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EROSÃO HÍDRICA

EROSÃO

Prof. Dra. Ana Patrícia Nunes Bandeira/UFCA


INUNDAÇÃO
Crato (janeiro de 2011)
Chuva de 162 mm em 5 horas de duração
Voçoroca causada por lançamento de águas servidas e pluviais
Voçoroca causada por lançamento de águas servidas e pluviais
Ausência de proteção superficial em solo arenoso
Ausência de proteção superficial em solo arenoso
Ponte
Encontro de ponte (inacessível para carros)
Crato (janeiro de 2011)
Chuva de 162 mm em 5 horas de duração
Parque Timbaúbas
CONCEITUAÇÃO:

Erosão é o processo de desagregação e


remoção de partículas do solo ou fragmentos e
partículas de rocha, pela ação combinada da
gravidade com a água, vento, gelo e organismos
(plantas e animais) (IPT, 1986).
Erosão e seus efeitos nos recursos naturais

DEGRADAÇÃO POLUIÇÃO DOS


DO SOLO MANANCIAIS
EROSÃO
DO SOLO
ASSOREAMENTO
BAIXA
DE RIOS, LAGOS,
PRODUTIVIDADE REPRESAS E
RESERVATÓRIOS
CLASSIFICAÇÃO DA EROSÃO

QUANTO À VELOCIDADE DO PROCESSO:

NATURAL: em equilíbrio com a formação de solo.


ACELERADA OU ANTRÓPICA: em desequilíbrio.

QUANTO AO AGENTE EROSIVO:

Hídrica (pluvial, fluvial, marinha)


Eólica
Glacial
EROSÃO HÍDRICA

Desagregação e remoção de
partículas do solo ou fragmentos
de rocha, pela ação da água.
EROSÃO HÍDRICA PLUVIAL
Impacto das gotas de
chuva:

• Splash
• Crostas
MECANISMO DA EROSÃO HÍDRICA PLUVIAL

Segundo Bertoni e Lombardo Neto (1990, p. 45), a chuva


é um dos fatores de maior importância para a erosão,
sendo que sua intensidade, sua duração e a sua
freqüência são as propriedades mais importantes para o
processo erosivo.
MECANISMO DA EROSÃO HÍDRICA PLUVIAL

A intensidade da chuva não é o único fator


determinante na mobilização de sedimentos pelo
efeito splash, esta depende de outras variáveis
como a duração do evento e a umidade
antecedente do material.

(Fachin, P.A. et. al., 2012. SINAGEO)


MECANISMO DA EROSÃO HÍDRICA PLUVIAL

Propriedades físicas do solo


Forças
resistentes
Vegetação
Erosão
hídrica Características da Chuva
Forças
ativas
Capacidade de absorção da água

Fatores naturais que afetam o processo erosivo (TRILLO, 1999).


EROSÃO LAMINAR

TIPOS DE EROSÃO
HÍDRICA PLUVIAL

EROSÃO LINEAR
EROSÃO LAMINAR:

Denominada também de erosão em lençol,


ocorre durante fortes precipitações, quando o solo
está saturado, produzindo um desgaste suave e
uniforme, sendo comum em regiões semi-áridas.
EROSÃO LINEAR:

Ocorrem quando há concentração das linhas


de fluxo das águas ao longo da encosta.
- Sulcos;
- Ravinas;
- Voçorocas.
TIPOS DE EROSÃO HÍDRICA
EROSÃO EM VOÇOROCA

EROSÃO ENTRE SULCOS


EROSÃO EM SULCOS
EROSÃO LAMINAR

(JIMENO, 1999).
EROSÃO LINEAR
• Sulcos: São linhas de erosão de pequena
profundidade (em geral < 50 cm)
EROSÃO LINEAR
• Ravinas: São linhas mais profundas de erosão
(em geral > 50 cm)
EROSÃO LINEAR
• Voçorocas

Podem ser resultados do


alargamento e aprofundamento
de ravinas que se dá pela ação
erosiva das águas na base e nas
suas laterais, gerando, um
colapso do material em suas
laterais e em direção ao seu topo
Guerra (1999).
EROSÃO LINEAR
• Voçorocas

Combinam a ação do
escoamento superficial à ação
acelerada das águas de
subsuperfície (“piping”).

