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GRAVIMÉTRICAS
C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Setembro de 2014
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09/2014 ET 002 pg1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS
Especificação Técnica Para
1. ESCOPO
Este documento, que é uma norma técnica, contém o procedimento para calibração de Usinas de
Asfalto do tipo Gravimétricas de Fluxo Intermitente (Dosagem em Traços Individuais). Define
os passos necessários à obtenção do resultado.
2. DEFINIÇÃO
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS
Para elaboração desta norma foram consultados os seguintes documentos, que também devem
ser consultados:
Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta norma e contêm
disposições que, ao serem citadas no texto, se tornam parte integrante desta norma. As edições
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09/2014 ET 002 pg2 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS
apresentadas são as que estavam em vigor na data desta publicação, recomendando-se que
sempre sejam consideradas as edições mais recentes, quando da consulta desta norma.
4.1.1 Medir o comprimento total (L) em metros (volta completa) da correia principal (que leva o
agregado ao secador).
4.1.2 Fazer uma marca na correia ou aproveitar a emenda da correia como referencia e medir o
tempo ( T ) em segundos (s) que leva para a correia dar uma volta total. (A marca voltar ao
mesmo ponto).
4.1.5 Calcular a velocidade em m/h da correia transportadora (multiplicar m/s por 3600).
L = 20m T= 18s
20
V 1,1.m / s 1,1 x 3600 = 3960m/h
18
4.1.6 Abrir a comporta do silo frio de brita 1, numa abertura (a) e deixar a brita 1 vazar para o
secador da usina.
4.1.8 Medir na correia transportadora exatamente 1 metro de brita 1, isolar e recolher este metro
de brita 1 num recipiente, tomando o cuidado de recolher tudo, inclusive com o auxílio de um
pincel.
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09/2014 ET 002 pg3 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS
4.1.9 Pesar com precisão de 10g toda a brita 1 assim recolhida, anotar como (Pa).
4.1.10 Calcular a vazão (vza) em tonelada por hora ( t/h) do silo de brita 1 na abertura (a)
conforme segue:
Pa..V
vza
1000
PARA O EXEMPLO:
5,010 x3960
vza 19,8.t / h
1000
4.1.12 Proceder da mesma forma para os outros silos, de Pedrisco, Pó de Pedra e outros
porventura existentes.
4.1.13 Com os dados obtidos desta forma, construir gráficos do tipo mostrados abaixo, que
servirão de base para a produção diária da usina.
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09/2014 ET 002 pg4 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS
4.2.3 Repetir o procedimento com a alavanca nas posições ( 2p ) ; ( 3p ) e ( 4p ).
4.2.4 Com os dados obtidos, construir um gráfico semelhante aos dos agregados.
Se a usina tiver balança para pesagem de asfalto, a dosagem será direta no painel de controle da
usina (NOTA 1).
Estes procedimentos devem ser revistos a cada 6 meses de operação da Usina, ou mudança
de agregados.
5.1.2 Fazer a granulometria do agregado de cada silo frio pelo método de ensaio T-27.
PARA O EXEMPLO:
80 x30
Porcentagem de Brita 1 = 30% vazãoB1 24,0.t / h
100
80 x30
Porcentagem de Pedrisco = 30% vazãoPd 24,0.t / h
100
80 x40
Porcentagem de Pó de Pedra = 40% vazãoPó 32,0.t / h
100
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09/2014 ET 002 pg5 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS
5.2.1 Estando as comportas dos silos frios com as aberturas definidas, ligar a usina e operar
como se estivesse produzindo normalmente por 5 a 10 minutos.
5.2.2 Parar a usina e descarregar completamente cada silo quente (normalmente são 4 silos) na
caçamba da carregadeira ou caminhão basculante.
5.2.4 Colher amostras e fazer a granulometria do agregado de cada silo quente pelo método de
ensaio T- 27.
5.2.6 Em função do peso da batelada pretendida, e das porcentagens definidas, calcular o peso
de agregado de cada silo quente.
PARA O EXEMPLO:
1100 x5,1
Peso do asfalto = PesoASF 56,1kg
100
Colocar a alavanca do panelão na posição lida no gráfico relativa a 56 kg, ou pesar diretamente
se for balança ( NOTA 1).
1043,9 x25
Porcentagem de Silo Quente 1 = 25% PesoSQ1 261.kg
100
1043,9 x22
Porcentagem de Silo Quente 2 = 22% PesoSQ 2 230.kg
100
1043,9 x18
Porcentagem de Silo Quente 3 = 18% PesoSQ3 188.kg
100
1043,9 x35
Porcentagem de Silo Quente 4 = 35% PesoSQ 4 365.kg
100
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09/2014 ET 002 pg6 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS
NOTA 1 – As balanças da usina devem ser periodicamente calibradas por empresas
credenciadas.
NOTA 2 – Em função dos pesos obtidos de cada agregado na balança rodoviária, calcular a
porcentagem que cada silo quente tinha no momento que a usina foi parada. Estas porcentagens
devem ser bem próximas das calculadas em 5.2.
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09/2014 ET 002 pg7 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS