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1.0 Introdução/Objetivo 1
1.1 Localização e acesso 1
2.0 Geologia Regional 1
2.1 Modelos aluviais 4
2.2 Mineralização à ouro do Grupo Jacobina 5
3.0 Geologia Local 5
3.1 Formação Rio do Ouro 6
3.2 Formação Serra do Córrego 8
4.0 Tectônica 10
4.1 Corpos ultramáficos 10
4.2 Falhas 11
4.3 Dobras/brechas 13
4.4 Furos de sonda 13
5.0 Proposta de evolução tectônica 17
6.0 Conclusões e recomendações 19
7.0 Agradecimentos 27
8.0 Referências Bibliográficas 28
9.0 Fotos & mapas
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1-INTRODUÇÃO /OBJETIVO
1.1-LOCALIZAÇÃO E ACESSO
2.0-GEOLOGIA REGIONAL
4.0-TECTÔNICA
4.1-Corpos ultramáficos
4.2-Falhas
4.3-Dobras/Brechas
As dobras num ambiente semi-rúptil são raras, fato esse que ocorre na serra
de Canavieiras. Durante o mapeamento foram encontrados pequenos dobramentos
de arrasto (Drag folds) no extremo sul das serras Canavieiras e do Córrego num
local de extremo encurtamento dos metassedimentos, como também no cross-cut
577 (Canavieiras Norte), neste caso, a intrusão plástica foi suceptível aos
movimentos tectônicos reinantes no local.
As brechas presentes no maciço subdivide-se em 2 tipos distintos:
O primeiro tipo são aquelas que se apresentam em zonas de ambiente dúctil,
paralelas a grandes falhamentos com pouca espessura e limites bem marcados,
onde os fragmentos dessas rochas desenvolveram indicadores cinemáticos(sombras
de pressão) devido a deformação progressiva, obedecem preferencialmente
movimentos destrais. As matrizes dessas brechas que sustentam esses fragmentos
são, ora de origem quartzítica, ora de rochas intrusivas.O surgimento delas está
diretamente associada aos eventos tectônicos em zonas de intensa pressão dentro
da bacia,que por sua vez respondeu com os primeiros falhamentos.
Cronologicamente, poderíamos citar: brechas desenvolvidas ao longo das zonas de
cisalhamento(N-S); em seguida, brechas desenvolvidas em função dos falhamentos
antitéticos( jog fault contractional).
O outro tipo de brecha se densenvolveu como reflexo de grandes falhamentos
regionais. São caracterizadas por fragmentos de rocha de tamanhos variados
imersos numa matriz de cristais de quartzos leitosos a translúcidos, facetados e
pouco desenvolvidos, na forma de drusas,sem direção preferencial, desenvolvidas
num ambiente rúptil e estão relacionadas aos eventos tectônicos tardios de alívio de
pressão.Geralmente essas brechas, mesmo aquelas que cortam os reefs, não são
mineralizadas.
4.4-Furos de sonda
FIGURA 05 – Zona de cisalhamento Anastomosada em vermelho, empurra possíveis faixas de dobramentos em azul
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CONCLUSÕES GEOLÓGICAS:
-A serra de Canavieiras foi afetada por sucessivos eventos tectônicos que deixaram
marcas nos seus respectivos conjuntos litológicos.As estruturas sedimentares
primárias e os indicadores cinemáticos em zonas de cisalhamento de espessura
restrita ainda preservados estampam um ambiente de contraste, característico de
regime de deformação semi-rúptil.Temperatura e pressão moderadas, característico
de uma fácie Xisto-Verde Alto.Estudos revelaram uma temperatura em torno de 380°
para a bacia de Jacobina.
Degradacional- A partir do topo do Xisto Guia até o topo de SPC, localizado na base
da sub-zona.
Transgressive- Do topo do SPC até o topo da Formação serra de Córrego, inclui os
Reefs L.U, M.U, LVLPC,Piritoso e Liberino, além dos níveis conglomeráticos
Holandês, Maneira e SPC(último nível conglomerático a ser depositado).
Agradacional-Do topo do SPC até o discreto xisto que delimita o topo da formação
Serra do Córrego.
-Os Reefs com os teores de ouro mais elevados foram identificados como aqueles
lenticulares, limitados lateralmente, espessura de no máximo 3m e classificados
como canais meandrantes, de baixo gradiente topográfico e que apresenta seixos
bem empacotados e um selecionamento que varia entre bom e muito bom. São
alguns exemplos:Liberino, Piritoso, 4 A e 4B.O Main Reef , apesar de ser
lateralmente extenso, é representado por seixos M e S, que significa uma
sedimentação num terreno de baixa declividade e baixa energia, por isso pode ser
considerado como um canal meandrante ou uma rede de canais meandrantes.A
presença de ouro junto com esses seixos de quartzo, principalmente dos tamanhos
M e S neste local se deve a uma provável fonte estar próxima.
