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2021
CONCEITOS:
ENCOSTA - TALUDES
TALUDE DE CORTE TALUDE NATURAL
PERFIL ORIGINAL
TALUDE ARTIFICIAL
(ATERRO)
CONCEITOS:
•TALUDE DE CORTE
talude natural com algum tipo de escavação
•TALUDE ARTIFICIAL
taludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.)
TALUDE ARTIFICIAL
(ATERRO) TALUDE DE CORTE
CONCEITOS:
DECLIVIDADE
D(%) = (H/L)x100
ALTURA (H)
DECLIVIDADE INCLINAÇÃO
D(%) = (H/L)x100 = ARCTAN (H/L)
100% 45O
50% ~ 27O
30% ~ 17O
20% ~ 11O
12% ~ 7O
6% ~ 3O
Movimentos de Transporte de Massa: Erosões
Movimentos Gravitacionais de Massa
fonte de energia
Gravitacional
Escorregamentos
https://www.youtube.com/watch?v=K9i3JyXocgI
https://www.youtube.com/watch?v=JB3pGNpl1Kk
PROCESSO DA DINÂMICA DAS ENCOSTAS
A DINÂMICA DAS ENCOSTAS É REGIDA PELOS PROCESSOS DE
TRANSPORTE DE MASSA E PELOS MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE
MASSA:
TIPO DE MATERIAL
SOLO (ENGENHARIA)
TIPO DE MOVIMENTO
ROCHA PREDOMINANTEMENTE PREDOMINANTEMENTE
GROSSO FINO
CORRIDA/ESCOAMENTO Corrida
Corrida de rocha Corrida de lama
(FLOW) de detritos (debris)
Quedas;
Tombamento;
Escorregamento:
- Rotacional
- Translacional
Expansões laterais;
Escoamento:
- Rastejo ou “Creep”
- Corridas
OBS.: Subsidências:
- Subsidência propriamente dita
- Recalque
- Desabamento
VELOCIDADE DOS MOVIMENTOS DE MASSA
ESCORREGAMENTO EM
CUNHA
ESCORREGAMENTOS PLANARES
ESCORREGAMENTOS PLANARES
BR 232 (2002)
ESCORREGAMENTOS PLANARES
chuva
RUPTURA CIRCULAR
ruptura do
Ruptura do
corte
corte
ruptura do
Ruptura do
aterro
aterro
ESCORREGAMENTOS CIRCULARES
ESCOAMENTOS
RASTEJOS OU CREEP: CORRIDAS: são formas
são movimentos com rápidas de escoamento de caráter
velocidades muito baixas. essencialmente hidrodinâmico,
Podem ser constantes, sazonais provocado pela perda de
ou intermitentes. resistência em virtude da
presença de excesso de água.
INDÍCIOS DE RASTEJO (CREEP)
BLOOM (1988)
INDÍCIOS DE RASTEJO (CREEP)
CORRIDA DE AREIA (CAMARAGIBE-PE)
CORRIDAS
CORRIDAS
CORRIDAS
b) Foto em 2001
CORRIDA DE “DETRITOS (DEBRIS
FLOW) BR-101 RJ
CORRIDA DE “DETRITOS (DEBRIS
FLOW) BR-101 RJ
INSTALAÇÃO DA M. MARTINS
Aterro existente Estaqueamento
Ampliação no momento
da ruptura 2
1 - Muro
PERFIL PÓS
PERFIL PRÉ CORRIDA Galpão da
VILA BARRAGINHA
Hércules
Aterro remanescente Entulho das
INSTALAÇÃO DA M. MARTINS moradias destruídas
Porções do aterro
Aterro existente
Ampliação no momento
da ruptura Muro Galpão da
Estaqueamento
VILA BARRAGINHA
Hércules
2 - PERFIL PÓS CORRIDA
Aterro
Aterro remanescente Entulho
LEGENDA Argila orgânica, muito mole e Escaladas
Aprox.
saturada Porções do aterro moradias destruídas
10 20 30 40m
Solo residual
Estaqueamento
Aterro
CORRIDAS ASSOCIADAS À PRESENÇA DE SOLOS “MOLES” O ACIDENTE DE
VILA BARRAGINHA, CONTAGEM (MG)
Destruição de cerca de 180 casas e morte de 36 pessoas (1992)
http://www.youtube.com/watch?v=MdglM6ujjYU&feature=related
1. GEOLÓGICOS
2. GEOMORFOLÓGICOS
3. FÍSICOS
4. ANTRÓPICOS
FATORES DE CAUSA DE DESLIZAMENTO
1. GEOLÓGICOS:
2. GEOMORFOLÓGICOS:
- geometria, declividade e forma da encosta / relevo;
- atividades geológicas: terremotos, vulcanismo, etc.;
- depósito de carregamento no topo do talude;
- remoção da vegetação (por erosão, queimadas, secas);
- erosão fluvial no pé do talude / erosão na face do talude;
- erosão subterrânea (“pipping”).
