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PROF. MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, D.

Sc
PROGRAMA DO MÓDULO

•Introdução; •Compressibilidade e Adensamento;


•Origem dos Solos e Tamanho dos •Resistência ao Cisalhamento do Solo;
Grãos; Empuxo de Terra;
•Empuxo
•Índices Físicos e Plasticidade; •Estabilidade de Taludes;
•Classificação dos Solos; •Exploração do Subsolo;
•Compactação; •Ensaios de Laboratório;
•Permeabilidade e Percolação; •Ensaios para Controle.
•Tensões no Solo;

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Estabilidade de Taludes

Encostas
Taludes Naturais Superfície inclinada que une duas outras
superfícies caracterizadas por diferentes
energias potenciais gravitacionais

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Estabilidade de Taludes

IMPORTÃNICIA

Prevenção de deslizamentos.

HISTÓRICO DE
- Serra de Caraguatatuba(1967),
ACIDENTES
- Serra das Araras(1967),
- Baixada Santista(1956),
- Cidade do Rio de Janeiro(1966 e
1967),
- Serra de Maranguape(1974),
- Sul de Minas Gerais(1948),
- Vale do rio Tubarão, em Santa
Catarina(1974).
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Entrada de terra formada devido


a grande deslizamento ocorrido
em 1979 na Serra do Mar
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Dinâmica superficial
das encostas

•Processos de transporte de
massa (erosão);

•Movimentos gravitacionais.

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Erosão em Encostas

 Erosão laminar;
 Erosão em sulcos ou ravinas;
 Erosão por voçorocas e
 “Piping”.

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Erosão Laminar

Ocorre quando o escoamento da água, encosta


abaixo, “lava” a superfície do terreno como um
todo, transportando as partículas sem formar
canais definidos.

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Erosão em sulcos ou ravinas:

Ocorre por concentração de fluxo d’água em


caminhos preferenciais, arrastando as partículas
e aprofundando os sulcos, podendo formar
ravinas com alguns metros de profundidades.

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Erosão em sulcos ou ravinas:

Ravinas
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Erosão por voçorocas:

Também chamada de boçorocas, constituem-se


no estágio mais avançado da erosão, sendo
caracterizadas pelo avanço em profundidade
das ravinas até estas atingirem o lençol freático
ou o nível d’água do terreno.

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Erosão por voçorocas:

Ravinas e voçorocas
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“Piping”:

• A intersecção da superfície do terreno com o nível d’água


proporciona a erosão interna ou “piping”, que, além de
promover a remoção de material do fundo e das paredes da
voçoroca, pode avançar para o interior do terreno, carreando
material em profundidade e formando vazios (em forma de
tubo) no interior do solo.
• O processo de "piping" não é exclusivo das voçorocas, podendo
ocorrer também situações onde existam surgências d' água na
superfície de taludes, naturais, que propiciem o carregamento
de material sólido.
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Erosão em encostas
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Movimentos Gravitacionais em
Encostas

Escorregamentos;
Rastejos;
Quedas;
Tombamentos;
Corridas de massa.
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Escorregamento (" landslide")

É o deslocamento rápido de uma massa de solo ou


de rocha que, rompendo-se do maciço, desliza para
baixo e para o lado, ao longo de uma superfície de
deslizamento.

Pode ser:
- planar,
- circular ou
- em cunha.
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Escorregamento (" landslide")

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Escorregamento (" landslide")

Escorregamento circular e planar de solo residual


saprolítico e blocos de rocha.(km-18 da estrada Rio-
Santos).Cicatriz indicando uma linha propensa a um
novo escorregamento. Prof. Dr. Marcos Porto
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Rastejo (" creep“)

É o deslocamento lento e contínuo de camadas superficiais


sobre camadas mais profundas, com ou sem limite definido
entre a massa de terreno que se desloca e a que permanece
estacionária.
A velocidade de rastejo é, geralmente, muito pequena. Segundo
Terzaghi, é da ordem de 30 cm por decênio, enquanto a
velocidade média de avanço de um escorregamento típico é da
ordem de 30 cm por hora.
A curvatura dos troncos de árvores, inclinação de postes e
fendas no solo são alguns dos indícios da ocorrência do rastejo .

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Rastejo (" creep“)

Encosta em rastejo Prof. Dr. Marcos Porto


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Quedas

Os movimentos tipo queda são extremamente


rápidos (da ordem de m/s) e envolvem blocos e/ou
lascas de rochas em movimento tipo queda livre.

A ocorrência destes processos está condicionada à


presença de afloramentos rochosos em encostas
íngremes, sendo potencializados pelas amplitudes
térmicas, através da dilatação e contração da rocha,
e por descontinuidades (fraturas, planos de
fraqueza), que liberam blocos/lascas de rocha.
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Quedas

Queda
Encosta com tendência a
movimento(queda) – Urca – Rio de
Janeiro
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Tombamentos
Estes movimentos, também conhecidos como
movimentos de basculamento, acontecem em
encostas/taludes íngremes de rocha, com
descontinuidades (fraturas, diáclases) verticais.

