Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PÁGINAS
1 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL
INTRODUÇÃO
Este Módulo enfoca os aspectos que devem ser observados para a apresentação dos
objetos, envolvendo a confecção dos envelopes, a adequação do cadastro, respeitando
regras de endereçamento e de organização desses objetos.
*****
SUMÁRIO
MÓDULO OPERACIONAL
ASSUNTO PÁGINA
1. PADRONIZAÇÃO DE ENVELOPES....................................................................... 03
1.1. Normatização....................................................................................................... 03
2. ESPECIFICAÇÃO "LAY OUT" DOS OBJETOS.................................................... 03
2.1. Identificação do Serviço FAC............................................................................ 04
2.2. Endereçamento................................................................................................... 04
2.3. Objetos Mecanizáveis......................................................................................... 06
2.4. CIF – Código de Informação de Franqueamento............................................. 12
3. PLANO DE TRIAGEM............................................................................................. 14
3.1. Conceito............................................................................................................... 14
3.2. Estrutura dos Planos de Triagem...................................................................... 14
3.3. Plano de Triagem para objetos mecanizáveis com CEPNet.................. 16
3.4. Plano de Triagem Sem CEPNet................................................................. 16
4. ORGANIZAÇÃO DOS OBJETOS E UNITIZAÇÃO................................................ 16
4.1. Conceito............................................................................................................... 16
4.2. Classificação de Unitizadores........................................................................... 17
4.3. Identificadores para Unitizadores..................................................................... 17
4.4. Fases da Organização dos Objetos.................................................................. 17
5. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO NOS CTCs...................................................... 22
5.1. Endereços dos Centros de Tratamento de Cartas........................................... 22
5.2. Horário de Atendimento..................................................................................... 23
5.3. Horário de Atendimento para Concessão de Descontos................................ 23
5.4. Contratação......................................................................................................... 23
6. APRESENTAÇÃO DA CARGA............................................................................... 23
6.1. Coleta................................................................................................................... 23
6.2. Postagem............................................................................................................. 23
RELAÇÃO DE ANEXOS, TABELAS E FIGURAS...................................................... 24
PLANO DE TRIAGEM.................................................................................................
1. - PADRONIZAÇÃO DE ENVELOPES
1.1. -Normatização
Os envelopes para fins postais são normatizados pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, por meio da norma de classificação NBR – 12699 e das normas de
padronização B=NBR – 12972, 12973, 12974 e 12975, 13131 e 13314. Apresentamos duas
delas:
10 mm
Figura 1
2.2. -Endereçamento
2.2.1 -Anverso
Uma outra forma correta de endereçamento admite que na última linha constem,
obrigatoriamente nesta ordem: o número do CEP, a Cidade e o Estado ou a sigla.
Em hipótese alguma os algarismos do CEP devem estar separados por ponto, espaços em
branco, sublinhados ou mesmo precedidos por qualquer símbolo, sigla ou palavra, exceto o
hífen que separa o radical do CEP (5 primeiros dígitos) do seu sufixo (3 últimos dígitos). Mais
detalhes a respeito poderão ser observados no Anexo II – (Modelo de Objeto Com ou Sem
Janela) ou no Anexo III – (Modelo de Objeto Auto Envelopável).
1,016mm
JÉSSICA NOGUEIRA DE OLIVEIRA
AV PRESIDENTE VARGAS 303
36400-000 CONSELHEIRO LAFAIETE MG
2,5mm
Figura 2
2.2.2 -Verso
É obrigatória a impressão do endereço do remetente para devolução dos objetos que não
puderem ser entregues no destino, bem como as indicações para uso dos Correios dos
motivos determinantes da eventual não entrega, conforme modelos constantes dos Anexos II
e III.
A distância entre as linhas de endereçamento deve ser uniforme, não podendo ser superior à
altura de um caractere e nem inferior a 1,016mm.
Quando o nome do município estiver logo após o CEP, na mesma linha, deve ser observada
uma separação mínima de 2,5mm entre o último algarismo do CEP e a primeira letra do nome
da localidade.
Os caracteres que compõem as palavras do endereçamento e do CEP não se podem tocar
nem se entrelaçar e o espaço entre duas palavras ou dados numéricos é limitado a três
espacejamentos básicos da fonte ou da máquina.
Mecanizáveis são objetos que atendem uma série de características compatíveis com o
processo de leitura das máquinas de triagem dos Correios. Essas máquinas possuem leitores
óticos de caracteres que fazem uma varredura do bloco de endereços dos objetos postais,
para seu reconhecimento e impressão do CEP em códigos de barras.
Além das recomendações descritas nos subitens 2.2.1., 2.2.3., 2.2.4. e 2.2.5., as
especificações apresentadas no subitem seguinte devem ser observadas.
