos simples .................................................................................................. 25

13 Laudos e alvarás:.............................................................................................. 25

14 PRAZO ............................................................................................................. 26

15 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................ 26


Página | 2

1. DADOS GERAIS

▪ Objeto: Reforma e adequações de medidas de prevenção contra


incêndio da EMEB DOM FERNANDO TARRAGÓ.

▪ Endereço: BR 290, S/N, LOCALIDADE DE CERRITO, URUGUAIANA,


RS.
▪ Área: 2056,88 m².

2. APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES

A Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico de Uruguaiana apresenta


o Projeto de PPCI para reforma e adequações de medidas de prevenção contra
incêndio da EMEB DOM FERNANDO TARRAGÓ:

▪ Adequação de sentido de abertura de portas e abertura de novas portas;


▪ Revisão e pressurização dos extintores existentes e colocação de
novos;
▪ Instalações elétricas para iluminação de emergência;
▪ Instalações de alarme de incêndio;
▪ Instalações e revisão de sistema de hidrantes;
▪ Retirada de placas de sinalização de rota de fuga e colocação de novas
no padrão atual;
▪ Instalação de corrimão e guarda corpo

A precificação do orçamento descrito em anexo, teve como referência o SINAPI


(Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) de 2022.

Vale ressaltar que a apresentação deste documento em nada exime e/ou


substitui a necessidade e responsabilidade dos profissionais em observar as normas
vigentes, tendo ele apenas caráter padronizador para apresentação e aceitação dos
projetos perante a Secretaria Municipal de Planejamento Estratégico (SEPLAN).

Página | 3

Deve ser levado em consideração que as dependências da escola, serão
utilizadas simultaneamente à obra e, por isso, devem estar livres de entulhos e
outros materiais.

3. GENERALIDADES

a) os serviços discriminados no presente memorial serão executados por firma


competente e de idoneidade comprovada, registrada no CREA/CAU-RS, de agora
em diante denominada CONTRATADA;
b) a obra só pode ser iniciada mediante apresentação de ART/RRT de execução de
responsabilidade da CONTRATADA;
c) a execução de todos os serviços contratados obedecerá às normas da ABNT;
d) a CONTRATADA deverá obedecer rigorosamente às normas relativas a
segurança do trabalho nas atividades da construção civil;
e) caberá a CONTRATADA o fornecimento de todo o material, mão-de-obra, E.P.I.s,
ferramentas e equipamentos necessários para o desenvolvimento dos serviços;
f) a CONTRATADA deverá providenciar a retirada periódica dos entulhos, além
da limpeza regular da obra;
g) deverá ser acordado entre a Fiscalização e a CONTRATADA, o lugar adequado,
no prédio em obras, para a guarda dos materiais;
h) quando utilizados tapumes, devem ser removidos ao final da obra e guardados no
local da mesma;
i) quaisquer danos decorrentes da execução dos serviços serão de inteira
responsabilidade da CONTRATADA, a qual deverá providenciar o reparo
imediato;
j) serão impugnados pela Fiscalização todos os serviços que não estiverem de
acordo com os projetos e respectivas especificações. Ficará a CONTRATADA
obrigada a demolir e refazer todos os trabalhos impugnados;
k) todos os materiais a serem utilizados deverão ser de boa qualidade;
l) na ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir o material especificado
em projeto, deverá ser solicitada substituição/alteração por escrito por parte da
contratada, a qual fica sujeita à aprovação dos autores do projeto e/ou fiscais da
obra;
Página | 4

