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2 - Movimentos de massa
Importância do estudo:
Problemas de escorrregamento de encosta e taludes provocam
milhares de mortes e dezenas de bilhões de dólares em prejuízos
por ano em todo o mundo.
Alguns acidentes no Brasil:
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Movimentos de Massa
Quando são formados a partir da ruptura de uma certa porção de
material que forma o talude, a qual se destaca da massa
remanescente.
Vários sistemas de classificação, devido:
complexidade de tipos de movimentos de massa em encostas;
envolvimento de profissionais das mais diferentes áreas
(Geomorfologia, Geologia, Engenharia, etc.).
As classificações dos movimentos de massa (encosta) tem se
baseado:
Na morfologia do movimento de massa (da superfície de ruptura ou da
área deposicional);
Da maneira como os movimentos ocorrem;
Da taxa dos movimentos;
Do material de origem envolvido;
Da idade da ruptura
Varias outras combinações das classificações acima.
Classificação de Varnes (1978)
O sistema de classificação mundialmente mais aceito atualmente
(International Geotechnical Societes) é o de Varnes (1978) que enfatiza o tipo
de movimento e o tipo de material. Os movimento são divididos em cinco
tipos: falls (quedas), topples (tombamentos), slides (escorregamentos ou
deslizamentos), spreads (espalhamento) e flows (corridas/escoamento).
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Proposta de Augusto Filho (1992)
Características dos principais grandes grupos de movimento de massa.
Fonte: Augusto Filho (1992).
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Tipos de Movimentos de Massa
Quedas
Tombamentos
Escorregamentos/
deslizamentos
Espalhamento lateral
Corridas/escoamentos
Quedas
Características principais:
Sem planos de deslocamento;
Taludes íngrimes
Envolvem blocos ou lascas de rocha em movimento tipo queda livre
(pouca ou nenhuma deformação cisalhante)
Inclinação > 76o = queda direta
Velocidades muito altas (vários m/s). Podem atingir velocidades de
até 180 Km/h;
Em áreas rochosas descobertas são comuns a ocorrência de
avalanches de rochas e ou detritos;
Potencializados por: dilatações térmicas e por descontinuidades.
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Quedas e rolamentos
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Quedas (rochas ígneas)
Devido as
descontinuidades
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Quedas (em rochas sedimentares)
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Tombamentos
Características principais:
Definição: giro (basculamento) para fora do talude
de uma massa de solo e/ou rocha sobre um ponto na
base devido a estruturas geológicas com grandes
mergulhos;
Velocidade variável (extremamente lenta a
extremamente rápida)
Pode ser por flexão ou dobra (depende da
geometria e resistência do material)
Tombamentos de detritos devido a erosão no sopé
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Tipos tombamentos
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Condições para deslizamento e tombamento
se c=0
Desliza : >
Tomba: bloco alto e esbelto (h>b), o vetor peso
(W) pode cair para fora da base b, e quando isso
acontecer o bloco tende a tombar
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Tombamentos por dobra
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Tombamentos (flexura)
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Tombamentos por flexura de blocos
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Tombamentos por flexura
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Risco Potencial ao Tombamento
Escorregamento
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Escorregamento
Características principais:
Podem ser rotacionais, translacionais, em cunha e compostos:
Rotacionais: superfície de ruptura curva ou concava, em materiais
homogêneos (ex. aterros);
Em cunha: ocorrem em saprólitos ou maciços rochosos com duas
estruturas planares
Translacionais: deslocamento sobre uma superf. plana ou ligeiramente
ondulada; mais rasos;
Compostos: condição intermediária (ex.: formação de grabens)
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Escorregamento
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Escorregamento
Escorregamentos Circulares (Rotacionais)
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Escorregamento rotacional em arenitos, folhelhos e argilito
Escorregamento Translacional
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Escorregamento (Exemplo)
Escorregamento Translacional Planar
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Escorregamento em Cunha
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Escorregamento Composto
Escorregamento ocorrido no Alasca durante o terremoto de 1964
