Você está na página 1de 24

DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA

PÁGINAS
1 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

INTRODUÇÃO

Apresentamos o Módulo FAC, elaborado com o objetivo de informar aspectos


operacionais tanto aos grandes clientes, quanto aos clientes internos dos Correios.

Este Módulo enfoca os aspectos que devem ser observados para a apresentação dos
objetos, envolvendo a confecção dos envelopes, a adequação do cadastro, respeitando
regras de endereçamento e de organização desses objetos.

Com a aquisição de modernos equipamentos para a separação de cartas, foi


introduzido um código de barras representando o CEP (Código de Endereçamento
Postal) que é o código CEPNet. As cartas contendo esse código, desde que estas
sejam em formato mecanizável, serão beneficiadas com o tratamento mecanizado.
Neste módulo é apresentada também a melhor forma de organizar as cartas utilizando
o plano de triagem adequado para que as correspondências cheguem até os
destinatários sem retrabalhos.

A elaboração e atualização é de responsabilidade da área operacional, a GEOPE –


GERÊNCIA DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA.

Quaisquer esclarecimentos sobre o módulo operacional poderão ser solicitados à


GGRANs – Gerência de Grandes Clientes dos CTCs - Centros de Tratamento de Cartas,
constantes na página 22.

*****

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
2 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

SUMÁRIO

MÓDULO OPERACIONAL
ASSUNTO PÁGINA
1. PADRONIZAÇÃO DE ENVELOPES....................................................................... 03
1.1. Normatização....................................................................................................... 03
2. ESPECIFICAÇÃO "LAY OUT" DOS OBJETOS.................................................... 03
2.1. Identificação do Serviço FAC............................................................................ 04
2.2. Endereçamento................................................................................................... 04
2.3. Objetos Mecanizáveis......................................................................................... 06
2.4. CIF – Código de Informação de Franqueamento............................................. 12
3. PLANO DE TRIAGEM............................................................................................. 14
3.1. Conceito............................................................................................................... 14
3.2. Estrutura dos Planos de Triagem...................................................................... 14
3.3. Plano de Triagem para objetos mecanizáveis com CEPNet.................. 16
3.4. Plano de Triagem Sem CEPNet................................................................. 16
4. ORGANIZAÇÃO DOS OBJETOS E UNITIZAÇÃO................................................ 16
4.1. Conceito............................................................................................................... 16
4.2. Classificação de Unitizadores........................................................................... 17
4.3. Identificadores para Unitizadores..................................................................... 17
4.4. Fases da Organização dos Objetos.................................................................. 17
5. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO NOS CTCs...................................................... 22
5.1. Endereços dos Centros de Tratamento de Cartas........................................... 22
5.2. Horário de Atendimento..................................................................................... 23
5.3. Horário de Atendimento para Concessão de Descontos................................ 23
5.4. Contratação......................................................................................................... 23
6. APRESENTAÇÃO DA CARGA............................................................................... 23
6.1. Coleta................................................................................................................... 23
6.2. Postagem............................................................................................................. 23
RELAÇÃO DE ANEXOS, TABELAS E FIGURAS...................................................... 24
PLANO DE TRIAGEM.................................................................................................

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
3 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

1. - PADRONIZAÇÃO DE ENVELOPES

1.1. -Normatização

Os envelopes para fins postais são normatizados pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, por meio da norma de classificação NBR – 12699 e das normas de
padronização B=NBR – 12972, 12973, 12974 e 12975, 13131 e 13314. Apresentamos duas
delas:

1.1.1 -Envelope sem janela - Norma NBR 12972 da ABNT:

CÓDIGO DIMENSÕES (mm) FORMATO


B6 125 x 176 Normal
C5 162 x 229 Normal
C6 114 x 162 Normal
C6/C5 110 x 229 Normal
EB-2 110 x 229 Normal
EB-3 110 x 198 Normal
EB-4 100 x 190 Normal
Tabela 1

1.1.2 -Envelope com janela - Norma NBR 12975 da ABNT:

CÓDIGO DIMENSÕES (mm) FORMATO


C6 114 x 162 Normal
C6/C5 114 x 229 Normal
B6 125 x 176 Normal
B6/C4 125 x 324 Normal
C5 162 x 229 Normal
B5 176 x 250 Semi Embaraçoso
C4 229 x 324 Semi Embaraçoso
B4 250 x 353 Semi Embaraçoso
Tabela 2
*Outras informações vide Anexo I

1.1.3 -Envelope “Data-Mailer” – Auto Envelopável


Dimensões do Envelope:
Mínima: 90 mm x 140 mm
Máxima: 135 mm x 210 mm

2. -ESPECIFICAÇÃO “LAY-OUT” DOS OBJETOS

O “lay-out” do anverso dos objetos compreende localização e dimensão do ícone de


identificação do FAC, zona de endereçamento do remetente e destinatário, recuos em relação
às bordas e zonas de silêncio, representados no Anexo I.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
4 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

2.1. -Identificação do Serviço FAC

O serviço FAC é identificado, no anverso do envelope, no campo superior direito, por um


círculo, contendo as seguintes informações:

1ª linha – Siglas ou nomes por extenso dos serviços.

2ª linha – Nº do contrato, ano de assinatura; DR de origem/postagem – fonte arial 7pt;


OBS.: Quando a DR de origem e postagem for a mesma, utilizar a sigla somente uma vez.
Quando se tratar de FAC Simples deve ser indicada na chancela apenas a DR de origem do
contrato, pois a de postagem é informada no código CIF, impresso no objeto.

3ª linha –Cliente – fonte arial negrito 9 a 11pt;


OBS.: Utilizar duas linhas (centralizadas) quando necessário.

4ª linha – Identificação dos Correios.

