Você está na página 1de 22

JUNHO 2023 NORMA DNIT 258/2023 – ME

DNIT Solos – Compactação em equipamento miniatura –


Ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão
– Método de ensaio
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES
Autor: Instituto de Pesquisas em Transportes – IPR
DEPARTAMENTO NACIONAL DE Processo: 50600.005709/2023-13
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
Origem: Revisão das normas DNER – ME 256/94 e DNER – ME 258/94
DIRETORIA-GERAL Aprovada pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 06/06/2023.
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E
PESQUISA
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que
citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda
INSTITUTO DE PESQUISAS EM
comercial.
TRANSPORTES
Setor de Autarquias Norte
Quadra 03 Lota A Palavras-chave: Nº total de páginas
Ed. Núcleo dos Transportes
Brasília – DF – CEP 70040-902 Ensaio de compactação, Mini-MCV, perda de massa por imersão, solos
tropicais 22
Tel./fax: (61) 3315-4831

Resumo 4 Aparelhagem ........................................................... 5

5 Amostragem ............................................................ 6
Este documento estabelece a sistemática a ser
empregada na execução dos ensaios Mini-MCV e perda 6 Preparação das amostras ....................................... 6
de massa por imersão, necessários para determinação
7 Aferição do aparelho de compactação .................... 6
dos coeficientes empíricos utilizados na caracterização e
classificação de solos finos tropicais, compactados em 8 Execução dos ensaios ............................................ 7

escala reduzida, utilizando corpos de prova cilíndricos 9 Cálculos .................................................................. 9


com 50 mm de diâmetro e amostras não trabalhadas.
10 Resultados......................................................... 10
Descreve equipamentos, cálculos e condições para a
obtenção dos resultados. Anexo A (normativo) – Tabelas e figuras ..................... 11

Anexo B (informativo) – Bibliografia ............................. 21


Abstract
Índice geral ................................................................... 22
This document establishes the systematic to be used for
performing the Mini-MCV and mass loss by immersion Prefácio
tests, required for the determination of the empirical
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
coefficients used in the characterization and classification
Pesquisas em Transportes – IPR conforme a Instrução
of tropical fine soils, compacted on a reduced scale, using
Normativa nº 20/DNIT SEDE, de 1º de novembro de 2022
50 mm diameter cylindrical specimens and undisturbed
e a norma DNIT 001/2023 – PRO.
samples. It describes the apparatus, the required
calculations and conditions for obtaining the results.
Esta publicação cancela e substitui as normas

Sumário DNER – ME 256/94 e DNER – ME 258/94.

1 Objetivo
Prefácio .......................................................................... 1

1 Objetivo ................................................................... 1 Esta Norma estabelece a avaliação à susceptibilidade


dos solos finos tropicais à compactação e à perda de
2 Referências normativas .......................................... 2
massa por imersão, propriedades que são utilizadas para
3 Termos e definições ................................................ 2
a caracterização e classificação dos solos tropicais de
NORMA DNIT 258/2023 – ME 2

comportamento laterítico e não laterítico, no sistema de Na metodologia MCT, existem dois métodos de
classificação MCT (Miniatura, Compactado, Tropical). compactação: Mini-Proctor (DNIT 228 – ME) e Mini-MCV.
As principais diferenças entre os dois métodos estão
2 Referências normativas apresentadas na Tabela 1.

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis Tabela 1 – Principais diferenças entre as


à aplicação desta Norma. Para referências datadas, compactações Mini-Proctor e Mini-MCV
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências Altura do Massa
Compactação Energia
CP do CP
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
Mini-Proctor Fixa 50 ± 1 mm Variável
referido documento (incluindo emendas). Mini-MCV Variável Variável 200 g

a) DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE 3.3 Teor de umidade

RODAGEM. DNER – EM 035/95: Peneiras de


Razão entre a quantidade de água contida em uma certa
malhas quadradas para análise granulométrica de
porção de solo e a sua massa seca em estufa, expressa
solos.
em porcentagem.

b) _____. DNER – PRO 003/94: Coleta de amostras


3.4 Umidade higroscópica
deformadas de solos.

Teor de umidade residual que o solo apresenta quando


c) DEPARTAMENTO NACIONAL DE
seco ao ar.
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 228
– ME: Solos – Ensaio de compactação em
3.5 Massa específica aparente seca (𝑴𝑬𝑨𝑺)
equipamento miniatura – Método de ensaio.

Razão entre a massa de uma certa porção de solo seco


3 Termos e definições
em estufa e o seu volume aparente, expressa em
quilogramas por metro cúbico, ou outra unidade do SI.
Para os efeitos deste documento técnico, aplicam-se os
seguintes termos e definições:
3.6 Série de golpes

3.1 Solo fino


Corresponde aos números de golpes para os quais se
mede a altura do corpo de prova, durante a compactação,
Solo que passa integralmente na peneira nº 10 (2 mm),
que deve ser realizada de forma contínua, com a
com tolerância de até 5 % de fração retida.
aplicação de golpes sucessivos.
3.2 Compactação
Pode-se utilizar as duas séries de golpes seguintes:
Processo mecânico destinado a reduzir o volume de
a) Série de Parsons: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 32, 48,
vazios de um solo, com o objetivo de aumentar sua
64, 96, 128, 192, 256.
massa específica, resistência e estabilidade. No ensaio
de compactação Mini-MCV, esse processo é realizado
b) Série Simplificada: 1, 3, 6, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100,
com solo fino tropical, utilizando apenas a fração que
120, 140, 160, 180, 200, 250.
passa integralmente na peneira nº 10 (2 mm). As
amostras são compactadas em moldes cilíndricos, por O número de golpes (n) é acumulativo. Por exemplo, para
meio da aplicação de golpes sucessivos, com soquete de a série 1, 3, 6, 10..., os golpes devem ser contados da
massa e altura de queda padronizadas, com a energia de seguinte forma: efetua-se um golpe (n = 1); efetuam-se
compactação necessária para atingir a máxima massa mais dois golpes (n = 3); efetuam-se mais três golpes (n
específica, tendendo a um valor próximo da condição de = 6); efetuam-se mais quatro golpes (n = 10); etc.
saturação.
NORMA DNIT 258/2023 – ME 3

