PEF3303 Lajes Out 21 R1

PEF 3303
ESTRUTURAS DE CONCRETO I
Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica
LAJES
Lajes Maciças Retangulares
Professores
Januário Pellegrino Neto
Túlio Nogueira Bittencourt Moodle USP
2021 https://edisciplinas.usp.br/
Lajes Armadas Lajes Armadas
Introdução
Depto de Engenharia de Estruturas e Geotécnica em 1 direção em 2 direções
Tipos de Lajes Lajes Maciças Retangulares Placas Comportamento Resistente
INTRODUÇÃO
• LAJES:
• Elementos estruturais planos
• Compõem os pisos dos pavimentos
• Apoiam-se e transmitem cargas para as vigas
PEF 3303 Estruturas de Concreto I

Lajes de Concreto 2021 2
Introdução
INTRODUÇÃO
Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

Introdução
TIPOS DE LAJES
➢ Laje lisa e laje cogumelo

Introdução
TIPOS DE LAJES
➢ Laje nervurada

Introdução
TIPOS DE LAJES
➢ Laje treliçada

Lajes de Concreto Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias 2021 6
Introdução
TIPOS DE LAJES
➢ Laje alveolar

Introdução
TIPOS DE LAJES
➢ Steel Deck

Introdução
TIPOS DE LAJES
➢ Lajes maciças
• Mais utilizadas em edifícios!

Introdução
LAJES MACIÇAS RETANGULARES

• Características:
o São as mais utilizadas em edificações
o Armaduras de aço envoltas por concreto
o Formas de madeira para garantir a forma de

paralelepípedo

Introdução
PLACAS
Teoria estrutural:
• Sólidos com uma dimensão muito menor que
as demais (superfície plana)
• Carregamento perpendicular ao plano

(cargas verticais)
• Esforços atuantes: Momento fletor e esforço

cortante (flexão simples)
• Solução analítica complexa

• Análise computacional ou soluções
tabeladas são mais convenientes

Introdução
VIGAS PLACAS
Considere−se um elemento infinitesimal de laje:
Em um elemento 𝑑𝑥 de viga valem ou

as seguintes equações: 𝑑3 𝑦 𝑉
= −
𝑑𝑥 3 𝐸𝐼
𝑑𝑉 𝑑𝑀 e
= −𝑝 ; =𝑉
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑4 𝑦 𝑝
=
𝑑𝑦 𝑑𝑥 4 𝐸𝐼
= 𝜃 (rotação)
𝑑𝑥
Da integração desta equação resultam os diagramas
𝑀 1 𝑑2 𝑦
= ≅− 2 de força cortante (V) e momento fletor (M),
𝐸𝐼 𝑟 𝑑𝑥 rotação (𝜃) e flecha da viga (y).

Introdução
Para lajes armadas em uma direção tem−se: PLACAS

𝜕2𝑤 𝜕2𝑤
m𝑥0 = −𝐷 ; m𝑦0 = −𝐷 Considere−se um elemento infinitesimal de laje:
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2
𝐸 ⋅ ℎ3
onde D é a rigidez a flexão 𝐷= ,
12 ⋅ (1 − 𝜈 2 )
sendo 𝜈 o coeficiente de Poisson.
Para as lajes armadas em cruz (2 direções) tem−se:
𝜕2𝑤 𝜕2𝑤
m𝑥 = 𝑚𝑥0 + 𝜈 ⋅ 𝑚𝑦0 = −𝐷 +𝜈 2
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦
2
𝜕 𝑤 𝜕2 𝑤
m𝑦 = 𝑚𝑦0 + 𝜈 ⋅ 𝑚𝑥0 = −𝐷 +𝜈 2
𝜕𝑦 2 𝜕𝑥
𝑒
𝜕2𝑤
𝑚𝑥𝑦 = 𝐷 1 − 𝜈
𝜕𝑥 ⋅ 𝜕𝑦

Introdução
Para lajes armadas em uma direção tem−se: PLACAS

Estudando−se o equilíbrio de um elemento infinitesimal, tem−se:
𝜕2𝑤 𝜕2𝑤
m𝑥0 = −𝐷 2 ; m𝑦0 = −𝐷 2
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑉𝑥 𝜕𝑉𝑦
+ +𝑝=0
𝐸 ⋅ ℎ3 𝜕𝑥 𝜕𝑦
onde D é a rigidez a flexão 𝐷= ,
12 ⋅ (1 − 𝜈 2 ) 𝜕𝑚𝑥𝑦 𝜕𝑚𝑦
− + 𝑉𝑦 = 0
sendo 𝜈 o coeficiente de Poisson.
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑚𝑥𝑦 𝜕𝑚𝑥
− + − 𝑉𝑥 = 0
Para as lajes armadas em cruz (2 direções) [𝑉𝑥 +
𝜕𝑉𝑥
𝑑𝑥] ⋅ 𝑑𝑦
𝜕𝑦 𝜕𝑥
𝜕𝑥
tem−se: 𝜕𝑉𝑦
[𝑉𝑦 + 𝑑𝑦] ⋅ 𝑑𝑥
𝜕𝑦
𝑜𝑢
2 2
𝜕 𝑤 𝜕 𝑤
m𝑥 = 𝑚𝑥0 + 𝜈 ⋅ 𝑚𝑦0 = −𝐷 + 𝜈 𝜕 2 𝑚𝑥 𝜕 2 𝑚𝑥𝑦 𝜕 2 𝑚𝑦
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2 −2 + = −𝑝
𝜕2 𝑤 𝜕2𝑤 𝜕𝑥 2 𝜕𝑥 ⋅ 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
m𝑦 = 𝑚𝑦0 + 𝜈 ⋅ 𝑚𝑥0 = −𝐷 + 𝜈
𝜕𝑦 2 𝜕𝑥 2 𝜕4𝑤 𝜕2𝑤 𝜕4𝑤 𝑝
−2 2 + =
𝑒 𝜕𝑥 4 𝜕𝑥 ⋅ 𝜕𝑦 2 𝜕𝑦 4 𝐷
𝜕2𝑤
𝑚𝑥𝑦 =𝐷 1−𝜈
𝜕𝑥 ⋅ 𝜕𝑦
𝑝
[𝑚𝑥 +
𝜕𝑚𝑥
𝜕𝑥
𝑑𝑥] ⋅ 𝑑𝑦 ∇4 𝑤 = − Equação das Placas
𝐷
PEF 3303 Estruturas de Concreto I 𝜕𝑚𝑦𝑥 𝜕𝑚𝑦𝑥