O círculo deve estar recuado


1cm das bordas superior e lateral direita 10 mm
vide figura ao lado

10 mm

Figura 1

2.2. -Endereçamento

2.2.1 -Anverso

O endereçamento deve estar sempre no sentido da maior dimensão do envelope,


especialmente para objetos Formato Normal, nas cores preta ou azul e na seguinte ordem:

1º - Código de Barras do CEP CEPNet


2º - Nome do destinatário
3º- Nome da rua e número completo (nunca utilizar vírgulas, pontos ou traços para
separação de palavras e números); Bairro;
4º - Cidade UF;
5º - CEP (somente o nº não mencionar a sigla).
6º - Código de Informação de Franqueamento – CIF (obrigatório)

Uma outra forma correta de endereçamento admite que na última linha constem,
obrigatoriamente nesta ordem: o número do CEP, a Cidade e o Estado ou a sigla.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
5 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Em hipótese alguma os algarismos do CEP devem estar separados por ponto, espaços em
branco, sublinhados ou mesmo precedidos por qualquer símbolo, sigla ou palavra, exceto o
hífen que separa o radical do CEP (5 primeiros dígitos) do seu sufixo (3 últimos dígitos). Mais
detalhes a respeito poderão ser observados no Anexo II – (Modelo de Objeto Com ou Sem
Janela) ou no Anexo III – (Modelo de Objeto Auto Envelopável).

1,016mm
JÉSSICA NOGUEIRA DE OLIVEIRA
AV PRESIDENTE VARGAS 303
36400-000 CONSELHEIRO LAFAIETE MG

2,5mm

Figura 2

2.2.2 -Verso

É obrigatória a impressão do endereço do remetente para devolução dos objetos que não
puderem ser entregues no destino, bem como as indicações para uso dos Correios dos
motivos determinantes da eventual não entrega, conforme modelos constantes dos Anexos II
e III.

2.2.3 -Dimensões dos Caracteres

Os caracteres admitidos estão limitados à faixa de fontes de tamanhos 10 a 30, evitando as


diferenças de espessura dos caracteres em uma mesma linha. Recomenda-se o uso de letras
maiúsculas no endereço.

2.2.4 -Distanciamento entre as Linhas de Endereçamento

A distância entre as linhas de endereçamento deve ser uniforme, não podendo ser superior à
altura de um caractere e nem inferior a 1,016mm.

Quando o nome do município estiver logo após o CEP, na mesma linha, deve ser observada
uma separação mínima de 2,5mm entre o último algarismo do CEP e a primeira letra do nome
da localidade.
Os caracteres que compõem as palavras do endereçamento e do CEP não se podem tocar
nem se entrelaçar e o espaço entre duas palavras ou dados numéricos é limitado a três
espacejamentos básicos da fonte ou da máquina.

2.2.5 -Comprimento das Linhas de Endereçamento

O número máximo de caracteres por linha é limitado a 35, considerando o espacejamento


horizontal básico (2,54mm ou 1/10 de polegada) conforme demonstrado na figura 2 acima.
Quando as linhas do endereço tornam-se muito extensas (acima de 35 caracteres) é
recomendável o uso de abreviaturas. Todavia, para que os sistemas de triagem interpretem
corretamente o endereço, é necessário utilizar somente aquelas padronizadas pelos Correios:

2.3. -Objetos Mecanizáveis


Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002
DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
6 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Mecanizáveis são objetos que atendem uma série de características compatíveis com o
processo de leitura das máquinas de triagem dos Correios. Essas máquinas possuem leitores
óticos de caracteres que fazem uma varredura do bloco de endereços dos objetos postais,
para seu reconhecimento e impressão do CEP em códigos de barras.

2.3.1 -Características de Objetos Mecanizáveis

Além das recomendações descritas nos subitens 2.2.1., 2.2.3., 2.2.4. e 2.2.5., as
especificações apresentadas no subitem seguinte devem ser observadas.

2.3.1.1 -Dimensões dos Envelopes Mecanizáveis

Os envelopes em formato retangular são classificados de acordo com o tamanho, para efeito
de tratamento nas novas máquinas . Podem ser: FN - Formato Normal ou FS - Formato Semi-
Embaraçoso.

Apresentamos as medidas mínimas e máximas aceitáveis para tratamento nas máquinas de


triagem.

ENVELOPE FORMATO NORMAL FORMATO SEMI-EMBARAÇOSO


MÍNIMO 87 x 135 mm 150 x 190 mm
MÁXIMO 162 x 240 mm 250 x 355 mm
PESO 1,2 a 60 g 10 a 500 g

ESPESSURA 0,15 a 6 mm 0,5 a 20 mm


Tabela 3

Observação: Atualmente somente os formatos normais são mecanizáveis.

As tabelas com medidas padronizadas para envelopes pela ABNT podem ser consultadas
nos subitens 1.1.1. e 1.1.2. e no Anexo I, deste módulo.

2.3.1.2 -Rigidez e Peso

O envelope com seu conteúdo deve ser suficientemente flexível para, com facilidade, ser
curvado em cilindro de 28cm de diâmetro. Objetos pequenos ou rígidos tais como moedas,
CDs, cartões magnéticos, disquetes, chaves, grampos ou cupons de papelão grosso não
devem ser acondicionados no envelope. O peso final do conjunto deve estar entre 1,2g e 60g.

2.3.1.3 -Envelopes Transparentes e Plastificados

Envelopes transparentes ou de material plástico de formato normal não são aceitos pelo
sistema de tratamento automático. Estes envelopes não são adequados, pois a superfície
plástica não absorve a tinta de impressão do código de barras produzido pelas máquinas,
durante o processo de triagem. Portanto, devem ser evitados.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
7 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

2.3.1.4 -Janela: Transparência e Endereçamento

O material da janela deve ser perfeitamente colocado na superfície interna do visor do


envelope, sem apresentar enrugamento. De modo geral, o filme de polipropileno e
poliestireno incolor atendem satisfatoriamente o índice de opacidade requerido para leitura
ótica.

O equipamento óptico lê o endereço através da janela e por esta razão todas as informações
do bloco de endereçamento do destinatário, incluindo os códigos CEPNet e CIF, devem estar
corretamente expostos através da janela. Por isso, o conteúdo deve ser dobrado de tal modo
que não haja deslocamento dentro do envelope.

Nenhuma parte do bloco de endereçamento pode estar a uma distância menor que 6mm das
bordas da janela (vide figura 3). É recomendável que somente o endereço completo seja
visível através da janela transparente do envelope. Todavia, se for imprescindível colocar
outras informações além do endereço, estas devem estar ao lado do nome do destinatário,
porém afastadas, no mínimo, por três espacejamentos ou 10mm.

