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I - Os limites
(segundo dados geológicos e geofísicos, Ussami, 1993) são delineados pelos seguintes cinturões dobrados
durante a orogênese Brasiliana:
• (i) os Cinturões Riacho do Pontal e Sergipano (Brito Neves et al, 2000) que limitam o Cráton a
norte e a nordeste, respectivamente;
• (ii) o Cinturão Araçuaí (Almeida 1977), uma possível extensão norte do Cinturão Ribeira
situado a sul;
• (iii) o Cinturão Brasília (Almeida 1969) situado na margem oeste e
• (iv) o Cinturão Rio Preto (Inda & Barbosa 1978, Brito Neves et al, 2000), uma pequena faixa
de rochas dobradas localizada mais ao norte do Cráton (Fig. 1)
II - Compartimentação
Internamente pode ser dividido em três compartimentos principais, orientados aproximadamente N-S
(Barbosa, 1997):
– Compartimento Oriental
– Compartimento Central
– Compartimento Ocidental
Aflora em extensas áreas de GO, MG e BA.
Compartimento Oriental
– Dois núcleos Arqueanos:
• Bloco Jequié (sul)
• Bloco Serrinha (norte)
– Blocos são margeados pelos cinturões granulíticos Itabuna e Salvador –Curaçá
(Paleoproterozóico).
– Encaixadas as seqüências vulcano-sedimentares do tipo Greenstone Belt do Rio Itapecuru e
Rio Capim (Paleoproterozóico).
Compartimento Central
– Compreendido entre os lineamentos da Serra da Jacobina (leste) e da Serra do Espinhaço
(oeste);
– Terrenos mais antigos do Escudo Atlântico (~3,4Ga) Bloco Gavião/Paramirim;
– Bloco Gavião: gnaisses, anfibolitos e ortognaisses de natureza tonalítica-granodiorítica;
• Encravadas seqüências vulcano-sedimentares do tipo Greenstone Belt: Umburana,
Ibitira-Ubiraçaba, Guajeru e Brumado e seqüências exalativas: Boquira e Urandi.
Compartimento Ocidental
– Coberto pelos sedimentos cratônicos neoproterozóicos do Grupo Bambuí e sedimentos
cretácicos do Grupo Urucuia;
– Duas áreas aflorantes distintas:
. Bloco Guanambi-Correntina-São Domingos (N)
. Bloco do Quadrilátero Ferrífero (S)
III.3 – Neoarqueano
• Ciclos de Wilson Neoarqueanos
– Os microcontinentes estabilizados no fim do Mesoarqueano constituíam massas
continentais originalmente bem maiores;
– Dados isotópicos Sm-Nd confirmam que parte destes foram reciclados no Neoarq. e
Paleoproter.
– Evolução dos terrenos Neoarqueanos:
• 1) Orogênese Rio das Velhas em Minas (gerou o Greenstone Belt Rio das Velhas).
• 2) Orogênese – Ciclo Jequié na Bahia.
• Cinturão Mineiro
– Quadrilátero Ferrífero: evol. policíclica complexa
– Sedimentação inicia-se com SGr. Minas Gr. Caraça Gr. Itabira Gr. Piracicaba com
evolução da fx. Móvel Gr. Dom Silvério e Itacolomi.
Estágio Pré-orogênico
– Regime extensional do Sideriano provocou fragmentação cratônica oceanização em
2,2Ga no Bl. Serrinha;
Estágio Orogênico
• Sul do CMBO = Cplx. Itabuna (2,09Ga)
• Norte CMBO = domos de Barrocas e Teofilândia 2,13Ga
Modelo Tectônico:
– Orógeno edificado durante a colagem Riaciana, em consequência da colisão entre o
“paleocontinente Sanfranciscano” e o “protocráton ou paleocontinente do Congo” e
diversos blocos Arqueanos (microplacas) amalgamadas no Paleoproterozóico.
• Orógeno Jacobina
• Grupo Jacobina: representa o mais notável dep. Sedimentar formado no Orosiriano;
• Cadeia de montanhas de direção N-S com mais de 300km de extensão.
• Rica província mineral polimetálica:
• Au, Cr, esmeralda, Mn, Ba e quarzo industrial.
• Chapada Diamantina:
– Uma bacia do tipo rifte-sag onde se tem dois estágios:
• 1° pelo tipo de vulcanismo e presença de leques aluviais;
• 2° pela ausência de conglomerados e falhas regionais.
Esquemas Retirados de Delgado et al. (2003, In: Bizzi et al. 2003)