m) as medidas constantes em planta ou especificações, deverão ser,
obrigatoriamente, conferidas no local;
n) a CONTRATADA se responsabiliza a nomear engenheiro ou arquiteto com
registro vigente no CAU ou CREA, para a execução da obra, devendo cumprir no
mínimo 5 horas semanais no local da obra, sendo 1 (uma) hora por dia;
o) o engenheiro ou arquiteto responsável, deve estar em obra quando o Fiscal
considerar oportuno e quando realizadas vistorias para medições;
p) a CONTRATADA deverá manter no canteiro, diário de obras atualizado, o qual
deverá ser revisado e rubricado pelo FISCAL quinzenalmente, assim como,
entregar à Fiscalização cópia física do mesmo ao final da obra;
q) os pagamentos serão efetuados, em acordo com o cronograma físico-financeiro
da execução da obra apresentada pela contratada no certame, em parcelas
mensais, conforme medição dos serviços executados, mediante boletim de
medição expedido pela fiscalização;
r) se especificações ou quaisquer outros documentos forem eventualmente omissos
ou surgirem dúvidas na interpretação de qualquer peça gráfica ou outro elemento
informativo, deverá sempre ser consultada a FISCALIZAÇÃO, que diligenciará no
sentido de que a omissão ou dúvidas sejam sanadas em tempo hábil;
s) a CONTRATADA é obrigada a facilitar meticulosa fiscalização dos materiais,
execução das obras e serviços contratados, bem como o acesso a todas as partes
da obra contratada. Obriga-se, ainda, do mesmo modo, a facilitar à fiscalização em
oficinas, depósitos, armazéns e dependências onde se encontrem os materiais
destinados à construção, serviços e/ou obras e reparos, mesmo que de
propriedade de terceiros;
t) é assegurado à Fiscalização o direito de ordenar a suspensão das obras e serviços
sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a CONTRADA e sem que esta
tenha direito a qualquer indenização, no caso de não ser atendida, dentro de 48
horas, a contar do registro no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito
essencial em serviço executado ou em material posto na obra;
u) a CONTRATADA é obrigada a prezar pela boa qualidade e organização da obra
como um todo, bem como do cuidado com os colaboradores que estiverem
realizando qualquer serviço em obra. Fica sob sua responsabilidade realizar
qualquer reparo ou organização no canteiro de obras se assim a fiscalização exigir;
Página | 5

v) a CONTRATADA é obrigada a retirar da obra, imediatamente depois de registrado
no diário de obras, qualquer empregado, tarefeiro, operário ou subordinado seu
que a critério da Fiscalização, venha demonstrando conduta nociva ou
incapacidade técnica;
w) a ordem de execução das atividades em cronograma somente poderá ser alterada
a partir de autorização formal da Fiscalização.

4. INSTALAÇÃO DA PLACA DE OBRA

A placa deve ser colocada em local visível e legível do lado da via pública. As
dimensões mínimas da placa devem ser 2,00 m x 1,125 m, o material utilizado na
confecção da placa deve ser chapa galvanizada n 22, adesivada, com boas condições
de visibilidade e legibilidade. Sugere-se que as informações mínimas que devam
constar na placa de identificação, são: Nome do profissional; Título profissional; Nº de
registro no Crea; Atividade(s) pela(s) qual(is) é responsável técnico; Nome da
empresa que representa; Número da(s) ART(s) correspondente(s); Dados para
contato.

O pagamento da placa será realizado por (m²) e de acordo com a medição,


pelo preço unitário constante na planilha orçamentária, após o Aceite da Fiscalização.

5. CANTEIRO DE OBRAS – SEGURANÇA DO TRABALHO

A NR-18 (Norma Regulamentadora nº 18) trata da segurança no trabalho no


âmbito da construção civil. Abrangendo não apenas às novas construções, mas
também à demolição, reparos, pinturas, limpeza, manutenção de edifícios,
urbanização, obras de infraestrutura, paisagismo, etc. Esta NR-18 garante a
segurança dos empregados que trabalham em situação de construção, assim como
aqueles que transitam na região. Desta forma, cabe a CONTRATADA, durante todo o
período de obra, obedecer aos procedimentos e medidas estabelecidos na NR-18,
caso contrário será notificado pelo fiscal de obra.

Página | 6

6. INSTALAÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO CONTRA
INCENDIO E PÂNICO

Todas as medidas de segurança apresentadas abaixo deverão ser executados


de acordo com o projeto apresentado, projetos estes já aprovados pelos CBMRS,
sendo assim, não poderá ser alterado durante a execução da obra.