Os envelopes em formato retangular são classificados de acordo com o tamanho, para efeito
de tratamento nas novas máquinas . Podem ser: FN - Formato Normal ou FS - Formato Semi-
Embaraçoso.
As tabelas com medidas padronizadas para envelopes pela ABNT podem ser consultadas
nos subitens 1.1.1. e 1.1.2. e no Anexo I, deste módulo.
O envelope com seu conteúdo deve ser suficientemente flexível para, com facilidade, ser
curvado em cilindro de 28cm de diâmetro. Objetos pequenos ou rígidos tais como moedas,
CDs, cartões magnéticos, disquetes, chaves, grampos ou cupons de papelão grosso não
devem ser acondicionados no envelope. O peso final do conjunto deve estar entre 1,2g e 60g.
Envelopes transparentes ou de material plástico de formato normal não são aceitos pelo
sistema de tratamento automático. Estes envelopes não são adequados, pois a superfície
plástica não absorve a tinta de impressão do código de barras produzido pelas máquinas,
durante o processo de triagem. Portanto, devem ser evitados.
O equipamento óptico lê o endereço através da janela e por esta razão todas as informações
do bloco de endereçamento do destinatário, incluindo os códigos CEPNet e CIF, devem estar
corretamente expostos através da janela. Por isso, o conteúdo deve ser dobrado de tal modo
que não haja deslocamento dentro do envelope.
Nenhuma parte do bloco de endereçamento pode estar a uma distância menor que 6mm das
bordas da janela (vide figura 3). É recomendável que somente o endereço completo seja
visível através da janela transparente do envelope. Todavia, se for imprescindível colocar
outras informações além do endereço, estas devem estar ao lado do nome do destinatário,
porém afastadas, no mínimo, por três espacejamentos ou 10mm.
60 mm - 100 mm
6 mm
6 mm 6 mm
JÉSSICA NOGUEIRA DE OLIVEIRA 30 mm
AV PRESIDENTE VARGAS 303
36400-000 CONSELHEIRO LAFAIETE MG -
6 mm 45 mm
Figura 3
O envelope deve ser bem fechado sem excesso de cola. Clipes, grampos ou fitas adesivas
não devem ser utilizados para lacrar o envelope.
A cor ideal para o perfeito contraste entre a impressão e o fundo do papel é a branca.
Portanto, os envelopes brancos são altamente recomendados.
Cores escuras - marrom, azul, cinza, vermelho etc - não devem ser utilizadas como fundo na
zona de endereçamento em envelopes ou conteúdos de envelopes com janela, devido ao
baixo nível de contraste entre a impressão do endereço e o papel de fundo, prejudicando a
leitura ótica. Caracteres claros em fundo escuro também impossibilitam a leitura ótica. Cores
com tonalidade vermelha são interpretadas como preta pelo leitor ótico e inviabilizam a
utilização do código de barras.
Cores cremes são admissíveis, assim como qualquer outra combinação de cores que
atribuam ao papel um sinal de contraste de impressão (PCS) de, no mínimo, 40 %. Contudo,
impressões em amarelo devem ser evitadas.
Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002
DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
8 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL
As estampas tipo marca d’água de qualquer natureza podem causar interferência no sistema
de leitura ótica. Se essas marcas são absolutamente imprescindíveis, devem apresentar um
sinal de contraste menor que 10%.
etiqueta
21 mm João Brasil 21 mm
Av. Presidente Vargas 303
10 mm Centro
20071-003 Rio de Janeiro RJ
20 mm
Figura 4
2.3.1.9 -Etiquetas
Figura 5
Exemplo:
Supondo que o CEP seja: 12345-678
Retira-se o hífen
Somam-se os dígitos, cujo resultado é: 36=1+2+3+4+5+6+7+8
Escolhe-se 40, o múltiplo de 10 imediatamente superior
Subtrai-se 36 de 40, igual a 4, que é o dígito verificador
Adicionam-se as barras de início (/) e fim (\)
Ao conjunto final /123456784\ aplica-se a fonte CEPNet:
C E P : 8 D íg ito s
1 2 3 4 5 6 7 8 4
B a rr a D íg ito B a rr a
d e lim ita d o r a v e r ific a d o r d e lim ita d o r a
Figura 6
Valor do Número Valor: Código Binário 74210 Valor: Código de Barras 74210
0 11000
1 00011
2 00101
3 00110
4 01001
5 01001
6 01100
7 10001
8 10010
9 10100
(aceitável)
(inaceitável)
Figura 11
2.3.4 -Aprovação
Para habilitação dos descontos, uma massa de testes deverá ser apresentada ao Gerente de
Grandes Clientes do CTC de vinculação do contrato que aprovará os modelos de envelopes,
regras de endereçamento. Para o Código CEPNet a Seção de Manutenção de Sistemas
Mecanizados da GEREN/SPM realizará os testes necessários, validando ou não, em função
dos mínimos exigidos no subitem 2.3.3. Deverá ser utilizado o formulário do Anexo X, para
registro da Validação dos Testes.