CONCLUSÕES ESTRUTURAIS:
Padrão dos vales- Os vales dos CANs 115,120 e 123 seguem o mesmo
padrão(contrational jog fault + dilational jog fault) compatíveis com o movimento
destral para posteriormente serem acavalgados inicialmente na direção S p/
N.Apenas no vale do CAN 122, não foi possível encontrar esse padrão, mascarado
por causa do acavalgamento.
Os vales Canavieiras e Serra da Rainha, paralelos entre si, seguem o padrão
influenciado pelo deslocamento escalonado à direita,ou seja, estrangulado em uma
das extremidades, obrigatoriamente opostas.
Padrões dos blocos e sub-blocos rotacionados- Existem três tipos de rotação para
os blocos e sub-blocos que compõem a serra de Canavieiras:
-Os sub-blocos localizados fora da estrutura tipo sigmoidal, entre o vale Canavieiras
e a intrusiva (duto secundário 1), apresentam um padrão diferenciado de rotação ao
longo da superfície da serra Canavieiras, geralmente são mais rotacionados a Sul e
menos rotacionados a Norte, dentro dos limites dos seus respectivos blocos.
Movimento este favorecido por uma junção de falhamentos que compreendem as
componentes do movimento antitético destral (NE-SW) e falhas de empurrão,
responsáveis pela compartimentação destes numa área delimitada por
cisalhamentos N-S. Durante a formação da estrutura tipo sigmóide, falhamentos
antitéticos destrais que originaram os principais vales(NE-SW) compartimentaram os
blocos longitudinalmente e impuseram nessas áreas adjacentes rotações
diferenciadas nesses sub-blocos. Naqueles em que uma das componentes dos
falhamentos antitéticos segue a mesma direção do empurrão, como por exemplo,o
sub-blocoD3, que está situado no extremo norte do bloco D, havia pouca ou
nenhuma rotação no mergulho das camadas, pode ser comprovado através do CAN
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FIGURA 06 – Perfil A-B no extremo Sul de Canavieiras indicando a variação de mergulho das camadas em superfície.
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RECOMENDAÇÕES:
7.0-AGRADECIMENTOS:
Ao grupo da Exploração pelo apoio recebido,ao grupo da Mina pelas informações
repassadas e em especial aos heróis da resistência: Assis, Carlos Francisco,
Delvan, Eduardo, Erick, Franklin, Gildásio, Isael, José Roberto, Mário, Nilson e
Renato.
8.0-BIBLIOGRAFIA
-DAVIS, G.H; REYNOLDS, S.J. Structural Geology of rocks and regions 1996, p.297-
306.
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FALHAS
1-Formação Rio do Ouro com mergulho sub-vertical(visada p/ S); 2-Drag folds em encurtamento expressivo
no extremo sul de Canavieiras; 3-Slickensides de baixo ângulo na direção N-S na parede lateral do bloco
CAN115( visada p/ E); 4-Slickensides de alto ângulo na direção E-W na parede frontal do bloco D( visada p/
S); 5-Sistema jog dilatational com presença de ITV preenchendo o espaço vazio no vale do CAN115; 6-
Sistema jog contrational com presença de brecha na parede sul do vale CAN115 com falhas de retro-
empurrão com mergulho p/ W; 7-Plano de falha de acalvagamento(Fault thrust) com a presença da capa e da
lapa no vale CAN123; 8-Zona de Cisalhamento Dúctil com fragmentos com movimento destral no vale do
CAN123; 9- Lapa da falha (rampa) de acavalgamento(Fault thrust) no vale do CAN123(visada p/E); 10-
Capa da falha de acavalgamento(Fault thrust) no vale do CAN122; 11-Lapa da falha(rampa) de
acavalgamento (Fault thrust) do vale CAN122; 12- Falha de acavalgamento (Fault thrust) com brecha na
capa e mergulho acentuado no vale do CAN120, acima do duto secundário(ITV); 13- Falha de
acavalgamento (Fault thrust) no vale do CAN120,abaixo do duto secundário(ITV); 14-Falha de retro-
empurrão com mergulho p/ W no vale CAN120(visada p/N ); 15- Planos de falhas e garimpos com mergulho
acentuados p/E(visada p/NW)
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FALHAS(Continuação)
16- Planos de falhas com mergulho p/W (visada p/S); 17-Relevo imposto por falhamentos N-S em
forma de degraus na formação SCO(visada frontal p/E); 18- Acavalgamento dos blocos da serra
Canavieiras (visada p/SE).
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25 25a
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ESTRUTURAS REGIONAIS
32-Falha que separa por centenas de metros a serra Canavieiras do Morro do Cuscuz; 33-Vale Canavieiras,
duto principal(visada p/NE); 34-Zona de Cisalhamento Dúctil com bastante veio de quartzo paralela a rocha
intrusiva presente no cross-cut 577(Mina Canavieiras Norte); 35-Xisto-guia no Morro do Vento com veio de
quartzo; 36-Embasamento gnáissico com dobramentos isoclinais cortados por pegmatitos.