60 mm - 100 mm

6 mm
6 mm 6 mm
JÉSSICA NOGUEIRA DE OLIVEIRA 30 mm
AV PRESIDENTE VARGAS 303
36400-000 CONSELHEIRO LAFAIETE MG -
6 mm 45 mm

Figura 3

2.3.1.5 -Fechamento do Envelope

O envelope deve ser bem fechado sem excesso de cola. Clipes, grampos ou fitas adesivas
não devem ser utilizados para lacrar o envelope.

2.3.1.6 -Cor do Envelope

A cor ideal para o perfeito contraste entre a impressão e o fundo do papel é a branca.
Portanto, os envelopes brancos são altamente recomendados.

Cores escuras - marrom, azul, cinza, vermelho etc - não devem ser utilizadas como fundo na
zona de endereçamento em envelopes ou conteúdos de envelopes com janela, devido ao
baixo nível de contraste entre a impressão do endereço e o papel de fundo, prejudicando a
leitura ótica. Caracteres claros em fundo escuro também impossibilitam a leitura ótica. Cores
com tonalidade vermelha são interpretadas como preta pelo leitor ótico e inviabilizam a
utilização do código de barras.

Cores cremes são admissíveis, assim como qualquer outra combinação de cores que
atribuam ao papel um sinal de contraste de impressão (PCS) de, no mínimo, 40 %. Contudo,
impressões em amarelo devem ser evitadas.
Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002
DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
8 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

2.3.1.7 -Reflectância e Opacidade

A qualidade ótica de qualquer papel é definida por essas duas características. Os


fornecedores de papel estão habilitados a esclarecer essas características requisitadas. Para
a leitura ótica, o valor mínimo de reflectância do material do envelope deve ser de 60% e a
opacidade mínima de 80%.

2.3.1.8 -Fundos de Bloqueio, Relevo

As estampas tipo marca d’água de qualquer natureza podem causar interferência no sistema
de leitura ótica. Se essas marcas são absolutamente imprescindíveis, devem apresentar um
sinal de contraste menor que 10%.

Os envelopes “Data Mailer” (extratos bancários e outros), geralmente apresentam fundo de


bloqueio na sua face externa, para impedir a leitura do conteúdo. Neste caso, devem ser
observadas as seguintes regras:
A zona de endereçamento deve ser branca, absolutamente desprovida de fundo de bloqueio
(veja localização e limites da zona de endereçamento, no item Regras de Endereçamento,
Figura 4);
a) Não deve haver impressão na faixa situada a 20mm da borda inferior do envelope, pois
esta área é destinada à impressão de códigos de barras pelos Correios;
b) O endereço deve ser estritamente mantido dentro da área destinada e deve obedecer a
uma margem de 10mm para o final da impressão do fundo de bloqueio;

etiqueta

Área reservada para


franqueamento


21 mm João Brasil 21 mm
Av. Presidente Vargas 303
10 mm Centro
20071-003 Rio de Janeiro RJ

20 mm

Figura 4

2.3.1.9 -Etiquetas

As etiquetas adesivas utilizadas em endereçamentos devem medir no mínimo 80 x 40 mm.

O alinhamento do endereçamento com relação às bordas esquerda e inferior da etiqueta não


pode ser menor que 10 mm.

Observar todas as distâncias métricas reproduzidas (Vide figura 4 acima).

2.3.1.10 -Inclinação do Endereço

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
9 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Blocos de endereçamento com inclinação excessiva causam problemas de leitura devido à


transposição de linhas durante a varredura do leitor ótico. O equipamento tolera inclinação
máxima de mais ou menos 5 graus com relação à horizontal, conforme demonstrado na figura
5.

Figura 5

2.3.2 -Código de Barras CEPNet

O código CEPNet representa os oito dígitos do CEP. É composto de um conjunto de barras,


sendo que cada número é representado por 5 barras. Traz também a representação de um
dígito verificador, com a mesma composição dos demais números, além de duas barras
delimitadoras, uma no início e outra no fim do código.

O dígito verificador é calculado somando-se os 8 algarismos do CEP e subtraindo-se o total


obtido do múltiplo de 10 (dez) imediatamente superior à soma (Ver figura 6).

Exemplo:
Supondo que o CEP seja: 12345-678
Retira-se o hífen
Somam-se os dígitos, cujo resultado é: 36=1+2+3+4+5+6+7+8
Escolhe-se 40, o múltiplo de 10 imediatamente superior
Subtrai-se 36 de 40, igual a 4, que é o dígito verificador
Adicionam-se as barras de início (/) e fim (\)
Ao conjunto final /123456784\ aplica-se a fonte CEPNet:
C E P : 8 D íg ito s

1 2 3 4 5 6 7 8 4

B a rr a D íg ito B a rr a
d e lim ita d o r a v e r ific a d o r d e lim ita d o r a
Figura 6

Código do cliente no formato CEPNet (CEP de 8 dígitos).

As barras do Código CEPNet representam os algarismos do CEP por meio de combinações


binárias, conforme tabela a seguir. As barras altas ou inteiras representam o número 1 e as
baixas ou médias, o número 0.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
10 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

O posicionamento das barras altas ou inteiras no conjunto de 5 barras, mencionadas na


tabela 1, define o algarismo correspondente do CEP, considerando-se a soma que estes
assumem (7, 4, 2, 1 ou 0) ao ocupar cada posição a partir da esquerda. O número “0” é
exceção à regra e é representado por duas barras inteiras e três meias barras, nessa
ordem.

Valor do Número Valor: Código Binário 74210 Valor: Código de Barras 74210

0 11000 
1 00011 
2 00101 
3 00110 
4 01001 
5 01001 
6 01100 
7 10001 
8 10010 
9 10100 

Tabela 4 – Representação do código de barras no formato CEPNet

2.3.2.1 -Condições Aceitáveis e Inaceitáveis

As barras por problemas associados à impressão podem-se apresentar inclinadas e estarão


passíveis de leitura se ainda obedecerem às regras abaixo:

(aceitável)

Figura 7 – Inclinação da Barra (desenho sem escala)

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
11 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Figura 8 - Inclinações da Barra (desenho sem escala)

Da mesma forma em relação ao alinhamento, cujas distorções aceitáveis encontram-se na


figura abaixo:
Deslocamento da Linha de Apoio o

Figura 9 – Deslocamento da Linha de Apoio

Figura 10 - Deslocamento da Linha de Apoio (desenho sem escala)

O excesso de tinta e o conseqüente borrão na impressão pode comprometer a leitura


automática do código. (ver a seguir figura 11)

(inaceitável)
Figura 11

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
12 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

2.3.3 -Índices Mínimos de Leitura para concessão de desconto

Os descontos tarifários para objetos Formato Normal mecanizáveis (formato padrão do


objeto) e mecanizáveis Formato Normal com CEPNet (formato padrão do objeto com código
de barras do CEP) serão concedidos de acordo com o resultado de leitura das máquinas de
triagem de cartas:

objetos mecanizáveis: mínimo de 90%;


mecanizáveis com CEPNet: mínimo de 99%.

