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Manoel Salgado
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XXII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Política Nacional de Inovação e Engenharia de Produção
Bauru, SP, Brasil, 09 a 11 de novembro de 2015
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XXII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Política Nacional de Inovação e Engenharia de Produção
Bauru, SP, Brasil, 09 a 11 de novembro de 2015
1. Introdução
O mercado brasileiro, acompanhando o contexto global, vem sofrendo nas últimas décadas
diversas transformações no mundo dos negócios. Devido ao ambiente mais competitivo, tais
mudanças promovem um desafio constante aos tomadores de decisões, que visam minimizar
quaisquer erros na gestão de suas empresas.
Com base neste cenário, as organizações encontram-se constantemente em busca de
aperfeiçoamento, conforme ressalta Corbett (2005, p.14) “...Elas [as empresas] precisam
tornar a mudança uma norma. Não basta uma única mudança...” e, além de adotar a prática da
mudança, através do melhoramento contínuo, é necessário flexibilidade e foco para definir
claramente para o “quê” mudar, eliminando seus conflitos (CORBETT, 2005; GOLDRATT;
COX, 2002).
Neste contexto, os gestores passaram a agir na definição de estratégias empresariais que
possibilitem alcançar vantagem competitiva no mercado em que se está inserido (MOON;
HUR; YIN; HELM, 2014; MONTGOMERY; PORTER, 1998; PORTER, 2001) e também na
adoção de mecanismos que procurem otimizar a dinâmica da organização interna de seus
processos, focando em oportunidades de geração de riquezas (TEECE, 2006; TEECE;
PISANO; SHUEN, 1997; CORBETT, 2005).
A gestão da produção consiste na principal função que possibilita a geração de riquezas,
através da manufatura e entrega de produtos e serviços, bem como permite otimizar a
aplicação dos recursos organizacionais (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009).
Existem diversas ferramentas e abordagens para a gestão da produção, entre elas, a Teoria das
Restrições (Theory of Constraints (TOC)). A TOC preconiza a busca pela melhoria dos
resultados globais da organização, através da adoção de cinco passos essenciais para
identificação das restrições de um sistema, elevando seu desempenho (GOLDRATT; COX,
2002).
Na composição industrial brasileira e de diversos outros países no mundo, o setor têxtil e de
confecções possui relevância em aspectos histórico e econômico (MONTEIRO; CORRÊA,
2002), sendo objeto de estudo em várias vertentes, como na otimização de operações, a
integração de arranjos produtivos locais, na cadeia de suprimento, na definição de coleções,
fast fashion, entre outros conforme publicações acadêmicas.
No Brasil, o início das atividades deste segmento é datado do final do século XIX, tendo seu
fortalecimento durante a primeira Guerra Mundial, período no qual a importação de tecidos e
artigos do vestuário tornou-se extremamente difícil devido aos conflitos (MONTEIRO;
CORRÊA, 2002). Na década de 1990 este setor sofreu forte impacto devido a abertura
econômica do país, mas ainda é representativo e possui diversas oportunidades de ganhos em
termos de operações e profissionalização (MASSUDA, 2003).
Neste contexto, o objetivo deste artigo é avaliar a gestão de operações no setor de confecções
através, da Teoria das Restrições, visando melhorar seu desempenho global, e assim tornar
uma empresa deste segmento mais competitiva.
2. Referencial teórico
Para Slack et. al (2009, p.05) “...a função produção - é responsável por satisfazer às
solicitações de consumidores por meio da produção e entrega de produtos e serviços.”. No
mesmo sentido, administrar a produção consiste em gerenciar recursos disponibilizados pela
empresa e convertê-los em bens e serviços que atendam a expectativa de seus clientes. O
papel da gestão da produção consiste em implementar, dar apoio e impulsionar a estratégia
empresarial (SLACK et. al, 2009).
Segundo Hayes e Whellwright (1984), a função produção pode possuir quatro estágios de
contribuição ao negócio, tornando-se importante no papel estratégico empresarial.
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Para definir a Teoria das Restrições (TOC), faz-se necessário definir antecipadamente o
conceito de restrição, conforme citado por Alves et. al (2010):
Uma restrição é “qualquer elemento ou fator que impeça que um
sistema atinja um nível maior de desempenho em relação a sua meta”.