LINHA DE
ESCARPA ENCOSTA
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Escorregamento (Exemplo)
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Escorregamento causado por
descontinuidades
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Escorregamento em aterro
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Escorregamento em tálus
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Escorregamento em corte de estrada
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Espalhamento lateral
Características principais:
Movimentos repentinos em níveis aquíferos de areia ou silte
sobrepostos por camadas homogêneas de argila ou carregadas
por aterros;
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Espalhamento lateral
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Espalhamento lateral
Terremoto de 1964 no Alaska
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Corrida
Características principais:
Definição: são gerados a partir de um grande aporte de
material para as drenagens, combinado com um
determinado volume d’água, acaba formando uma massa
com um comportamento de líquido viscoso;
Movimento semelhante a um líquido viscoso
Velocidades médias a altas
Desenvolvem ao longo das drenagens
Mobilização do solo, rocha, detritos e água
Grandes volumes de material
Extenso raio de alcance mesmo em áreas planas
Causado por índices pluviométricos excepcionais
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Corrida
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Rastejo
São movimentos lentos, cujo deslocamento resultante ao longo
do tempo é mínimo (poucos centímetros/ano), podendo ser
contínuos ou pulsantes, estando associados a alterações
climáticas sazonais.
Vários planos de deslocamento (internos);
Velocidades muito baixas (cm/ano) a baixas e decrescentes
com a profundidade;
Movimentos constantes, sazonais ou intermitentes;
Solo (depósito tálus, coluvião), depósitos, rocha
alterada/fraturada;
Geometria indefinida;
Indícios: embarrigamento de árvores, deslocamentos de muros
e outras estruturas, pequenos abatimentos ou degraus na
encosta;
Podem causar danos em obras civis adjacentes a taludes ou
encostas e problemas em fundações de pilares de pontes,
viadutos, etc. 44
Rastejo
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A grande diversidade de movimentos de massa reflete na diversidade de
condições que causam a instabilidade do talude e processos que
desencadeia o movimento.
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Principais fatores influem nos movimentos de massa e
processos correlatos na dinâmica ambiental brasileira:
1.Condições geológicas
Materiais de baixa resistência;
Materiais sensitivos (frágeis);
Materiais intemperizados;
Materiais cisalhados;
Materiais fissurados ou fraturados;
Descontinuidade estrutural (falha, contato,
discordância, cisalhamento flexural, contatos
sedimentares, etc.) com orientação desfavorável
(Figura).
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1.Condições geológicas
Descontinuidade estrutural com orientação desfavorável
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1.Condições geológicas
Duas possíveis orientações das foliações de uma rocha metamórfica e
os efeitos de estabilidade numa rodovia.
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3. Processos morfológicos
Fatores:
1. Interceptação da chuva
Efeitos da vegetação na estabilidade de 2. Aumenta a capacidade de infiltração
um talude
3. Extrai a umidade do solo
4. Trincas de dissecação
5. Raízes reforçam o solo
6. Ancoram os solos superficiais aos mantos
mais profundos
7. Aumentam o peso sobre o talude
8. Transmitem ao solo a força do vento
9. Retêm as partículas do solo diminuindo a
suscetibilidade a erosão
A remoção da vegetação pode afetar a
estabilidade do talude de varias formas:
1. Diminui as tensões capilares da umidade
superficial
2. É eliminado o fator de reforço das raízes
3. Facilidade a infiltração maciça de água
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4. Processos físicos
Chuvas intensas em curto período de tempo
Rápido derretimento da neve
Precipitações fortes e prolongadas
Rápido rebaixamento do nível do lençol freático seguido por
enchente, elevação da maré ou brechamento (ruptura) de
barragem natural
Terremoto
Erupção vulcânica
Gretas de contração (fissuras) na depressão de lagos
Descongelamento (derretimento) de permafroste (solos
permanentemente congelados das regiões árticas)
Intemperismo por congelamento e descongelamento
Intemperismo por contração e expansão de solos (argilas)
expansivos
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Chuvas intensas em curtos períodos de
tempo
As precipitações influem na estabilidade ao modificar o conteúdo de água do terreno.