Em geral são movimentos mais lentos que as quedas


e ocorrem principalmente, em taludes de corte,
onde a mudança da geometria acaba desconfiando
estas descontinuidades e propiciando o tombamento
das paredes do talude.
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Tombamentos

Tombamento
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Corridas de Massa
Os processos de corrida de massa são gerados a partir
de um grande aporte de material para as drenagens.
Este aporte, combinado com um determinado volume
de água, acaba formando uma massa com um
comportamento de líquido viscoso, de alto poder
destrutivo e de transporte, e extenso raio de alcance.
As corridas de massa são causadas por índices
pluviométricos excepcionaise são mais raras que os
demais processos abordados anteriormente, porém de
conseqüências destrutivas muito maiores.
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Corridas de Massa

Corrida de massa
Talus formado devido a
corrida de massa – Itacuruçá-RJ
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Corridas de Massa

Talus formado devido a


Corrida de massa ocorrida em
Angra dos Reis-RJ, 2002

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Escala de Varnes - classificação dos


movimentos

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CAUSAS DE
MOVIMENTOS
“Aumento" de peso do talude (incluindo
as cargas aplicadas) ⇒ CAUSAS
EXTERNAS

“Diminuição” da resistência ao
cisalhamento do material ⇒ CAUSAS
INTERNAS

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Análise da Estabilidade de Taludes

Peso

CAMPOS DE
Escoamento de água
FORÇAS

Resistência ao cisalhamento

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Análise da Estabilidade de Taludes

ANÁLISE DE TENSÕES ⇒ As tensões são


calculadas em todos os pontos do meio e são
comparadas com as tensões resistentes;
identificam-se, então, zonas de ruptura e zonas
de equilíbrio.
MÉTODOS DE
ANÁLISE
EQUILÍBRIO LIMITE ⇒ Massas arbitrárias são
isoladas e são estudadas as condições de
equilíbrio, pesquisando a de equilíbrio mais
desfavorável .

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Diminuição da inclinação

Drenagem

SISTEMAS DE Revestimento de talude

ESTABILIZAÇÃO
Materiais estabilizantes

Muros de arrimo

Bermas

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Diminuição da inclinação do talude

O método mais simples de reduzir o peso é a


suavização do ângulo de inclinação ou, então,
através da execução de um ou mais patamares;

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Drenagem

As águas superficiais ou de infiltrações influem na


estabilidade dos taludes. Daí a importância dos
diferentes tipos de drenagem:

 Superficial ⇒ Canaletas.
 Profunda ⇒ Furos horizontais.

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Drenagem

(a)

(a) Drenagem superficial; escada d’ água


e canaletas de pé e (b) drenagem
profunda
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Drenagem

Estabilização de talude com


drenagem superficial e tela
fixada

Estabilização com drenagem


e contenções realizada com
sucesso em área com risco
de deslizamentos Prof. Dr. Marcos Porto
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Drenagem

Drenagem superficial da encosta,


danificada por movimentos que
excederam a 1m
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Revestimento de talude
A plantação do talude com espécies vegetais adequadas ao clima
local é uma proteção eficaz, do talude, sobretudo contra a erosão
superficial.
Exemplo: "hidrosemeadura“ ⇒ o plantio se dá por via líquida.

“Hidrosemeadura”-Técnica de estabilização com a plantação no


talude de espécies vegetais Prof. Dr. Marcos Porto
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Emprego de materiais estabilizantes

• Melhora as características de resistência dos


solos, misturando-os com produtos químicos.

Exemplos: Injeções de cimento.

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Muros de arrimo e ancoragens

Os muros de sustentação podem ser:

• De gravidade (construídos de alvenaria ou de concreto


simples ou ciclópico);

• De flexão ou de contraforte (em concreto armado);

• “Muro em fogueira" (crib wall), formado por peças de


madeira, de aço ou de concreto armado premoldado ou
cubos de rochas, preenchidos com solos os espaços entre
as peças.

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Muros de arrimo e ancoragens

Gravidade
Crib wall

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Muros de arrimo e ancoragens

Muro de gravidade “Gabião”, cujo o objetivo é proteger a estrada de


escorregamento de frações de rocha ou solo. A instabilização deste talude
ocorreu devido ao cortes realizados para a construção da estrada
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Muros de arrimo e ancoragens

Cortina atirantada
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Utilização de bermas

• Consiste em colocar no pé do talude banquetas de


terra, em geral do mesmo material que o do
próprio talude, com o fim de aumentar a sua
estabilidade.

• O aumento de estabilidade é devido ao próprio


peso da berma e a redistribuição das tensões de
cisalhamento que se produzirá no terreno de
fundação, onde abaixo do pé do talude as tensões
são elevadas.
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Utilização de bermas

Utilização de bermas ao pé do talude

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Métodos de Análise de Estabilidade


de Taludes

DADOS Condições geométricas do


NECESSÁRIOS talude;

 Identificação da constituição e
situação do subsolo.