2.3.4 -Aprovação

Para habilitação dos descontos, uma massa de testes deverá ser apresentada ao Gerente de
Grandes Clientes do CTC de vinculação do contrato que aprovará os modelos de envelopes,
regras de endereçamento. Para o Código CEPNet a Seção de Manutenção de Sistemas
Mecanizados da GEREN/SPM realizará os testes necessários, validando ou não, em função
dos mínimos exigidos no subitem 2.3.3. Deverá ser utilizado o formulário do Anexo X, para
registro da Validação dos Testes.

2.4. -CIF – Código de Informação de Franqueamento

2.4.1 -Especificações Técnicas

2.4.1.1 -Código de Barras CIF


O Código de Barras CIF deve ser impresso em todos os objetos de correspondência FAC
Simples. Fazem parte ainda desse Código os caracteres de Start, Stop e Dígito
Verificador, intrínsecos ao próprio código de barras “Code 128C ”.
Linha de Equivalência: O código CIF deverá conter os valores numéricos equivalentes ao
campo de dados impresso em sua parte inferior e centralizado com este, de modo que
uma pessoa possa ler os caracteres codificados no símbolo.
 Espacejamento: 1mm (mínimo) abaixo do código de barras (figura abaixo):

1mm

Figura 12 – Espacejamento da Linha de Equivalência


 Fonte Arial ou similar, tamanho 7, estilo normal.

2.4.1.2 -Elementos Básicos do Código de Barras CIF


O símbolo inclui uma zona muda inicial (dez dimensões X, no mínimo), o caracter START
C, os dados codificados, um caracter de verificação, o caracter de STOP e uma zona
muda final (dez dimensões X, no mínimo).

2.4.1.3 -Dimensões dos Elementos e Densidade do Código de Barras

A dimensão X deverá estar compreendida na faixa de 0,312m a 0,346mm (12,3mils a


13,6mils), e a altura das barras do código deverá ser de 10mm (dez milímetros).

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
13 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Deve-se procurar utilizar sempre o maior valor possível para a dimensão X dentro desta
faixa. O limite máximo foi estabelecido em função da dimensão física da etiqueta de
encaminhamento.

2.4.1.4 -Características de Contraste de Impressão

O código CIF (128 Set C) deverá ser impresso de modo a atender às seguintes
características de contraste e qualidade de impressão:

 PCS (Print Contrast Signal) deverá ser de no mínimo 70% (setenta por cento) medido
mediante o uso de um campo amostral igual a um círculo de diâmetro 0,6L, onde “L” é
a largura nominal das barras impressas;

 A MRD (Minimum Reflective Difference) deverá ser de 30% (trinta por cento).

2.4.1.5 -Orientação do Código de Barras CIF

Para FAC simples o CIF será obrigatório no campo de endereçamento do destinatário,


devendo ser impresso na frente dos objetos, no envelope ou na janela (parte interna). O
código de barras para objetos FAC Registrados deverá obedecer ao padrão do sistema SGR
(Sistema de Gerenciamento de Remessas de Objetos) oferecido gratuitamente pela ECT e
disponível nas Gerências Comerciais dos Correios.

O Código de Barras deverá ficar a uma distância mínima de 5 mm da área de endereço.

2.4.1.6 -Conteúdo do Código de Barras CIF

Código de barras composto de 34 algarismos exclusivamente numéricos no formato Code


128 Set C, cujo campo de dados possui a seguinte estrutura:

Código da DR de postagem 2 dígitos


Código administrativo do contrato 8 dígitos
Número do lote 5 dígitos
Número seqüencial do objeto (ID Objeto) 11 dígitos
Código de destino ( 1 / 2 / 3 ) 1 dígito
Código reserva ( igual a O ) 1 dígito
Data da postagem 6 dígitos
Tabela 5

Observação:
 cada lote corresponde a uma postagem, em um único local;
 poderá haver mais de uma postagem por dia, neste caso, variando-se o número do
lote;
 número do lote inicia em 00001 a cada ano;
 número seqüencial do objeto inicia em 00000000001 para cada lote;

os códigos de destino são:

1 – Local – para objetos postados e destinados na própria área metropolitana;

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
14 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

2 – Estadual - para objetos postados e destinados ao mesmo estado de postagem e que


não se enquadrem em postagem Local;
3 – Nacional – para objetos destinados para outros estados;

Para definição do Código de Destino deve ser levado em consideração as tabelas


inseridas no item 4.4.7.

2.4.2 -Aprovação

Antes da utilização do CIF na escala de produção, deverá ser apresentado à ECT um lote dos
objetos (Massa de Teste) conforme procedimentos estabelecidos. Tal procedimento deverá
ser repetido sempre que necessário. Para aprovação dos testes deverá ser utilizado o
formulário Solicitação para Solicitação de Testes, conforme Anexo X.

3. PLANOS DE TRIAGEM

3.1. -Conceito

O Plano de Triagem FAC foi concebido para acelerar o encaminhamento de objetos para
os Centros de Tratamento das Unidades de Distribuição nos prazos pré-estabelecidos.

Há dois planos de triagem para o serviço FAC: plano convencional, aplicável aos objetos
que não contêm o código CEPNet e plano para os objetos mecanizáveis, postados com o
referido código.

3.1.1. -Plano de Triagem para Objetos Urgentes sem CEPNet

O plano convencional estabelece a separação dos objetos por Centro de Distribuição


(CDD/UD), para a maioria dos destinos e por Centros de Tratamento, para destinos
representados por pequenas cidades.