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6. Fatores antrópicos
Atividades
antrópicas indutoras
de escorregamentos
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6. Fatores antrópicos
Soluções:
•Remoção manual e individual dos blocos
instáveis;
•Fixação dos blocos instáveis através de
chumbadores ou tirantes;
•Execução de obras de pequeno porte
para segurança da encosta rochosa
(cintas, grelhas, montantes, etc.).
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6. Fatores antrópicos
Soluções:
•Retaludamento
•Execução de obras de
contenção
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6. Fatores antrópicos
Vazamentos de águas de serviço (na rede de
abastecimento, esgoto encanado e de fossas);
água adequado.
6. Fatores antrópicos
Solução:
•Implantação de sistemas adequados
de coleta e condução das águas
pluviais, juntamente com o
tamponamento das trincas com solo
argiloso compactado e execução de
proteção superficial.
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6. Fatores antrópicos
Remoção da cobertura vegetal
(desmatamento);
Solução:
Implantação de cobertura vegetal
apropriada, associada, quando
necessário, a barreiras vegetais para
proteção contra possíveis massas
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escorregadas.
6. Fatores antrópicos
Solução:
•Implantação de rede de coleta e
condução das águas servidas, de
preferência separada do sistema de
drenagem das águas pluviais
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Execução de cortes com geometria inadequada (altura x
inclinação): escavação do talude ou seu sopé;
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6. Fatores antrópicos
Lançamento de entulho e
lixo nas encostas;
Solução:
•Remoção do lixo e definição de
locais adequados para sua
deposição;
•Implantação ou melhoria do serviço
público de coleta.
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6. Fatores antrópicos
Solução:
•Execução de reaterro, associada a
drenagem e proteção vegetal
•Drenagem da fundação do aterro
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Métodos para Análise de Estabilidade
Tensão normal
Resistência ao cisalhamento:
Equilíbrio limite:
Se c = 0
ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE TALUDES
Equilíbrio Limite:
Para estabilizar =
Fator de Segurança de um Talude (método analítico)
Teoria do equilíbrio limite massa na eminência de ruptura
FATOR DE SEGURANÇA
Forças_resistentes
FS
Forças_atuantes
FS = 1 limite de equilíbrio
Medidas de contenção (>FS):
•Redução de U, V por drenagem
•Aumentar a tensão no tirante (T)
•Redução do peso do bloco (P)
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Fator de Segurança de um Talude
Fatores de segurança determínisticos e as respectivas condições de estabilidade
do talude (Carvalho, 1991)
Ruptura plana em
descontinuidades como
juntas planares ou planos de
acamamento.
Ruptura em degrau em
blocos de rocha maciço tais
como calcário
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Relação entre ângulo do talude X altura do talude
para diferentes materiais
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Ruptura plana sem Fendas de Tração
Ruptura plana é rara em maciços rochosos
A análise considera uma condição bidimensional.
H = Altura do talude
f = Ângulo da face do talude
p= Ângulo da superfície de ruptura
z = Profundidade da fenda de tração
za = Prof. água na fenda de tração
Fenda na face do talude P = Peso da rocha apoiada sobre a
superfície de ruptura
U = Força de subpressão devido a pressão
da água na superfície de ruptura
V = Força horizontal devido a água na fenda
de tração
Cálculo FS para Talude com fenda de tração
1 𝑧 2
Onde 𝑃 = . 𝛾. 𝐻2 . 1− . 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜓𝑝 . 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜓𝑝 . 𝑡𝑔𝜓𝑓 − 1
2 𝐻
(gráfico)
No topo: (gráfico)
Na face: (gráfico)
(geométrico)
(gráfico)
Valores das razões P, Q, S para diversas geometrias de
taludes
Influência da água subterrânea na estabilidade
a. Talude seco (completamente drenado)
U=V=0
ou
(Analítico) (Ábaco)
b. Talude seco com água na junta de tração (chuva intensa durante período curto de
tempo) com U=0.
