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FACULDADE LUCIANO FEIJÃO

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

RÔMULO MATHEUS DE ARAÚJO SATURNINO

CIÊNCIA DOS MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL I

SOBRAL-CE
2022
RÔMULO MATHEUS DE ARAÚJO SATURNINO

CIÊNCIA DOS MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL I

Trabalho de graduação apresentado a


faculdade Luciano feijão, como parte
dos requisitos para obtenção do título
de bacharel em engenharia civil.

Orientador: Prof. Kelson Melo

SOBRAL-CE
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO (INOVAÇÕES E TECNOLOGIAS APLICADAS AO USO DAS


CERAMICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL).................................................................... 3
2 ORIGEM ............................................................................................................... 4
2.1. Argila ................................................................................................................. 4
2.2. Argilas de cor avermelhada............................................................................... 4
2.2.1. Características ............................................................................................... 4
2.3. Argila de cor esbranquiçada.............................................................................. 5
3 MATERIAIS CERÂMICOS .................................................................................... 6
3.1. Tijolos cerâmicos .............................................................................................. 6
3.1.1. Tijolo cerâmico furado .................................................................................... 6
3.2. Telha cerâmica .................................................................................................. 7
3.2.1. Telhas extrudadas .......................................................................................... 7
3.3. Grês Porcelanato .............................................................................................. 8
4 EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO ................................................... 8
4.1. Queima............................................................................................................. 8
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 9
6 INTRODUÇÃO (ESTUDOS SOBRE TECNOLOGIAS APLICADAS QUE
POTENCIALIZAM O USO DE MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL) ...................... 10
7 A MADEIRA AO LONGO DA HISTÓRIA ............................................................ 11
8 PATOLOGIAS ..................................................................................................... 12
8.1. Agentes bióticos .............................................................................................. 12
8.1.1. Biodeteriorização ......................................................................................... 12
8.1.1.1. Umidade .................................................................................................... 12
8.1.1.2. Temperatura.............................................................................................. 13
8.1.1.3. Oxigênio .................................................................................................... 13
8.1.1.4. Alimento .................................................................................................... 13
9 TÉCNICAS .......................................................................................................... 13
9.1. Técnicas de preservação ................................................................................ 14
9.2. Evolução dos preservantes da madeira .......................................................... 14
9.3. O futuro dos preservantes ............................................................................... 15
9.4. Técnicas de inspeção ..................................................................................... 15
9.4.1. Técnicas de inspeção não destrutivas ......................................................... 15
9.4.1.1. Técnica de ultrassom ................................................................................ 16
9.5. Técnicas especiais: Light Wood Frame .......................................................... 16
10 CONSIDERAÇÃO FINAIS ............................................................................... 17
11 INTRODUÇÃO (ESTUDO DOS MATERIAIS ASFÁLTICOS EM
IMPERMIABILIZAÇÕES) .......................................................................................... 18
12 BETUME IMPERMIABILIZANTE AO LONGO DA HISTÓRIA ......................... 19
13 BETUME COMO MATERIAL IMPERMIABILIZANTE ...................................... 20
13.1. Material Hidrofugante .................................................................................... 20
13.2. Quimicamente Inerte ..................................................................................... 20
13.3 Envelhecimento Variável ................................................................................ 20
14 TIPOS DE MATERIAL BETUMINOSO IMPERMIABILIZANTE ....................... 21
14.1. Impermeabilizantes rígidos ........................................................................... 21
14.1.1. Argamassas poliméricas ........................................................................... 21
14.1.2. Argamassa impermeável........................................................................... 21
14.1.3. Epóxi .......................................................................................................... 22
14.2. Impermeabilizantes flexíveis ......................................................................... 22
14.2.1. Manta asfáltica ........................................................................................... 22
14.2.2. Poliureia .................................................................................................... 22
14.2.3. Emulsão Acrílica ........................................................................................ 22
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 23
16 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA ................................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO (INOVAÇÕES E TECNOLOGIAS APLICADAS AO USO DAS


CERAMICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL)

Os materiais a base de argila são um dos materiais mais tradicionais da


construção civil, usada amplamente ao longo da história e nas mais diversas etapas
da construção de uma edificação. Esse material apresenta diversas funcionalidades
principalmente pela ampla variedade da sua matéria prima, a argila.