3.1.2. - Plano de Triagem para Objetos Urgentes com CEPNet

O plano de triagem para FAC com CEPNet conserva as mesmas características do plano
convencional para objetos destinados a unidades não automatizadas e promove
simplificação para objetos destinados a unidades automatizadas.

Neste caso, o detalhamento das faixas de CEP por Centro de Distribuição é substituído
pela englobação de faixas de CEP das máquinas de triagem dos Centros de Tratamento
de destino.

3.2. Estrutura dos Planos de Triagem

Os planos são estruturados em colunas:

A 1ª coluna: indica as faixas de CEP específicas dos Centros de Distribuição ou da união


de pequenos municípios;

A 2ª coluna: indica o nome do CDD ou do setor do Centro de Tratamento de destino que


será escrito na etiqueta espelho do amarrado sempre que a quantidade de objetos para a
respectiva faixa de CEP atinja o mínimo de 30 e o máximo de 200;

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
15 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

A 3ª coluna: indica o nome do Centro de Tratamento a que se refere a faixa de CEP da 1ª


coluna. Este nome será escrito na etiqueta espelho do amarrado, caso a quantidade de
objetos da faixa de CEP não satisfaça ao mínimo para a confecção de um amarrado
identificado de acordo com a 2ª coluna.
Nesse caso, faixas de CEP (1ª coluna), classificadas em um mesmo Centralizador (3ª
coluna) que não reúnam individualmente a quantidade mínima de objetos para a
confecção de amarrados específicos (2ª coluna), devem ser fundidas para confecção de
único amarrado identificado de acordo com a 3ª coluna.

A 4ª coluna (“Rotulagem com CEPNet”): presente somente no plano para objetos com
CEPNet. Essa coluna indica nome que deverá ser escrito no rótulo da caixeta, contendo
objetos destinados a faixa de CEP tratados em Centros Automatizados, por máquina de
triagem.

Somente será admitida a confecção de amarrados (identificados de acordo com a 4ª


coluna), se o volume de objetos para uma determinada faixa de CEP compreendida em
uma dada máquina de triagem for inferior à metade de uma caixeta.

Neste caso, o rótulo da caixeta indicará o que está definido na 4ª coluna, porém, sem a
identificação do número da máquina de triagem.

Observação: sempre que uma única direção (faixa de CEP) gerar volume correspondente
a uma caixeta, ou pelo menos 2/3 dela, deverá ser eliminada a confecção de amarrados.

Os objetos deverão ser arrumados a granel na caixeta, observando-se seu faceamento e o


encabeçamento. A identificação no rótulo da caixeta passa a ser a indicação da 2ª, 3ª ou
4ª coluna, conforme o caso.

PLANO DE TRIAGEM - URGENTE

(VIDE NOTA 2)
ATUALIZAÇÃO
DR/SPM ROTULAGEM COM CEPNet
VERSÃO: 1100_01_06 VIG: 09/2001

1ª COLUNA 2ª COLUNA 3ª COLUNA 4ª COLUNA

FAIXA DE CEP
INICIAL FINAL INDICAÇÃO NA ETIQUETA DO AMARRADO CENTRALIZADOR (VIDE RODAPÉ) INDICAÇÃO DO RECIPIENTE

01001-000 01199-999 CTC MOOCA/SPM DBCS 2 0

02000-000 02299-999 CTC VILA MARIA/SPM DBCS 0

03000-000 03099-999 CTC MOOCA/SPM LSM 2 0

04039-000 04063-999 CDD SÃO JUDAS/SPM CTC SANTO AMARO/SPM 0

05000-000 05099-999 CTC JAGUARÉ/SPM DBCS 2 0

06000-000 06299-999 CTC JAGUARÉ/SPM DBCS 4 0

07060-000 07099-999 CTC VILA MARIA/SPM DBCS 3 0

08000-000 08999-999 CTC VILA MARIA/SPM DBCS 3 0

09000-000 09999-999 CTC SANTO ANDRÉ/SPM LSM 0

11100-000 11249-999 CDD SANTOS/SPM CTCE SANTOS/SPM CID 0

Tabela 6

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
16 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

A confecção de amarrados deve ser eliminada também para objetos com CEPNet
destinados aos Centralizadores Automatizados, observando-se exceções mencionadas
anteriormente na definição da 4ª coluna.

3.3. -Plano de Triagem para Objetos Urgentes Mecanizáveis com CEPNet

Caso exista informação na linha da coluna “rotulagem com CEPNet”, para uma dada faixa
de CEP (1ª coluna), a identificação dos amarrados ou das caixetas segue a indicação
contida nessa coluna segundo critérios estabelecidos no subitem 3.2.

Por outro lado, caso não exista informação na linha da coluna “rotulagem com CEPNet”
para uma dada faixa de CEP (1ª coluna), deverá ser utilizada a 2ª coluna ou 3ª coluna do
Plano de Triagem, segundo critérios estabelecidos no subitem 3.2.

O plano de triagem para objetos em formato semi-embaraçoso, tanto com CEPNet quanto
sem esse código de barras é o mesmo identificado no subitem 3.4.

3.3.1. -Objetos mecanizáveis Formato Normal com CEPNet

Faixa Tarifária Centralizadores Automatizados Centralizadores Não Automatizados

Local Coluna Rotulagem CEPNet 2ª Coluna ou 3ª Coluna


Estadual Coluna Rotulagem CEPNet 2ª Coluna ou 3ª Coluna
Nacional Coluna Rotulagem CEPNet 2ª Coluna ou 3ª Coluna

Tabela 7

3.4. -Plano de Triagem Sem CEPNet

A identificação dos amarrados ou das caixetas segue a indicação contida na 2ª ou 3ª


coluna, segundo critérios estabelecidos no subitem 3.2.

Objetos sem CEPNet

Faixa Tarifária Plano de Triagem


Local 2ª Coluna ou 3ª Coluna
Estadual 2ª Coluna ou 3ª Coluna
Nacional 2ª Coluna ou 3ª Coluna

Tabela 8

4. ORGANIZAÇÃO DOS OBJETOS E UNITIZAÇÃO

4.1. -Conceito

De acordo com o Unit Load Council, unitização é o agrupamento dos objetos homogêneos
embalados ou não, em uma unidade adequada à movimentação e ao transporte, mantido
desde a expedição até o destino da carga.