NOTA 1: A Série de Parsons é recomendada para a apresenta exemplos de curvas de deformabilidade.


classificação de solos que caem muito
próximos do limite entre as classes de solos 3.9 Mini-MCV

com comportamentos lateríticos e não


Coeficiente adimensional calculado pela Equação (3):
lateríticos.

𝑀𝑖𝑛𝑖 − 𝑀𝐶𝑉 = 10 ∙ 𝑙𝑜𝑔10 (𝐵𝑛 ) (3)


3.7 Afundamento (𝒂𝒏 )

Onde:
Variação da altura do corpo de prova durante a
compactação. O afundamento pode ser calculado de
𝑀𝑖𝑛𝑖 − 𝑀𝐶𝑉 é um coeficiente adimensional;
duas formas, dependendo da série de golpes adotada:

𝐵𝑛 é o número de golpes correspondente a um


a) Série de Parsons, pela Equação (1):
afundamento de 2 mm.

𝑎𝑛 = 𝐴𝑛 − 𝐴4𝑛 (1)
O coeficiente Mini-MCV deve ser calculado para todas as

Onde: curvas de deformabilidade, havendo um valor de


Mini-MCV para cada teor de umidade.
𝑎𝑛 é o afundamento do golpe n, expresso em milímetros
3.10 Coeficiente de argilosidade (𝒄′ )
(mm);

Valor absoluto do coeficiente angular da parte retilínea


𝐴𝑛 é a altura do corpo de prova após a aplicação de n
(ou assimilável a uma reta) mais inclinada da curva de
golpes, expressa em milímetros (mm);
deformabilidade com Mini-MCV = 10 (real ou

𝐴4𝑛 é altura do corpo de prova após a aplicação de 4 x n interpolada), calculado pela Equação (4):

golpes, expressa em milímetros (mm).


∆𝑎
𝑐 ′ = |∆(𝑀𝑖𝑛𝑖−𝑀𝐶𝑉)
𝑛
| (4)
b) Série simplificada, pela Equação (2):

Onde:
𝑎𝑛 = 𝐴𝑛 − 𝐴𝑓 (2)

𝑐 ′ é o coeficiente de argilosidade, expresso em


Onde:
milímetros (mm);

𝑎𝑛 é o afundamento do golpe n, expresso em milímetros


∆𝑎𝑛 é a variação do afundamento, no trecho retilíneo e
(mm);
mais inclinado da curva de deformabilidade com Mini-
MCV = 10, expressa em milímetros (mm);
𝐴𝑛 é a altura do corpo de prova após a aplicação de n
golpes, expressa em milímetros (mm);
∆(𝑀𝑖𝑛𝑖 − 𝑀𝐶𝑉) é a variação do eixo das abscissas, no
𝐴𝑓 é altura final do corpo de prova após a aplicação do trecho retilíneo e mais inclinado da curva de
deformabilidade com Mini-MCV = 10, adimensional.
último golpe, expressa em milímetros (mm).

NOTA 2: Para determinar o coeficiente de argilosidade,


3.8 Curva de deformabilidade
as curvas de deformabilidade devem ser
Gráfico cartesiano que correlaciona, para cada teor de plotadas com os valores do eixo das
umidade, os afundamentos sucessivos do corpo de abscissas na escala 10. 𝑙𝑜𝑔10 (𝑛), conforme a
prova, no eixo das ordenadas (escala aritmética), com o Figura A10 do Anexo A.
número de golpes aplicados, no eixo das abscissas
(escala logarítmica decimal). A Figura A9 do Anexo A
NORMA DNIT 258/2023 – ME 4

NOTA 3: Como raramente se obtém a curva de curva de compactação correspondente ao número de


deformabilidade com Mini-MCV = 10, esta golpes de referência, expresso em quilogramas por
curva pode ser obtida por interpolação gráfica, metro cúbico por porcentagem [(kg/m³) / %];
conforme exemplo da Figura A10 do Anexo A.
∆𝑀𝐸𝐴𝑆 é a variação da massa específica aparente seca
3.11 Curva de compactação Mini-MCV do solo, para a parte retilínea (ou assimilável a uma reta)
mais inclinada do ramo seco da curva de compactação
Para cada valor de n da série de golpes, é o gráfico
de referência, expressa em quilogramas por metro cúbico
cartesiano que correlaciona, em escala aritmética, os
(kg/m³);
valores dos teores de umidade de compactação (ℎ𝑐 ), no
eixo das abscissas, e seus correspondentes valores de
∆ℎ𝑐 é a variação do teor de umidade do solo, para a parte
𝑀𝐸𝐴𝑆, no eixo das ordenadas.
mais inclinada e retilínea do ramo seco da curva de
compactação de referência, expressa em
As curvas de compactação do Mini-MCV, em geral,
porcentagem (%).
apresentam formatos semelhantes aos das curvas de
compactação obtidas pelo Mini-Proctor, sendo a região
3.13 Perda de massa por imersão (𝑷𝒊)
anterior ao ponto máximo teórico da curva designada
como “ramo seco” e a região posterior designada como
Porcentagem de massa seca desprendida de um corpo
“ramo úmido”. Em geral, os ramos secos das curvas de
de prova, quando imerso em água, em relação à parte
compactação devem ser aproximadamente paralelos. A
extrudada da amostra de solo compactada, calculada
Figura A11 do Anexo A apresenta exemplos de curvas de
pela Equação (6):
compactação Mini-MCV.