As cerâmicas, um dos materiais que derivam da argila, vem sendo alvo de


diversos estudos e pesquisas que visam entender melhor a sua constituição, a forma
como reage quimicamente com outros componentes e como se comporta ao longo do
tempo, com o objetivo de tentar solucionar ou então minimizar problemas diversos que
surgem durante a vida útil da cerâmica, chamados de patologias.

No Brasil, o setor das cerâmicas teve um grande surto de desenvolvimento a


partir de 1960, por meio da criação do sistema financeiro da habitação e do banco
financeiro da habitação, o que ajudou diversos brasileiros a financiar a casa própria,
impulsionando a área de construção civil e os seus associados.

Com esse impulso no desenvolvimento das cerâmicas, novas tecnologias


foram surgindo a partir dessa época, muitas vezes importadas de outras regiões do
mundo, fazendo assim da cerâmica um material indispensável para a construção das
casas brasileiras, buscando cada vez mais formas mais baratas e duráveis da
cerâmica que existem, chegando ao que é a indústria atualmente.

Devido à grande preferência da indústria a esse material pelo seu uso estético
e prático, esses estudos estão se tornando cada vez mais frequentes, o que resulta
na criação de novos materiais cerâmicos e aprimoramentos nas etapas até a sua
constituição, e esse será o foco deste artigo.
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2 ORIGEM

2.1. Argila

A argila é o material primordial das cerâmicas, sendo em sua essência um


material inorgânico com granulometria inferior a 2 µm (Micrometro), que adquire um
comportamento plástico ao ser adicionado água. A argila é originada através da
degradação das rochas feldspáticas, seja pelo intemperismo químico ou físico, se
transformando um partículas minúsculas, tendo uma primeira divisão entre argilas
primárias, que costumam se assentar no lugar onde ficava a rocha e a secundaria,
que são levadas pelo vento ou pela água para outro local.
Para o interesse deste estudo, outra divisão da argila é de vital conhecimento,
já que ela vai determinar quais serão as propriedades da argila e seu uso,
principalmente na construção, que é a classificação com base na cor da queima.

2.2. Argilas de cor avermelhada

Podendo ser chamadas também de argilas vermelhas, recebe esse nome


devido a cor vermelha característica durante a sua queima, tendo essa
propriedade devido ao óxido de ferro em sua composição. No âmbito da
construção civil, os mais notáveis produtos à base de cerâmica vermelha são:
Tijolos, telhas, blocos, lajes, pisos, entre outros.

2.2.1. Características

Existem diversas características presentes nesse tipo de argila que são


de grande importância para a construção civil, algumas que podemos citar
são:
. isolamento acústico e térmico: devido micro porosidades presentes em sua
composição, acontece um retardamento térmico, além de regular a umidade
da cerâmica, o que permite uma climatização do ambiente. Essa
característica é de extrema necessidade nos países frios da Europa, o que
alimentou a pesquisa para melhor da cerâmica vermelha.
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. Resistencia a altas temperaturas e propagação do fogo


. Durabilidade
. Versatilidade

2.3. Argila de cor esbranquiçada

Muito mais comumente conhecida como cerâmica branca, é uma especie


de cerâmica que tem uma grande presença da argila caulinita, também
conhecidas como caulim. Esse tipo de argila é mais puro que as ilícitas, que
compõem as cerâmicas vermelhas, além de obterem uma chama branca ao ser
queimado, assim tendo o seu nome.
Seu uso para a construção civil é cobiçado devido ao seu grande apelo
estético, sendo transformados em produtos como porcelanas, louças,
revestimento de pisos e paredes.

Figura 1 - Classificação de Schuller & Henniche10


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3 MATERIAIS CERÂMICOS

Ambos os tipos de cerâmicas, vermelha e branca, são bastante usadas para a


confecção de materiais na construção civil, em vários âmbitos diferentes, vemos
cerâmicas vermelhas na parte de vedação estrutural, forro, entre outros coisas. Já
as cerâmicas brancas estão mais empregadas em acabamentos devido ao seu alto
valor estético.

Com tanta importância no âmbito da construção civil, é natural que sempre


busquemos maneiras de fazer melhores materiais, alterando coisas como a
composição química do objeto para atribuir diferentes propriedades ou melhorar
aquelas já existentes.

