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Vertentes: Processos e Formas

1 - Apostila Geomorfologia (Valter Casseti)

Link: http://www.funape.org.br/geomorfologia/cap4/index.php

2 - Capítulo 7 - Livro; Para Entender a Terra

3 - Capítulos 8 e 9 - Livro Decifrando a Terra.


Componente Básico das Paisagens.

Elemento mais pesquisado na Geomorfologia

Entendimento de Formas e Processos

Permitindo entender as mudanças processuais pretéritas e recentes.

Palco de transformações sócioreprodutoras.


A vertente se caracteriza como a mais básica de todas as formas de relevo.

Também chamadas de encostas

É nas vertentes que ocorrem todos os processos que dão origem ao


relevo, bem como os processos que originam os solo.
Dylik (1968) – A vertente é uma forma tridimensional que foi modelada pelos
processos de denudação, atuantes no presente ou no passado, e
representando a conexão dinâmica entre interflúvio e fundo de vale.

Limite inferior

Limite Superior

Limite Interno

Limite Temporal

produção e a
remoção de material
detrítico.
Vertentes: Processos e Formas
Biostasia
Estado de estabilidade vegetal
Condiciona - a meteorização e uma erosão fraca.
Transporte de material pouco significativo.

Períodos biostásicos são períodos de intensa formação dos solos.

Resistasia

Situação resultante da ruptura do equilíbrio biológico: erosão


muito significativa, transporte da camada alterada e posterior
sedimentação mais grosseira.

Períodos de resistasia são períodos nos quais, em conseqüência da


erosão, ocorre alteração morfológica significativa.
Biostasia Resistasia
Biostasia Resistasia
Biostasia Resistasia

“balanço de denudação”

os processos em uma vertente se reduzem a dois componentes: o


1º - denominado perpendicular, caracterizado pela infiltração.
2º - denominado paralelo – paralelo à vertente ou à superfície - refere-se
ao processo denudacional (morfogênese) responsável pela retirada,
transporte e acumulação do material pré-elaborado.
Tricart (1957) substitui o conceito de “balanço denudacional” por
“balanço morfogenético”.
Biostasia Resistasia

O domínio da pedogênese sobre Retirada do material intemperizado,


a morfogênese reduzindo gradativamente a camada
pedogenizada, com conseqüente
Balanço morfogenético assoreamento de vales.
Balanço morfogenético
negativo positivo
Tricart (1957) - demonstra que o balanço morfogenético de uma vertente é
comandado principalmente pelo valor do declive, pela natureza da rocha e
pelo clima.

valor do declive : maior a intensificação da componente paralela, escoamento


mais intenso - o acréscimo do transporte de detritos, adelgaçando o solo ou o
material intemperizado.
Natureza da rocha :
As rochas coerentes - intervenção inicial da componente perpendicular antes
da ação da componente paralela  formação de detritos.

Responde pelo comportamento da formação superficial - intervém no perfil


da vertente, no seu declive médio - velocidade de seu recuo ou evolução.
Clima

Intervenção direta ou indireta na vertente

Componente Perpendicular
Componente Paralela
Intemperismo Físico
Intemperismo Químico
Pedogênese
Transporte de material
Processos Morfogenéticos

Intemperismo – Movimentos de Massa – Processo Pluvial

Responsáveis pela esculturação das formas de relevo – Ação da dinâmica


exógena sobre as vertentes.

Processos não isolados – Sinergia entre processos – Condicionados


pelo meio

Sistemas Morfogenéticos – Regiões Morfogenéticas


Processos Morfogenéticos:

1.Meteorização ou Intemperismo:

Formação do Manto de Intemperismo (Regolito) – “camada” constituída


de detritos a serem erodidos;

Permitir a movimentação de fragmentos ao longo das vertentes;


Tipos Intemperismo:

Químico e Biológico – Decomposição da rocha;

Físico – fragmentação da rocha:


Termoclastia;
Crioclastia – Crioturbação Permafrost;
Haloclastia - Haloturbação
2. Movimentos de Massa – Movimentos do Regolito - Movimentos do Manto
de Intemperismo

Movimentos gravitacionais que promovem o deslocamento de partículas e ou


partes do manto de intemperismo;

Tipos de Movimentos de Massa:


Rastejamento (Creep) Materiais Inconsolidados
Solifluxão e Fluxos de Lama Materiais Consolidados
Avalanche / Avalanche

Deslizamento / Deslizamento
(escorregamento)

Desmoronamento (Queda de Bloco)


Rastejamento (Creep)

Deslocamento lento e imperceptível dos vários horizontes do solo;

Relaciona ao declive e à característica do material. Assim, quanto maior


o declive e maior a plasticidade do material (presença de argila), maior
a propensão ao deslocamento, podendo assumir formas de movimentos
mais rápidos.
Este movimento afeta grandes áreas e não apresenta uma superfície
de ruptura muito bem definida.

Velocidade maior na superfície diminuindo para o interior;

Causas: Pisoteio, Térmitas, Percolação de Água (Gelo


e Degelo, movimentos Verticais das partículas 
Jusante da vertente);

Percepção em postes, muros e árvores.


Solifluxão

Movimento coletivo do regolito saturado por água – Poucos metros;

Diferença de permeabilidade entre camadas do regolito ou regolito


e rocha – Rompimento da fluidez;.

Solifluxão – áreas periglaciárias;


Fluxos de Lama

Similar à Solifluxão mais rápidos e atingem uma maior área

Caracteriza-se pela afluência de grande quantidade de material para a drenagem.

Áreas suportadas por argilas;

Estão associados a índices pluviométricos elevados. São movimentos que se


assemelham a avalanches.
Deslizamento - Escorregamento

Pela sua velocidade e densidade elevadas possuí alto poder destrutivo e


extenso raio de ação.

Relação entre: regolito, rocha sã saturada por água e declividade – Regolito


geralmente rico em silte e argila.

Potencializado pela ação antrópica


DESLIZAMENTO ESCORREGAMENTOS TRANSLACIONAIS (PLANARES):

São processos muito freqüentes na dinâmica das encostas serranas


brasileiras, ocorrendo predominantemente em solos pouco desenvolvidos
das vertentes com altas declividades.
ESCORREGAMENTOS ROTACIONAIS (CIRCULARES) :

Possuem superfícies de deslizamento curvas, sendo comum a


ocorrência de uma série de rupturas combinadas e sucessivas.
Estão associadas a aterros, pacotes de solo ou depósitos mais
espessos, rochas sedimentares ou cristalinas intensamente
fraturadas.
Desmoronamento

relativo ao solapamento
Avalancha

Movimento de maior velocidade e maior volume de regolito

Composição – Gelo e ou detritos

Inicia-se com a queda brusca de massa de gelo e/ou rocha –


Ao encontrar obstácula se pulveriza e adquire velocidade
(pressão e calor).
classificação dos processos
relacionados ao movimento de
massas quanto à velocidade do
movimento (de rápido a lento)
e condições de umidade do
material (de seco a úmido).
Vídeos:

1 - Desmoronamento 8 – Corrida de Lama

2 – Desmoronamento - 2
9 – Corrida Lama 2
3 - Escorregamento

10 – Aula Prática
4 - Solifluxão

5 – Escorregamentos e Solifluxão

6 - Avalanche

7 - Deslizamento

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