Esta definição indica que a teoria das restrições pode ter uma
aplicação mais ampla do que simplesmente o planejamento da
produção e sistemas de gestão. (WATSON; BLACKSTONE;
GARDINER, 2007).
A TOC foi desenvolvida pelo físico Eliyahu Goldratt, com o objetivo de otimizar resultados
globais, através de cinco passos essenciais para identificação das restrições de um sistema,
visando elevá-las a condição de “não-restrição”, eliminando em casos de restrição física, “os
gargalos” do processo (GOLDRATT; COX, 2002).
A TOC pode ser aplicada a diversas situações e áreas, através dos cinco passos da
focalização:
a) 1º passo: identificar o gargalo (RRC - Recurso com Restrição de Capacidade);
b) 2º passo: decidir como estudar o gargalo;
c) 3º passo: subordinar tudo à decisão acima;
d) 4º passo: aumentar a capacidade do gargalo;
e) 5º passo: se o gargalo for resolvido, voltar ao início, mas não deixar que a inércia (falta de
acompanhamento dos responsáveis) crie um gargalo.
Neste sentido amplo a TOC pode ser definida como um modelo de gestão focado na elevação
da capacidade dos recursos restritivos do sistema, através do uso de ferramentas relativamente
simples e de implementação em curto prazo de tempo, como os processos de raciocínio,
proporcionando níveis elevados de resultados, como citado por Alves et al (2010):
Para Verma (1997) a Teoria das Restrições pode ser definida como
uma abordagem de gestão centrada na melhoria dos processos que
restringem o fluxo da produção para melhorar continuamente o
desempenho das operações de fabricação, isto é, essa filosofia busca
otimizar a produção, por meio da identificação das restrições de um
sistema, minimizando-as ou eliminando-as, a fim de melhorar o
desempenho da organização como um todo.
Considerando-se a gestão de operações e a TOC definidas e, considerando o panorama
econômico brasileiro onde, segundo o Sebrae e Dieese (2013), noventa e nove por cento
(99%) das empresas são classificadas como pequenos negócios (microempresas, empresas de
pequeno porte e microempreendedores individuais) foram definidos os seguintes critérios para
escolha da empresa:
Ser empresa de produção, devidamente registrada e classificada como
Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, ou seja, ter faturamento de até
R$ 3,6 milhões/ano e possuir até 99 funcionários diretos registrados;
Ter ao menos um ano completo de operação;
Permitir acesso irrestrito aos seus processos internos de produção;
Fornecer dados e informações relevantes de suas operações e
Possuir alguma característica de restrição aparente em sua produção, como por
exemplo, atrasos de entregas, acúmulos de materiais em processos, ritmo
inconstante em seu fluxo de produção, etc.
Conforme relata Monteiro e Corrêa (2002), o setor têxtil e de confecções possui relevância em
aspectos histórico e econômico para o Brasil, pois é um segmento industrial que disponibiliza
muitas vagas de trabalho direto e indireto em sua cadeia produtiva, desde o final do século
XIX.
Assim, a escolha da empresa-alvo (empresa fabricante de confecções) deu-se pelo
cumprimento dos critérios citados e pela relevância, conforme reforça Massuda (2003):
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Montagem Colarinho e
Punho
Costurar
Frente, Unir Costa
Vista e e Pala
Bolso
Auxiliares
Auxiliares
Pregar e Rebater
Colarinho Fechar Ombro
Fechar
Auxiliares
Lateral
Pregar Punho Pregar e Rebater Montagem da
Manga Carcela
Pronto para
Fazer Barra
Embalagem
3. Procedimentos metodológicos
Para a realização deste trabalho, foram adotados os princípios de pesquisa aplicada, onde a
empresa e seus processos poderão ser alvo de contribuições de cunho prático, exploratória,
visando obter-se o estado-da-arte e a maior base possível de informações consolidadas e,
sobre a coleta de dados, foi adotado o tipo estudo de caso. (SILVA; MENEZES, 2001; GIL,
1991).
