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Geologia do Brasil II – Parte 4 marinha); Geocrática Carb. Sup.

– Permiano
(predomínio de sedimentação continental).]
>Bacias Sedimentares: Bacias intracratônicas
>Glaciações:
(Sinéclises Paleozóicas)
-Três Marcantes Episódios Glaciais:
- Bacia do Paraná 1. Neo-Ordoviciano: Paraná = Fm. Iapó / Parnaíba =
Ipu / Amazonas = Nhamundá
- Bacia do Parnaíba 2. Neo-Devoniano: Paraná = ?Ortigueira / Parnaíba =
- Bacia do Amazonas Cabeças / Amazonas = Curiri Solimões = Uerê
3. Neo-Carbonífero-Eopermiano: Paraná = Gr. Itararé
- Bacia do Solimões

(Bacias do Parecis, Sanfrancicana) >Imundações Marinhas:


- Principalmente no Devoniano -> Atingem seu ápice
no Devoniano Superior
FRASNIANO = Principal Geradora: Paraná = Ponta
Grossa / Parnaíba = Pimenteiras / Amazonas =
Barreirinha / Solimões = Jandiatuba

>Bacias intracratônicas fanerozóicas do Brasil


- situadas no interior continental da Plataforma Sul-
Americana.
- longe das margens de placas
- São ovais em planta e têm forma de “pires” em
seção.
> Bacias Sedimentares Paleozoicas Brasileiras
-história complexa de rochas sedimentares
paleozóicas/mesozóicas (raro cenozóico).
- Evoluem via: 1) Extensão continental; 2) subsidência
termal sobre grande área.
-apresentam intenso magmatismo básico e alcalino
associado.
- são remanescentes de superfícies primitivamente
muito maiores

- sítios deposicionais
+ Forma:
condicionados por estruturas
-Arredondada ou ovalada em mapas;
herdadas do Ciclo Brasiliano.
- Rampa em seções geológicas;
-Prato em perspectivas; - origem da subsidência
+ Profundidade do Embasamento: Entre 3 a 7km inicial bastante controversa.
+ Características Comuns:
- Origem no Cambro-Ordoviciano.
- Ocupam vastas áreas no interior cratônico.
-Diques e oleiras de diabásio e derrames de basalto
nas bacias do Parnaíba e do Paraná
- O diabásio é um agente muito importante nos
sistemas petrolíferos dessas bacias.
-Principais rochas geradoras são do devoniano.
- Principais rochas reservatórias são devonianas e
permocamboníferos.

Bacia do Paraná
- Seção Paleozóica
Evolução Tectono – Sedimentar : [- Paraplataforma ->
Cambriano – Ordov. Médio ->SEQ. Α.; Ortoplataforma
(Talassocrática -> Ordov. Sup. – Carb. Inf. SEQ. β - Os-
S + SEQ. γ - D-Ci (predomínio de sedimentação
> Classificação de Klemme, 1980
Sistema Global de Classificação de Bacias (Kingston +

Borda Nordeste: Zona de Falha Guapiara - Arco de


Goiânia / Alto Parnaíba.

Borda Noroeste: Pinch-outs - Cinturão de Dobramentos


Paraguai/Araguaia.

Borda Oeste e Sul: Influência Tectônica – Arco de


Assunção (Eodevoniano).

Borda Norte: Influência Tectônica – Arco de Goiânia /Alto


et al. 1983), podem ser dos tipos IF/IS, IS:
Parnaíba.
IF: Fratura Interior - Fraturas Interiores, produzidas
por esforços distensivos; IS: Sinéclise Interior - Borda Sudeste: Soerguimento da Serra do Mar
(Turoniano) -Arco de Ponta Grossa e Arco do Rio Grande .

Bacia do Paraná

- Área: 1.800.000 Km2 - 1.127.400Km2 no Brasil


Depressão Interior, causada por movimentos verticais. Prof. Máx. do Embasamento: 7.500 mts.

> Histórico Explorador :

Fase 1: Perfuração do primeiro poço para a exploração de


petróleo no Brasil, na localidade de Bofete (SP); Trabalhos
realizados pelo conselho Nacional do Petróleo (CNP).
Fase 2: Criação da Petrobras – perfuração de 60 poços
baseados em mapeamento geológicos e levantamentos
geofísicos – descoberta de 4 acumulações subcomerciais de
óleo em Santa Catarina.
Fase 3: Contratos de risco com atividades da Paulipetro e
British Petroleum – perfuração de 33 poços e aquisição de
dados sísmicos – acumulações subcomerciais de gás de
Cuiabá Paulista e Chapéu do Sol.
Fase 4: Petrobras retoma os estudos na bacia com a
aquisição de 18.000 km de sísmica e perfuração de 7 poços
– descoberta comercial de gás de Barra Bonita (1996) e
acumulação de Mato Rico (1998).
Fase 5: Atuação da ANP com blocos ofertados nas rodadas Distribuição dos Poços é irregular e concentrados nos
de Licitações 1,2,3 e 10 – Levantamentos geofísicos de depocentros da bacia.
gravimetria , magnetometria e sísmica através do Plano - 124 poços perfurados – 1 poço/ ~10.000km²
Plurianual de Geologia e Geofísica da ANP. - 28% dos poços com resultados positivos; 22 com
>Bacia do Paraná - Limites indícios de gás ou óleo.
- 10 acumulações subcomerciais; Acumulação
comercial de Barra Bonita com 2 poçoes que
produziram gás em teste.

