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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

SOLOS
SOLO

• Recalques
• Adensamentos
• Deslocamentos
• Outras deformações
Quedas (de barreiras) – (falls)

DESLOCAMENTO E/OU QUEDA


DE BLOCOS DE SOLO OU ROCHA
DE UM TALUDE ÍNGREME
Desprendimento (toppless)

DESPRENDIMENTO E ROTAÇÃO
OU OUTRO TIPO DE
MOVIMENTAÇÃO DE MASSA DE
SOLO OU ROCHA
Escorregamento (slide)
MOVIMENTO DE DESCIDA DE
MASSA DE SOLO OU ROCHA, TENDO
UMA SUPERFÍCIE DE RUPTURA BEM
DEFINIDA. GERALMENTE O CENTRO
DE ROTAÇÃO ESTÁ ACIMA DO
CENTRO DE GRAVIDADE DA MASSA
DESLIZANTE
Espalhamento (spread)
DESCREVE MOVIMENTOS
RELATIVAMENTE RÁPIDOS DE
MASSAS DE ARGILA, QUE PODEM
TER ESTADO ESTÁVEIS POR MUITO
TEMPO, QUE SE DESLOCAM PARA
FRENTE POR UMA DISTÂNCIA
CONSIDERÁVEL
Corridas (mood flow)

Movimentos muito rápidos de


solo argiloso mole (ou areia
seca), que se move como se
fosse um fluido viscoso
Rastejo

Deslizamento superficial lento


Risco de rolamento de bloco
Risco de rolamento de bloco
E o bloco rolou...
Falhas de projeto
Falhas de projeto
Ocupação desordenada
E o talude
escorregou...
Buraco de Cajamar

***
Buraco de Cajamar
• Há alguns meses vinham sendo notados indícios
precursores desse fenômeno, abrangendo ruídos,
deformações de pisos, trincas em edificações, aumento dos
casos de ruptura da rede de distribuição d’água e
estancamento de fontes. Esta evolução culminou na
madrugada de 12 de agosto de 1986, quando ruídos e
estrondos foram ouvidos nas imediações do local do
colapso, que ocorreu por volta das 9:00h, configurando, no
fim da tarde desse mesmo dia, uma cratera com cerca de
10 m de diâmetro e 10 m de profundidade, com forma de
tronco de cone invertido, passando a cilindro. Casas com
trincas recentes, provavelmente síncronas ao colapso,
foram detectadas a mais de 400 m desse local, em Vila
Branca.
Buraco de Cajamar

• Em meados de setembro a cratera havia atingido 25


m de diâmetro. No início de dezembro havia
evoluído para 32 m, conservando a profundidade
de 13 m, após o que parece ter-se estabilizado. A
água subterrânea surgiu em seu fundo em meados
de novembro, ascendendo até 7 m em fevereiro de
l987.
SUBSIDÊNCIA
• Processo caracterizado pelo afundamento da
superfície de um terreno em relação às áreas
circunvizinhas. Pode ser devida a fenômenos
geológicos ou fatores geotécnicos, como
dissolução, erosão, compactação do material de
superfície, falhas verticais, terremotos e vulcanismo.
Como fenômeno de risco geológico, considera-se
apenas as chamadas subsidências exógenas, que
ocorrem na superfície do terreno e onde o
fenômeno está vinculado a uma exploração intensa
dos recursos do subsolo. Pode surgir com
freqüência em regiões densamente povoadas e de
elevado nível de desenvolvimento. Embora
normalmente de ocorrência gradual, pode também
ocorrer de forma aguda
CONCEITOS BÁSICOS

EVENTO

Fenômeno com características, dimensões e


localização geográfica registrada no tempo
CONCEITOS BÁSICOS

PERIGO

Condição com potencial para causar


uma conseqüência desagradável
CONCEITOS BÁSICOS

VULNERABILIDADE

Grau de perda para um dado


elemento ou grupo dentro de uma
área afetada por um processo
CONCEITOS BÁSICOS

SUSCETIBILIDADE

Indica a potencialidade de ocorrência de


processos naturais e induzidos em áreas
de interesse ao uso do solo, expressando
a suscetibilidade segundo classes de
probabilidade de ocorrência
CONCEITOS BÁSICOS

RISCO

Probabilidade de ocorrer um efeito adverso


de um processo sobre um elemento.
Relação entre perigo e vulnerabilidade
pressupondo sempre a perda.
CONCEITOS BÁSICOS

ÁREA DE RISCO

Área passível de ser atingida por


processos naturais e/ou induzidos que
causem efeito adverso. As pessoas que
habitam essas áreas estão sujeitas a danos
à integridade física, perdas materiais e
patrimoniais. Normalmente, essas áreas
correspondem a núcleos habitacionais de
baixa renda (assentamentos precários)

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