“Piping” é a erosão interna ao


nível do lençol freático, que
remove as partículas do solo,
formando “tubos” vazios que
provocam colapsos da
voçoroca, promovendo o seu
alargamento contínuo.
Tubos produzidos pelo fenômeno “piping”, com
carreamento de sedimentos
EROSÃO LINEAR

Voçoroca desencadeada em área urbana (Bauru-SP)


https://www.youtube.com/watch?v=-eSTz4zl63k

Conhecendo o processo erosivo

http://www.youtube.com/watch?v=UqKmWfzhIXY

Simulação de Deslizamento
EQUAÇÃO UNIVERSAL DA PERDA DE SOLOS
(UNIVERSAL SOIL LOSS EQUATION - USLE)

A = R.K.L.S.C.P
WISCHMEIER e SMITH (1958)

A = Perda de solo anual média por unidade de área;

R = Erosividade da chuva;

K = Erodibilidade do solo;

L = Índice relativo ao comprimento da encosta;

S = Índice relativo à declividade da encosta;

C = Fator uso e manejo do solo;

P = Índice relativo à prática conservacionista adotada;


ERODIBILIDADE E
EROSIVIDADE

FATORES CONDICIONANTES DA EROSÃO HÍDRICA

FATORES ANTRÓPICOS FATORES NATURAIS


EROSIVIDADE

A erosividade da chuva é devida ao


impacto direto das gotas de chuva e ao
escoamento que a chuva gera.

Capacidade da chuva para promover a erosão.


EROSIVIDADE

Depende da:
• intensidade
• duração da chuva
• freqüência
ERODIBILIDADE
Erodibilidade do solo é o efeito integrado de
processos que regulam a recepção da chuva e a
resistência do solo para desagregação de
partículas e o transporte subseqüente. (Lal, 1988,
p. 141),

Propriedade do solo de se deixar


remover.
ERODIBILIDADE

Depende da:
• Litologia
• Textura
• Declividade
• Cobertura vegetal
FATORES CONDICIONANTES DA EROSÃO HÍDRICA

FATORES ANTRÓPICOS FATORES NATURAIS

➢Fatores antrópicos
– Desmatamento;
– Formas de uso e ocupação do solo (agricultura
intensiva, urbanização/crescimento desordenado,
ocupação irregular de encostas, falta de planejamento e
má gestão do uso do solo, etc.);
– Intervenções e soluções inadequadas (aterros com
lixo, má compactação, ausência de drenagem, etc.).
FATORES ANTRÓPICOS

Intervenções e soluções
inadequadas

Galerias sem
dissipadores de energia.
FATORES ANTRÓPICOS

Intervenções e soluções
inadequadas

Loteamento sem implantação de guia e


sarjeta

Conjunto habitacional sem infra-estrutura


FATORES ANTRÓPICOS

Intervenções
inadequadas
Drenagem incompleta – canaleta
lançando água no solo e
provocando erosão.
FATORES CONDICIONANTES DA EROSÃO HÍDRICA

➢ Fatores naturais condicionantes:

– Tipo de solo;
– Clima;
– Relevo;
– Cobertura vegetal.
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• TEXTURA;
• ESTRUTURA;
• PERMEABILIDADE;
• TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA;
• DENSIDADE;
• GRADIÊNCIA TEXTURAL;
• ESPESSURA DA CAMADA;
• SUCÇÃO DO SOLO
FATOR CONDICIONANTE: SOLO

• TEXTURA;

Enquanto grandes partículas de areia resistem ao


transporte, solos de textura fina (argilosos)
também resistem à desagregação, sendo a areia
fina e o silte as texturas mais suscetíveis à
desagregação e ao transporte.
FATOR CONDICIONANTE: SOLO

SÍMBOLO ERODIBILIDADE
Pedregulho GW MENOS ERODÍVEL
Suscetibilidade a
Pedregulho GP
erosão hídrica de Areia SW
Ped + silte GM
diferentes tipos de
Argila CH
solos Argila CL
(TRILLO, 1999). Orgânico OL
Silte MH
Areia + argila SC
Areia +silte SM
Silte ML MAIS ERODÍVEL
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• ESTRUTURA

As partículas de
argila, silte e areia
normalmente estão
reunidas, formando
agregados.
A estrutura refere-se
ao arranjo dessas
partículas.
a) laminar; b) prismática (b1 = subtipo prismático, b2 = subtipo
colunar); c) blocos (c1 = blocos angulares, c2 = blocos
subangulares) e d) granular (LEMOS & SANTOS, 1984)
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• ESTRUTURA

A estruturação do solo com agregados maiores e mais


estáveis proporciona maior porosidade e,
consequentemente, maiores taxas de infiltração,
acarretando a diminuição do escoamento superficial.
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• PERMEABILIDADE;