X Extintores de Incêndio x Saídas de emergência

x Sinalização de emergência x Iluminação de emergência

x Brigada de Incêndio x Plano de Emergência

x Acesso de Viaturas na edificação Isolamento de Risco

Compartimentação Horizontal Compartimentação Vertical

x Alarme de incêndio Detecção de incêndio

x Controle de material de x Segurança Estrutural em


acabamento e revestimento Incêndio

x Hidrantes e mangotinhos Chuveiros automáticos

Sistema de resfriamento Sistema de espuma

Controle de Fumaça SPDA Sistema de Proteção


contra Descargas Atmosféricas

Controle de pó Controle de Temperatura

7. OBRAS CIVIS

7.1 DEMOLIÇÕES

Deverá ser retirada a porta da circulação que dá acesso a rampa dos fundos
da escola, denominada no projeto P2, considerando o reaproveitamento da mesma.
Após a retirada, a empresa deverá informar o/a fiscal, que acionará a Secretaria
Municipal de Educação, para a retirada da mesma das dependências da escola.
Deverá ser instalada uma nova porta metálica, no mesmo padrão das demais
presentes na escola, com sentido de abertura e dimensões conforme projeto.
Página | 7

Na circulação que dá acesso ao pátio deverá ser retirado o gradil, considerando
o reaproveitamento do mesmo, e demolido o peitoril de alvenaria, com o objetivo de
instalar uma nova porta metálica, no mesmo padrão das demais presentes na escola,
com sentido de abertura e dimensões conforme projeto.

Figura 1 - LOCAL a ser DEMOLIDO

7.2 CALÇAMENTO PARA ACESSOS

Deverá ser construído, nas duas entradas na fachada principal, patamares de


concreto com acabamento sarrafeado, com 1,5m de extensão, conforme projeto. A
partir deste ponto, inicia-se um acesso de concreto com acabamento sarrafeado
estendendo-se nas dimensões demonstradas em projeto, com inclinação máxima de
5%, de forma a findar no nível do pátio.

Página | 8

A rampa de acesso ao pátio lateral da escola deverá ter o patamar reconstituído. Desta
forma, o mesmo deverá ser demolido, para que o nível seja condizente com o final da
rampa.

7.3 ESQUADRIAS:

a) Barras anti pânico: Está previsto em projeto a instalação de barras Anti-


Pânico Push, do tipo folha dupla com fechadura e folha simples. Todas as barras anti
pânico existentes deverão ser vistoriadas e, se necessário, realizar manutenção nas
mesmas, de forma a entregar a obra com todas as barras anti pânico em perfeito
estado de funcionamento. TODAS as barras antipânico, demonstrada no projeto, só
Página | 9

serão aceitas após a testagem do fiscal. As barras devem estar certificadas conforme
a norma da ABNT, NBR 11785.
Local de instalação: porta nova da circulação para pátio (folha dupla)
Porta nova da circulação para patamar da rampa (folha
simples)
Local de revisão: porta de acesso principal

Barra Anti Pânico para porta

b) Corrimãos: Os corrimãos deverão estar situados entre 0,80 m e 0,92 m


acima do nível do piso. Os corrimãos deverão ser projetados de forma a ser agarrados
com facilidade e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao
longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou
soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro poderá variar
entre 38 mm e 65 mm, deverão estar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou
guardas às quais forem fixados e terão largura máxima de 65 mm.
Locais de instalação:
1. Rampa no acesso ao pátio em ambas as laterais constituídas de alvenaria
e no guarda corpo a ser construído no patamar

Página | 10

Figura 2 local de instalação de corrimão

2. Escada de acesso ao lado da rampa em ambos os lados

Figura 3 local de instalação de corrimão

3. Escada de acesso a quadra e na rampa de acesso ao prédio 3 em ambos


os lados

Página | 11

c) Guarda corpo: A altura deverá ser 105cm do piso acabado. A fabricação


e instalação dos guarda-corpos e corrimãos devem respeitar as especificações das
normas NBR 9050/2015, NBR 9077/2001 e NBR 14718/2008 e os códigos de
prevenção e combate contra incêndio. A estrutura do guarda-corpo e corrimão será
feita com montantes verticais espaçados no máximo 90 cm (dependendo das
condições do local), produzidos com tubos de 1.1/4” de diâmetro. Acima dos
montantes verticais será soldado os montantes horizontas. Os guarda-corpos serão
produzidos com duas barras de 1.1/2” na horizontal espaçados 0,85m entre si.
Ligando as duas barras horizontais serão instalados tubos na vertical de 1” de
diâmetro, distanciados entre si no máximo 10 cm. As finalizações das barras do
guarda-corpo e do corrimão deverão ser arredondadas, com raios variando de 10cm
(quando a fixação for junto à parede ou entre barras horizontais e verticais) a 20cm
(em encontros de canto entre corrimão e parede, ou demais situações).