3.1. Tijolos cerâmicos

Os tijolos cerâmicos são produtos feitos através da argila, água e


eventualmente aditivos. Atualmente os tijolos cerâmicos tem formatos e dimensões
definidos pela associação brasileira de normas técnicas (ABNT) número 8041: “Tijolo
maciço cerâmico para alvenaria – Forma e dimensões– Padronização”.

Os primeiros relatos de usos de tijolos encontrados datam de 7500 A.C., sendo


vestígios da antiga cidade Jericó no oriente médio. Depois disso, em cerca de 3000
A.C. temos a presença dos primeiros tijolos cozidos do mundo, sendo mais duros e
sólidos devido o contato com forno.

3.1.1. Tijolo cerâmico furado

Após a humanidade perceber as propriedades que a argila obtinha após


moldagem e cozimento, o ser humano percebeu que tinha mais uma opção para
vedação de suas casas além dos blocos maciços de barro. Após algum tempo o tijolo
cerâmico furado se tornou o material mais usual na construção civil, virando um marco
na história da humanidade.
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O tijolo furado tem inúmeras vantagens perante os tijolos maciços que era
usados antigamente, dentre elas, podemos ressaltar a praticidade de uso na obra,
sendo mais leves de carregar e mais economicamente viáveis. Além disso, apresenta
resistência e durabilidade a agentes intempéricos devido as suas propriedades físicas
e químicas, proporcionado também um melhor isolamento térmico e acústico.

3.2. Telha cerâmica

Desde o momento que o homem começava a erguer suas casas ele procurava
um material capaz de proteger sua residência da chuva e outros males que poderia
chegar por cima. Com o passar das eras, muitos materiais diferentes foram usados
até que chegássemos na telha cerâmica.

As telhas cerâmicas surgiram no mundo através do descobrimento do processo


de queima da argila, que esse processo endurecia a argila, o processo de cozedura
em fornos tornava ela mais resistente, e a secagem tornava a argila modelável. Hoje
em dia nos temos diversos tipos de telhas com formatos e inclinações diferentes,
alguns exemplos são: Coloniais, Americanas, Francesas, Romanas, Italianas e
Portuguesas.

3.2.1. Telhas extrudadas

Feito através da modificação das telhas cerâmicas caribenhas, as telhas


cerâmicas extrudadas (TCEx), podendo ser fixados na base do telhado para evitar ser
levado por vendavais ou grandes chuvas. Esse modelo é produzido através de
extrusão a larga escala, evitando a etapa de pré-moldagem em formas extrudadas
com prensagem mecânica.

Entre as propriedades que destacam a cerâmica extrudada, estão sua alta


resistência mecânica e a produtos químicos, a altas variações de temperatura,
facilidade na limpeza e manutenção da peça, possuir propriedades antiderrapantes e
ser um material antialérgico.
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3.3. Grês Porcelanato

O Grês porcelanato é um tipo de cerâmica compostos pela mistura de argila e


rochas, submetidos a uma temperatura de queima de aproximadamente 1200ºC,
sendo uma cerâmica não esmaltada com uma absorção de água próxima a zero,
portanto sendo incrivelmente resistente a agentes intempericos.

Várias características fizeram dele uma revolução no mercado na época em


que foi apresentada na década de 80, dentre essas características está a resistência
a vários agentes que degradam a cerâmica, como abrasão por atrito, ácidos e álcalis.
Devido a sua baixa porosidade, é considerado um material impermeável, tendo maior
resistência a manchas e facilidade de limpeza

4 EVOLUÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

Nos primórdios da humanidade, logo depois da descoberta da cerâmica, os


materiais cerâmicos disponíveis eram, como se pode imaginar, de não tão boa
qualidade. Limitadas a técnicas rudimentares de fabricação, que consistia em moldar
a cerâmica ao fogo das fogueiras, as cerâmicas não apresentavam tamanha
qualidade estética ou funcional quanto a que dispomos hoje, e a diferença dessas
cerâmicas para a que usamos hoje em dia é o processo de fabricação.