O conceito de unitização não é novo; a ECT tem unitizado os objetos em amarrados,


malas/sacos e caixetas, entre outros por diversos anos. Todos esses métodos formam o
Sistema Conteinerizado.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
17 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

4.2. -Classificação de Unitizadores

Unitizador Primário: É o recipiente que comporta em seu interior os objetos postais,


agrupados por alguma característica ou condição idêntica ou similar (urgência, registro,
formato etc).

Unitizador Secundário: É o recipiente que comporta em seu interior ou sobre si os


unitizadores primários.

Amarrados: União (fita, barbante ou outro material similar previamente aprovado pela ECT)
de um grupo de objetos postais com as mesmas características, utilizados quando a unidade
que realiza a expedição não possui carga suficiente para fechar unitizadores distintos.

4.2.1. -Família de Unitizadores


FAMÍLIA DE UNITIZADORES
PALETE
CONTÊINER ARAMADO FIXO - CAF-01
CONTÊINER DESMONTÁVEL LEVE
 Contêiner Desmontável Leve – CDL-01 G
 Contêiner Desmontável Leve – CDL-01 M
 Contêiner Desmontável Leve – CDL-01 P
 Contêiner Desmontável Leve – CDL-02 G
 Contêiner Desmontável Leve – CDL-02 M
 Contêiner Desmontável Leve – CDL-02 P
CAIXETAS PLÁSTICAS
 Caixeta Plástica – CTA-05
 Caixeta Plástica – CTA-06
Tabela 9

Os objetos devem ser apresentados:

a) acondicionadas em caixetas avulsas;


b) em contêineres contendo caixetas;
c) paletizados.

4.3. -Identificadores para unitizadores

Os unitizadores e amarrados são identificados por:

Etiqueta espelho: Identificador de amarrados – (Vide modelo de Instruções de


preenchimento no Anexo V);

Rótulo para Unitizador Secundário: Identificador de unitizadores secundários – (Anexo


VIII);

Rótulo para Unitizador Primário: Identificador de unitizadores primários – (Anexo VI).

4.4. Fases da Organização dos Objetos

4.4.1 -Triagem

Separação dos objetos de acordo com o Plano de Triagem e por contrato.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
18 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

4.4.2 -Faceamento e encabeçamento dos objetos

Faceamento é o ordenamento dos objetos pelo seu anverso (Anexo IV).

Encabeçamento é a arrumação dos objetos segundo seus formatos, no sentido da leitura


dos endereços (Anexo IV).

4.4.3 -Organização de Amarrados

Agrupamento dos objetos de acordo com a 2ª coluna (Centro de Distribuição) ou a 3ª coluna


(Centros de Tratamento) do Plano de Triagem, dependendo da quantidade de objetos
(mínimo 30 e máximo de 200) ou, ainda, a 4ª coluna do Plano de Triagem para objetos
mecanizáveis e com CEPNet.

Observação: Sempre que uma única direção identificada na 2ª coluna, gerar volume
correspondente à uma caixeta, ou 2/3 dela, deverá ser eliminada a operação de confecção de
amarrados. A carga deverá ser organizada a granel na caixeta, respeitando-se o
encabeçamento e faceamento já obtido na triagem.

4.4.4 -Identificação dos Amarrados e Unitizadores

Identificação de amarrados e de caixetas – as etiquetas espelho identificam o destino do


amarrado e devem ser colocadas no verso dos amarrados. Nelas deverão conter a faixa de
CEP correspondente, nome do Centro de Distribuição e do Centro de Tratamento de destino,
data de postagem e denominação de quem está expedindo. Os rótulos identificam as caixetas
e devem conter o nome do Centro de Distribuição, do Centro de Tratamento de destino e a
faixa de CEP do Centro de Distribuição.

4.4.5 -Unitização dos Amarrados

A unitização dos amarrados deve ser por unidade distribuidora ou centralizadores, em


caixetas, identificando-as de acordo com a 2ª , 3ª ou 4ª coluna.

4.4.6 –Unitização de Objetos Avulsos Maquináveis Formato Normal em Caixetas

Os objetos encabeçados e faceados deverão ser dispostos nas caixetas com o


endereçamento para baixo. Este procedimento “organizar” os objetos no sentido da leitura
para baixo permite que a alimentação deles na máquina seja mais facilitado, ou seja, basta
virar a caixeta e os objetos estarão organizados no sentido da leitura pela máquina.

4.4.7 -Unitização de caixetas

A unitização de caixetas em contêineres, contendo objetos de um único cliente, segue a


seguinte lógica:

4.4.7.1 -Carga sem CEPNet

4.4.7.1.1 -A quantidade de caixetas destinada a um único Centro de Distribuição atinge


a composição mínima de um contêiner

Neste caso, o contêiner, rotulado de acordo com a 2ª coluna do plano de triagem, mais as
informações exigidas no anexo VI, agrupa caixetas rotuladas para um Centro de Distribuição
específico (seguindo o critério estabelecido no item 3.2).

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
19 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

As caixetas que sobejam do enésimo contêiner destinado àquele Centro de Distribuição


devem compor um contêiner destinado ao Centro de Tratamento que o jurisdiciona (3ª
coluna do plano de triagem) , que poderá conter também caixetas destinadas a outros
Centros de Distribuição do mesmo Centro de Tratamento e, ainda, caixetas com amarrados
de outros Centros de Distribuição jurisdicionados naquele mesmo Centro de Tratamento. A
rotulagem desse contêiner segue as orientações do anexo VI.

A apresentação da carga em contêineres deve manter o agrupamento Local, Estadual,


Nacional, de acordo com a faixa de CEP dos Centros de Tratamento de Destino, conforme
item 4.4.8.

4.4.7.1.2 -A quantidade de caixetas destinada a um único Centro de Tratamento atinge a


composição mínima de um contêiner

Neste caso, o contêiner, rotulado de acordo com a 3ª coluna do plano de triagem, mais as
informações exigidas no anexo VI, agrupa caixetas rotuladas para Centros de Distribuição
específicos (seguindo o critério estabelecido no item 3.2), contidos na faixa de CEP de
jurisdição daquele Centro de Tratamento e caixetas rotuladas, de acordo com a 3ª coluna do
plano de triagem, ao próprio Centro de Tratamento (cujo conteúdo são amarrados de Centros
de Distribuição diversos, jurisdicionados naquele Centro de Tratamento).

