Você está na página 1de 87

Bacias Sedimentares

Mecanismos de Formação

vboa.geo@gmail.com
gilmarvb@id.uff.br
21 996111102
CAMADAS
DA
TERRA
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE BACIAS

 Principais mecanismos de
subsidência/soerguimento regionais

 A-Isostático – mudanças na espessura


crustal ou litosférica

 B-Flexural – nappes (cavalgamentos),


pacotes/pilhas vulcânicas e sedimentares

 C-Dinâmico – fluxo astenosférico,


convecção no manto e plumas
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE BACIAS

 A-Processos Isostáticos

 Adelgaçamento crustal – afinamento


estensional, erosão durante
soerguimento, retirada de material
magmático

 Espessamento do Manto/Litosfera –
resfriamento da litosfera seguindo o final
do estiramento ou do aquecimento
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE BACIAS

 A-Processos Isostáticos

 Aumento da densidade crustal – a


densidade aumenta devido a alterações
nas condições de pressão e temperatura
e/ou em função da introdução de material
mais denso do que a densidade da crosta
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE BACIAS

 B-Flexural

 – compensação isostática local da crosta


e flexura litosférica regional

 – dependente da rigidez flexural da


litosfera
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE BACIAS

 B-Flexural

 Carga deposicional (acúmulo de


espessura) sedimentar ou vulcânica

 Carga tectônica – ambiente compressivo,


tanto por cavalgamentos como por placas
mergulhantes

 Carga sub-crustal – flexura litosférica


gerada por injeção de litosfera densa
MECANISMOS DE FORMAÇÃO DE BACIAS

 C-Efeitos dinâmicos

 -Fluxo astenosférico – descendente ou por


delaminação da litosfera subductada

 - Convecção do Manto

 - Plumas mantélicas
Classificação de Bacias
Sedimentares
Kingston et al., 1983a
Ingersoll & Busby, 1995
Allen & Allen, 2013

LIMITES

CONVERG.

DIVERGENTE

DIVERGENTE

TRANSCOR.

CICLO DE WILSON
CLASSIFICAÇÃO DE BACIAS
 Fatores principais:

 A-Substrato litosférico – oceânico ou


continental

 B-Tipo de limite de placa – divergente,


convergente ou transcorrente

 C-Posição da bacia em relação as bordas


da placa – interior ou nas margens

 D-Mecanismos de subsidência –
isostático, flexural ou dinâmico
CICLO DE WILSON (1966)

Ciclo completo de formação, desenvolvimento e


fechamento de um oceano relacionado à Tectônica de
Placas
CICLO DE WILSON (1966)

Caráter policíclico de evolução de bacias sedimentares.

O ciclo tem início com a formação de um oceano a partir


de um rifte em crosta continental (A) sobre um ponto
quente mantélico (hot spot); segue-se a expansão desse
oceano com a deriva das massas continentais (B) antes
ligadas e agora separadas pelo rifteamento; em
determinado momento, ocorre a mudança do processo de
afastamento ou deriva para aproximação de massas
continentais em decorrência de processo de subducção
da crosta oceânica (C), desenvolvimento de arcos de
ilhas e/ou cadeias de montanhas (orogênese);
finalizando o ciclo ocorre o fechamento do oceano,
sucedido de colisão continental suturas (D).
EXEMPLO BRASILEIRO DE EVOLUÇÃO
DO CICLO DE WILSON
EXEMPLO BRASILEIRO DE EVOLUÇÃO DO CICLO DE WILSON
EXEMPLO BRASILEIRO DE EVOLUÇÃO DO CICLO DE WILSON
As bacias sedimentares segundo o Ciclo de Wilson de
abertura e fechamento de oceanos (Dickinson, 1974)
 Margens Divergentes – riftes intracratônicos
precedentes ao surgimento de crosta oceânica;
cunhas de margem passiva; riftes abortados. Ex.
bacias do Atlântico Sul, Sist. Recôncavo-Tucano-
Jatobá
 Margens Convergentes - bacias relacionadas a
arcos vulcânicos. Ex. bacias andinas
 Margens Transformantes e Megacizalhas –
falhas transformantes em margens divergentes;
falhas transcorrentes em margens convergentes e
zonas de suturas. Ex. bacias do Atlântico Equatorial
 Colisões Continentais e Suturas – bacias
geradas durante a fusão de placas continentais. Ex.
Bacia do São Francisco
 Crátons – bacias geradas por processos intraplaca
no interior de áreas estáveis. Ex. Bacia do Paraná
EXEMPLOS BRASILEIROS DE EVOLUÇÃO POLICÍCLICA
Bacias
de
Foreland
BACIAS FORELAND (ANTEPAÍS)
 Bacias foreland (de antepaís) formam-se como
resultado da carga litosférica atrás do cinturão de
montanhas, em um regime compressivo; são
comumente preenchidas por sedimentos continentais
 São alongadas na direção dos cinturões orogênicos
 São assimétricas, mergulhando em direção ao
cinturão orogênico
 Anomalias Bouguer são negativas, indicando a
deficiência de massa em profundidade, causada
pela subducção de material leve (granítico),
substituindo o manto
 São preenchidas por espessos pacotes sin-
orogenênicos
Subsidência
maior em
direção a
cordilheira
PALEOGEOGRAFIA DA AMÉRICA DO NORTE (Turoniano)
A magnitude do soerguimento da ombreira (bulge) aumenta
com a subsidência e implicitamente com a carga tectônica
ISÓPACAS PALEOAMBIENTES
BACIA UINTA – UTAH NORTE (Meso-Cretáceo)
Bacias
Rifte
LIMITE DIVERGENTE
MECANISMOS
Geometria de falhas normais – falhas planas ou lístricas
EVAPORITOS
DO
EO-MESOZÓICO
Subsidência Tectônica
(fase rifte)
versus
Subsidência Térmica
(fase sag)
EVOLUÇÃO DE UMA SEÇÃO RIFTE-SAG
Bacia Rifte/Sag = Subsidência Composta