Lajes de Concreto [𝑚𝑦𝑥 + 𝑑𝑦] ⋅ 𝑑𝑥 𝜕𝑚𝑦 [𝑚𝑦𝑥 + 𝑑𝑥] ⋅ 𝑑𝑦
𝜕𝑦 [𝑚𝑦 +
𝜕𝑦
𝑑𝑦] ⋅ 𝑑𝑥 𝜕𝑥 2021 14
Introdução
COMPORTAMENTO RESISTENTE
• Definições:
• 𝑙𝑥 : Menor vão (maior curvatura!!)
• 𝑙𝑦 : Maior vão
• A relação entre os vãos da laje, bem como as

condições de contorno, é que vão definir como
o elemento irá se comportar estruturalmente

Introdução
LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO LAJE ARMADA EM DUAS DIREÇÕES
𝑙𝑦 𝑙𝑦
• 𝑙𝑥
≥2 • <2
𝑙𝑥

Introdução
LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO LAJE ARMADA EM DUAS DIREÇÕES
𝑙𝑦 𝑙𝑦
• 𝑙𝑥
≥2 • <2
𝑙𝑥
• Os esforços atuantes na direção do

menor vão são os maiores.
Introdução
Esforços Disposição Construtiva Detalhamento das Armaduras Exemplo
LAJES ARMADAS EM 1 DIREÇÃO
• Esforços solicitantes:
• Analisa-se uma faixa de largura unitária na
direção do menor vão
• Cálculo como uma viga (𝑏𝑤 = 100 𝑐𝑚)

Introdução
ESFORÇOS SOLICITANTES
• Lajes isoladas

Introdução
𝑝𝑙𝑥2
𝑚𝑥′= + 𝑃𝑙𝑥
2
𝑣 = 𝑝𝑙𝑥 + 𝑃
• Lajes em balanço

Introdução
• Lajes contínuas

Introdução
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
• Taxa de armadura longitudinal positiva mínima • Armadura longitudinal secundária

• 𝐴𝑠𝑥 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ, onde 𝑏 = 100 𝑐𝑚 0,2 𝐴𝑠 𝑥
𝑚í𝑛
• 𝐴𝑠 𝑦 ≥ ൞0,9 𝑐𝑚2 /𝑚
0,5𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ
• Taxa de armadura longitudinal negativa mínima
• 𝐴𝑠𝑥 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ, onde 𝑏 = 100 𝑐𝑚
𝑚í𝑛

Introdução
• Cálculo da altura útil:

𝜙
• 𝑑𝑥 = ℎ − 𝑐 − 2𝑥 ≅ ℎ − 𝑐 − 0,5
𝜙𝑦
• 𝑑𝑦 = ℎ − 𝑐 − 𝜙𝑥 − 2
≅ ℎ − 𝑐 − 1,5
• Espessura das lajes:

7𝑐𝑚, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑛ã𝑜 𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜
8 𝑐𝑚, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑠𝑜 𝑛ã𝑜 𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜
• ℎ≥
10 𝑐𝑚, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜
12 𝑐𝑚, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑚 𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜𝑠

Introdução
• Cobrimento:
• “Quando houver um controle
adequado de qualidade e limites
rígidos de tolerância da variabilidade
das medidas durante a execução,
pode ser adotado o valor 𝛥𝑐 = 5 mm,
mas a exigência de controle rigoroso
deve ser explicitada nos desenhos de
projeto. Permite-se, então, a redução
dos cobrimentos nominais prescritos
na Tabela em 5 mm”

Introdução
• Vão efetivo (teórico):

𝑏𝑤𝑖 𝑏𝑤𝑗
• 𝑙 = 𝑙0 + +
2 2
• Espaçamento entre barras:

20 𝑐𝑚
• Armadura principal: 8 𝑐𝑚 ≤ 𝑠 ≤ ቊ
2ℎ
• Armadura secundária: 𝑠 ≤ 33 𝑐𝑚

Introdução
• Diâmetro das barras:

ℎ
• 4𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑥 ≤ 8
• Buscar, sempre que possível, utilizar a mesma

bitola para a armadura principal e a
secundária

Introdução
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS
• Armaduras positivas:
• Estendidas de apoio a apoio
• 𝑙 = 𝑙𝑥 + (ℎ − 2𝑐𝑙 ) + − 𝑐𝑣 +
2 2
• Armaduras negativas:
𝑙𝑥𝑖 𝑙𝑥𝑗
,
• 𝑎𝑖𝑗 ≥ ቐ4 4
𝑙𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜 − 𝑐𝑙
• 𝑙 = 2[𝑎𝑖𝑗 +(ℎ − 2𝑐𝑙 )]

Introdução
• Armadura de borda:
• Controle da fissuração devido ao engastamento
parcial das lajes nas vigas e momento volvente
𝑏𝑤 𝑙𝑥
• 𝑙 = 25ϕ + − 𝑐𝑣 + + ℎ − 2𝑐𝑙
2 5
• 𝐴𝑠 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ

Introdução
• Armadura secundária positiva:

• 𝑙 = 𝑙𝑦 − 2𝑐𝑙 + 2 ℎ − 2𝑐𝑙 + 2ℎ (sem viga)
• 𝑙 = 𝑙𝑦 + − 𝑐𝑣 + − 𝑐𝑣 + 2 ℎ − 2𝑐𝑙 (com viga)
2 2
• Armadura secundária negativa:

• 𝑙 = 𝑙𝑦 + − 𝑐𝑣 + − 𝑐𝑣
2 2

Introdução
fck =25 MPa

CA50
𝑐𝑙 = 1,5 cm
𝑐𝑣 =2,0 cm
h = 10 cm (todas as lajes)
g = 3,5 kN/m2
q = 2,0 kN/m2
vigas de bw = 12 cm
Obs: admite-se que as

cotas dadas se referem ao
vão efetivo

Introdução
Disposição Construtiva Detalhamento das Armaduras Exemplo
LAJE L1 • Profundidade da Linha Neutra:

𝑀𝑑
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 −
0,425𝑏𝑑2 𝑓𝑐𝑑
• Momento na direção principal:
1,4. 𝑔+𝑞 .𝐿2 1,4. 3,5+2,0 .42 1540
• 𝑀𝑑 = = = 15,4 𝑘𝑁𝑚/𝑚 • = 1,25.8. 1 − 1 − 2,5 = 1,73𝑐𝑚
8 8 0,425.100.82 .1,4
• = 1540 𝑘𝑁𝑐𝑚/𝑚
• Área de aço:
𝑀𝑑 1540
• 𝐴𝑠 = 𝑓 = 50 = 4,85𝑐𝑚2 /𝑚
𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥 . . 8−0,4.1,73
• Altura útil na direção principal: 1,15
• 𝑑𝑥 = ℎ − 𝑐𝑙 − 0,5 = 10 − 1,5 − 0,5 = 8,0 𝑐𝑚
• Armadura mínima:
• 𝐴𝑠𝑚í𝑛 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,15%. 100.10
• = 1,5 𝑐𝑚2 /𝑚
Introdução
LAJE L1
• Armadura principal:
𝛟 (mm) 𝑨𝒔𝟏 (𝒄𝒎𝟐 ) 𝒏 = 𝑨𝒔 /𝑨𝒔𝟏 𝒔 = 𝟏𝟎𝟎/𝒏 (cm) Adotado

6,3 0,315 15,5 6,45 ϕ6,3𝑐6
8 0,5 9,7 10,31 ϕ8𝑐10
10 0,8 6 16,67 ϕ10𝑐16
• 8 ≤ 𝑠 ≤ 20𝑐𝑚

Introdução
LAJE L1 • Profundidade da Linha Neutra:

𝑀
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 − 0,425𝑏𝑑𝑑 2 𝑓
𝑐𝑑
• Momento na direção secundária:
• 𝑀𝑦 = 𝜈𝑀𝑥 = 0,2.11 = 2,2 𝑘𝑁𝑚/𝑚 • = 1,25.7,5. 1 − 1 −
308
2,5 = 0,34𝑐𝑚
0,425.100.7,52 .
• 𝑀𝑑𝑦 = 1,4.2,2 = 3,08 𝑘𝑁𝑚/𝑚 = 308𝑘𝑁𝑐𝑚/𝑚 1,4
• Área de aço:
𝑀𝑑 308
• 𝐴𝑠 = 𝑓 = 50 = 0,96𝑐𝑚2 /𝑚
𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥 . . 7,5−0,4.0,34
1,15
• Altura útil na direção secundária:
• 𝑑𝑦 = ℎ − 𝑐𝑙 − 1,0 = 10 − 1,5 − 1,0 = 7,5 𝑐𝑚
0,2𝐴𝑠 𝑥 = 0,2.4,85 = 0,97𝑐𝑚2 /𝑚
• 𝐴𝑠𝑚í𝑛 = ൞0,9𝑐𝑚2 /𝑚
0,5𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,5.0,15%. 100.10 = 0,75𝑐𝑚2 /𝑚
Introdução
LAJE L1
• Armadura secundária:

6,3 0,315 3,08 32,47 ϕ6,3𝑐32
8 0,5 1,94 51,55 ϕ8𝑐51
10 0,8 1,21 82,65 ϕ10𝑐82
• 𝑠 ≤ 33𝑐𝑚

Introdução
LAJE L1
• 𝐴𝑠 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,15%. 100.10 = 1,5𝑐𝑚2 /𝑚
• 8 ≤ 𝑠 ≤ 20𝑐𝑚 → 𝜙6,3𝑐/20

• Complementar:
• 𝜙6,3𝑐/30 6,3 0,315 4,76 21,01 ϕ6,3𝑐21
8 0,5 3 33,33 ϕ8𝑐33
10 0,8 1,87 53,48 ϕ10𝑐53

Introdução
LAJES L2 E L3 • Profundidade da Linha Neutra (+):

𝑀𝑑
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 −
• Momento na direção principal (+): 974

• = 1,25.8. 1 − 1 − = 1,06 𝑐𝑚
• 𝑀𝑑 = 1,4.6,96 = 974 𝑘𝑁𝑚/𝑐𝑚 = 974 𝑘𝑁𝑐𝑚/𝑚 2,5
0,425.100.82 .1,4
• Área de aço (+):

