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● Movimento de terrenos que originam desastres ou catástrofes traduzidos por perdas econômicas e humanas.
● Movimento de massa de rochas, detritos ou terra no sentido da base de uma encosta devido apenas à ação da
gravidade.
● Ocorrência em qualquer lugar sério risco geológico
● Escorregamentos/ deslizamentos de terrenos (landslide)
○ Restritivo tipo particular de movimento de terrenos.
Perdas econômicos
● Diretos: reparo, substituição ou manutenção resultante de danos em propriedades ou infraestruturas;
● Indiretos: perda de produtividade, redução do valor da terra, perda na arrecadação de impostos, medidas
mitigatórias, efeitos adversos na qualidade da água e na sedimentação em reservatórios, perda de vidas
humanas e da produtividade dos rebanhos dos animais domesticados por causa dos traumas/danos, efeitos
secundários (avalanche/inundação).
Com elevada frequências os meios de comunicação relatam novas tragédias ocasionadas por movimentos de terras.
● Aumento de ocupação de encostas- favelização;
● Desmatamento e Desflorestamento de encosta;
● Aumento da precipitação causado pelas mudanças climáticas.
Estilo de atividade
● Complexo: + 2 tipos de movimentos, em sequência.
● Compositório: movimento em que um a superfície de rotura apresenta um área plana e outra curva
correspondentes a combinação de um movimento em parte planar e em parte rotacional.
● Sucessivo: movimentos múltiplos que ocorrem sucessivamente no tempo, são superficiais e sucedem ao longo
da encosta.
● Simples: 1 único movimento.
● Múltiplos: ocorrem sucessivos movimentos de massa do mesmo tipo.
MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ENCOSTAS
● Canaletas em degrau;
● Concreto Projetado
● Tirantes em Degrau
● Canaletas
● Vegetação
Recapitulando
● Movimento de massas gravitacionais vem causando sérios danos ambientais, sociais e econômicos.
● Diferentes agentes condicionantes e desencadeadores podem propiciar o movimento gravitacional de massas.
○ Geologia, morfologia e condições ambientais;
● Conhecer o estilo de atividade, estado de atividade e distribuição ou variação espacial. 107
AULA 9 - Processos Erosivos
Escoamento Superficial: inicia-se quando a intensidade da chuva > capacidade de infiltração e armazenamento de
água nas depressões superficiais. Distribuição dos excedentes ao longo das vertentes. Acúmulos geram o escoamento
superficial que se deslocam na direção da inclinação do terreno. Fluxo concentram em canais cada vez maiores e mais
profundos. Transporte depende da capacidade de fluxo em transportar diferentes tamanhos de partículas. Diferentes
situações de destacamento e transporte, de acordo com o fluxo: laminar ou turbulento.
O transporte sólido pode se dar de três formas:
• Descarga de fundo/arraste: partículas mais pesadas
deslocam-se junto ao fundo, (rolamento, deslizamento ou
saltação)
• Descarga em suspensão: as partículas mais leves são
transportadas ao longo de todo o fluido em escoamento.
• Transporte em solução: as partículas sólidas dissolvidas
no meio líquido. Em termos de morfologia fluvial, esta
modalidade de transporte é a menos importante.
Capacidade de Transporte
2) Usando a velocidade de arraste – A ação da água, que origina o movimento pode ser
caracterizada pela tensão de arraste;
– A força estabilizadora é caracterizada pelo peso
submerso das partículas.
Curso
- Superior/Juventude: rio consolidado, domina a ação de desgaste do material rochoso, se desenvolve entre
montanhas onde o declive do terreno é acentuado, frequentes quedas d’água (formada por rocha com menor
dureza erodida - cria quedas acentuadas)
- Médio/Maturidade: rios e depósitos aluvionares, declividade diminui e águas perdem a força, diminui a
capacidade de transporte e materiais mais pesados sedimentam. Na época de cheias, o rio transborda e
deposita nas margens grande quantidade de aluviões. Meandros (amplas curvas - rio desgasta as margens
côncavas e acumula sedimento nas margens convexas).
