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Produção Capitalista
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Introdução à Questão da
Ideologia
O espaço tem sido ao longo do tempo
destinado a cumprir funções específicas que
variam de acordo com as necessidades das
organizações sociais de cada época.
Dentro dessa perspectiva, a CIDADE é a
resultante INACABADA e em
TRANSFORMAÇÃO de intervenções
reguladas por diferentes sistemas de
valores sociais e econômicos.
Cada sistema determinado que caracteriza
o modo de produção definido é responsável
pelo ORDENAMENTO, APROPRIAÇÃO, ou
seja, pela produção do espaço urbano em
sua época.
No Modo de Produção capitalista, a
cidade surge como:
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O espaço já se encontra estruturado e os
processos sociais referentes a essa
estrutura são determinados por períodos
diversos de diferentes organizações sociais
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O Planejamento
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projeto inclui inúmeras atividades
as e recortadas para fins analíticos.
ompostas em
mponentes e estas em tarefas. Podem
de ordená-las sequencialmente, co
s e subseqüentes. Propomos, de iní
rquitetura e urbanismo
para se projetar? Maria Lúcia Mala
e de um artigo - ainda não publica
nvenção arquitetônica". O processo
atividades, as quais podem ser ide
fins analíticos. Depois essas ativid
m atividades componentes e estas em
ém, usar o artifício de ordenálas se
etapas distintas e subseqüentes. Pr
1 2 3 4 5 6 7 problema conhecer o
ocacionais organizacionais e popu
nanceiros filosóficos operacionai
analisar ou processar dados fazer
to , o leiaute e a quantificação dos
entendimento das atividades e resp
cada etapa, podemos recorrer a um
exemplo, o problema de elaborar o
tapa (1) é o surgimento e configur
ma demanda por uma creche num d
ctiva Associação de Moradores nos
sso problema passa a ser, então, pr
dades componentes da etapa (1) co
omo um projeto não arquitetônico.
rada a partir de um estudo feito po
ais preocupados com a violência do
da cidade. Embora o arquiteto seja
configuração da demanda, sua entr
om um raciocínio tipicamente arqu
este:
ão aproveitam aquela área residua
bem localizado, pode ser acessado
distribuição dos fluxos; além disso
rafia, o que barateia a construção.
onal é a possibilidade de compartil
um revezamento entre escola e cre
cínio é tipicamente arquitetônico p
a síntese da solução físico/espacial
iscurso acima enuncia diversas “id
as elas passíveis de se tornarem vis
dificação, a integração física escol
r para a etapa que é conhecer o pro
.
nais são relativos ao terreno onde a
amos conhecer sua localização, sua
posição com relação ao sol, os meio
ões do logradouro público, a legisla
mais.
os dados locacionais também se co
uitetônicas pois, a rigor, qualquer
vel médio poderia coletá-los. Bast
agem das informações necessárias
eu formato.
arquiteto, ao analisá-los, fará múlt
verá marquises para o norte, janela
o para o leste; verá a entrada das cr
ento, separada do acesso de carros
trapezoidal, pois o terreno se estre
há de pensar em janelas para o po
não perder a bonita vista da praça lo
arquitetônicas que não conseguimo
o analisamos os dados locacionais.
zacionais e populacionais dizem re
he. Poderíamos chamá-los também
recisamos saber a quantas crianças
xa etária, quantos funcionários ter
ncionário e sua distribuição por id
grama técnico e administrativo da c
os um caso similar ao anterior. Ao
to pensará em berçários intercalado
ra leste (já relacionando com os da
nsará, também, em salas multiuso,
em, pintarem e bordarem; verá esp
ência dos funcionários; perceberá q
ma da entrada principal e ter uma v
do o resto. Enfim, os dados organiz
dos locacionais e ao problema, todo
seriam aqueles também chamados
missão de uma creche na nossa so
o psicopedagógico, o que significa
tividades devem ocorrer para que
ico, psicológico, mental e intelectu
tárias, qual é o papel a ser desemp
soas da comunidade, e outras ques
evidentemente não são arquitetôni
arquitetos. Entretanto, deles é muit
cas que resolvam problemas prátic
ompensação, fornecem inspiração d
ormas volumétricas, das ambiênci
ores do edifício. Esses dados perm
o ciceronear sua viagem ao mundo
rimeiro do que ao segundo); nesse
gger, de Deleuze e Gatarri, de Derr
te, de Guy Debord e Constant; terã
s táticas e as estratégias, as contam
agramas; poderão requentar tranqü
ar no pós-moderno (o que, diga-se
o). Pensarão nas formas da moda,
iscursos de diversas procedências,
micos e financeiros dizem respeito
do empreendimento, aos recursos d
os. Os dados operacionais e funcio
cionamento para as crianças e func
ada e saída de crianças, as atividad
rendizagem, alimentação, os cuida
que envolvem as crianças e os fun
envolvem pessoas da comunidade,
de vigilância, limpeza e manutenç
nso dos funcionários, os equipame
zados em todas as atividades, com
de exigências ambientais e de insta
nais e funcionais.
material referem-se às condições ge
utura instalada na rua, os materiais
cado, suas condições de oferta e su
arquitetural e econômica, as carac
ponível, etc. Para todos esses dad
mo raciocínio que fizemos para os
m todos os momentos, a presença d
ia suficiente para refutar a divisão
tese/avaliação - e demolir qualque
genciáveis.
espeito à organização e interpretaç
quiteto faz tabelas e gráficos, traça
e fluxogramas, interage com outro
idamente uma atividade arquitetôn
feita no levantamento dos dados.
preende o pré-dimensionamento e
essários, pois já são conhecidos os
s funcionais e operacionais, uma ve
vidades e os seus fluxos, as pessoa
equipamentos e utensílios envolvid
dos
nto
assa misturando...
pesquisa aplicada, nos congressos,
ABEAs e IABs, na TV, na interne
s, enfim, por onde ando, vivo e con
ma única questão: O que pode nos a
zer melhores projetos? Qualquer es
nsaio, palpite, qualquer, artigo, diss
se proponha a contribuir nessa dire
vante e, portanto, não há de me inte
e. Justifico-me: tenho urgência – e
respostas à questão que mais me a
ojeto de arquitetura: o que posso fa
a elaborarem bons projetos? Se não
esposta para essa pergunta, então n
de arquitetura. Que a arquitetura se
ulos: pelos mestres, sem professor
o e a gestão municipal e regional, t
nte do
envolvimento urbano contemporân