4.1. Queima

Um dos processos que mais foi mudando ao longo do tempo e com essa
mudança veio a refinação do material cerâmico é a queima do material para formação
das peças e desenvolvendo suas características principais, como a dureza,
porosidade e resistência.
Antigamente e até hoje em dia, o tipo de forno mais utilizado no Brasil para
confecção de cerâmica era o forno intermitente, usados na queima de cerâmica
vermelha. Utlizando de lenha como combustível, esse forno utiliza mais técnicas
arcaicas para o controle da temperatura de queima, como os cones pirométricos e o
conhecimento de seu operador.
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Tais praticas se provaram arcaicas e ineficientes com a evolução dos


equipamentos desde que a humanidade criou os fornos tipo túnel, que utiliza de
vagonetes para transportar os materiais cerâmicos ao longo do túnel pelas chamas,
alternando entre as áreas conhecidas como “zona de aquecimento” e “zona de
resfriamento.
Atualmente, é pauta de pesquisas em várias partes do mundo a utilização de
fornos tipo a rolo com a tática da “Queima rápida”, que derruba o tempo necessário
de queima devido a eficiência do forno tipo a rolo.
Porém, ainda existem grandes desafios para se superar na utilização da
queima rápida na indústria de cerâmica estrutural. Um desses desafios é a grande
heterogeneidade dos materiais argilosos, podendo acabar queimando em excesso
algumas peças, além disso, o material argiloso contém, normalmente, uma
porcentagem considerável de matéria orgânica e ferro, elementos que são variáveis
difíceis de calcular quando se planeja fazer a queima rápida.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A indústria de materiais cerâmicos no Brasil vendeu, no ano de 2020, cerca


de 900 milhões de metros quadrados no mercado interno brasileiro e quase 100
milhões para o mercado externo, representando 6% do PIB da indústria de material
de construção. Tais números evidenciam a alta demanda da população por produtos
cerâmicos de qualidade, justificando assim cada vez mais as pesquisas realizadas
para melhorar o processo de produção da cerâmica e a invenção de novos materiais
e técnicas de aplicação.

O Brasil concentrou suas áreas de produção da cerâmica em algumas regiões,


embora o material seja usado no País inteiro. A região de Criciúma, no estado de
Santa Catarina, é o local das maiores empresas produtoras de cerâmica do Brasil,
competindo entre si constantemente, o que contribui para a pesquisas e
desenvolvimento da cerâmica, já que ter o produto com maior qualidade significa
tomar uma parte maior do mercado para si.

Todos os dias, devido essa grande competição na produção de cerâmica, a


qualidade dos produtos aumenta. Na mesma quantidade se cresce o número de
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pessoas que utilizam a cerâmica para suas casas, um bom exemplo dessa crescente
da cerâmica no país são os prédios revestidos externamente por cerâmica.

6 INTRODUÇÃO (ESTUDOS SOBRE TECNOLOGIAS APLICADAS QUE


POTENCIALIZAM O USO DE MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL)

A madeira é um dos materiais primordiais da humanidade e da construção civil,


sua versatilidade como material chamou a atenção do Homo sapiens desde o
princípio, que usaram esse material para os mais diversos fins em suas residências,
principalmente como uso estrutural e de fundação.
Essa versatilidade da madeira criou uma busca por novos tipos de madeiras
que atendessem as mais diversas solicitações da humanidade. Nos tempos atuais,
temos casas quase que inteiramente construídas de madeira, temos paginações de
piso de madeira, moveis de madeira, entre outros.
Por mais que a madeira como objeto estrutural tenha caído de popularidade
com a ascensão do concreto, ainda observamos muitas casas eficientes de madeira
sendo construídas ao redor do mundo, principalmente na Europa, onde as
características das madeiras como material de vedação são mais exploradas.
Pelo fato de a madeira ser originaria de um ser vivo, pode vir a ser um material
muito heterógeno, devido as suas características de resistência se darem pelas suas
fibras, e essas variam conforme as condições do ambiente. Além disso, as madeiras
reagem muito com o ambiente, podendo ser prejudicada por umidade, insetos e a
degradação natural, para isso é usado proteções chamadas de impermeabilizantes,
que é uma área de constantes estudos e evoluções.
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7 A MADEIRA AO LONGO DA HISTÓRIA

Desde o momento que o homem buscava abrigo em cavernas para se proteger


por uma noite até que parta novamente em busca do próximo lugar onde irá descansar
a madeira já era um material conhecido por sua resistência e versatilidade, então,
quando o ser humano viu que se assentar em uma localidade era um plano viável e
sustentável, recorreram aos materiais ao seu redor para construir suas primeiras
moradias permanentes e, dentre esses materiais, estava a madeira.