𝑀𝑑 ×𝐿𝑐𝑝
Recomenda-se que sejam traçadas, pelo menos, cinco 𝑃𝑖 = 100 × × 𝐹𝑐 (6)
𝑀𝑠 ×𝐿𝑒𝑥
curvas de compactação, para avaliar a qualidade do
ensaio. Para a série de Parsons, devem-se traçar as Onde:
curvas referentes aos golpes 8, 10, 12, 16 e 24. Para a
série Simplificada, devem-se traçar as curvas referentes 𝑃𝑖 é o coeficiente de perda de massa por imersão,
aos golpes 3, 6, 10, 20 e 30.
expresso em porcentagem (%);

3.12 Coeficiente 𝒅′
𝑀𝑑 é a massa seca desprendida, após a imersão,

Coeficiente angular da parte retilínea (ou assimilável a expressa em gramas (g);

uma reta) mais inclinada do ramo seco da curva de


compactação correspondente ao número de golpes de 𝑀𝑠 é a massa seca do CP íntegro, antes da imersão,
referência, conforme Figura A11 do Anexo A. Adotando- expressa em gramas (g);
se a série de golpes de Parsons, o número de golpes de
referência é 12. Para a série Simplificada, o número de 𝐿𝑐𝑝 é a altura do CP íntegro, antes da imersão, expressa
golpes de referência é 10. em milímetros (mm);

O coeficiente 𝑑 ′ é obtido pela Equação (5):


𝐿𝑒𝑥 é a altura da parte extrudada do CP, expressa em
milímetros (mm);
∆𝑀𝐸𝐴𝑆
𝑑′ = (5)
∆ℎ𝑐
𝐹𝑐 é o fator de correção, adimensional (𝐹𝑐 = 1 :
Onde: desprendimento normal e 𝐹𝑐 = 0,5 : desprendimento em
monobloco coeso).
𝑑′ é o coeficiente angular da parte retilínea (ou
assimilável a uma reta) mais inclinada do ramo seco da A perda de massa por imersão deve ser determinada
NORMA DNIT 258/2023 – ME 5

para cada corpo de prova, havendo um valor de 𝑃𝑖 para seção triangular isósceles, com catetos de 2,5
cada teor de umidade. mm (um paralelo ao eixo do molde e outro
perpendicular ao mesmo), conforme Figura A5
4 Aparelhagem do Anexo A.

A aparelhagem e o material necessários:  Discos de polietileno de 0,2 mm de espessura e


50 mm de diâmetro, conforme Figura A6 do
a) Compactador miniatura, Figura A1 do Anexo A, e Anexo A.
acessórios, conforme especificado abaixo:
 Funil, com bocal maior com 15 cm de diâmetro,
 Base de concreto para fixar a armação. bocal menor com 4,5 cm de diâmetro e altura de
cerca de 25 cm, conforme Figura A6 do Anexo
 Armação metálica composta por base, placa
A.
superior, placa inferior, pistão cilíndrico com
49,8 mm de diâmetro e 80 mm de altura, hastes  Extensômetro com curso mínimo de 50 mm e
com extremidades rosqueáveis e porcas para precisão de 0,01 mm, conforme exemplo da
ajuste da altura das placas, conforme Figura A2 Figura A1 do Anexo A.
do Anexo A.
 Dispositivo para fixar o extensômetro na
 Soquete cilíndrico de aço, tipo leve, com massa armação, permitindo a leitura da altura do corpo
de 2,270 kg, altura de queda de 30,5 cm e com de prova, conforme exemplo da Figura A1 do
sapata de 49,8 mm de diâmetro, conforme Anexo A.
Figura A3 do Anexo A.
b) Balança de precisão com capacidade nominal de 2
 Dispositivo de alavanca para extração de corpos kg e resolução de 0,01 g.
de prova, conforme Figura A4 do Anexo A.
c) Estufa capaz de manter a temperatura a 110 ºC ±
 Espaçadores, de aço, tipo meia cana, com altura 5 ºC. Se possível, a estufa deve ser ventilada.
de 50 mm e raio interno de 25 mm, conforme
Figura A5 do Anexo A. d) Cápsulas de alumínio ou outro material adequado.

 Moldes cilíndricos de compactação, e) Peneira de malha quadrada com abertura de 2 mm,

confeccionados em aço inoxidável, latão ou conforme a DNER – EM 035/95.

bronze, com diâmetro interno de 50 mm e altura


f) Almofariz com capacidade de cerca de 5 litros e mão
de 130 mm, conforme Figura A5 do Anexo A.
de gral recoberta de borracha.