Página | 12

Locais de instalação de guarda corpo:


1. Circulação de acesso ao prédio 3 (ao lado da quadra) e rampa (em ambos
os lados);

Página | 13

2. Patamar no final da rampa e nas laterais aumentar a quantidade de
longarina.

3. Aumentar a altura do guarda corpo do corredor do predio 3 para 105cm.

d) Portas: O portão novo deverá obedecer ao padrão existente na escola


(Figura 4). Deverá ser instalada um portão de ferro na circulação (Figura 5) e na
Página | 14

circulação de acesso a rampa (Figura 6), de acordo com o local indicado no projeto.
A porta deverá ser pintada. Todas as cores e tons de tintas devem ser aprovadas
pela fiscalização ao longo do curso da obra.

Figura 4 - PADRÃO DE PORTA A SER INSTALADA

Figura 5 - local a ser instalada a porta

Página | 15

Figura 6 - local a ser instalada a porta

8. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As placas e elementos de sinalização de emergência estão indicadas no


projeto. Todos os componentes das sinalizações de emergência, bem como sua
instalação e manutenção deverão estar em conformidade com a Resolução Técnica
CBMRS nº 12/2021 e todas as demais citadas por estas últimas. As placas antigas
deverão ser retiradas e entregues a diretoria da escola.

TIPO QUANTIDADE

EMERGÊNCIA 17

EQUIPAMENTOS 19

9. EXTINTORES

Quatro novos extintores estão previstos para instalação, os demais extintores


são existentes no local. Os extintores deverão ser instalados de acordo com a
localização no projeto. A altura de instalação deve obedecer ao detalhe em projeto.

Os extintores existentes deverão passar por vistoria, sendo verificado se estão


na validade e em pleno funcionamento. Aqueles que estiverem impedidos de uso

Página | 16

deverão ser substituídos, após apresentação de justificativa e aprovação da
fiscalização. Todos os extintores deverão ser pressurizados de acordo com a norma.

Todas as unidades extintoras instaladas deverão possuir selo ou marca de


conformidade com o órgão competente ou credenciado.

A sinalização dos extintores deverá atender aos requisitos do item 8, deste


memorial (Sinalização de Emergência).

4. EXTINTORES
Item Quantidade Unidade
Tipo BC novo 0 un.
Tipo BC existente 0 un.
Tipo ABC existente 5 un.
Tipo ABC novo 4 un.

10. HIDRANTES E MANGOTINHOS

Deverá ser inspecionado e verificado se há necessidade de manutenção do


sistema hidráulico preventivo de combate e prevenção contra incêndios existente na
escola, bem como adicionar novos dispositivos, conforme será explanado abaixo. As
Instalações Hidráulicas de PPCI serão compostas basicamente por tubulações, moto-
bombas de pressurização, dispositivo de recalque, reservatórios com reserva técnica
de incêndio, hidrantes e seus abrigos, mangueiras e sinalizações.
Ao fazer todo o sistema de hidrantes será imprescindível testá-lo antes de
habilitar seu funcionamento. Suas padronizações devem seguir o determinado na
NBR 13714/2000.

10.1 RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO


Há na escola um reservatório de 15.000 litros, em fibrocimento, localizado no
acima do nível do solo, no pátio externo.
Este reservatório será utilizado para fins de abastecimento exclusivo da reserva
técnica para combate a incêndios, desta forma, deverá ser verificado se isso
realmente é aplicado in loco. A tubulação para distribuição da reserva técnica será
localizada sobre o solo, saindo do reservatório e seguindo para o sistema de
motobomba.

Página | 17

O sistema deverá possuir válvula de retenção junto ao reservatório, se não
possuir deverá ser instalado.

10.2 BOMBAS DE INCÊNDIO


A bomba de incêndio encontra-se instalada no local indicado no projeto
executivo.
A rede de hidrantes estará pressurizada permanentemente. Quando ocorrer a
abertura do registro de qualquer hidrante/mangotinho, haverá uma queda de pressão
da água na respectiva rede. Neste instante, o pressostato envia um sinal elétrico para
a bomba ligar. A bomba permanecerá ligada durante todo o período em que algum
registro continuar aberto. Após o fechamento dos hidrantes/mangotinhos, a pressão
na rede continuará a subir até atingir a pressão regulada, quando o pressostato
enviará outro sinal no sentido de desligar a bomba.