Bom isolamento térmico, resistência ao ações externas do ambiente, facilidade


no manuseio e trabalho, esteticamente agradável, várias características tornaram a
madeira um produto de destaque ao longo das eras. O uso da madeira sempre variou
bastante em cada era e para cada povo, já que as necessidades da população sempre
mudavam dependendo de vários fatores, o clima do local, a presença de desastres, o
gosto estético da população, entre outros.

A partir da época da segunda revolução industrial, com o surgimento do


concreto armado como conhecemos hoje em dia, o uso da madeira de forma estrutural
caiu bastante ao longo do mundo, se mantendo utilizável nos países onde sua
capacidade de isolamento térmico era mais requisitada, como nos países da Europa.

No Brasil, o uso da madeira chegou a ser bastante popular também, tendo até
cidades inteiras com casas construídas de madeira, como por exemplo Londrina nos
anos 30. Com o tempo, o Brasil se tornou um dos países que adotou o concreto como
principal para a construção estrutural, porém, a madeira ainda persiste, principalmente
no sul do País. Um dos grandes marcos da arquitetura e engenharia brasileira com o
uso da madeira é a Loja Dengo Chocolates, uma edificação com 4 pavimentos feita
inteiramente com madeira, o que foi determinante para derrubar alguns mitos que o
mercado brasileiro desenvolveu com a madeira, voltando os olhares do país
novamente para esse material.
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8 PATOLOGIAS

De acordo com o dicionário brasileiro, patologias são alterações estruturais,


bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos, que visa explicar o mecanismo
pelos quais surgem os sinais e os sintomas das doenças. Para o estudo das madeiras
como material de construção, avaliamos a interação do ambiente com a madeira e
como ele é capaz de desenvolver essas patologias e como essas patologias afetam
na função que aquela madeira exerce.

Para Ritter e Morrel (1990) em boa parte dos casos a deterioração ocorre pela
ação de agentes externos, para os mesmos, esses agentes podem ser divididos em
duas classes: agentes bióticos e agentes abióticos.

8.1. Agentes bióticos

8.1.1. Biodeteriorização

A biodegradação é o processo de decomposição de materiais, principalmente


de origem orgânica por ação de outros seres vivos, como por exemplo pela ação de
fungos, bactérias, cupins e outros organismos. O nome biodegradação designa a
degradação positiva da matéria orgânica, quando a degradação é negativa ao meio
ambiente é chamada de biodeteriorização.

Esses agentes bióticos se aproveitam das condições do ambiente e da


interação com a madeira para se desenvolver e prosperar, condições essas que
podem envolver a umidade, temperatura, oxigênio e a própria madeira.

8.1.1.1. Umidade

Umas das principais inimigas da madeira é a alta presença de água em sua


composição, o teor de umidade do ambiente provoca alterações no teor de água,
trazendo consigo os agentes bióticos e outras patologias que derrubam a vida útil da
madeira para construções.
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Com a infiltração de água na madeira, acontece o processo de inchamento da


madeira até atingir o ponto de saturação, assim tornando a celulose da madeira mais
suscetível a ação de fungos e os seres vivos.

8.1.1.2. Temperatura

A temperatura do ambiente influencia diretamente na sobrevivência dos


organismos prejudiciais a madeira, em uma faixa de temperatura entre 21ºC e 29ºC
essas criaturas se proliferam, sendo possível sua sobrevivência em outras
temperaturas. Em temperaturas acima de 60ºC esses organismos começam a morrer
e sua taxa de crescimento cai drasticamente.

8.1.1.3. Oxigênio

O oxigênio é de vital importância para a sobrevivência da maioria dos seres


vivos, inclusive dos seres que afetam negativamente a madeira, embora eles
consigam sobreviver em lugares com pequenas taxas de oxigênio.

8.1.1.4. Alimento

Para alguns seres que habitam a madeira, esse material serve como fonte de
alimento, sendo conhecidos como seres xilófagos, esses seres buscam se alimentar
dos polissacarídeos quebrados da celulose em madeiras, que são moléculas bastante
abundantes nos tecidos vegetais.