A permeabilidade irá influenciar a capacidade de


infiltração do solo, que é inversamente
proporcional à suscetibilidade do solo de sofrer
erosão. Quanto mais permeável o solo, maior
sua capacidade de infiltração e menor o
escoamento superficial e, consequentemente,
menor será sua erodibilidade.
https://www.youtube.com/watch?v=PLQCzB3bWxU
Testando a permeabilidade do solo

https://www.youtube.com/watch?v=lcc7kzXleSY
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA;

A maior presença de matéria orgânica no solo é


um fator que tende a provocar maior coesão dos
agregados e, por conseguinte, maior resistência
à erosão.
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA;

A matéria orgânica facilita a infiltração de água no solo. O


escoamento superficial reduz, resultando em menores
taxas de erosão (Guerra, 1990).
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• DENSIDADE;

Solos mais densos apresentam maior resistência ao


cisalhamento do que os solos mais fofos, o que favorece a
resistência à erosão, por outro lado, possuem menores
índices de vazios, resultando em maior escoamento
superficial.

No entanto, o aumento da resistência ao cisalhamento tem


maior influência na suscetibilidade do solo aos processos
erosivos.
• GRADIÊNCIA TEXTURAL;
O gradiente textural é caracterizada pelo aumento
significativo de argila dos horizontes superficiais para os
subsuperficiais.
• GRADIÊNCIA TEXTURAL; Bloco 1

Bloco 3

Bloco 4

Bloco 2
• GRADIÊNCIA TEXTURAL;
• GRADIÊNCIA TEXTURAL;
• GRADIÊNCIA TEXTURAL;
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO

• SUCÇÃO DO SOLO

Em solos não saturados, a água preenche parcialmente os


vazios e as tensões no fluido são negativas, denominadas
sucção.
• SUCÇÃO DO SOLO
FATOR CONDICIONANTE: TIPO DE SOLO
• SUCÇÃO DO SOLO
A sucção exerce papel importante no comportamento
mecânico dos solos não saturados e na resistência ao
processo de erosão.

A erodibilidade dos solos


aumenta no inicio do
período chuvoso devido
a ação das chuvas
intensas e do baixo grau
de saturação do solo.
FATOR CONDICIONANTE: CLIMA
✓ CHUVA

▪ INTENSIDADE (mm/h)
▪ DURAÇÃO
▪ FREQÜÊNCIA
FATOR CONDICIONANTE: CLIMA
✓ CHUVA
O poder erosivo da chuva pode ser avaliado pela
determinação da energia cinética das gotas, que é função da
sua massa e velocidade e pode ser calculada, no sistema
métrico, com a equação (Bertoni e Lombardi Neto, 1993):

Ec = 12,14 + 8,88 log I

Onde:
Ec é a energia cinética em toneladas-metro/hectare-milímetro;
I é a intensidade da chuva em mm/h.
FATOR CONDICIONANTE: RELEVO

✓ DECLIVIDADE;
✓ COMPRIMENTO DE RAMPA;
✓ FORMA DA ENCOSTA.
RELEVO

ACELERADA

Influência da declividade sobre a erosão e a revegetação


(Depto. de Minas e Energia / Austrália, 1996).
RELEVO

Declividades de 20 a > 30% elevam a fragilidade para forte a muito


forte.

Jesus (2013), em pesquisa no município de Anapolis – GO, percebeu


que a maior parte das erosões do tipo voçoroca ocorria em
declividades superiores ACELERADA
a 15%.

Facio (1991), realizando ensaios de erodibilidade em solos do Distrito


Federal no equipamento de inderbitzen, verificou que, ao aumentar
a inclinação da rampa, ocorria um aumento na perda de solo,
confirmando que a erodibilidade do solo pode se acentuar em maiores
declividades.
RELEVO (cont.) - FORMA DE ENCOSTA

Modelos geométricos de dez formas diferentes de encosta (POU, 1988).


FATOR CONDICIONANTE: COBERTURA VEGETAL
FATOR CONDICIONANTE: COBERTURA VEGETAL

a) proteção direta contra o impacto das gotas de chuva;


b) dispersão da água, interceptando-a e evaporando-a antes
que atinja o solo;
c) decomposição das raízes das plantas que, formando
pequenos canais no solo, aumentam a infiltração da água;
d) melhoramento da estrutura do solo pela adição de matéria
orgânica, aumentando assim sua capacidade de retenção
de água;
e) diminuição da velocidade de escoamento da enxurrada pelo
aumento do atrito na superfície.
EXEMPLOS DE

PROBLEMAS DE EROSÃO
BR 101 - NORTE

Vista geral de erosão


Vila dos Milagres
EROSÃO HÍDRICA
HORTO DOIS IRMÃOS - PE

Vista geral da encosta erodida (Coutinho et al, 1999).