- Inferior/Velhice: rios aluvionares, inclinação do terreno quase nula, pouca erosão e quase nenhum transporte.
Rio perde velocidade = deposição dos materiais (aluviões) que o rio transportou durante seu percurso.
• Foz: estuário (livre de sedimentação, canal único - ex. Rio Congo na África e rio Itajaí-Açu), deltas (acumulações de
aluviões que dificultam a saída da água, com vários canais entremeados de ilhas
formando uma espécie de leque - ex. Rio Nilo, África, rio Parnaíba) ou mista (as duas morfologias - ex. rio Amazonas).
• Meandros: condição de equilíbrio entre variáveis topográficas, hidrológicas e sedimentológicas. Distribuição irregular
da velocidade de escoamento nas seções e os processos de erosão e deposição de sedimentos dão origem aos
processos de meandramento. Margem côncava (EROSÃO - alta velocidade) e convexa (DEPOSIÇÃO). Possibilidades
de evolução para lagoas em ferradura ou formato mais retilíneo.
Áreas entre sulcos/canais ao longo de uma vertente ou Concentração do escoamento superficial em pequenos
talude escavado canais na superfície
Impacto das gotas de chuva predomina ↑ Velocidade e Profundidade = ↑ erosão = ↑ tensão de
Transporte por salpicamento e fluxo superficial cisalhamento
Sedimentos encaminhados para a base da encosta Camadas profundas limitam a progressão
Destacamento das partículas, remove nutrientes do solo, Progressão lateral: solapamento, ruptura dos taludes.
pouco perceptível
Linear Voçorocas/Boçorocas
Finalidade da recuperação
Disponibilidade financeira
Características do entorno
1. Movimento de massa
- O que é? “Inclui todos os processos pelos quais as massas rochosas e solo movem-se encosta abaixo
sob a influência da força de gravidade”
- Fatores que influenciam: Declividade e a estabilidade das encosta, Intemperismo Clima, Conteúdo de
água contida nos materiais, Vegetação e Sobrecarga
- Agentes condicionantes: geologia (tipo de solo, falhas..), morfologia (relevo, talude, rede de drenagem..)
e condições ambientais (clima, regime pluvial, característica da vegetação).
- Agentes desencadeadores - responsáveis imediatos. Natural: água, vento, erupção vulcânica…
Atividade antrópica: taludes criados, exploração de água, minerais, barragem…
○ o que causa? ocorre quando as forças instabilizadoras são maiores que as forças estabilizadoras do
cisalhamento do materia, isso define o tipo de escorregamento que pode ocorrer.
○ como ocorre? o movimento de massas pode ocorrer pela queda em blocos, no qual os blocos
desprendem e rolam pelas encostas ingremes; tombamentono qual um grande bloco é desprendido da
encosta, deslizamento quando o solo se desprende e escorrega pela encosta abaixo; fluxo de terra: com
as chuvas intensas os sedimentos se desprendem e fluem com o escoamneto da água
8. O que é Geossintético?
Produto no qual AO MENOS UM DE SEUS COMPONENTES é produzido a partir de um POLÍMERO SINTÉTICO OU
NATURAL
Água subterrânea é:
- Água que ocorre abaixo da superfície da Terra;
- Circula pelos poros entre os grãos dos solos e as rochas sedimentares ou nas fraturas, falhas ou fissuras
Quando a água se infiltra no solo está sujeita a:
- Tração molecular;
- Tensão superficial ou capilaridade;
- Atração gravitacional.