9 TÉCNICAS

A grande questão sobre todo o trabalho realizado com madeira não é só sobre
como ela pode ser utilizada na construção civil de maneira segura, mas também o
quanto o seu trabalho com a madeira irá durar ao longo do tempo. Em uma construção
de uma casa feita de madeira, avaliar as patologias existentes e saber como combatê-
las é o principal assunto a ser tratado.
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9.1. Técnicas de preservação

As técnicas de preservação têm como objetivo central a prevenção contra


certas patologias, seja causada pela natureza ou então pela existência de seres
organismo na madeira, esses processos se dividem em dois: os não industriais, que
são normalmente de pequena escala e acessíveis a pequenos empreendedores e as
indústrias, realizados por usinas de preservação, produzindo em alta escala.

9.2. Evolução dos preservantes da madeira

A muito se estuda uma maneira de evitar a biodeteriorização da madeira, um


dos mais antigos preservantes que se tem conhecimento é o creosoto, um poderoso
composto destilado que protege a madeira da biodeteriorização, em um processo
industrial chamado de creosotado.

Anos mais tarde, viria a surgir o Pentaclorofenol, um composto orgânico


potencialmente toxico ao ser humano, sendo banido de diversos países e amplamente
condenado pela organização mundial de saúde (OMS). Seu uso era destinado a
preservação de postes de madeira no século XX. Outros preservantes também
surgiram nessa época, como o arsenato de cobre cromatado (CCA), também sendo
toxico para o ser humano e tendo o seu uso controlado.

Com o passar dos anos, pesquisadores se dedicaram a procurar produtos que


conservem a madeira e que não sejam prejudiciais a saúde dos seres humanos, e
com isso surgiu o Quinolinonato de cobre, uma substância de grande importância para
a indústria madeireira justamente pela sua baixa toxicidade ao corpo humano.

Atualmente, o mercado de preservativos de madeira oferece preservantes


como ACQ, CA, CX e CB, que são derivados do arsenato de cromatado (CCA), sendo
bem menos tóxicos e seguros para aplicações em residências. Outro produto
oferecido é as formulações de borato, sendo baratas e tendo uma mínima toxicidade
para os seres humanos.
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9.3. O futuro dos preservantes

Espera-se que um breve futuro nós tenhamos mais produtos no mercado


baseados em métodos não-biocidas para prevenir a bio deterioração. Esse tipo de
produto tá está sendo comercializado em partes da europa, sendo estudada a mais
de 50 anos, tendo descoberto que se a madeira for tratada para ter um certo ganho
de peso, isso aumenta a resistência da peça a insetos e a deterioração. Existem
diversos outros estudos interessantes nessa área, que prometem mudar o mercado
de madeiras em um futuro breve.

Em geral, o futuro é bem positivo para a volta triunfal da madeira como material
construtivo, pesquisadores estão a todo momento analisandos com o objetivo de
desenvolver produtos cada vez melhores, com a viabilidade de longa duração e
confiabilidade.

9.4. Técnicas de inspeção

As técnicas de inspeção têm como o objetivo garantir avaliar e supervisionar a


vida útil das maneiras e como a madeira está reagindo com o ambiente, afim de
garantir a durabilidade do material e que suas propriedades físicas e mecânicas não
caiam para valores abaixo do mínimo aceitável. Basicamente, essas inspeções
periódicas avaliam sinais de deterioração na peça, tais como manchas,
condensações, umidade na peça, infiltrações, entre outros.

9.4.1. Técnicas de inspeção não destrutivas

Atualmente é utilizado técnicas de avaliação chamadas de “Técnicas de


inspeção não destrutivas (NDT)”, usada para avaliar as propriedades da madeira
naquele momento sem alterar sua capacidade ou danificar sua estrutura, dispensando
o uso de corpos de prova. O surgimento dessas técnicas contribuiu significantemente
para um melhor aproveitamento da madeira, significando um grande avanço na área.
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9.4.1.1. Técnica de ultrassom

Altamente recomendada pela sua eficiência, a técnica de ultrassom se utiliza


do equipamento Sylvatest ligada ao um notebook para armazenamento de dados.
Esse equipamento tem como finalidade registrar o tempo de passagem da onda de
som pela madeira, permitindo assim o cálculo do módulo de elasticidade dinâmico.