O acionamento do sistema de proteção por hidrantes será feito por meio da


bomba de incêndio principal, com alimentação trifásica, através de rede elétrica ligada
independentemente do restante das edificações, evitando assim a despressurização
da rede quando a alimentação geral da escola for desativada. Assim sendo, as
bombas de incêndio serão energizadas junto ao medidor, que está na entrada da
escola.

Na vala deverá ser utilizado eletroduto PEAD de Ø 1 ½’’. As bombas são


trifásicas e devem ser ligadas por três cabos pretos de 6 mm², 1 cabo azul de 6 mm²
para o neutro e um cabo verde/amarelo de 6mm² para o aterramento. O disjuntor é de
32A, tripolar tipo DIN, curva C.

A empresa contratada deverá:

Verificado se o manômetro e a chave de fluxo estão em perfeito funcionamento;


Revisar o painel de controle da bomba;
Revisar se a rede elétrica está ligada independentemente do restante das
edificações;
Caso algum dos dispositivos apresentar problemas, deverá encaminhado oficio
com fotos e demais comprovações à fiscal para a autorização da troca dos mesmos.

10.3 HIDRANTE DE RECALQUE:


Página | 18

A empresa contratada deverá instalar o hidrante de recalque conforme as
indicações:

O sistema deverá ser dotado de registro de recalque, consistindo em um


prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 65 mm (nominal) até o local
indicado no projeto, cujos engates devem ser compatíveis com os utilizados pelo
Corpo de Bombeiros.

O dispositivo de recalque deverá ser situado no passeio, enterrado em caixa


de alvenaria, com fundo permeável ou dreno, tampa articulada em ferro fundido,
identificada pela palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m, afastada
a 0,50 m da guia do passeio; a introdução tem que estar voltada para cima em ângulo
de 45° e posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso do
passeio; o volante de manobra da válvula deve estar situado a no máximo 0,50 m do
nível do piso acabado. Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o
fluxo de água nos dois sentidos, e instalada de forma a garantir seu adequado
manuseio.

A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir a aproximação


da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro público, sem
existir qualquer obstáculo que dependa de remoção para o livre acesso dos
bombeiros.

10.4 TUBULAÇÃO
A tubulação do sistema deve ser em aço galvanizado, com diâmetro nominal
igual a 2 ½" (65 mm).

A tubulação, quando aparente, deverá estar pintada na cor vermelha. Sendo a


mesma afixada com suportes apropriados e resistentes a suportar no mínimo 2 vezes
o seu peso e golpes de aríete provenientes do uso do sistema (ligamento e
desligamento), sendo que deverá sofrer teste hidrostático e estanqueidade com
pressão 1,5 vezes a pressão de trabalho.

Deverão ser tomados cuidados durante o assentamento das tubulações para


evitar a penetração de corpos estranhos no interior dos mesmos, sendo vetado o uso
de buchas de pano, papel ou estopa para tampar extremidades dos tubos, devendo

Página | 19

para isso serem usados tampões apropriados. Mudanças de direção, derivações e
emendas serão feitas usando conexões adequadas.

10.5 ABRIGOS
Dois abrigos novos serão instalados na escola no local indicado no projeto.
Segue abaixo o padrão de instalações que devem fazer parte do abrigo de
mangotinhos:

• Os abrigos devem possuir fixação própria, independente da tubulação que o


abastece;

• Os abrigos não devem ter outro uso além daquele indicado pela NBR 13714;

• Os armários para mangotinhos devem ser fabricados em chapa de ferro de


carbono com acabamento em pintura epóxi a pó na cor vermelha, de dimensões
90x60x30cm (AxLxP), a uma altura de 1,00m do piso acabado, proporcionando uma
tomada de água a aproximadamente 1,20m do piso;

• Devem possuir portas de abrir dotadas de trincos, visor de vidro para


visualização interna e veneziana de ventilação, com a inscrição “INCÊNDIO” em letras
vermelhas, de dimensões 90x60x17 cm (AxLxP);

10.6 MANGUEIRAS
As mangueiras dos mangotinhos devem semirrígidas com reforço têxtil e
comprimento de 30 m. Terão esguicho regulável e uma saída de vazão 100 L/min.
Cada novo mangotinho novo contará com uma mangueira.