 Cilindro padrão de aço maciço, com diâmetro de


g) Sacos plásticos, hermeticamente vedados, com
49,8 mm, de faces perfeitamente paralelas e
capacidade de cerca de 2 litros.
polidas, com altura de 50 mm, conforme Figura
A5 do Anexo A. h) Recipientes e utensílios de laboratório necessários
para a preparação das amostras de solo.
 Assentador cilíndrico tipo sapata, conforme
Figura A5 do Anexo A, com base de 49 mm de i) Vaselina sólida.
diâmetro e comprimento de cerca de 130 mm,
confeccionado em madeira, alumínio ou outro j) Recipiente de imersão, conforme Figura A7 do Anexo
material com resistência adequada. A, com capacidade de conter um nível de água, pelo
menos, 1,0 cm acima do molde de compactação,
 Anéis de vedação, de latão, bronze ou aço acomodado sobre o suporte, na posição descrita na
inoxidável, com 50 mm de diâmetro externo e alínea seguinte.
NORMA DNIT 258/2023 – ME 6

k) Suportes para os moldes de compactação, capazes compactadas.


de manter os moldes em repouso na posição
horizontal, a uma distância de, no mínimo, 4,0 cm do f) Dividir a amostra restante em cinco porções iguais de

fundo do recipiente de imersão, conforme exemplo aproximadamente 500 g cada.

ilustrado na Figura A7 do Anexo A.


g) Em uma das cinco porções, adicionar água

l) Cápsulas cilíndricas de porcelana ou alumínio, com gradativamente (medindo o volume adicionado) e

diâmetro de 8,0 cm e capacidade de 75 ml, conforme revolvendo continuamente o material, até atingir um

Figura A7 do Anexo A. teor de umidade considerado próximo da umidade


ótima presumível para o solo utilizado.
m) Planilha de ensaio impressa, conforme modelo
h) Homogeneizar a porção preparada com a umidade
constante na Figura A8 do Anexo A.
ótima presumível, destorroando o solo manualmente,
5 Amostragem para minimizar os grumos e uniformizar o teor de
umidade. Em seguida, adicioná-la em um saco
A amostra deve ser coletada de acordo com a norma plástico hermeticamente vedado, identificado com o
DNER – PRO 003/94, com quantidade mínima de 2,50 kg número três (3º valor de umidade) e manter em
de fração passando na peneira de nº 10 (2 mm). câmara úmida, por um período mínimo de 12 horas.

6 Preparação das amostras i) Para as quatro porções restantes, adicionar, em cada


uma delas separadamente, os volumes de água
a) Colocar toda a amostra recebida em bandejas, para necessários para que se obtenham duas porções
secar até que a sua umidade fique próxima da com umidade inferior à umidade ótima presumível e
umidade higroscópica. A secagem pode ser duas com umidade superior, de modo que as cinco
realizada ao ar livre ou em estufa com temperatura amostras preparadas para o ensaio tenham teores
máxima de 60 ºC. de umidade sucessivamente crescentes entre si,
com variação de umidade entre pontos consecutivos
b) Depois da secagem, destorroar toda a amostra, com
de, aproximadamente, 1 % a 2 % para solos
o auxílio do almofariz e da mão de gral revestida de
arenosos e 2 % a 3 % para solos argilosos e siltosos.
borracha.

j) Homogeneizar, separadamente, as quatro porções


c) Em seguida, peneirar toda a amostra na peneira de
preparadas, logo após a adição de água,
malha quadrada nº 10 (2 mm). Os torrões de solo
destorroando o solo manualmente, para minimizar os
retidos na peneira devem ser destorroados de
grumos e uniformizar os teores de umidade. Em
maneira contínua, sem que ocorra quebra de
seguida, adicioná-las, individualmente, em sacos
partículas, até que a fração fina passe totalmente. Ao
plásticos hermeticamente vedados, identificados
final deste processo, deve-se determinar a
com os números um, dois, quatro e cinco, seguindo
porcentagem correspondente à fração retida na
a ordem crescente de teores de umidades, e manter
peneira nº 10, que não deve ultrapassar 5 %, e este
as amostras em câmara úmida, junto com a amostra
material deve ser descartado.
de umidade ótima presumível, por um período
mínimo de 12 horas.
d) Homogeneizar bem a amostra destorroada e
passante na peneira nº 10.
7 Aferição do aparelho de compactação

e) Pesar a amostra homogeneizada e retirar uma fração O aparelho de compactação miniatura deve ser aferido,
para determinação do teor de umidade higroscópica, para efeito da determinação da altura do corpo de prova,
conforme a subseção 8.3, para eventual uso nos do seguinte modo:
cálculos da porcentagem de fração retida na peneira
nº 10 e das umidades nas porções que serão
NORMA DNIT 258/2023 – ME 7

a) Posicionar o suporte espaçador bipartido em torno seja invertido, os sinais nas Equações (7) e
do pistão inferior do conjunto compactador. (9) também devem ser invertidos.
NOTA 5: Alguns extensômetros podem apresentar
b) Assentar o molde cilíndrico sobre o espaçador leitura inicial ajustável. Nesse caso, as alturas
bipartido, envolvendo o pistão inferior, e colocar dos corpos de prova poderão ser
dentro do molde os discos de polietileno e o cilindro determinadas diretamente das leituras, sem o
padrão de aço maciço. uso da constante 𝐾𝑎 .

c) Posicionar o soquete compactador a ser utilizado 8 Execução dos ensaios


sobre a superfície superior do cilindro padrão (dentro
do molde) e fixar a sua haste à placa inferior da 8.1 Ensaio Mini-MCV
armação, de forma centralizada.
As etapas para a execução do ensaio Mini-MCV estão
d) Fixar o suporte do extensômetro sobre a placa descritas a seguir:
superior da armação de compactação e posicionar o
a) Limpar os moldes a serem usados e lubrificar com
extensômetro, de modo que a sua haste móvel fique
vaselina, removendo os excessos.
perfeitamente centrada sobre a haste do soquete.

b) Posicionar os espaçadores envolvendo o pistão


e) Ajustar a altura do extensômetro e fixá-lo no suporte,
inferior. Assentar o molde sobre os espaçadores,
de modo que a sua haste móvel fique em contato
também envolvendo o pistão inferior. Colocar dentro
com o topo da haste do soquete compactador e que
do molde, de forma centralizada, um disco de
seu curso fique totalmente livre para realizar as
polietileno e, se necessário, um anel de vedação.
leituras.