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Análise de Estabilidade de Taludes


• Forças atuantes em um talude:
– Devidas ao peso próprio
– Provenientes da percolação da água
– Decorrentes da resistência ao cisalhamento

Objetivo:
Verificar se a estrutura apresenta uma certa segurança, para
determinadas condições de trabalho, em função dos valores
assumidos pelos três campos de forças.
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Análise de Estabilidade de Taludes

• Determinação do fator de segurança ( F ):

– Resistência ao cisalhamento disponível (τ) – Depende das


propriedades do solo;
– Resistência ao cisalhamento mobilizada (τm) na superfície de
ruptura ~ Peso da massa de solo.

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Análise de Estabilidade de Taludes

• Determinação do fator de segurança ( F ):

– O valor F = 1 para o fator de segurança corresponde a uma


situação de equilíbrio limite.

– A situação de instabilidade ou ruptura é representada pelo


fator de segurança F < 1.

– F > 1 indica uma situação estável.

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Análise de Estabilidade de Taludes

• Fator de segurança ( F ):

τ c′+σ ′tgφ ′
F= =
τm τm

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Análise da Estabilidade de Taludes

RUPTURA PLANA ⇒ O fator de segurança é


definido pela relação entre a força resultante da
resistência do solo mobilizada e a resultante das
MÉTODOS DE forças de deslizamento.
ANÁLISE
(QUANTO A
SURPEFÍCIE)
RUPTURA CIRCULAR ⇒ Define-se o fator de
segurança pela relação entre o momento das
forças resistentes e o momento das forças de
derrubamento, tomados em relação ao centro do
círculo.
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Análise da Estabilidade de Taludes

(a) Ruptura plana; (b) Ruptura circular


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Análise da Estabilidade de Taludes

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Análise da Estabilidade de Taludes

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Análise da Estabilidade de Taludes

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Análise da Estabilidade de Taludes


Exercício:

De acordo com o mecanismo de ruptura crítico circular


apresentado, estime o que segue:

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Análise da Estabilidade de Taludes

a) O valor da coesão necessária (cnec) para o equilíbrio


estrito do talude (fator de segurança FS = 1), para o
caso de ruptura rápida, sem drenagem, admitindo que
a massa potencialmente deslizante (área com hachuras
na Figura 01) tenha seu centro de gravidade no ponto
médio da corda.

b) O valor da coesão não drenada da argila (cnd).

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Análise da Estabilidade de Taludes

Dados:

Parâmetros da camada de argila:

• σ1 – σ3 = 36 kPa;
• γsat(peso específico do solo saturado) = 19,4 kN/m³;
• γw(peso específico da água) = 10 kN/m³.

Obs.: Para o caso de argilas saturadas em situação não


drenada, o ângula de atrito interno é 0 (zero).
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Análise da Estabilidade de Taludes


Item (a):

- Calculo da coesão necessária (cnec):

Para a superfície de ruptura indicada temos que no


equilíbrio limite:

Momento das forças de deslizamento (MFD) = Momento


das forças resistentes (MFR)

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Análise da Estabilidade de Taludes

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Análise da Estabilidade de Taludes

MFD = P.x

MFE = Cnec.(arco AB).r

Estabilidade, FS=1 MFD = MFE

γsub argila:

γsub = γsat - γw = 19,4-10 = 9,4kN/m³

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Análise da Estabilidade de Taludes


A= Área da massa potencial deslizante:

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Análise da Estabilidade de Taludes


A= Área da massa potencial deslizante:

A = A1 + A2 5,86.8
A1 = Atriângulo = = 23,42m 2
2

A2 = Asetor − Attriângulo ⇒
α 
r.r. cos 
π .r .α
2
 2
A2 = − ⇒
360 2 Prof. Dr. Marcos Porto
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Análise da Estabilidade de Taludes

 60 
16.16. cos 
π .16 .60
2
 2
A2 = − ⇒
360 2

π .16 .60 16.16. cos(30)


2
A2 = − = 23,19m 2
360 2

A = 23,42 + 23,19 = 46,61m² Prof. Dr. Marcos Porto


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Análise da Estabilidade de Taludes

Peso da massa potencial de deslizamento:

P = γ sub . A ⇒ 9,4.46,61 = 438,13kN / m


Momento das forças de deslizamento:

MFD = P.x ⇒ P.r. cos 30º. cos 60º ⇒

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Análise da Estabilidade de Taludes

MFD = P.x ⇒ P.r. cos 30º. cos 60º ⇒


MFD = 438,13.6,93 = 3035,45kN .m / m
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Análise da Estabilidade de Taludes

2.π .r.α
MFR = c nec .( arcoAB ).r ⇒ c nec . .r ⇒
360
MFR = 268,08.c nec
268,08.cnec = 3035,45

3035,45
c nec = = 11,32 ⇒ 11kPa
268,08
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Item (b): σ1 − σ 3 36
cnd = = = 18kPa
2 2

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