As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos: em


ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779, sendo que as
mangueiras semirrígidas podem ser acondicionadas enroladas, com ou sem o uso de
carretéis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização com facilidade e
rapidez.

A empresa contratada deverá:

Realizar ensaios hidrostáticos com as três mangueiras existentes.

Página | 20

Caso essas tiverem qualquer avaria ou não estiverem atendendo às normas
técnicas e em pleno funcionamento, deverão ser substituídas por mangueiras novas,
mediante à autorização da fiscal conferida após a documentação de comprovação de
necessidade de troca enviada.

10.7 MANGOTINHO
Considerou-se para fins de determinação de sistemas de combate a incêndios
o disposto na NBR 13714/2000, que determina que as instalações devem ser
protegidas por sistemas tipo 1 - Sistema de Mangotinhos, conforme especificações e
ilustração a seguir:

• Serem dotados de pontos de tomada de água de engate rápido;

• Possuírem uma tomada de água para mangueiras de diâmetro 40 mm (1 ½”);

• Possuírem esguicho regulável;

• Possuírem mangueiras de diâmetro 25 mm ou 32 mm e comprimento máximo


igual a 30m.

• Terem saída com vazão de água igual a 100L/min;

• Para o sistema de prevenção de incêndio serão usados os dois hidrantes


presentes na escola existente e dois novos mangotinhos na área ampliada.

• As conexões Storz dos hidrantes e mangotinhos deverão estar bem


atarraxadas, de maneira a não apresentarem vazamentos.

Página | 21

11 ALARME DE INCÊNDIO

O sistema de detecção de incêndio é do tipo alarme com acionamento manual.


O sistema de alarme de incêndio deverá ser necessariamente do tipo endereçável.
Os referidos endereços deverão ser individualizados para todos os seus dispositivos,
sejam acionadores manuais, módulos e todos os demais equipamentos interligados
ao Sistema de incêndio. A identificação (endereço) de todos os dispositivos (sensores,
detectores, alarmes, etc) deve estar localizada na base fixa do dispositivo, de forma a
não ser necessário alterar seu endereço, no caso de substituição.
Página | 22

Todos os acionadores manuais, bem como o alarme áudio visual, serão
interligados a um módulo de endereçamento por meio de cabos blindados com seção
de no mínimo de 75mm², responsáveis pela transmissão de sinais. Os eletrodutos que
acomodam estes cabos deverão ser em PVC Rígido Anti-chama seção 3/4" pintado
na cor Vermelha, fixado de forma aparente no teto ou parede.

A central de alarme deverá ser instalada na secretaria. Todos os acionadores


deverão estar ligados a esta central de alarme. TODOS os acionadores deverão ser
testados para verificar o correto funcionamento dos mesmos, juntamente com a
fiscalização. A central de alarme deve possuir LED’S que permitam visualizar cada
evento centralizado (alarmes de falhas de dispositivos, falha da central, falha da
alimentação, fuga a terra etc).

A central deve ser instalada de forma que sua interface de operação


(teclado/visor) fique a uma altura entre 1,40 m e 1,60 m do piso acabado. Os
acionadores manuais serão instalados dentro dos parâmetros da NBR 17240 (de
90cm a 135cm). O acionador manual será de cor vermelha corpo rígido (item 6.4.1 da
NBR 17240/2010), conforme modelo abaixo ou similar.

Deverá ser instalado avisadores sonoros tipo sirene acústica, com 40 a 60 dB,
audíveis locados conforme projeto, ligados à rede por fiação rígida, de forma a alertar
a todos os ocupantes da edificação de qualquer ocorrência de fogo, conforme modelo
abaixo ou similar.

Página | 23

Serão instalados avisadores audiovisuais a uma altura de 2,20m a 3,50m de


forma embutida ou sobreposta, preferencial na parede, conforme item 5.6.3 NBR
17240/2010, em locais indicados no projeto executivo em anexo. O alarme áudio
visual deverá ser acionado automaticamente cada vez que a bomba de incêndio for
ligada.