NOTA 6: Recomenda-se o uso do anel de vedação


f) Realizar a leitura do extensômetro.
quando a folga entre o diâmetro interno do
molde e o diâmetro do pistão inferior for
g) Calcular a constante de aferição (𝐾𝑎 ) do conjunto
superior a 0,2 mm e/ou quando se utilizarem
compactador-soquete e anotar seu valor na folha de
porções muito úmidas de argilas e siltes
ensaio. O cálculo de 𝐾𝑎 é feito pela Equação (7):
argilosos.

𝐾𝑎 = 𝐴𝑐 + 𝐿𝑎 (7) c) Tomar a porção de amostra preparada com o maior


teor de umidade, retirar do saco plástico,
Onde:
homogeneizar e pesar a quantidade de 200 g, com
precisão de 0,01 g.
𝐾𝑎 é a constante de aferição, expressa em milímetros
(mm); d) Despejar no molde a porção pesada, com auxílio do
funil.
𝐴𝑐 é a altura do cilindro padrão, expressa em milímetros
(mm); e) Nivelar o solo dentro do molde com auxílio do
assentador, exercendo uma leve pressão e
𝐿𝑎 é a leitura do extensômetro a que se refere a alínea efetuando pequenos movimentos rotativos.
“e”, expressa em milímetros (mm).
f) Colocar o segundo disco de polietileno sobre o topo
NOTA 4: A constante 𝐾𝑎 depende da posição do da porção de solo, introduzindo em seguida, se

extensômetro. Portanto, na execução do necessário, o anel de vedação, obedecendo as

ensaio, as leituras devem ser realizadas com recomendações constantes na NOTA 6.

o extensômetro fixado na mesma posição


utilizada na aferição. Caso o extensômetro
NORMA DNIT 258/2023 – ME 8

g) Coletar duas amostras para determinar o teor de de maneira que o centro da cápsula coincida com a
umidade, conforme a subseção 8.3, utilizando a vertical passando pelo centro da parte extrudada do
porção da amostra que restou no saco plástico. corpo de prova, conforme a Figura A7 do Anexo A,
para que todo o material desprendido caia dentro da
h) Efetuar a compactação obedecendo a seguinte cápsula.
sequência:
b) Preencher o recipiente de imersão com água, até
 Colocar o soquete tipo leve, previamente que a lâmina de água atinja um nível, de no mínimo,
aferido, sobre o topo da amostra protegida com 10 mm acima daquele em que ficará a superfície
disco de polietileno e efetuar a primeira medida externa dos moldes quando estes forem transferidos
do extensômetro, movimentando previamente o para o recipiente.
seu braço de sustentação e encaixando-o de
maneira apropriada na armação do c) Após a compactação, conforme a alínea “h” da
compactador. O valor obtido é a leitura subseção 8.1, deslocar parcialmente, de forma
correspondente ao golpe zero. suave e continua, o corpo de prova contido no molde,
com uso do extrator, de maneira que o seu topo
 Aplicar o primeiro golpe, efetuar, logo em (superfície que esteve em contato com o soquete de
seguida, a leitura do extensômetro compactação) fique extrudado 10 mm, conforme
correspondente ao golpe um (n = 1) e retirar o Figura A7 do Anexo A..
espaçador.
d) Retirar os discos de polietileno e os anéis de
 Aplicar golpes sucessivos na amostra e efetuar vedação das extremidades do corpo de prova e
as leituras do extensômetro nos números de transferir os moldes com os corpos de prova e os
golpes correspondentes à série de golpes seus suportes para o recipiente de imersão,
adotada. cuidadosamente, posicionando os moldes
horizontalmente, conforme as alíneas “j” e “k” da
 Finalizar o processo de compactação quando:
seção 4 e conforme Figura A7 do Anexo A.
(i) na série de Parsons, a diferença entre a
leitura dos golpes 4n e n for inferior a 2 mm; (ii) e) Repetir as alíneas “c” e “d” para todos os corpos de
na série Simplificada, a diferença entre as prova.
leituras de dois pontos consecutivos da série de
golpes for inferior a 0,1 mm; (iii) houver intensa f) Observar o comportamento dos corpos de prova nos

exsudação de água no topo e na base do corpo primeiros minutos e anotar eventuais peculiaridades,

de prova; ou (iv) o número de golpes atingir 256, tais como: desagregação, desprendimento de

na série de Parsons, ou 250, na bolhas, inchamento e trincamento.

série Simplificada.
g) Após um período de imersão de 20 horas, esvaziar

i) Repetir todo o procedimento utilizando as demais o recipiente de imersão, de maneira contínua e

porções da amostra, em ordem decrescente de suave, e retirar os moldes, cuidadosamente,

umidade. mantendo-os na posição horizontal, a fim de evitar


derramamento de solo. Examinar e anotar a forma
8.2 Ensaio de perda de massa por imersão das porções de solo que permaneceram nos moldes.