𝑀𝑑 974
• Altura útil na direção principal: • 𝐴𝑠 = 𝑓 = 50 = 2,96𝑐𝑚2 /𝑚
𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥 . . 8−0,4.1,06
1,15
• 𝑑𝑥 = ℎ − 𝑐𝑙 − 0,5 = 10 − 1,5 − 0,5 = 8,0 𝑐𝑚
• Armadura mínima (+):

• 𝐴𝑠𝑚í𝑛 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,15%. 100.10
• = 1,5 𝑐𝑚2 /𝑚
Introdução
LAJES L2 E L3
• Armadura principal (+):

6,3 0,315 9,40 10,64 ϕ6,3𝑐10
8 0,5 5,92 16,89 ϕ8𝑐16
10 0,8 3,70 27,03 ϕ10𝑐27
• 8 ≤ 𝑠 ≤ 20𝑐𝑚

Introdução
LAJES L2 E L3 • Profundidade da Linha Neutra (-):

𝑀𝑑
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 −
• Momento na direção principal (-): 1540

• = 1,25.8. 1 − 1 − = 1,73 𝑐𝑚
• 𝑀𝑑 = 1,4.11 = 15,4 𝑘𝑁𝑚/𝑐𝑚 = 1540 𝑘𝑁𝑐𝑚/𝑚 2,5
0,425.100.82 .1,4
• Área de aço (-):

𝑀𝑑 1540
• Altura útil na direção principal: • 𝐴𝑠 = 𝑓 = 50 = 4,85𝑐𝑚2 /𝑚
𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥 . . 8−0,4.1,06
1,15
• 𝑑𝑥 = ℎ − 𝑐𝑙 − 0,5 = 10 − 1,5 − 0,5 = 8,0 𝑐𝑚
• Armadura mínima (-):

• 𝐴𝑠𝑚í𝑛 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,15%. 100.10
• = 1,5 𝑐𝑚2 /𝑚
Introdução
LAJES L2 E L3
• Armadura principal (-):

6,3 0,315 15,5 6,45 ϕ6,3𝑐6
8 0,5 9,7 10,31 ϕ8𝑐10
10 0,8 6 16,67 ϕ10𝑐16
• 8 ≤ 𝑠 ≤ 20𝑐𝑚

Introdução
LAJES L2 E L3 • Profundidade da Linha Neutra:

𝑀
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 − 0,425𝑏𝑑𝑑 2 𝑓
𝑐𝑑
• Momento na direção secundária (+):
• 𝑀𝑦 = 𝜈𝑀𝑥 = 0,2.6,96 = 1,39 𝑘𝑁𝑚/𝑚 • = 1,25.7,5. 1 − 1 −
139
2,5 = 0,15𝑐𝑚
0,425.100.7,52 .
• = 139 𝑘𝑁𝑐𝑚/𝑚 1,4
• Área de aço:
𝑀𝑑 139
• 𝐴𝑠 = 𝑓 = 50 = 0,43𝑐𝑚2 /𝑚
𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥 . . 7,5−0,4.0,15
1,15
• 𝑑𝑦 = ℎ − 𝑐𝑙 − 1,0 = 10 − 1,5 − 1,0 = 7,5 𝑐𝑚
0,2𝐴𝑠 𝑥 = 0,2.2,96 = 0,592𝑐𝑚2 /𝑚
0,5𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,5.0,15%. 100.10 = 0,75𝑐𝑚2 /𝑚
Introdução
LAJES L2 E L3
• Armadura secundária (+):

6,3 0,315 2,86 34,97 ϕ6,3𝑐34
8 0,5 1,8 55,56 ϕ8𝑐55
10 0,8 1,13 88,50 ϕ10𝑐88
• 𝑠 ≤ 33𝑐𝑚: 𝜙6,3𝑐33

Introdução
LAJES L2 E L3 • Profundidade da Linha Neutra:

𝑀
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 − 0,425𝑏𝑑𝑑 2 𝑓
𝑐𝑑
• Momento na direção secundária (-):
𝑘𝑁𝑚 308
• 𝑀𝑦 = 𝜈𝑀𝑥 = 0,2.15,40 = 3,08 𝑚
• = 1,25.7,5. 1 − 1 − 2,5 = 0,34𝑐𝑚
0,425.100.7,52 .
1,4
= 308 𝑘𝑁𝑐𝑚/𝑚
• Área de aço:
𝑀𝑑 308
• 𝐴𝑠 = 𝑓 = 50 = 0,96𝑐𝑚2 /𝑚
𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥 . . 7,5−0,4.0,34
1,15
• 𝑑𝑦 = ℎ − 𝑐𝑙 − 1,0 = 10 − 1,5 − 1,0 = 7,5 𝑐𝑚
0,2𝐴𝑠 𝑥 = 0,2.4,85 = 0,97𝑐𝑚2 /𝑚
0,5𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,5.0,15%. 100.10 = 0,75𝑐𝑚2 /𝑚
Introdução
LAJES L2 E L3
• Armadura secundária (-):

6,3 0,315 3,08 32,47 ϕ6,3𝑐32
8 0,5 1,94 51,55 ϕ8𝑐51
10 0,8 1,21 82,65 ϕ10𝑐82
• 𝑠 ≤ 33𝑐𝑚

Introdução
LAJES L2 E L3
• 𝐴𝑠 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ = 0,15%. 100.10 = 1,5𝑐𝑚2 /𝑚
• 8 ≤ 𝑠 ≤ 20𝑐𝑚 → 𝜙6,3𝑐/20

• Complementar:
• 𝜙6,3𝑐/30 6,3 0,315 4,76 21,01 ϕ6,3𝑐21
8 0,5 3 33,33 ϕ8𝑐33
10 0,8 1,87 53,48 ϕ10𝑐53

Introdução
DETALHAMENTO
𝜙 Espaçamento c. reto Dobra esquerda Dobra direita c. total

Laje Armadura Tipo Quantidade
(mm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
L1 N1 Principal (+) 8 10 408 7 7 422 41

L1 N2 Secundária (+) 6,3 32 397 27 27 451 14
L1 N3 Borda 6,3 20 84 16 7 107 21
L1 N4 Complementar 6,3 30 397 0 0 397 5
L2/L3 N5 Principal (+) 8 16 410 7 0 417 26
L2/L3 N6 Principal (-) 8 10 200 7 7 214 41
L2/L3 N7 Secundária (+) 6,3 33 397 27 27 451 13
L2/L3 N8 Secundária (-) 6,3 32 397 0 0 397 8
L2/L3 N9 Borda 6,3 20 84 16 7 107 21
L2/L3 N10 Complementar 6,3 30 397 0 0 397 5

Introdução
27
DETALHAMENTO LAJE L1
N4 5𝜙6,3c30 c=397
N2 14𝜙6,3c32 c=451
5 N4
N3 21 𝜙6,3c20 c=107 21 N3
7
16
397
84
N1 41 𝜙8c10 c=422
7
7
408
27
Introdução
DETALHAMENTO LAJES L2 E L3
27
N10 5𝜙6,3c30 c=397
N8 9𝜙6,3c32 c=397
N7 14𝜙6,3c33 c=451
5 N10
14 N7
N9 21𝜙6,3c20 c=107 N6 41𝜙8c10 c=214 21 N9
7
7
84 200
7
16
397
26 N5
N5 26𝜙8c16 c=417
7
410
27

Introdução
TABELA DE FERROS E CONSUMO

Comprimento unitário Comprimento total Comprimento Massa Linear
Tipo 𝝓 (mm) Quantidade Bitola Peso (kg)
(cm) (m) total (m) (kg/m)
N1 8 41 422 173 6,3 395 0,25 98,75
N2 6,3 14 451 63 8 305 0,4 191,2
N3 6,3 42 107 45 TOTAL: 289,95
N4 6,3 10 397 40
N5 8 52 417 217
N6 8 41 214 88
N7 6,3 28 451 126
• Taxa de consumo de armadura:
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 289,8 3
N8 6,3 9 397 36 = = 60,41 𝑘𝑔/𝑚
N9 6,3 42 107 45 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 3. 4.4.0,1
N10 6,3 10 397 40

Introdução
LAJES ARMADAS EM DUAS DIREÇÕES
• Hipóteses:
• Vigas rígidas à flexão;
• Apoios das lajes sobre vigas através de charneiras;
• Continuidade das lajes quando no mesmo nível.
𝑙𝑦
• <2
𝑙𝑥

Introdução
• Cálculo dos esforços: • 𝒎𝒙 : momento fletor positivo por unidade de

largura com atuação paralela a 𝑙𝑥
• Os momentos solicitantes são obtidos através
de tabelas (MARCUS, CZÉRNY)
• 𝒎𝒚 : momento fletor positivo por unidade de
• Dependem da distribuição da carga, condições largura com atuação paralela a 𝑙𝑦
de contorno e relação 𝑙𝑦 /𝑙𝑥 .
• 𝒎′𝒙 : momento fletor negativo por unidade de
largura com atuação paralela a 𝑙𝑥
• 𝒎′𝒚 : momento fletor negativo por unidade de

largura com atuação paralela a 𝑙𝑦

Introdução
CONDIÇÕES DE CONTORNO E ESFORÇOS SOLICITANTES
𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎𝒙 =
𝛼𝑥
𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎′𝒙 = 𝛽𝑥
𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎𝒚 = 𝛼𝑦
𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎′𝒚 = 𝛽𝑦

Introdução

Introdução
ESFORÇOS SOLICITANTES 𝒍𝒚
𝑚𝑦′
• , condições de apoio
𝒍𝒙
𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎𝒙 = 𝛼𝑥
𝑚𝑥′ 𝑝𝑙𝑥2
𝑚𝑥 • 𝒎′𝒙 =
𝑙𝑦
𝛽𝑥
𝑚𝑦
𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎𝒚 = 𝛼𝑦
𝑙𝑥 𝑝𝑙𝑥2
• 𝒎′𝒚 = 𝛽𝑦
𝑝𝑙𝑥4
• 𝒂=
PEF 3303 Estruturas de Concreto I 𝐸ℎ3 𝛼2
Introdução
CÁLCULO DOS ESFORÇOS

• Metodologia simplificada para residências e edifícios:
• Calculam-se inicialmente as lajes isoladas, com as seguintes
condições de apoio:
o Apoio simples (charneira), quando existir viga de borda
nesse apoio, ou laje vizinha adjacente em desnível.
o Apoio engastado, quando existir laje vizinha adjacente no
mesmo nível
o Vigas consideradas como apoio rígido à laje
• Em seguida, realiza-se uma compatibilização dos momentos

em lajes adjacentes

Introdução
COMPATIBILIZAÇÃO DOS MOMENTOS
• Para sobrecargas usuais de edifícios podem ser adotados os momentos fletores positivos obtidos nas lajes
isoladas; portanto, sem nenhuma correção devido à continuidade. Para sobrecargas maiores convém efetuar
essas correções, principalmente, quando acarretar aumento no valor do momento fletor.
Introdução
• Cálculo da altura útil:

𝜙
• 𝑑𝑥 = ℎ − 𝑐 − 2𝑥 ≅ ℎ − 𝑐 − 0,5
𝜙𝑦
• 𝑑𝑦 = ℎ − 𝑐 − 𝜙𝑥 − 2
≅ ℎ − 𝑐 − 1,5

Introdução
CÁLCULO DE 𝑨𝒔
• 𝑀𝑑 = 𝛾𝑓 𝑚𝑥 , 𝛾𝑓 𝑚𝑦 , ou 𝛾𝑓 𝑚𝑥′ (kN.cm/m) • 𝐴𝑠 =
𝑀𝑑
𝑓𝑦𝑑 𝑑−0,4𝑥
• 𝑑 = 𝑑𝑥 ou 𝑑𝑦 (cm)
• 𝐴𝑠 = (𝐴𝑠𝑥 ou 𝐴𝑠𝑦 ) (𝑐𝑚2 /𝑚)
• 𝑏 = 100 𝑐𝑚
𝑓𝑐𝑘
• 𝑓𝑐𝑑 = 1,4
𝑓𝑦𝑘
• 𝑓𝑦𝑑 = 1,15
𝑀
• 𝑥 = 1,25𝑑 1 − 1 − 0,425𝑏𝑑𝑑 2 𝑓
𝑐𝑑

Introdução
• Vão efetivo (teórico):

• 𝑙 = 𝑙0 + +
2 2

Introdução
• Taxa de armadura longitudinal positiva mínima

DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS • 𝐴𝑠𝑥 = 0,67𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ, onde 𝑏 = 100 𝑐𝑚
𝑚í𝑛
• Diâmetro das barras: • Taxa de armadura longitudinal negativa mínima

• 4𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑥 ≤ 8
ℎ • 𝐴𝑠𝑥 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ, onde 𝑏 = 100 𝑐𝑚
𝑚í𝑛
• Espaçamento entre barras:

20 𝑐𝑚
• Armadura principal: 8 𝑐𝑚 ≤ 𝑠 ≤ ቊ
2ℎ

Introdução
• Armaduras positivas:
• Estendidas de apoio a apoio.
• 𝑙 = 𝑙𝑥 + (ℎ − 2𝑐𝑙 ) + − 𝑐𝑣 +
2 2
• Armaduras negativas:
𝑙𝑥𝑖 𝑙𝑥𝑗
,
• 𝑎𝑖𝑗 ≥ ቐ4 4
𝑙𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛ç𝑜 − 𝑐𝑙
• 𝑙 = 2[𝑎𝑖𝑗 +(ℎ − 2𝑐𝑙 )]

Introdução
• Controle da fissuração devido ao engastamento
parcial das lajes nas vigas e momento volvente.
𝑏𝑤 𝑙𝑥
• 𝑙 = 25ϕ + − 𝑐𝑣 + + ℎ − 2𝑐𝑙
2 5
• 𝐴𝑠 = 𝜌𝑚í𝑛 𝑏ℎ

Introdução
𝑙𝑥 𝑏𝑤
Negativas de borda 𝑙 = + − 𝑐𝑣
5 2
𝑙𝑥𝑖
ൗ
Negativos internos 𝑎𝑖𝑗 ≥ ቐ𝑙𝑥𝑗 4
ൗ4
𝑙𝑥𝑖
ൗ4
Negativos de lajes em balanço 𝑎𝑖𝑏 ≥ ൝
𝑙𝑏𝑎

Introdução
fck =20 MPa

CA50
𝑐𝑙 = 2,0 cm
𝑐𝑣 =2,0 cm
h = 10 cm (todas as lajes)
g = 0,1.25 + 1 = 3,5 kN/m2
q = 2,0 kN/m2
vigas de bw = 12 cm
Obs: admite-se que as cotas

dadas se referem ao vão
efetivo

Introdução

Introdução
• Sem a correção em 𝒎𝒙 (L1):

• 𝑚𝑑 = 1,4.3,96 = 554,4 kN.cm
• 𝑥 = 0,79 𝑐𝑚
• 𝐴𝑠 = 1,77 𝑐𝑚2
• 𝜙5𝑐/11
* Momento corrigido devido à compatibilização no apoio L1-L3

Introdução
Espaçamento c. reto c. total

Laje Armadura Tipo 𝜙 (𝑚𝑚) Dobra esquerda (cm) Dobra direita (cm) Quantidade
(cm) (cm) (cm)
L1 e L3 N1 Secundária (+) 5 20 610 6 0 616 21
L1 N2 Principal (+) 5 10 410 0 6 416 60
L3 N3 Principal (+) 5 14 412 0 0 412 43
L1 e L3 N4 Borda esquerda 6,3 20 84 16 6 106 21
L1 N5 Negativa 1-2 8 15 200 6 6 212 27
L3 N6 Negativa 3-4 6,3 13 200 6 6 212 31
L1 N7 Borda superior 6,3 20 84 6 16 106 31
L1 e L3 N8 Negativa 1-3 8 13 200 6 6 212 47
L3 N9 Negativa 3-5 8 15 200 6 6 212 41
L1 N10 Comp. à b. sup. 6,3 30 610 0 0 610 4
L1 e L3 N11 Comp. à N5 6,3 30 610 0 0 610 8
L1 N12 Comp. à b. esq 6,3 30 410 0 0 410 4
L1 N13 Comp. à N3 6,3 30 410 0 0 410 8
L3 N14 Comp. à b. esq 6,3 30 412 0 0 412 4
L3 N15 Comp. à N12 6,3 30 412 0 0 412 8

Introdução
DETALHAMENTO DAS
ARMADURAS INFERIORES

Introdução
DETALHAMENTO DAS
ARMADURAS SUPERIORES

Introdução
TABELAS RESUMO 𝜙 (mm)