9.5. Técnicas especiais: Light Wood Frame

A técnica de construção em madeira Light Wood Frame (LWF) se trata de um


método construtivo que utiliza frames de madeira extraída de florestas plantadas e
tratadas em madeireiras e tratadas quimicamente com o uso de técnicas de
preservamento para evitar a deterioração por agentes bióticos, como os organismos
xilófagos.

Essa técnica tem se destacando bastante em todo o mundo, principalmente em


regiões onde a mão de obra é mais encarecida, já que a light wood frame é de mais
fácil trabalhabilidade, o que acelera a construção de uma residência por exemplo.
Além disso a LWF lida melhor com as variações climáticas do que as estruturas de
concreto e alvenaria de tijolos, já que mesmo locais com chuvas ou até baixa
iluminação, os funcionários podem continuar trabalhando na madeira.

No Brasil, no entanto, não temos uma grande participação desse método


construtivo na indústria, a utilização do LWF ainda não é regulada por norma do Brasil,
o que limita significantemente a sua presença no cenário brasileiro. Muito desse
desinteressante do Brasil perante trazer esses métodos de construção em madeira
para o Brasil se deve por uma série de estereótipos quanto a construção de madeira,
em especial na questão da sustentabilidade do meio ambiente.

Atualmente, é trazida a possibilidade de normatizar o uso da light wood frame


no Brasil, através da criação da NBR 16.936: Edificações em light wood que trará
diretrizes para projeto e execução de sistemas construtivos em light wood frame,
regularizando o uso de madeira de forma que seja sustentável.
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10 CONSIDERAÇÃO FINAIS

Embora a madeira seja um material com grandes propriedades e muitos ramos


que se pode seguir, seus defeitos por causa de patologias ainda são um grande
empecilho. A humanidade já avançou consideravelmente nas pesquisas para tentar
remediar esses defeitos, mas ainda existe muito a ser pesquisado para aperfeiçoar
ainda mais os tratamentos atuais.

No Brasil, alguns mitos sobre o uso da madeira ainda prevalecem no senso


comum dos brasileiros em várias áreas da construção civil, como a falácia de que a
madeira não é um bom material para fins estruturais. Todos esses mitos impediram
que a indústria brasileira desse chances a esse material, limitando seu uso em partes
da região sul do Brasil, mesmo na atualidade onde a madeira voltou a ter grande
popularidade ao redor do mundo.

Mesmo com todos esses empecilhos impostos pelas próprias pessoas, a


madeira vem se expandindo nos mercados de outras regiões do Brasil, principalmente
pela atenção que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vem dando ao
material, reformulando alguns documentos sobre o uso da madeira e criando
regulamentações, como a ABNT 16936, que regulariza o uso da light wood frame.
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11 INTRODUÇÃO (ESTUDO DOS MATERIAIS ASFÁLTICOS EM


IMPERMIABILIZAÇÕES)

Materiais betuminosos são produtos constituídos por betume, uma mistura de


alta viscosidade e cor predominantemente preta, sendo um material encontrado de
maneira natural ou então de forma manufaturada, composto por Hidrocarbonetos de
alto peso molecular. O betume natural é formado a partir da decomposição de
plânctons nos mares e oceanos, cuja morte gera sedimentos ricos em matéria
orgânica que sofrem decomposição anaeróbica. Com a retirada do oxigênio o carbono
se concentra para formar os hidrocarbonetos, se fossilizando depois e formando o
betume.

Os materiais betuminosos podem se dividir em dois no geral: asfalto e alcatrão.


O asfalto é um material viscoso com propriedades elásticas, sendo semissólido a
temperatura ambiente. Dentre suas propriedades as que mais se destacam é o fato
de serem elásticas, adesivas e impermeáveis, sendo muito utilizado na construção de
estradas e rodovias. O alcatrão, hoje em dia já não é mais tão utilizado devido ao seu
potencial cancerígeno.

Na construção civil, as propriedades do betume são aproveitadas em varias


áreas diferentes, como na pavimentação asfáltica; como materiais impermeabilizantes
que ajudam contra a infiltração de água; na criação de mantas asfálticas; concreto
asfáltico; asfalto modificado; entre outros.