>Origem da Bacia do Paraná


Inexistem modelos teóricos bem estabelecidos a que
se possa associar a subsidência de amplas áreas
interiores de um continente, recorrendo ciclicamente
durante centenas de milhões de anos.
- Fulfaro et al. (1982) - conjunto de “calhas
aulacogênicas no embasamento da futura Bacia do
Paraná”-> orientadas a NW-SE -> “precursoras da
sedimentação cratônica”.
- Hoffman, 1989 - processos de estiramento litosférico
e subsidência térmica.
- Zalán et al. (1990) - fenômenos de resfriamento
litosférico região aquecida no Brasiliano. Não “ Rift Central “
descartam a possibilidade de um episódio de Basalto três Lagoas
estiramento crustal.
- Soares (1991) - mecanismo de flexura litosférica com
abatimento de blocos, na forma de grábens.
- Marques et al. (1993) - existência de um “rifte
central” acomodando as sucessões sedimentares
iniciais da Bacia do Paraná.
- Milani (1997) - A subsidência inicial da Bacia do
Paraná, seria de natureza transtensiva; os grábens
assim originados, correspondentes ao “rifte central”
de Marques et al. (1993).

Estrutura do embasamento da Bacia do Paraná.

- Contexto Tectônico No final do Neoproterozóico e Paleozóico, o atual


segmento argentino-chileno da Cordilheira dos Andes
formaram parte da margem sudoeste do Gondwana.

Durante este tempo, vários fragmentos continentais


de dimensões variáveis acrecentou-se à margem,
- Diversas Hipóteses
para a origem da
depressão.
-Precária visualização

Gondwanica, dando origem no Paleozóico a seis


orogenias de diferentes extensões temporais e
espaciais.

- Orogenia Oclóyca (Ordoviciano Médio – Devoniano),


onde a Precordilheira colidiu contra o Gondwana.

- Mapa geológico simplificado da Bacia do Paraná, e


distribuição no tempo das diversas unidades de seu
registro estratigráfico.
- Paleogeografia do Ordoviciano
Supersequência Rio Ivaí

Alto Garças
Litologia:
- Conglomerado basal
- Arenitos conglomeráticos
- Arenitos finos
- Topo = síltico argiloso Fósseis Icnofósseis = Skolithos
Idade: não determinada (Ord?)
Ambiente: Fluvial/Transicional/Marinho Litologia

Lapó
Litologia :
- Diamictitos de cores variegadas,
- Arenitos
- Horizonte de correlação
Fósseis: ?Braquiópodes , Ostracodes marinhos
Idade: Ordoviciano Superior
Ambiente: Marinho – Glacial

Vila Maria
Litologia:
-Folhelhos micáceos
- Arenitos conglomeráticos
- Topo = Arenitos finos/ siltitos
Fósseis: Quitinozoários, Acritarcos e esporos /
Arthrophycus.
Idade: Siluriano Superior (Llandoveriano)
Ambiente: Marinho raso

Paleogeografia do Siluriano/Devoniano
Supersequência Paraná

Furnas
Litologia: - Base = níveis conglomeráticos
- Arenitos médios - caulínicos
- Intercalações de siltitos e folhelhos
-Topo = Arenitos grossos a médios
- Aumento da argilosidade para o topo
Fósseis: Topo = plantas e esporos/icnofósseis
Idade: Devoniano Inferior (Lochkoviano Sup.-
Praguiano)
Ambiente: Fluvial/Transicional/Marinho
Ponta Grossa
Litologia: - Base (Jaguariaíva) = Folhelhos com lentes
arenosas
- Médio (Tibaji) = Arenitos sílticos
- Topo (São Domingos) = Folhelhos
Fósseis: Riquíssimo em fósseis Invert. Marinhos,
plantas, palinomorfos
Idade: Devoniano (Praguiano ao Frasniano)
(Fameniano Superior??)
Ambiente: Marinho

- Arcabouço tectono-sedimentar do Gondwana sul-


ocidental no Neodevoniano. - Orogenia
Precordilheriana, responsável pela deposição da
supersequência Paraná (modificado de Milani 1997).
- diamictitos maciços / estratificados
- ritmitos e tilitos - Lateralmente = Fm. Aquidauana
- Arenitos e depósitos com influência glacial
Fósseis: Topo = plantas e pólens/esporos
Idade: Carbonífero Superior – Permiano Inferior
(Moscoviano Sup. - Sakmariano)

Grupo Guatá
Liotologia : Rio Bonito
alternância de pacotes arenosos e pelíticos - extensa
frente deltáica - Topo = Folhelhos marinhos e
tempestitos + carvão.
Palermo - Siltitos argilosos e arenosos – Folhelhos
Fósseis: palinomorfos
Idade: Permiano Inferior (Sakmariano - Artinskiano)

Supersequência Gondwana I

Grupo Passa Dois


Litologias: - carbonatos + evaporitos (N)
- Arcabouço tectono-sedimentar do Gondwana sul- - folhelhos betuminosos (S) (+20%M.O.)
ocidental no Eo/Neopermiano Orogenia Sanrafaélica, Serra Alta - folhelhos laminados - última incursão
em período de continentalização da Bacia do Paraná marinha importante na bacia.
(modificado de Milani 1997). Pós Serra Alta (Fms. Teresina + Rio do Rasto) -
pelitos lacustres + red beds - arenitos eólicos + dep.
fluviais
Fósseis: Mososaurus/Stereosternum (Irati)
Vertebrados (Rio do Rasto)
Idade: Permiano Superior - ?Triássico

Fm. Pirambóia

Fm. Sanga do Cabral


Litologia: Sanga do Cabral - arenitos fluvio-eólicos
Pirambóia - arenitos fluvio-eólicos
Fósseis: répteis Idade Permiano Superior – Triássico

Supersequência Gondwana I
Grupo Itararé + Fm. Aquidauana
Litologia: - Base = depósitos de degelo + depósitos
glaciais

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