As caixetas que sobejam do enésimo contêiner destinado a um centralizador devem compor


um contêiner destinado genericamente à direção (Importação Local, Importação
Metropolitana, Exportação Interior, Exportação Outros Estados), conforme a faixa de CEP
dessa classificação, indicada no item 4.4.8. A rotulagem desse contêiner segue as
orientações do anexo VI.

A apresentação da carga em contêineres deve manter o agrupamento Local, Estadual,


Nacional, de acordo com a faixa de CEP dos Centros de Tratamento de Destino, conforme
item 4.4.8.

4.4.7.2 -Carga maquinável com CEPNet

4.4.7.2.1 -Para Centro de Tratamento Automatizado

4.4.7.2.1.1 -A quantidade de caixetas destinada à faixa de CEP automatizada de um


único Centro de Tratamento atinge a composição mínima de um contêiner.

Neste caso, o contêiner, rotulado de acordo com a 4ª coluna do plano de triagem, mais as
informações exigidas no anexo VI, agrupa caixetas rotuladas para as faixas de CEP das
máquinas separadoras finais (há Centros de Tratamento com mais de uma máquina: a
especificidade do contêiner por máquina é exigida se houver quantidade de caixetas
rotuladas por máquina suficiente para compor um contêiner. Caso contrário, basta a
rotulagem de contêiner identificada de acordo com a 4ª coluna, excluída a menção do número
da máquina. Isto significa que este contêiner armazena caixetas destinadas às diversas
máquinas daquele Centro de Tratamento).

Eventualmente, parte da jurisdição de um Centro de Tratamento Automatizado não seja


automatizada. Essa situação é perfeitamente identificável no próprio plano de triagem: são
destinos não presentes na 4ª coluna.

Para esses destinos, sempre considerando um mesmo Centro de Tratamento, exige-se um


contêiner específico rotulado de acordo com a 3ª coluna do plano de triagem, conforme
descrição do item Carga sem CEPNet.

Se a quantidade de caixetas para destinos automatizados e para destinos não automatizados


de um Centro de Tratamento Automatizado não superar individualmente a composição de um
Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002
DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
20 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

contêiner, essas caixetas comporão um único contêiner rotulado de acordo com a 4ª coluna
do Plano de Triagem, sem a identificação da máquina de triagem.

Não havendo ainda quantidade de caixetas para formação de um contêiner para o referido
Centro de Tratamento, as caixetas poderão ser agrupadas em Contêiner rotulado,
genericamente à direção (Importação Local, Importação Metropolitana, Exportação Interior,
Exportação Outros Estados), conforme a faixa de CEP dessa classificação, indicada no item
4.4.8. A rotulagem desse contêiner segue as orientações do anexo VI.

4.4.7.2.2 -Para Centro de Tratamento não automatizado

Os procedimentos são idênticos para Carga sem CEPNet

Composição de CDL e CAF.

Unitizador Especificação Quantidade


CDL Caixeta CT-06 18
CDL Caixeta CT-05 36
CAF Caixeta CT-06 18
CAF Caixeta CT-05 36
Tabela 10

CARGA É
N MAQUINÁVEL?
S

CAIXETAS PARA
UM ÚNICO CDD N CTC É AUTOMATIZADO?
COMPÕEM UM
CONTEINER?

S N N DESTINO É AUTOMATIZADO?

S
CAIXETA P/
CONTEINER DEVE CONTEINER DEVE MÁQUINA COMPÕEM
SER ROTULADO DE SER ROTULADO UM CONTAINER?
ACORDO COM DE ACORDO COM S
TEM CEPNet?
COLUNA 2 COLUNA 3

S N
N

CONTAINER DEVE SER


CONTAINER DEVE ROTULADO DE
SER ROTULADO DE ACORDO COM
ACORDO COM COLUNA 4 (SEM O Nº
COLUNA 4 DA MÁQUINA)

4.4.8 -Conteinerização ou Paletização das Caixetas em Faixas Tarifárias (Local,


Estadual,Nacional)

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
21 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Os unitizadores primários devem ser apresentados aos Centros de Tratamento em


unitizadores secundários específicos por faixa tarifária (Local, Estadual, Nacional). Postagens
realizadas nos Centros de Tratamento metropolitanos, devem separar a carga da faixa
tarifária local em duas direções: a) unitizadores destinados a faixa de jurisdição do CTC de
vinculação e b) unitizadores destinados a faixa de jurisdição dos demais CTCs
metropolitanos.
Os quadros abaixo sintetizam estes procedimentos:

a) Postagens em São Paulo 01000-000 a 09999-999)


Local de Postagem: CTC Mooca
Lote Faixa de CEP
01001-000 a 01599-999 +
CTC Vinculação
03001-000 a 03999-999
Local
CTC Metropolitano 02 + 04 + 05 + 06 + 07 + 08 + 09
Estadual 11001-000 a 19999-999
Nacional 20000-000 a 99999-999
Tabela 11

Local de Postagem: CTC Vila Maria


Lote Faixa de CEP
02001-000 a 02999-999 +
07001-000 a 07999-999 +
CTC Vinculação
Local 08001-000 a 08999-999
CTC Metropolitano 01 + 03 + 04 + 05 + 06 + 09
Estadual 11001-000 a 19999-999
Nacional 20000-000 a 99999-999
Tabela 12

Local de Postagem: CTC Santo Amaro


Lote Faixa de CEP
CTC Vinculação 04001-000 a 04999-999
Local
CTC Metropolitano 01 + 02 + 03 + 05 + 06 + 07 + 08 + 09
Estadual 11001-000 a 19999-999
Nacional 20000-000 a 99999-999
Tabela 13

Local de Postagem: CTC Jaguaré


Lote Faixa de CEP
05001-000 a 05999-999 +
CTC Vinculação
Local 06001-000 a 06999-999
CTC Metropolitano 01 + 02 + 03 + 04 + 07 + 08 + 09
Estadual 11001-000 a 19999-999
Nacional 20000-000 a 99999-999
Tabela 14

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
22 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