Aquífero poroso: formado por rochas sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou solos arenosos, onde
a circulação da água se faz nos poros formados entre os grãos de areia, silte e argila de granulação variada
Aquífero fraturado ou fissural: Formado por rochas ígneas, metamórficas ou cristalinas, duras e maciças, onde a
circulação da água se faz nas fraturas, fendas e falhas, abertas devido ao movimento tectônico Ex.: basalto, granitos,
filões de quartzo, etc. Baixa produtividade
Aquíferos cáusticos ou calcários: Formado em rochas calcárias ou carbonáticas, onde a circulação da água se faz
nas fraturas e outras descontinuidades (diáclases) que resultaram da dissolução do carbonato pela água. Essas
aberturas podem atingir grandes dimensões, criando, nesse caso, verdadeiros rios subterrâneos
Aquíferos: unidades rochosas ou de sedimentos, porosas e permeáveis, que armazenam e transmitem volumes
significativos de água subterrânea passível de ser explorada
- O estudo dos aquíferos visando a exploração e proteção da água subterrânea constitui um dos objetivos mais
importantes da hidrogeologia.
- Exemplo: camadas de areia, arenitos
Aquiclude: Unidades geológicas que, apesar de saturadas, contendo grandes quantidades de água, são incapazes de
transmitir um volume significativo de água com velocidade suficiente para abastecer poços ou nascentes, por serem
rochas relativamente impermeáveis.
- Exemplo: rochas e materiais essencialmente argilosos
Aquifugos: Unidades geológicas que não apresentam poros interconectados e, portanto, não absorvem nem transmitem
água. São impermeáveis com baixo grau de porosidade.
- Exemplo: rochas duras, cristalinas, metamórficas e vulcânicas, sem fraturamento ou alteração.
Aquitarde: Unidade geológica de natureza semipermeável. Transmite água a uma taxa muito baixa.
- Exemplo: argilas siltosas ou arenitos argilosos. o Podem ser recarregados pelo zona saturada do solo
Aquífero livre (ou freático): mais próximo à superfície, ficando submetido à pressão atmosférica. A água que infiltra no
solo atravessa a zona aerada e recarrega diretamente o aquífero.
Aquífero confinado (ou artesiano): limitado no topo e na base por camadas de rocha de baixa permeabilidade (como
argila, folhelho, rocha ígnea maciça etc.). Está submetido a uma pressão maior que a atmosférica, devido a uma camada
confinante acima dele
Aquífero semiconfinado: aquífero saturado que tem como limite superior um extrato semipermeável (aquitarde) e como
piso um extrato impermeável. Extratos semiperpeáveis sobrejacente contribuem para os aquíferos semiconfinado; A
percolação da água é feita desde o aquífero denominado filtração por goteamento.
Aquífero suspensos: originados por um extrato de reduzida permeabilidade que retém a água desde a zona de
umidade do solo. Quando o piso é um extrato semipermeável, tais aquíferos chama-se semissuspensos.
Aquífero Alter do Chão: maior reserva de água subterrânea do mundo, é quase duas vezes maior que o aquífero
Guarani.
PROBLEMÁTICA DA SUPEREXPLORAÇÃO
Extração de água subterrânea que ultrapassa os limites de produção das reservas reguladoras ou ativas do aquífero.
Processo de rebaixamento do nível potenciométrico que irá provocar danos ao meio ambiente ou para o próprio recurso.
Danos da superexplotação:
Aumento insustentável do custos de extração (Aumento da energia consumida)
Exaustão de aquíferos (Redução da produtividade)
Indução de águas contaminadas até o aquífero;
Impactos ao meio ambiente;
Problemas de subsidência; quando a terra cede
Afeta os poços vizinhos (diminui a produtividade ou aumenta as perdas de carga, pois diminui o nível da água)
LEI DE DARCY
Meio contínuo: os poros vazios devem estar intercomunicados;
Meio isotrópico: resistência ao escoamento ou outra propriedade física, ex:velocidade, for constante em todas as
direções (propriedades físicas relacionadas com um ponto de um meio que independe da direção);
Hipóteses que condicionam a validez desta Lei: o Meio homogêneo: mesmas características nas três dimensões. o
Escoamento laminar.
Em regiões de solos cársticos (calcário) ou com rochas com fraturas de grandes proporções não se pode aplicar a lei de
Darcy. o Meio não é homogêneo. o Diferentes valores da condutidade
OBJETIVOS DA AULA
Definir o que são os rejeitos de mineração
Analisar a correlação entre os rejeitos de mineração e solos
Avaliar medidas para disposição dos rejeitos de mineração
Lançamento de rejeitos
Acima do nível d’água do reservatório: Formação de “praia” em rejeitos arenosos, parte do depósito
formado fica emerso. Rejeitos finos coberto com uma lâmina d’água uniforme.
Abaixo do nível d’água do reservatório: Fica sempre com uma lâmina d’água. Comum em rejeitos
sulfetados que não podem ficar exposto ao ar para evitar a oxidação e a formação de meio ácido.
Lançamento de ponta: rejeitos finos ou grosseiros. Rejeitos arenosos ou totais com fração arenosa
significativa (40-60%) há a formação de praias com sedimentos distribuídos ao redor do ponto de lançamento.
Realocação das tubulações (altura e distância) para melhor uniformidade da praia. Rejeitos finos não há
necessidade de realocação lateral.
Espigotamento Múltiplo: Espigote: canhão de lançamento. Aplica-se apenas a rejeitos grosseiros ou totais
com fração arenosa significativa. Formação de praias.
Ciclonagem o Rejeitos arenosos ou totais: Classificação do rejeito e deságua da fração selecionada.
Rotaciona-se o material e separa-se pela ação das forças centrífugas (parte grosseira fica junto a parede e
parte mais fina e água no centro). 2 saídas: cone (mat. grosseiro/underflow) cilindro (mat. fino/overflow).
Lançamento de rejeitos pode acontecer na área de rejeitos: custos de capital e operação; Rejeitos
arenosos: mais segura formação de praia com parte emersa mais próxima ao barramento. Contato indireto da
água com estrutura de contenção. Decaimento do nível freático, diminuindo a zona saturada e a vazão de
percolação. Possibilidade de uso como fonte de material de construção de estrutura de contenção.
Praia de rejeito: dão origem a depósitos com superfície ligeiramente inclinada entre o ponto de lançamento.
Rejeitos arenosos mais localizadas (poço de descarga/escarpas) ou gradual. Capacidade de transporte de
manter as partículas mais grosseiras diminui, separando-as do fluxo, decantando e dando origem a um
depósito desnivelado.
Manejo de água - Atender questões econômicas e ambientais referente ao uso de recursos hídricos.
Processos úmidos de beneficiamento consomem volume expressivo de água que é descartado junto com o
rejeito na disposição hídrica convencional.
Questão de segurança: O nível d’água da lagoa de rejeito não pode superar o nível da crista e provocar seu
galgamento (passagem por cima da barragem), pois em barragem de terra significaria sua ruína.
Aula 12 - Geossintéticos
Produto no qual AO MENOS UM DE SEUS COMPONENTES é produzido a partir de um POLÍMERO
SINTÉTICO OU NATURAL.
Tipos de geossintéticos:
Geotêxteis e produtos correlatos - compreendem uma classe de material têxtil (composto a base de fios e
fibras - fibras cortadas, filamentos contínuos, monofilamentos, laminetes ou fios) de estrutura plana
(bidimensional) e permeável.
Barreiras geossintéticas - materiais de baixa permeabilidade com a finalidade de prevenir ou limitar a
percolação de fluidos através da sua estrutura.
Geocompostos - s engloba materiais industrializados formados pela superposição ou associação de materiais
(um ou mais geossintéticos entre si ou com outros produtos)
Tipos de Geossintéticos
A mesma função pode ser desempenhada por diversos produtos
O mesmo produto pode desempenhar diversas funções em uma mesma aplicação
Um problema geotécnico pode demandar vários tipos de produtos para desempenhar diferentes demandas de
projeto que um único produto não seria capaz de suprir