FATORES DE CAUSA DE DESLIZAMENTO
3. FÍSICOS:
- chuvas intensas;
- chuvas excepicionais de longa duração;
- rebaixamento rápido (de enchente e reservatórios);
- terremotos;
- contração e expansão de solos expansivos.
FATORES DE CAUSA DE DESLIZAMENTO
4. ANTRÓPICOS (HUMANOS):
- escavação do talude ou do pé do talude;
- carregamento do talude ou do topo;
- sistema deficiente de manutenção de drenagem;
- remoção vegetal;
- vibração artificial (incluindo tráfego, máquinas pesadas);
- Irrigação;
- uso e ocupação desordenado (cortes; retirada da vegetação; água servida,
etc.)
- vazamento de águas em tubulações de sistemas (abastecimento de água
e esgoto).
INFLUÊNCIA DA ÁGUA DE SUBSUPERFÍCIE NA
ESTABILIDADE DE ENCOSTAS
300
277
250
228
Número de Mortes
200 182
166
150
99 103 96
90 89 85
100
64
48 58 68 57 50 56
34 41
50
26 28 23
0
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Ano
1.968 pessoas morreram por deslizamentos no Brasil entre 1988 e 2009 (IPT-SP)
Histórico de Mortes no Brasil
3.458 pessoas morreram por deslizamentos no Brasil entre 1988 e 2017 (IPT-SP)
CORRELAÇÃO ENTRE CHUVA E ESCORREGAMENTO
54,2mm
68,5mm 87,6mm
61,0mm
117,8mm
90,0mm
138,1mm
160mm
127,5mm 94,0mm
123,6mm
80,8 mm
Implantado
Existente
Acumulado
Ocorrência de deslizamentos de 600 mm
(21 % das
ocorrências)
Precipitações Diárias de Janeiro a Abril de 2009 - Lagoa Encantada / Recife (Bandeira, 2010)
CORRELAÇÃO ENTRE CHUVA E ESCORREGAMENTO
400,00
300,00
250,00
200,00
150,00
100,00
50,00
0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
LÂMINA ANTRÓPICA LÂMINA PLUVIOMÉTRICA
EFEITOS FAVORÁVEIS:
Redistribuição da água proveniente das chuvas (impedimento do
impacto direto da chuva na superfície do solo);
Acréscimo de resistência do solo devido às raízes.
EFEITOS DESFAVORÁVEIS:
Efeito alavanca - força cisalhante transferida pelos troncos das
árvores ao terreno, quando da ação do vento;
Efeito cunha - pressão lateral causada pelas raízes ao penetrar em
fendas, fissuras do solo ou rocha;
Sobrecarga vertical - causada pelo peso das árvores.
VARIAÇÃO DO FATOR DE SEGURANÇA
COM O TEMPO
INDICADORES DE DESLIZAMENTO
◼ fendas no solo;
◼ batentes no solo;
◼ estalos e fissuras nas paredes;
◼ surgências de água;
◼ árvores e postes inclinados;
◼ embarrigamento no pé do talude.
FENDAS NO SOLO
FENDAS NO SOLO
FISSURAS NAS PAREDES E PISOS
ÁRVORES E POSTES INCLINADOS
BATENTES NO SOLO
SURGÊNCIA
DE ÁGUA
EMBARRIGAMENTO DE MURO
Salvador-BA, 2004
EROSÃO
EROSÃO HÍDRICA
CONCEITUAÇÃO DO FENÔMENO EROSÃO
• Splash
• Crostas
EROSÃO LINEAR
SULCOS
◼ São linhas de erosão de pequena profundidade (em geral < 50 cm)
EROSÃO LINEAR
RAVINAS
◼ São linhas mais profundas de erosão (em geral > 50 cm)
EROSÃO LINEAR
◼ VOÇOROSAS
Araçoiaba - 2005
EROSIVIDADE
Depende da:
◼ intensidade
◼ duração da chuva
◼ freqüência
ERODIBILIDADE
Depende da:
◼ Litologia
◼ Textura
◼ Declividade
◼ Cobertura vegetal
FATOR CONDICIONANTE: SOLO
SÍMBOLO ERODIBILIDADE
GW MENOS ERODÍVEL
GP
Suscetibilidade a erosão SW
hídrica de diferentes tipos GM
CH
de solos
CL
(TRILLO, 1999). OL
MH
SC
SM
ML MAIS ERODÍVEL
FATORES CONDICIONANTES DA EROSÃO HÍDRICA
✓ DECLIVIDADE;
✓ COMPRIMENTO DE RAMPA;
✓ FORMA DA ENCOSTA.
FORMA DE ENCOSTA
Erosão em Barbalha
UFC