Local de Postagem: CTC Santo André


Lote Faixa de CEP
CTC Vinculação 09001-000 a 09999-999
Local CTC Metropolitano 01 + 02 + 03 + 04 + 05 + 06 + 07 + 08
Estadual 11001-000 a 19999-999
Nacional 20000-000 a 99999-999
Tabela 15

b) Postagens em Santos (11000-000 a 11599-999 e 11700-000 a 11999-999)


Lote Faixas de CEP
Local 11000-000 a 11599-999 + 11700-000 a 11999-999
01000-000 a 09999-999
11600-000 a 11699-999
Estadual
12000-000 a 19999-999
Nacional 20000-000 a 99999-999
Tabela 16

5. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO NOS CTCs

5.1. -Endereços dos Centros de Tratamento de Cartas

CTC Endereço Telefone


Vila Maria Rua Morvan Dias de Figueiredo, 5.845 – V. Maria (011) 6636-3877
02060-970 – São Paulo/SP (011) 6954-0672
Mooca Rua Dr.Almeida Lima 1.317 / 1.321 (011) 6693-0039/3838-7620
03103-970 – São Paulo/SP (011) 6695-7818
Santo Amaro Rua Washington Luiz, 4984 (011) 5031-0363
04626-972 – São Paulo/SP (011) 5034-2976
Jaguaré Rua Mergenthaler, 592 - BL.III (011) 3838-7225 / 7203
05311-970 – São Paulo/SP (011) 3838-7203
Santto André Avenida dos Estados, 4700 (011) 4996-1003
09210-970 – Santo André/SP (011) 4996-4679
Santos Avenida Jovino de Melo, 105 (013) 3299-9292
11089-970 – Santos/SP (013) 3299-6262

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
23 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

5.2. -Horário de Atendimento

Apresentamos a seguir quadro com horários de atendimento por CTCs:

CTCs 2ªs às 6ªs feiras Sábados


Mooca 09:00 às 15:00 h 09:00 às 12:00 h
Vila Maria 09:00 às 15:00 h 09:00 às 12:00 h
Santo Amaro 09:00 às 15:00 h 09:00 às 12:00 h
Santo André 09:00 às 15:00 h 09:00 às 12:00 h
Santos 09:00 às 15:00 h 09:00 às 12:00 h
Jaguaré 09:00 às 17:00 h 09:00 às 12:00 h
Tabela 17

5.3. -Horário de Atendimento para Concessão de Descontos

CTCs 2ªs às 6ªs feiras Sábados


Mooca 09:00 às 12:00 h -
Vila Maria 09:00 às 12:00 h -
Santo Amaro 09:00 às 12:00 h -
Santo André 09:00 às 12:00 h -
Santos 09:00 às 12:00 h -
Jaguaré 09:00 às 12:00 h -
Tabela 18

5.4. -Contratação

Os CTCs ficarão responsáveis pela definição da faixa horária específica de cada contrato,
para a concessão de desconto.

6. APRESENTAÇÃO DA CARGA

6.1. -Coleta

As Coletas dos objetos serão realizadas nos locais e horários definidos nas Fichas Técnicas
anexas ao Contrato, observados os seguintes parâmetros:

6.1.1-Carga Física - A carga deve estar organizada isto é, triada e unitizada de acordo com
as orientações dispostas neste módulo.

Independentemente da coleta programada o Contratante poderá entregar a carga diretamente


aos CTCs de vinculação do contrato ou em locais indicados nas Fichas Técnicas.

A carga dos Contratos vinculados às ACFs deverá ser entregue nos CTCs de vinculação
pelas próprias franqueadas, em horários previamente definidos nos subitens 5.2 ou 5.3.

6.2. Postagem

As postagens dos objetos serão realizadas nos locais e horários definidos nas Fichas
Técnicas anexas ao Contrato, observadas as instruções deste módulo.

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002


DIRETORIA REGIONAL DE SÃO PAULO METROPOLITANA
PÁGINAS
24 /24
FAC - MÓDULO OPERACIONAL

RELAÇÃO DE ANEXOS, TABELAS E FIGURAS

ANEXOS NOME
I Lay-out dos Objetos
II Modelo de Objeto com ou sem Janela
III Modelo de Objeto AutoEnvelopável
IV Modelo de Faceamento e Encabeçamento
V Etiqueta Espelho
VI Modelo de Rotulagem para Unitizadores Primários ao CTC
VII Modelo de Rotulagem para Unitizadores Primários ao CDD
VIII Modelo de Rótulo para Unitizadores Secundários
IXI Resumo de Postagem
X Formulário para Solicitação de Teste
XI Lista de Postagem – FAC Registrado
XII Lista de Postagem – FAC Simples
Plano de Triagem

TABELAS NOME PÁGINA


1 Envelopes sem Janela 3
2 Envelopes com Janela 3
3 Medidas mínimas e Máximas aceitáveis 6
4 Representação do Código de Barras 10
5 Conteúdo do Código de Barras CIF 13
6 Exemplo de Plano de Triagem 15
7 Objetos Mecanizáveis FN com CEPNet 16
8 Plano sem CEPNet 16
9 Família de Unitizadores 17
10 Composição de CDL e CAF 20
11 Postagens CTC Mooca 21
12 Postagens CTC Vila Maria 21
13 Postagens CTC Santo Amaro 21
14 Postagens CTC Jaguaré 21
15 Postagens CTC Santo André 22
16 Postagens CTCE Santos 22
17 Horário de Funcionamento 23
18 Postagens Com Concessão de Descontos 23

FIGURAS NOME PÁGINA


1 Identificação de Serviço FAC 4
2 Distanciamento entre Linhas de Endereçamento 5
3 Janela: Transparência e Endereçamento 7
4 Fundos de Bloqueio, Relevo 8
5 Inclinação do Endereço 9
6 Código do cliente no formato CEPNet (8 dígitos) 9
7 Inclinação da Barra 10
8 Inclinação da Barra 11
9 Deslocamento da Linha de Apoio 11
10 Deslocamento da Linha de Apoio 11
11 Código de Barras com excesso de Tinta 11
12 Espacejamento da Linha de Equivalência 12

Subgerência de Logística/GEOPE/DR/SPM Emitido em dez/2002

Você também pode gostar