ou
(Analítico) (Ábaco)
bcrit
cot an f . cot an p cot an p
H
Figura
Profundidade e localização crítica da junta de tração
Profundidade da junta de
tração para um talude seco
Localização da junta de
tração para um talude seco
Exemplo de junta de tração em Mina a Céu Aberto
Exemplos
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Exercício 1
Considerando um bloco, com peso de 100 MN, que repousa sobre um plano de
deslizamento numa mina a céu aberto. Qual deve ser o ângulo deste plano para
que o fator de segurança seja igual 1,3 (F=1,3), sendo o talude drenado (seco),
sem coesão e ângulo de atrito de 45o?
Resolução 1
Sendo:
=?
c= 0
= 45o
FS = 1,3
W = 100 MN
Então:
c. A W . cos . tan 100. cos . tan 45 1,3 cot
FS 1,3
W . sen 100. sen
1 1
1,3 tan
tan 1,3
= 37,56859o
Exercício 2
Então:
100. cos 40 T . sen 40. tan 45 76,604 0,6427.T
2,5
100. sen 40 T . cos 40 2,5
64,279 0,766.T
160,697-1,915.T = 76,604+0,6427.T 84,092 = 2,558.T
T = 32,876 MN
Exercício 3
Análise de ruptura plana (análise paramétrica) sendo:
H=30m cj=50 kN/m2
f=60o j=30o
=26 kN/m3 p= 30o
Com fenda de tração seca no topo do talude 9m atrás da face c/ prof. 15m(z).
Calcular ainda para profundidades d’água de za/z = 0,5 e 1 e traçar gráfico em
função de F.
Resolução 3
Para zw/z = 0 (talude seco)
z 15
P= ? (gráfico) 0,5 p= 30o P=1
H 30
z
Q=? (gráfico) 0,5 p= 30o e f= 60o Q = 0,36
H
w zw z
R=? (calculo) R . .
z H
0
zw z 0 15
S= ? (gráfico) z H 15 . 30 0 p= 30o S=0
.
zw z 15 15
.
S= ? (gráfico) z H . 0,5 = 30o S=0,26
15 30 p
zw/z R S FS
0 0 0 1,36
0,5 0,09615 0,13 1,12
1,0 0,1923 0,26 0,78
ESTUDOS DE CASO - CAXIAS
CASO 1 – BAIRRO KAISER
Neste caso, um complexo problema
de instabilidade de encosta foi
caracterizado pelas rápidas
velocidades de movimentação. Um
maciço de saprólito com altura de
cerca de 30m e extensão de 200m
apresentou movimentos de até
5mm/h, provocando danos em uma
escola, abalando 7 casas, além de
outras repercussões no sistema viário
local (Figura 1). Durante o episódio,
30 famílias foram desalojadas, a
escola foi interditada e três ruas
tiveram o tráfego interrompido.
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CASO 1 – BAIRRO KAISER
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CASO 1 – BAIRRO KAISER
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CASO 1 – BAIRRO KAISER
SOLUÇÃO PREVISTA
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CASO 2 – BAIRRO CRUZEIRO
O segundo caso está associado ao tombamento de blocos
decorrente do alívio de tensões laterais na encosta.
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CASO 2 – BAIRRO CRUZEIRO
Vista do corte onde se manifestaram os tombamentos
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CASO 2 – BAIRRO CRUZEIRO
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Estrada de acesso a Veranópolis
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Ler capítulo 9 – Livro: Geologia de Engenharia,
Oliveira & Brito, 1998.
Capitulos I e II – Ocupação de Encostas, Marcio
Angelieri, São Paulo, IPT, 1991.
PRÓXIMA AULA
Avaliação da estabilidade em cunha e
rotacional e Medidas de Contenção
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