Foram realizadas ao todo 10 visitas à empresa no período de março a junho de 2015, onde
foram realizadas entrevistas com os responsáveis pelos setores de recebimento de materiais,
almoxarifados, mapeamento, corte, costura, passadoria, embalagem, inspeção e expedição,
bem como com os gerentes de produção, administrativo-financeiro, recursos humanos,
compras, vendas e planejamento e controle da produção. As perguntas realizadas referiam-se
aos seguintes itens: métodos e critérios de priorização para liberação de pedidos; tamanhos
dos lotes de pedidos; cumprimento dos prazos de entrega; índices de retrabalho, refugo e
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4. Aplicação
Trata-se de uma empresa do ramo de confecções que fabrica camisas masculinas e femininas,
do tipo social e esporte-chique. A empresa possui estrutura familiar e existe no mercado há
mais de 35 anos. Possui duas unidades fabris, em cidades do interior do Estado de São Paulo e
conta com aproximadamente 80 colaboradores, distribuídos por seus diversos departamentos.
A empresa conta com as seguintes atividades principais: desenvolvimento de coleção de moda
(02 coleções por ano), aquisição e estoques de matérias-primas (tecidos e aviamentos),
produção (mapeamento para remessas, corte, costura, bordado, inspeções, embalagem),
lavanderia (para alguns itens) e expedição, além de atividades de suporte como financeiro e
recursos humanos.
Aproximadamente setenta por cento das camisas são produzidas sob encomenda para venda
em grandes redes do varejo. Os outros trinta por cento são destinados para vendas em duas
lojas próprias.
A fábrica não mantém estoques de produtos acabados, exceto quando aguardando liberação
para faturamento por parte de seus clientes ou aguardando complemento de pedidos/remessas
(em atraso ou com defeitos).
5 Problemas encontrados
É notável que o processo possua muitas etapas, incluindo verificações e inspeções, porém, a
empresa estudada alega ainda assim, possuir um retrabalho da ordem de 10% de sua produção
total tendo como seu maior complicador o fato deste retrabalho ocorrer em sua maioria nas
peças já acabadas. Além disso, outros problemas relatados são: a excessiva demora concluir a
produção dos lotes pedidos (lead time), causando atrasos de entrega e a falta de estabilidade
no ritmo de produção, gerando acumulo excessivo de peças em processo nos setores,
agravando a desmotivação no pessoal e o desequilíbrio financeiro da organização.
Conforme define Slack et. al (2009), o lead time consiste no tempo necessário para que um
produto ou serviço seja executado. Neste artigo considerar-se-á como lead time o tempo
necessário desde o aceite do pedido pela área de vendas até a efetiva entrega para o cliente
dos produtos solicitados. Dessa forma, através da utilização dos 5 passos da focalização da
TOC, pretende-se identificar os recursos com restrição de capacidade (RRC) e outros fatores
que estejam provocando tais efeitos indesejados.
A partir das informações contidas na Figura 1 e na Tabela 3, disponibilizadas pela empresa,
pôde-se simplificar o desenho dos processos, agrupando determinadas operações e
estabelecendo-se o tempo de processamento (tempo de toque) por fase de produção, conforme
fluxograma Tabela 1. Após, foi realizada a análise da possibilidade de aplicação dos cinco
passos da Teoria das Restrições, para a identificação dos pontos críticos, ou “gargalos” do
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Inicio de coleção
Preparar
Criação / Remessa Separar fichas de
desenvolvimento (verificar corte (por Passar partes Fazer caseado
tecidos disponibilidade modelo e tecido)
de materiais)
Unir partes e
Criação / Montar enfestos
costurar –
desenvolvimento (agrupar por tipo Enfestar Pregar botões
Frente, bolso,
produtos de material)
pala e costas
Unir partes e
Sequenciar costurar –
Ficha Técnica Conferencia Limpeza
mapas de corte Carcela, manga e
ombro
Imprimir mapas
Marcação para
Mostruários de corte Fazer abertura Revisão
etiquetagem
Unir partes e
costurar –
Vendas Conferencia Corte Lateral, pregar Passadoria
punho, colarinho
e barra
Montar
Remessas Unir partes e Abotoar, colocar,
Etiquetagem costurar – unir
(agrupar fitas, etc.
pedidos) frente e costas
Conferencia Expedição
Fonte: Autores.
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Desenvolvimento / Revisão /
Compras / Vendas
Mapeamento Corte Costura
Embalagem
Lead time: Lead time: Lead time: Lead time: Lead time:
15 dias 12 dias 15 dias 20 dias 14 dias
Fonte: Autores.