HORTO DOIS
IRMÃOS - PE

Detalhe de área com erosão intensa (Coutinho et al, 1999).


PARQUE METROPOLITANO ARMANDO
DE HOLANDA CAVALCANTI – CABO DE SANTO AGOSTINHO

ENCOSTA SUL (COUTINHO et al, 1999).


PARQUE METROPOLITANO ARMANDO
DE HOLANDA CAVALCANTI – CABO DE SANTO AGOSTINHO

ravina ativa
VOÇOROCA

Araçoiaba - 2005
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO
MAPA DE SUSCETIBILIDADE

Carta de Suscetibilidade a Erosão do município de Cordeirópolis.


Fonte: Moisés Furtado Failache; Reinaldo Lorandi; Marcilene Dantas-Ferreira (14 CBGE)
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA ERODIBILIDADE
a) A partir de condições de campo sob chuva natural em
condições específicas de declividade e comprimento de
rampa, sendo necessário a instalação de tanques coletores
de enxurrada;

b) Sob condição de chuva simulada (MEYER & McCUNE,


1958; WISCHMEIER & SMITH, 1978).

c) Com base em equações de regressão que contenham


como variáveis independentes propriedades físicas químicas
do solo, correlacionadas com a erodibilidade
(WISCHMEIER & MANNERING, 1969).
Parque Timbaúbas
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA ERODIBILIDADE

Ensaio com simulador de chuva


MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA ERODIBILIDADE

Ensaio com simulador de chuva


ENSAIOS GEOTÉCNICOS APLICADOS AO
ESTUDO DA ERODIBILIDADE
DE SOLOS TROPICAIS NÃO SATURADOS
Suscetibilidade à erosão

- Crumb test: (NBR 13601 (ABNT, 1996a).


A metodologia consiste na submersão de um torrão de solo em forma equivalente
a um cubo de 15 mm em 250 mL de água destilada por períodos de 2 min, 1h e
6h, em que e observado o estado de turbidez da água.

Avalia-se, também, o grau de dispersão em solução de NaOH 0,01 N.

Grau 1 – não dispersivo


Grau 2 – levemente
Grau 3 – moderadamente dispersivo
Grau 4 – altamente dispersivo

crumb test: levemente dispersivo em água


destilada (esquerda) e altamente
dispersivo em solução de NaOH 0,01 N

um solo erodível pode ser classificado como não dispersivo


Suscetibilidade à erosão
O pinhole test
O pinhole test determina a dispersibilidade de solos argilosos pelo fluxo de
água destilada por meio de um pequeno furo axial em um corpo de prova
moldado a partir de um bloco de amostra indeformada, contido em um cilindro.

A turbidez do efluente, a vazão e as dimensões finais do furo darão a


classificação da dispersibilidade do solo, discriminada em seis categorias,
conforme a Tabela 1.
Ensaios de desagregação “Slaking test”.
A imersão da amostra é realizada de maneira gradual, com observações e
registros do comportamento do solo em cada etapa. As amostras são
dispostas sobre uma pedra porosa e submetidas a um processo lento de
submersão, de acordo com as seguintes etapas:
a) água destilada na base por 30 minutos;
b) água destilada a 1/3 da altura da amostra durante 15 minutos;
c) água destilada a 2/3 da altura da amostra, durante 15 minutos;
d) submersão total da amostra por 24 horas.

Holmgren e Flanagan (1977) apresenta um critério para classificar a reação do


solo frente a submersão em água, da seguinte forma:
i) sem resposta;
ii) abatimento ou desintegração;
iii) fraturamento ou expansão;
iv) dispersão ou nuvem coloidal.
300

y = 0.622x + 47.01
250 R² = 0.999
Tensão Cisalhante (kPa)

200 c' = 47 kPa


f' = 32o
150

100

50

0
0 50 100 150 200 250 300

Tensão Normal (kPa)

após duas horas de inundação


Submersão total em água destilada por 24h
Imediatamente após a inundação

01 hora após a inundação


solo é altamente dispersivo
Ensaios de Inderbitzen

Na erosão superficial, o poder erosivo da água e sua capacidade de transporte


dependem da densidade e velocidade do escoamento da água, da espessura da
lamina d’água e da inclinação da vertente; o ensaio de Inderbitzen busca
considerar esses fatores.

Com relação a classificação da erodibilidade, Bastos (1999) propôs uma


divisão em três principais classes:

– Alta erodibilidade (K> 0,1g/cm2/min/Pa);


– Media erodibilidade (0,1≥ K≥ 0,001g/cm2/min/Pa);
– Baixa erodibilidade (K< 0,001g/cm2/min/Pa).

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