As etapas para a execução do ensaio perda de massa h) Retirar cuidadosamente do recipiente de imersão as
por imersão estão descritas a seguir: cápsulas que apresentaram deposição de solo e
anotar o aspecto do material, após a eliminação da
a) Posicionar o recipiente de imersão em local água limpa. Colocar as cápsulas com solo
adequado e colocar dentro dele uma cápsula de desprendido em estufa (temperatura de 105 ºC a
alumínio ou de porcelana para cada corpo de prova, 110 ºC) por, no mínimo, 12 horas ou até constância
NORMA DNIT 258/2023 – ME 9

de massa, para determinar a massa de solo seco 𝑚ℎ é a massa da amostra de solo úmido, expressa em
desprendido. gramas (g);

8.3 Determinação da umidade 𝑚𝑠 é a massa da amostra de solo seco em estufa,


expressa em gramas (g).
A determinação do teor de umidade, onde for necessária,
deve ser feita conforme os passos seguintes: 9.2 Alturas e afundamentos

a) Identificar e pesar, separadamente, duas cápsulas, a) Calcular, para cada corpo de prova, as alturas ao
limpas e secas e anotar as respectivas massas como longo da série de golpes, a partir das leituras
𝐴1 e 𝐵1 . correspondentes do extensômetro, utilizando a
Equação (9):
b) Colocar as amostras úmidas coletadas dentro das
duas cápsulas, pesar, separadamente, os dois 𝐴𝑛 = 𝐾𝑎 − 𝐿𝑛 (9)
conjuntos solo úmido + cápsula e anotar as
respectivas massas obtidas como 𝐴2 e 𝐵2 . As Onde:
massas das amostras de solo úmido serão iguais a
𝐴2 − 𝐴1 e 𝐵2 − 𝐵1 , respectivamente. 𝐴𝑛 é a altura do corpo de prova, após a aplicação de 𝑛
golpes, expressa em milímetros (mm);
c) Transferir os conjuntos para uma estufa e secar as
amostras na temperatura de 110 ºC ± 5 ºC, por um 𝐾𝑎 é a constante de aferição, expressa em
período mínimo de 12 horas ou até constância de milímetros (mm);
massa. No caso da umidade higroscópica, a
temperatura não deve ultrapassar 60 ºC. 𝐿𝑛 é a leitura do extensômetro, após a aplicação de n
golpes, expressa em milímetros (mm).
d) Pesar, separadamente, os conjuntos, solo seco +
cápsula e anotar as respectivas massas obtidas NOTA 7: Se não for necessário utilizar a constante de

como 𝐴3 e 𝐵3 . As massas das amostras de solo seco aferição, conforme a NOTA 5, a altura do
corpo de prova será igual ao valor da leitura.
serão iguais a 𝐴3 − 𝐴1 e 𝐵3 − 𝐵1 , respectivamente.

b) Calcular, para cada corpo de prova, os


e) Calcular os dois valores de umidade, conforme a
afundamentos do corpo de prova para a série de
subseção 9.1, e obter a média aritmética entre eles.
golpes adotada, conforme a subseção 3.7.

9 Cálculos
9.3 Massa específica aparente seca

9.1 Teor de umidade


Calcular os valores de massa específica aparente seca

O teor de umidade deve ser calculado pela Equação (8), de cada corpo de prova compactado, para cada valor de

utilizando as massas determinadas conforme a subseção n da série de golpes utilizada, pela Equação (10):

8.3:
ℎ 𝑀 ×100
𝑀𝐸𝐴𝑆 = (100+ℎ (10)
𝑐 )×𝑉
(𝑚ℎ −𝑚𝑠 )×100
ℎ= (8)
𝑚𝑠
Onde:

Onde:
𝑀𝐸𝐴𝑆 é massa específica aparente seca do corpo de
ℎ é o teor de umidade, expresso em porcentagem (%); prova compactado, expressa em quilogramas por metro
cúbico (kg/m³);
NORMA DNIT 258/2023 – ME 10

𝑀ℎ é a massa úmida do corpo de prova compactado, e) Calcular o coeficiente 𝑑′ para a curva de


expressa em quilogramas (kg); compactação de referência, conforme a subseção
3.12.
ℎ𝑐 é teor de umidade do corpo de prova compactado,
expresso em porcentagem (%); f) Calcular, para cada corpo de prova, a perda de
massa por imersão, conforme a subseção 3.13.
𝑉 é volume do corpo de prova compactado, expresso em
metros cúbicos (m³). 10 Resultados

O volume deve ser calculado para cada valor de n da O Relatório deve conter os dados de identificação do solo

série de golpes, utilizando as alturas obtidas conforme a e do ensaio e as informações seguintes:

subseção 9.2.
a) porcentagem retida na peneira nº 200 (0,075 mm);

NOTA 8: Quando forem utilizados anéis de vedação, o


b) série de golpes utilizada;
volume total dos anéis deve ser subtraído do
volume do corpo de prova. c) alturas finais dos corpos de prova;

9.4 Coeficientes
d) curvas de deformabilidade;

a) Traçar as curvas de deformabilidade de cada corpo e) curvas de compactação;


de prova, conforme a Figura A9 do Anexo A, plotando
no eixo das abscissas o número de golpes, em f) valores de Mini-MCV para cada teor de umidade;
escala logarítmica decimal, e no eixo das ordenadas
os valores de afundamento, em escala aritmética. g) valores de perdas de massa por imersão para cada
teor de umidade;
b) A partir das curvas de deformabilidade, calcular o
Mini-MCV para cada teor de umidade, conforme a h) observações sobre o comportamento das amostras,

subseção 3.9. após a imersão;

c) Determinar a curva de deformabilidade de Mini- i) forma das porções de solo que permaneceram nos

MCV = 10 (real ou interpolada) e calcular o moldes;

coeficiente de argilosidade, conforme a subseção


j) tipo de desprendimento do solo das amostras, após
3.10.
a imersão;

d) Traçar as curvas de compactação, separadas em


k) coeficientes 𝑐 ′ e 𝑑 ′ ;
função do número de golpes, plotando no eixo das
abscissas os valores de umidade de compactação e
l) planilha de ensaio completa.
no eixo das ordenadas, os valores de massa
específica aparente seca.