1mm
Deve-se procurar utilizar sempre o maior valor possível para a dimensão X dentro desta
faixa. O limite máximo foi estabelecido em função da dimensão física da etiqueta de
encaminhamento.
O código CIF (128 Set C) deverá ser impresso de modo a atender às seguintes
características de contraste e qualidade de impressão:
PCS (Print Contrast Signal) deverá ser de no mínimo 70% (setenta por cento) medido
mediante o uso de um campo amostral igual a um círculo de diâmetro 0,6L, onde “L” é
a largura nominal das barras impressas;
A MRD (Minimum Reflective Difference) deverá ser de 30% (trinta por cento).
Observação:
cada lote corresponde a uma postagem, em um único local;
poderá haver mais de uma postagem por dia, neste caso, variando-se o número do
lote;
número do lote inicia em 00001 a cada ano;
número seqüencial do objeto inicia em 00000000001 para cada lote;
2.4.2 -Aprovação
Antes da utilização do CIF na escala de produção, deverá ser apresentado à ECT um lote dos
objetos (Massa de Teste) conforme procedimentos estabelecidos. Tal procedimento deverá
ser repetido sempre que necessário. Para aprovação dos testes deverá ser utilizado o
formulário Solicitação para Solicitação de Testes, conforme Anexo X.
3. PLANOS DE TRIAGEM
3.1. -Conceito
O Plano de Triagem FAC foi concebido para acelerar o encaminhamento de objetos para
os Centros de Tratamento das Unidades de Distribuição nos prazos pré-estabelecidos.
Há dois planos de triagem para o serviço FAC: plano convencional, aplicável aos objetos
que não contêm o código CEPNet e plano para os objetos mecanizáveis, postados com o
referido código.
O plano de triagem para FAC com CEPNet conserva as mesmas características do plano
convencional para objetos destinados a unidades não automatizadas e promove
simplificação para objetos destinados a unidades automatizadas.
Neste caso, o detalhamento das faixas de CEP por Centro de Distribuição é substituído
pela englobação de faixas de CEP das máquinas de triagem dos Centros de Tratamento
de destino.
A 4ª coluna (“Rotulagem com CEPNet”): presente somente no plano para objetos com
CEPNet. Essa coluna indica nome que deverá ser escrito no rótulo da caixeta, contendo
objetos destinados a faixa de CEP tratados em Centros Automatizados, por máquina de
triagem.
Neste caso, o rótulo da caixeta indicará o que está definido na 4ª coluna, porém, sem a
identificação do número da máquina de triagem.
Observação: sempre que uma única direção (faixa de CEP) gerar volume correspondente
a uma caixeta, ou pelo menos 2/3 dela, deverá ser eliminada a confecção de amarrados.
(VIDE NOTA 2)
ATUALIZAÇÃO
DR/SPM ROTULAGEM COM CEPNet
VERSÃO: 1100_01_06 VIG: 09/2001
FAIXA DE CEP
INICIAL FINAL INDICAÇÃO NA ETIQUETA DO AMARRADO CENTRALIZADOR (VIDE RODAPÉ) INDICAÇÃO DO RECIPIENTE
Tabela 6
A confecção de amarrados deve ser eliminada também para objetos com CEPNet
destinados aos Centralizadores Automatizados, observando-se exceções mencionadas
anteriormente na definição da 4ª coluna.
Caso exista informação na linha da coluna “rotulagem com CEPNet”, para uma dada faixa
de CEP (1ª coluna), a identificação dos amarrados ou das caixetas segue a indicação
contida nessa coluna segundo critérios estabelecidos no subitem 3.2.
Por outro lado, caso não exista informação na linha da coluna “rotulagem com CEPNet”
para uma dada faixa de CEP (1ª coluna), deverá ser utilizada a 2ª coluna ou 3ª coluna do
Plano de Triagem, segundo critérios estabelecidos no subitem 3.2.
O plano de triagem para objetos em formato semi-embaraçoso, tanto com CEPNet quanto
sem esse código de barras é o mesmo identificado no subitem 3.4.
Tabela 7
Tabela 8
4.1. -Conceito
De acordo com o Unit Load Council, unitização é o agrupamento dos objetos homogêneos
embalados ou não, em uma unidade adequada à movimentação e ao transporte, mantido
desde a expedição até o destino da carga.