Comprimento total
(m)
Massa Linear
(kg/m)
Peso (kg)
5 658 0,16 109,68

Tipo 𝜙 (𝑚𝑚) Quantidade Comprimento unitário (cm) Comprimento total (m)
6,3 314 0,25 78,58
N1 5 42 616 259
N2 5 60 416 250 8 244 0,4 97,52
N3 5 43 412 177 TOTAL: 285,77
N4 6,3 42 106 45
N5 8 27 212 57
N6 6,3 31 212 66
N7 6,3 31 106 33
N8
N9
8
8
47
41
212
212
100
87
• Taxa de consumo de armadura:
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 285,77
N10 6,3 4 610 24
= = 59,54 𝑘𝑔/𝑚3
N11 6,3 16 610 98 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑗𝑒𝑠 2. 6.4.0,1
N12 6,3 4 410 16
N13 6,3 8 410 33
N14 6,3 4 412 16
N15 6,3 8 412 33

Exemplo Completo
Casos Especiais Força Cortante em Lajes
Painel
Condições de Contorno Alvenarias sobre Lajes de 2 direções Alvenarias sobre Lajes de 1 direção Alvenarias sobre Lajes em Balanço
CONDIÇÕES DE CONTORNO
• Hipóteses para as condições de contorno:

• Borda livre: lajes em balanço ou que não sejam suportadas por vigas em alguma extremidade;
• Borda simplesmente apoiada: extremidades da estrutura em que não há continuidade com outras
lajes, e também no caso onde as lajes sejam rebaixadas, porém com apoio de viga existente;
• Borda engastada: interface entre lajes, em que há continuidade no pavimento sobre um apoio.

Exemplo Completo
Painel

Exemplo Completo
Painel

Exemplo Completo
Painel
𝑙𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑙𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
1
𝑙𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 < 𝑙𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
3
• Caso se observe situação intermediária, deve-se calcular considerando-se

as duas hipóteses, e utilizar o mais crítico.

Exemplo Completo
Painel
ALVENARIA SOBRE LAJES ARMADAS EM 2 DIREÇÕES
• Acrescenta-se à carga total 𝑝 atuante na laje a carga

equivalente proveniente da presença de alvenaria:
𝑃 𝑙1 +𝑙2 ℎ𝑝𝑝 −ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑒𝑎𝑙𝑣 𝛾𝑎𝑙𝑣

• 𝑔𝑎𝑙𝑣 = 𝐴 𝑎𝑙𝑣 = [kN/m² ]
𝑙𝑎𝑗𝑒 𝐴𝑙𝑎𝑗𝑒
• 𝛾𝑎𝑙𝑣 = 13𝑘𝑁/𝑚3 (bloco cerâmico vazado)

Exemplo Completo
Painel
ALVENARIA SOBRE LAJES ARMADAS EM 2 DIREÇÕES

Exemplo Completo
Painel
ALVENARIA SOBRE LAJES ARMADAS EM 1 DIREÇÃO
• Carga paralela ao maior lado:

• A carga de alvenaria é considerada como uma
carga concentrada na faixa unitária do menor
vão:
• 𝑝𝑎𝑙𝑣 = ℎ𝑝𝑝 − ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑒𝑎𝑙𝑣 𝛾𝑎𝑙𝑣 [kN/m]
• 𝑃𝑎𝑙𝑣 = 𝑝𝑎𝑙𝑣 . 1𝑚 [kN]

Exemplo Completo
Painel

Exemplo Completo
Painel
• Carga paralela ao menor lado:

• A carga de alvenaria é considerada como uma
carga distribuída em um trecho de largura
equivalente:
ℎ𝑝𝑝 −ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒 𝑒𝑎𝑙𝑣 𝛾𝑎𝑙𝑣

• 𝑔𝑎𝑙𝑣 = [kN/m²]
𝑏𝑒𝑞
+ =𝑒 𝑙𝑥 𝑒𝑎𝑙𝑣 +ℎ
• 𝑏𝑒𝑞 𝑎𝑙𝑣 + ℎ + 1−
2 𝑙𝑥
− = 1,5𝑏 +
• 𝑏𝑒𝑞 𝑒𝑞

Exemplo Completo
Painel

Exemplo Completo
Painel
ALVENARIA SOBRE EM BALANÇO
• A análise é dividida para uma faixa central e para

uma faixa de borda. Considera-se a presença de
uma carga vertical 𝒒𝒗 = 𝟐 𝒌𝑵/𝒎 e de uma carga
horizontal 𝒒𝒉 = 𝟎, 𝟖 𝒌𝑵/𝒎 aplicadas a uma altura
equivalente de parapeito ℎ𝑝 = 1,05 𝑚.
Valores atualizados – NBR 6120:2020

Exemplo Completo
Painel
• Faixa central: • Faixa de borda:

• 𝑔𝑎𝑙𝑣 = 𝑒𝑎𝑙𝑣 𝛾𝑎𝑙𝑣 ℎ𝑎𝑙𝑣 . 1𝑚 [kN] • 𝑞𝑎𝑙𝑣 =
𝑔𝑎𝑙𝑣
𝑏
+ +𝑒
𝑏𝑒𝑞 𝑎𝑙𝑣
• 𝑏= 2

Exemplo Completo
Painel

Exemplo Completo
Painel
Verificação Exemplo
VERIFICAÇÃO AO CISALHAMENTO
• Verificação ao cisalhamento: • Significado dos termos:

• 𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑1 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓
• 𝑓𝑐𝑡𝑑 = 𝛾𝑐
• Resistência ao cisalhamento: • 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,21𝑓𝑐𝑘

2/3
• 𝑉𝑅𝑑1 = 𝜏𝑅𝑑 𝑘 1,2 + 40𝜌1 + 0,15𝜎𝑐𝑝 𝑏𝑤 𝑑 • 𝐴𝑠1 → Armadura longitudinal de tração