_________________/Anexo A
NORMA DNIT 258/2023 – ME 11

Anexo A (normativo) – Tabelas e figuras

(a) Modelo de equipamento de compactação miniatura. (b) Exemplo de equipamento real.

Figura A1 – Equipamento de compactação miniatura


Fontes: Petrodidática e Egis
NORMA DNIT 258/2023 – ME 12

Figura A2 – Exemplo de detalhamento da armação do equipamento de compactação miniatura


NORMA DNIT 258/2023 – ME 13

Figura A3 – Exemplo de detalhamento dos soquetes de compactação


NORMA DNIT 258/2023 – ME 14

Figura A4 – Exemplo de detalhamento da alavanca para extração dos corpos de prova


NORMA DNIT 258/2023 – ME 15

Figura A5 – Exemplo de detalhamento dos acessórios do equipamento de compactação


NORMA DNIT 258/2023 – ME 16

(a) Equipamentos e acessórios para o ensaio de (b) Molde, discos de polietileno e aneis de vedação
compactação miniatura

(c) Equipamento montado sobre a base de concreto (d) Aplicação de golpe com soquete

(e) Realização da leitura do extensômetro (f) Corpo de prova compactado

Figura A6 – Exemplo de equipamentos, acessórios e procedimento de compactação


Fontes: Lopes (2011), Oliveira (2018) e Pereira et al. (2020)
NORMA DNIT 258/2023 – ME 17

(a) Extrusão do corpo de prova compactado (b) Corpo de prova com extrusão de 10 mm

(c) Corpo de prova sobre o suporte para a imersão (d) Corpos de prova imersos

(e) Corpos de prova após o período de imersão (f) Corpos de prova retirados da imersão

Figura A7 – Equipamentos e procedimento de imersão


Fontes: Lopes (2011), Oliveira (2018) e Pereira et al. (2020)
RODOVIA: OPERADOR:
ENSAIO MINI-MCV
TRECHO: DATA ____ / ____ / ____
Cilindro Nº 1 2 3 4 5
Massa de solo úmido (g) 200 200 200 200 200
Massa de solo seco (g) 166,8 169,6 172,7 175,9 179,2
Umidade (%) 19,90 17,90 15,80 13,70 11,60
Área do cilindro = 19,635 Ka = 82,26 mm Altura = Ka - Leitura Se Ka = 0, Altura = Leitura
NORMA DNIT 258/2023 – ME

Série Simplificada Leitura Altura an MEAS Leitura Altura an MEAS Leitura Altura an MEAS Leitura Altura an MEAS Leitura Altura an MEAS
Nº de golpes (mm) (mm) (mm) (kg/m³) (mm) (mm) (mm) (kg/m³) (mm) (mm) (mm) (kg/m³) (mm) (mm) (mm) (kg/m³) (mm) (mm) (mm) (kg/m³)
3 25,95 56,31 5,99 1509 24,68 57,58 9,04 1500 23,93 58,33 11,10 1508 18,59 63,67 13,21 1407 12,33 69,93 15,94 1305
6 29,78 52,48 2,16 1619 28,33 53,93 5,39 1602 27,53 54,73 7,50 1607 22,10 60,16 9,70 1489 15,68 66,58 12,59 1371
10 31,48 50,78 0,46 1673 30,99 51,27 2,73 1685 30,30 51,96 4,73 1693 24,58 57,68 7,22 1553 18,18 64,08 10,09 1424
20 31,70 50,56 0,24 1680 33,25 49,01 0,47 1763 32,94 49,32 2,09 1783 28,13 54,13 3,67 1655 21,33 60,93 6,94 1498
30 31,88 50,38 0,06 1686 33,40 48,86 0,32 1768 33,84 48,42 1,19 1817 29,63 52,63 2,17 1702 23,37 58,89 4,90 1550
40 31,94 50,32 1688 33,65 48,61 0,07 1777 34,62 47,64 0,41 1846 30,53 51,73 1,27 1732 24,60 57,66 3,67 1583
60 33,72 48,54 1780 34,98 47,28 0,05 1860 31,33 50,93 0,47 1759 26,10 56,16 2,17 1625
80 35,00 47,26 0,03 1861 31,60 50,66 0,20 1768 27,00 55,26 1,27 1652
100 35,03 47,23 1862 31,68 50,58 0,12 1771 27,80 54,46 0,47 1676
120 31,75 50,51 0,05 1774 28,07 54,19 0,20 1684
140 31,80 50,46 1775 28,15 54,11 0,12 1687
160 28,22 54,04 0,05 1689
180 28,27 53,99 1691

Fonte: Adaptado de Villibor e Alves (2019)


Mini-MCV 7,8 10,5 13,1 15,0 18,0
PERDA DE MASSA POR IMERSÃO
Tipo de desprendimento Normal Normal Normal Normal Normal
Fator de correção 1 1 1 1 1
Altura final do CP (mm) 50,32 48,54 47,23 50,46 53,99

Figura A8 – Exemplo de planilha de ensaio para a série Simplificada


Comprimento saliente (mm) 10 10 10 10 10
Cápsula Nº 38 156 136 85 114
Solo seco + cápsula (g) 101,77 81,44 65,89 85,19 93,21
Massa da cápsula (g) 54,19 50,94 51,08 53,44 55,86
Massa seca desprendida (g) 47,58 30,50 14,81 31,75 37,35
Perda de massa (%) 143,5 87,3 40,5 91,1 112,5
18
NORMA DNIT 258/2023 – ME 19

16

14

12

10
an (mm)

-2
2 20 200
Nº Golpes

hc=19,9% hc=17,9% hc=15,8% hc=13,7% hc=11,6%

Figura A9 – Exemplos de curvas de deformabilidade obtidas com a Série Simplificada