Bacia Sag = Subsidência Térmica

Bacia Rifte (grábens/horsts) = Subsidência Mecânica


 Subsidência
variável no
tempo e no
espaço
 Aumento da
taxa de
subsidência na
direção offshore
3
 A taxa de 2
subsidência
decresce com o 1

tempo para
todas as partes
do perfil
Formação de Aulacógenos (riftes abortados)
RAMO ABORTADO RECÔNCAVO-TUCANO-JATOBÁ

Bac. Jatobá

Bac. Tucano

Bac. Reconcavo
TECTONO-SEDIMENTAÇÃO

ESPAÇO DE ACOMODAÇÃO
X
PREENCHIMENTO
PADRÃO DIVERGENTE
O que é a Seção
Pré-sal?
SEÇÃO PRÉ-SAL
SISTEMA DISTENSIVO – BACIA DE SANTOS

RIFTE/SAG MARGEM PASSIVA


Pré-Sal =
Uma Seção Rifte-Sag
Subsidências Tectônica-Térmica
DISCORDÂNCIA DE BREAKUP
Geometria
Bacinal
HEMI-GRABÉN: UNIDADE BÁSICA DO RIFTE
PÓS

W E

RIFTE
W E

PRÉ
BORDA FALHADA DO LAGO BOGÓRIA – QUÊNIA

1.000 m
FALHA DE BORDA FALHADA TUCANO NORTE
SÃO SAITÉ
FANGLOMERADOS

LAGO EDWARD
Evolução
Regional
Diácrona
PRÉ-RIFTE - NORDESTE

DEPRESSÃO
AFRO-BRASILEIRA
NATUREZA SEDIMENTAR
PRÉ-RIFTE - SUDESTE

PROVÍNCIA
MAGMÁTICA
PARANÁ-ETENDEKA
BASALTOS SERRA GERAL

PRAIA DE
TORRES

CANYON DO
ITAIMBÉZINHO
NATUREZA MAGMÁTICA DO RIFTE

Bacia do Espirito Santo


Bacia de Campos
Bacia de Bacia de
Santos Cuanza

Bacia de Bacias da
Pelotas Namibia

Hot Spot
Tristao da Cunha Adaptado de Milani (1987)
Adaptado de Dias (1991)
PRÉ-RIFTE DIÁCRONO
EVOLUÇÃO 3D DO BREAKUP CONTINENTAL
DIACRONISMO AXIAL

BC C B

Adaptado de Lavier & Manatschal (2006)


RIFTE PROPAGANTE NO ATLÂNTICO SUL/
DIACRONISMO NO BREAK-UP

Bueno, (2004)
Bacias
de
Margem Passiva
CARTA – BACIA DE PELOTAS
BACIA DE PELOTAS – FALHAS ANTITÉCAS
CARTA – BACIA DE SANTOS
SEÇÃO RIFTE
CARTA – BACIA DE CAMPOS
Bacias
Strike-Slip
Bacias Strike-slip / Bacias Pull-apart
Estas bacias bordejam falhas de rejeito direcional e se formam
ao longo de suas extensões; suas profundidades são
principalmente determinadas pela profundidade da superfície
de descolamento que separa a crosta superior rúptil da crosta
inferior dúctil

 Falhas direcionais ( strike-slip)


 Transcorrentes
 Falhas crustais – normalmente associadas a falhas
transformantes ou a zonas de colisão
 Transformantes
 Falhas litosféricas – conectam segmentos de
cordilheiras mesoceânicas ou segmentos de zonas de
subducção. São limites de placas.
Falhas transformantes

Subducção Mesooceânicas
Transtração X Transpressão

Transtração

Bacia Pull-Apart

Transpressão

Falhas de
empurrão e
dobramentos
Estrutura em flor positiva
Estrutura em flor positiva
Estrutura em flor negativa
Estrutura em flor negativa
Geometria Externa

Bacias romboédricas  rombo-grábens

Bacias em S ou Z
Modelagem física de bacia strike-slip em caixa de areia
A idade do preenchimento varia longitudinalmente à
bacia segundo o seu crescimento.
Migração progressiva do depocentro
Muito Obrigado

Você também pode gostar