• 𝜏𝑅𝑑 = 0,25𝑓𝑐𝑡𝑑 efetivamente ancorada, a partir de uma
𝐴
• 𝜌1 = 𝑏 𝑠1𝑑 ≤ 0,02 distância 𝑑 da seção em que se verifica
𝑤
a cortante
𝑁𝑠𝑑
• 𝜎𝑐𝑝 = • 𝑁𝑠𝑑 → Força normal mínima existente
𝐴𝑐
PEF 3303 Estruturas de Concreto I [> 0, quando de compressão]

Exemplo Completo
Painel
VERIFICAÇÃO AO CISALHAMENTO
• Significado dos termos (cont.)
1, para elementos em que 50% ou menos da armadura longitudinal chega até o apoio
• 𝑘=ቊ
1,6 − 𝑑 ≥ 1, caso contrário

Exemplo Completo
Painel
EXEMPLO
fck =20 MPa,

h=10 cm
CA50
𝑐𝑙 = 2,0 cm
𝑐𝑣 = 2,0 𝑐𝑚
d = 7,5 cm
𝑋 = 11 𝑘𝑁𝑚 → 𝐴𝑠 = 5,4 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑀 = 6,2 𝑘𝑁𝑚 → As = 2,9cm2 /m
𝑋 → 𝜙10𝑐/14
𝑀 → 𝜙6,3𝑐/10
𝜙10𝑐/14
𝜙6,3𝑐/10

Exemplo Completo
Painel
SEÇÃO DO APOIO CENTRAL
• Parâmetros de cálculo:
2/3
• 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 = 0,21. 𝑓𝑐𝑘 = 0,21.202/3 = 1,562 𝑀𝑃𝑎 = 1562 𝑘𝑃𝑎
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 1562
• 𝜏𝑅𝑑 = 0,25. 1,4
= 0,25. 1,4
= 276 𝑘𝑃𝑎
• 𝑘 = 1,6 − 𝑑 = 1,6 − 0,075 = 1,525 𝑚

𝐴𝑠1 5,4
• 𝜌1 = = = 0,0072
𝑏𝑤 𝑑 100.7,5
• 𝜎𝑐𝑝 = 0

Exemplo Completo
Painel
SEÇÃO DO APOIO CENTRAL
• Verificação:
• 𝑉𝑅𝑑1 = 𝜏𝑅𝑑 𝑘 1,2 + 40𝜌1 + 0,15𝜎𝑐𝑝 𝑏𝑤 𝑑

= 276.1,525. 1,2 + 40.0,0072 . 1.0,075 ≅ 47,0𝑘𝑁
• 𝑉𝑆𝑑 = 13,8.1,4 = 19,3 𝑘𝑁 < 𝑉𝑅𝑑1 → Não há necessidade de armadura

Exemplo Completo
Painel
SEÇÃO DO APOIO EXTREMO

• Em geral, as lajes de edifícios destinados ao uso
residencial e de escritórios não necessitam de
• Parâmetros de cálculo: armaduras de cisalhamento;
• τRd , k e 𝜎𝑐𝑝 não se alteram;
• Caso Vsd > 𝑉𝑅𝑑1 , deve-se adotar armadura de
2,9 2,9 cisalhamento, calculada de forma análoga à
• ρ1 = b = 100.7,5 = 0,0039
wd
armadura de cisalhamento de vigas.
• Verificação:
• 𝑉𝑅𝑑1 = 𝜏𝑅𝑑 𝑘 1,2 + 40𝜌1 + 0,15𝜎𝑐𝑝 𝑏𝑤 𝑑

• = 276.1,525. 1,2 + 40.0,0039 . 1.0,075 ≅ 42,8𝑘𝑁
• 𝑉𝑆𝑑 = 8,3.1,4 = 11,6 𝑘𝑁 < 𝑉𝑅𝑑1 → Não há necessidade de armadura


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PEF 3303

• Elementos estruturais planos

• Compõem os pisos dos pavimentos

• Apoiam-se e transmitem cargas para as vigas

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

➢ Laje lisa e laje cogumelo

Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

• Mais utilizadas em edifícios!

Fonte: canal PLANARQ CAMPOS/ Ralph Dias

LAJES MACIÇAS RETANGULARES

o Armaduras de aço envoltas por concreto

o Formas de madeira para garantir a forma de

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• Carregamento perpendicular ao plano

• Esforços atuantes: Momento fletor e esforço

• Solução analítica complexa

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Em um elemento 𝑑𝑥 de viga valem ou

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

Para lajes armadas em uma direção tem−se: PLACAS

sendo 𝜈 o coeficiente de Poisson.

Para as lajes armadas em cruz (2 direções) tem−se:

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

Para lajes armadas em uma direção tem−se: PLACAS

PEF 3303 Estruturas de Concreto I 𝜕𝑚𝑦𝑥 𝜕𝑚𝑦𝑥

• A relação entre os vãos da laje, bem como as

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO LAJE ARMADA EM DUAS DIREÇÕES

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

LAJE ARMADA EM UMA DIREÇÃO LAJE ARMADA EM DUAS DIREÇÕES

• Os esforços atuantes na direção do

LAJES ARMADAS EM 1 DIREÇÃO

• Cálculo como uma viga (𝑏𝑤 = 100 𝑐𝑚)

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

• Taxa de armadura longitudinal positiva mínima • Armadura longitudinal secundária

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

• Cálculo da altura útil:

• Espessura das lajes:

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

• Vão efetivo (teórico):

• Espaçamento entre barras:

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

• Diâmetro das barras:

• Buscar, sempre que possível, utilizar a mesma

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

• 𝑙 = 2[𝑎𝑖𝑗 +(ℎ − 2𝑐𝑙 )]

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

PEF 3303 Estruturas de Concreto I

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS

• Armadura secundária positiva:

• Armadura secundária negativa:

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