Fontes: Adaptado de Villibor e Alves (2019)

16

14

12

10
an (mm)

-2
4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
10.Log10(Nº de golpes)

hc=19,9% hc=17,9% hc=15,8% hc=13,7% hc=11,6%

Figura A10 – Exemplos de curvas de deformabilidade obtidas com a Série Simplificada, plotadas em função dos
valores de Mini-MCV, destacando a curva interpolada com Mini-MCV=10 (curva tracejada), para determinação do
coeficiente c’
Fontes: Adaptado de Villibor e Alves (2019)

O coeficiente de argilosidade deste exemplo é calculado como segue:

∆𝑎𝑛 8−2
𝑐′ = | |=| | = 1,20 𝑚𝑚
∆𝑀𝑖𝑛𝑖 − 𝑀𝐶𝑉 5 − 10
NORMA DNIT 258/2023 – ME 20

1900

1800

1700
MEAS (kg/m³)

1600

1500

1400

1300

1200
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Umidade (%)

3 golpes 6 golpes 10 golpes 20 golpes 30 golpes

Figura A11 - Exemplos de curvas de compactação obtidas com a Série Simplificada, destacando a curva
interpolada para determinação do coeficiente d’ (curva tracejada).
Fontes: Adaptado de Villibor e Alves (2019)

O coeficiente 𝑑′ deste exemplo é calculado como segue:

∆𝑀𝐸𝐴𝑆 1650 − 1575


𝑑′ = = = 75 𝑘𝑔 ∙ 𝑚³⁄%
∆ℎ𝑐 15 − 14

_________________/Anexo B
NORMA DNIT 258/2023 – ME 21

Anexo B (informativo) – Bibliografia

a) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS g) DEPARTAMENTO NACIONAL DE


TÉCNICAS. ABNT NBR 7182:2016 – Solo – Ensaio INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 228
de compactação. – ME: Solos – Ensaio de compactação em
equipamento miniatura – Método de ensaio.
b) _____. ABNT NBR 6457:2016 – Amostras de solo –
Preparação para ensaios de compactação e ensaios h) LOPES, L. S. E. Análise do Comportamento
de caracterização. Mecânico e Ambiental de Misturas Solo-Cinzas de
Carvão Mineral para Camadas de Base de
c) BARROSO, S. H. A. Estudo do comportamento de Pavimentos. Dissertação de Mestrado. Programa de
solos artificiais através da adsorção de azul de Pós-graduação em Engenharia Civil da PUC-Rio.
metileno. Dissertação de Mestrado. Escola de Rio de Janeiro. 2011.
Engenharia de São Carlos, Universidade de São
Paulo, 1996. i) OLIVEIRA, F. G. Análise da aplicabilidade da
classificação MCT na execução de bases rodoviárias
d) DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE com utilização de solos lateríticos estabilizados.
RODAGEM. DNER – ME 162/94: Solos - ensaio de Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-
compactação utilizando amostras trabalhadas. Graduação em Geotecnia da UFOP. Ouro Preto.
Método de Ensaio. 2018.

e) _____. DNER – ME 258/94: Solos – compactação de j) PEREIRA, L. F. et al. Estudo da utilização de solos
solos em equipamento miniatura - Mini-MCV. Método lateríticos e a metodologia MCT: Análise em trecho a
de Ensaio. ser duplicado na BR-116. Núcleo do Conhecimento.
2020.
f) _____. DNER – CLA 259/2023: Classificação de
solos tropicais para finalidades rodoviárias utilizando k) VILLIBOR, D. F.; ALVES, D. M. L. Pavimentação de
corpos de prova compactados em equipamento baixo custo para regiões tropicais - Projeto e
miniatura. Classificação. construção - Novas considerações. Editora Tribo da
Ilha. Florianópolis. 2019.

_________________/Índice geral
NORMA DNIT 258/2023 – ME 22

Índice geral

Abstract ........................................................................... 1 Ensaio Mini-MCV .................................................. 8.1......7


Aferição do aparelho de compactação .................... 7......6 Execução dos ensaios ............................................. 8......7
Afundamento (an) ................................................. 3.7......3 Massa específica aparente seca .............. 3.5...9.3......2, 9
Alturas e afundamentos ....................................... 9.2......9 Mini-MCV .............................................................. 3.9......3
Amostragem ............................................................ 5......6 Objetivo ................................................................... 1......1
Anexo A (Normativo) – Tabelas e figuras...................... 11 Perda de massa por imersão (Pi) ....................... 3.11......4
Anexo B (informativo) - Bibliografia ............................... 21 Prefácio ........................................................................... 1
Aparelhagem ........................................................... 4......5 Preparação das amostras........................................ 6......6
Cálculos .................................................................. 9......9 Referências normativas ........................................... 2......2
Coeficiente d' ..................................................... 3.12......4 Resultados............................................................. 10....10
Coeficiente de argilosidade (c') .......................... 3.10......3 Resumo ........................................................................... 1
Coeficientes ......................................................... 9.4......9 Sumário ........................................................................... 1
Compactação ....................................................... 3.2......2 Série de golpes..................................................... 3.6......2
Curva de compactação Mini-MCV ................................... 4 Solo fino................................................................ 3.1......2
Curva de deformabilidade .................................... 3.8......3 Termos e definições ................................................ 3......2
Determinação da umidade ................................... 8.3......9 Teor de umidade ....................................... 3.3...9.1......2,9
Ensaio de perda de massa por imersão ............... 8.2......8 Umidade higroscópica .......................................... 3.4......2

_________________

Você também pode gostar