Dentro do setor de costura acontecem ao todo 40 operações que estão classificadas em ordem
decrescente por tempo de processamento, citando-se as 03 operações com maior tempo de
execução conforme Tabela 3.
O grande número de operações e o tempo despendido para execução faz com que este se
caracterize como o primeiro fator para o constante atraso nas entregas pela empresa.
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A literatura da TOC sugere trabalhar com lotes pequenos o suficiente para manter o RRC
ocupado e com um “pulmão” grande o suficiente para evitar faltas ou paradas (GOLDRATT;
COX, 2002), assim, pode-se entender como liberação de ordens de fabricação suficientes para
manter a produção de um dia, ou mesmo de um turno, por exemplo.
A empresa estabeleceu como meta diária de produção 400 camisas, porém esta meta não tem
sido atingida e o patamar atual encontra-se em torno de 285 peças/dia, apesar das recentes
contratações de pessoal.
O terceiro fator que afeta o desempenho da produção é, sem dúvida, o volume de retrabalho
nas camisas prontas. Nos últimos seis meses o volume médio de retrabalho atingiu uma média
de 10,2% do total produzido, sem considerar as camisas refugadas.
5. Análise e discussões
Considerando-se como entrave à elevação da capacidade produtiva as referidas operações no
processo do setor de costura, bem como o agrupamento dos lotes e o alto índice de retrabalho,
a proposta de ações para empresa pesquisada é que seja implementada os outros passos da
focalização da TOC, subordinando-se os demais recursos e buscando explorar da melhor
maneira possível o Recurso com Restrição de Capacidade (RRC). No mesmo sentido, sugere-
se a adequação do agrupamento, ressalvadas as peculiaridades de suas operações, em lotes
menores. Incialmente sugeriu-se à empresa que reduza o lote a 1/4 do volume atual, ou seja,
lotes de aproximadamente 1000 peças. Caso os efeitos não surtam os resultados esperados,
sugere-se reduzir novamente o tamanho do lote, favorecendo o fluxo. Com relação ao
retrabalho sugere-se uma ação estruturada de treinamentos operacionais e de aplicação das
ferramentas da qualidade para identificação das causas raiz dos problemas.
Como limitações deste trabalho, pode-se considerar a tendência nas informações fornecidas,
pois tratam-se dos dados de uma empresa, ainda que comparado a outros trabalhos publicados
sobre o setor têxtil e de confecções.
Como discussão gerencial, propõe-se a implantação de um novo paradigma voltado à busca
pela melhoria global, em substituição aos ótimos locais que provocam imensas filas e não
permitem à organização aumentar seu ganho. O ótimo global busca ampliar o ganho através
da execução, conforme proposto, de lotes menores e com melhores condições de controle.
6. Conclusões
Como o objetivo do desenvolvimento deste trabalho era avaliar a gestão de operações no setor
de confecções e buscar viabilidade de aplicação dos conceitos da TOC, conseguimos alcançar
os resultados esperados, pois pôde-se observar peculiaridades na gestão da empresa, como por
exemplo, a crença estabelecida de que aglutinar muitos pedidos antes de enviá-los à produção
permitiria maior agilidade durante sua fabricação, apesar de conviverem com constantes
atrasos e não cumprimento de metas da produção.
Foi possível questionar a ideia de que setores caracterizados como recursos não restritivos,
como o corte e a passadoria, por exemplo, deveriam trabalhar muito à frente do setor de
costura (RRC), acumulando quatro ou cinco dias de estoques em processo, pois acreditava-se
que isto ajudaria a alavancar a produção. Enfim, foi permitido comparar os conceitos
preconizados por Goldratt e Cox e a realidade estabelecida.
A partir da implantação dos outros passos da focalização e não permitindo que a inércia se
torne uma restrição, a empresa poderá experimentar novos patamares de desempenho, com o
intuito de reduzir seu lead time total e de eliminar os atrasos de entrega que prejudicam o
desempenho financeiro da empresa e estão acarretando perda de vendas.
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Como oportunidade de pesquisas futuras sobre a Teoria das Restrições aplicada ao setor de
confecções, pode-se utilizar complementarmente ferramentas de Diagrama de Nuvem, Árvore
da Realidade Atual e Árvore da Realidade Futura, bem como Diagramas S&T para
implementação da melhoria continua na gestão de operações.
Referências
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