Todo o sistema de hidrante deve ser dotado de alarme audiovisual, interligado


ao sistema de alarme da edificação, indicando do uso de qualquer ponto de hidrante,
que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo, conforme
o item 4.6.1 da NBR13714/2000 e NBR 17240/2010. Estes dispositivos deverão dar
uma indicação visual e sonora com intensidade sonora e luminosa suficiente
compatível com o ambiente instalado, durante um Alarme de Incêndio e/ou processo
de abandono e devem ser instalados junto ao acionador manual de alarme de
incêndio.

12 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

O sistema de iluminação de emergência deverá atender os quesitos quanto à


instalação e funcionamento, conforme prescrito na ABNT NBR 10898/2013. O sistema
deverá ter autonomia mínima de funcionamento de 1 hora, deverá ser composto por
blocos autônomos de LED, instalados conforme projeto executivo de PPCI.

A tubulação bem como a fiação, deverá ser independente de outras instalações


da edificação. Toda a tubulação deverá ser em tubo rígida antichama, de cor
vermelha, com diâmetro mínimo de 25mm (vinte e cinco milímetros). A tubulação será

Página | 24

utilizada para a iluminação de emergência, bem como para o sistema de alarme de
incêndio. A fixação dos pontos de luz e da sinalização deve ser rígida, de forma a
impedir queda acidental, remoção desautorizada e que não possa ser facilmente
avariada ou colocada fora de serviço.

12.3 Blocos simples

Deverão ser instalados luminárias de emergência, blocos autônomos de LED


simples de no mínimo 30LED/100W com abrangência mínima de 25m² de cobertura
nos pontos definidos no Projeto, conforme modelo similar e quantidades abaixo todos
em rede independente com uma chave disjuntora. Deverão ser instalados a uma altura
mínima de 2,20m e máxima de 3,75m do piso acabado.

Ao final da obra, a CONTRATA deverá entregar todos os blocos simples em


funcionando.

13 Laudos e alvarás:

A CONTRATA deverá fornecer o Laudo de Segurança Estrutural em Incêndio


e Laudo de Controle de materiais de acabamento e revestimento, bem como fornecer
as respectivas Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), além da ART de
execução do PPCI.

A CONTRATA deverá solicitar a vistoria pelos Bombeiros e entregar o


respectivo Alvará.

Página | 25

14 PRAZO

A obra deve ser executada em prazo de até 6 meses (180 dias).

15 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Quando as especificações ou quaisquer outros documentos forem


eventualmente omissos ou surgirem dúvidas na interpretação de qualquer peça
gráfica ou outro elemento informativo, deverá sempre ser consultada a
FISCALIZAÇÃO, que diligenciará no sentido de que a omissão ou dúvidas sejam
sanadas em tempo hábil.

Se as circunstâncias ou as condições locais tornarem aconselhável a


substituição de alguns materiais especificados, esta substituição só poderá se efetuar
mediante expressa autorização, por escrito, do autor do projeto, para cada caso
particular.

A Executora é obrigada a facilitar meticulosa fiscalização dos materiais,


execução das obras e serviços contratados, bem como o acesso a todas as partes da
obra contratada. Obriga-se, ainda, do mesmo modo, a facilitar à fiscalização em
oficinas, depósitos, armazéns e dependências onde se encontrem os materiais
destinados à construção, serviços e/ou obras e reparos, mesmo que de propriedade
de terceiros.

É assegurado à Fiscalização o direito de ordenar a suspensão das obras e


serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a Executora e sem que esta
tenha direito a qualquer indenização, no caso de não ser atendida, dentro de 48 horas,
a contar do registro no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito essencial
em serviço executado ou em material posto na obra.

A Executora é obrigada a prezar pela boa qualidade e organização da obra


como um todo, bem como do cuidado com os colaboradores que estiverem realizando
qualquer serviço em obra. Fica sob sua responsabilidade realizar qualquer reparo ou
organização no canteiro de obras se assim a fiscalização exigir.

Página | 26

A Executora é obrigada a retirar da obra, imediatamente depois de registrado
no diário de obras, qualquer empregado, tarefeiro, operário ou subordinado seu que a
critério da Fiscalização, venha demonstrando conduta nociva ou incapacidade técnica.

Uruguaiana, 15 de maio de 2023.

_______________________________
Bárbara dos Santos Sánchez
Engenheira Civil - CREA RS 228785

Página | 27

Você também pode gostar