Amarrados: União (fita, barbante ou outro material similar previamente aprovado pela ECT)
de um grupo de objetos postais com as mesmas características, utilizados quando a unidade
que realiza a expedição não possui carga suficiente para fechar unitizadores distintos.
4.4.1 -Triagem
Observação: Sempre que uma única direção identificada na 2ª coluna, gerar volume
correspondente à uma caixeta, ou 2/3 dela, deverá ser eliminada a operação de confecção de
amarrados. A carga deverá ser organizada a granel na caixeta, respeitando-se o
encabeçamento e faceamento já obtido na triagem.
Neste caso, o contêiner, rotulado de acordo com a 2ª coluna do plano de triagem, mais as
informações exigidas no anexo VI, agrupa caixetas rotuladas para um Centro de Distribuição
específico (seguindo o critério estabelecido no item 3.2).
Neste caso, o contêiner, rotulado de acordo com a 3ª coluna do plano de triagem, mais as
informações exigidas no anexo VI, agrupa caixetas rotuladas para Centros de Distribuição
específicos (seguindo o critério estabelecido no item 3.2), contidos na faixa de CEP de
jurisdição daquele Centro de Tratamento e caixetas rotuladas, de acordo com a 3ª coluna do
plano de triagem, ao próprio Centro de Tratamento (cujo conteúdo são amarrados de Centros
de Distribuição diversos, jurisdicionados naquele Centro de Tratamento).
Neste caso, o contêiner, rotulado de acordo com a 4ª coluna do plano de triagem, mais as
informações exigidas no anexo VI, agrupa caixetas rotuladas para as faixas de CEP das
máquinas separadoras finais (há Centros de Tratamento com mais de uma máquina: a
especificidade do contêiner por máquina é exigida se houver quantidade de caixetas
rotuladas por máquina suficiente para compor um contêiner. Caso contrário, basta a
rotulagem de contêiner identificada de acordo com a 4ª coluna, excluída a menção do número
da máquina. Isto significa que este contêiner armazena caixetas destinadas às diversas
máquinas daquele Centro de Tratamento).
contêiner, essas caixetas comporão um único contêiner rotulado de acordo com a 4ª coluna
do Plano de Triagem, sem a identificação da máquina de triagem.
Não havendo ainda quantidade de caixetas para formação de um contêiner para o referido
Centro de Tratamento, as caixetas poderão ser agrupadas em Contêiner rotulado,
genericamente à direção (Importação Local, Importação Metropolitana, Exportação Interior,
Exportação Outros Estados), conforme a faixa de CEP dessa classificação, indicada no item
4.4.8. A rotulagem desse contêiner segue as orientações do anexo VI.
CARGA É
N MAQUINÁVEL?
S
CAIXETAS PARA
UM ÚNICO CDD N CTC É AUTOMATIZADO?
COMPÕEM UM
CONTEINER?
S N N DESTINO É AUTOMATIZADO?
S
CAIXETA P/
CONTEINER DEVE CONTEINER DEVE MÁQUINA COMPÕEM
SER ROTULADO DE SER ROTULADO UM CONTAINER?
ACORDO COM DE ACORDO COM S
TEM CEPNet?
COLUNA 2 COLUNA 3
S N
N
5.4. -Contratação
Os CTCs ficarão responsáveis pela definição da faixa horária específica de cada contrato,
para a concessão de desconto.
6. APRESENTAÇÃO DA CARGA
6.1. -Coleta
As Coletas dos objetos serão realizadas nos locais e horários definidos nas Fichas Técnicas
anexas ao Contrato, observados os seguintes parâmetros:
6.1.1-Carga Física - A carga deve estar organizada isto é, triada e unitizada de acordo com
as orientações dispostas neste módulo.
A carga dos Contratos vinculados às ACFs deverá ser entregue nos CTCs de vinculação
pelas próprias franqueadas, em horários previamente definidos nos subitens 5.2 ou 5.3.
6.2. Postagem
As postagens dos objetos serão realizadas nos locais e horários definidos nas Fichas
Técnicas anexas ao Contrato, observadas as instruções deste módulo.
ANEXOS NOME
I Lay-out dos Objetos
II Modelo de Objeto com ou sem Janela
III Modelo de Objeto AutoEnvelopável
IV Modelo de Faceamento e Encabeçamento
V Etiqueta Espelho
VI Modelo de Rotulagem para Unitizadores Primários ao CTC
VII Modelo de Rotulagem para Unitizadores Primários ao CDD
VIII Modelo de Rótulo para Unitizadores Secundários
IXI Resumo de Postagem
X Formulário para Solicitação de Teste
XI Lista de Postagem – FAC Registrado
XII Lista de Postagem – FAC Simples
Plano de Triagem