Hoje em dia, esses materiais são completamente indispensáveis para o ser


humano, principalmente para a indústria rodoviária, sendo utilizada em mais de 200
mil quilômetros de estradas no Brasil. Porém, suas propriedades adesivas também
são vistas com bons olhos pela indústria, sendo empregadas em locais muito além
das estradas.
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12 BETUME IMPERMIABILIZANTE AO LONGO DA HISTÓRIA

No geral é complicado se definir quando exatamente surge um material, ainda


mais quando esses materiais são milenares e podem datar desde a pré-história, por
ser um período de escassos registros históricos documentados, sendo a tradição do
conhecimento passada de boca em boca. Mas ao longo da história que conhecemos,
podemos ver várias citações do betume como material impermeabilizante.

Na própria Bíblia podemos ver algumas citações: "Faze para ti uma arca de
madeira resinosa: divide-a em compartimentos e a untarás de betume por dentro e
por fora." (Gn 6,14), nesta passagem podemos ver claramente a presença do betume
na importante construção da arca de Noé, que veio a utilizar o betume como material
impermeabilizante, tanto por dentro como por fora.

No antigo Oriente, as construções dos zigurates (grandes torres para


homenagear um determinado Deus) foram usados betumes da região para a vedação
e impermeabilização. O asfalto, por sua vez, foi muito utilizado como argamassa nas
construções dessa mesma época.

Para os Romanos e outros povos da mesma época, o betume foi usado para
revestir as banheiras publicas e particulares da população. Passando mais a frente na
história, por volta do século XIX começou a ser utilizado em lugares como França,
Estados unidos e Inglaterra o asfalto natural para confecção de pavimentações
rodoviárias. O asfalto natural se trata do asfalto já encontrado pronto na natureza,
sendo necessário apenas a extração e o uso.

No começo do século XX, começou a ser implementado o asfalto derivado do


petróleo destilado, tornando-se um material de bom custo-benefício e usado com
frequência até os dias atuais. Como é possível notar, ao longo da história o betume
teve grande importância nas duas áreas que suas qualidades são mais bem
aproveitadas, na pavimentação e na impermeabilização.
20

13 BETUME COMO MATERIAL IMPERMIABILIZANTE

Para determinar as qualidades e a utilização de um material dentro da


construção civil, é aplicada no material uma análise profunda das propriedades, com
o objetivo de definir suas características e se essas características são favoráveis ouj
desfavoráveis para determinada atividade. No caso do betume foi diagnosticas
algumas características que fazem o material uma peça tão valiosa quando se trata
de impermeabilizações.

13.1. Material Hidrofugante

Ser Hidrofugante significa é ser um material com capacidade de repelir a água.


Tal capacidade é muito útil para revestimentos de pisos e cerâmicos porosos, devido
ao betume quando aplicado forma uma película que impede o aparecimento de
agentes que possam prejudicar a cerâmica, além de facilitar a limpeza por não deixar
a sujeira infiltrar.

13.2. Quimicamente Inerte

O material betuminoso não tem grande interação química com boa parte dos
materiais usados na construção civil, como madeira; cimento; cal; ferro; cerâmica;
etc. Essa falta de interação possibilita combinar o betume com outros materiais sem
comprometer as características de ambos os materiais.

13.3 Envelhecimento Variável

O betume tem diferentes tempos de durabilidade do material dependendo das


condições do local, pois em locais com exposição direta ao sol, o betume tende a
envelhecer de forma mais acelerada, esse envelhecimento do betume implica em
percas das suas características conforme o material vai se deteriorando. Hoje em
dia existem formas de tratamento que ajudam a retardar esse envelhecimento, mas
ele ainda tende a acontecer.
21

14 TIPOS DE MATERIAL BETUMINOSO IMPERMIABILIZANTE

A umidade é um dos maiores agentes deteriorizantes que temos atualmente,


problemas de infiltração causam inúmeros problemas para os mais diversos materiais
e as mais diversas etapas. Esse agente pode surgir pela infiltração em vigas, pilares,
lajes, ou até mesmo pelo fluxo de água no solo.

Para conter esse tipo de agente, é necessário o uso de impermeabilizantes,


que impedem a infiltração do fluxo de água, além da umidade presente naturalmente
no ambiente. Existem dois tipos de sistemas de impermeabilização a base de betume,
os rígidos e os Flexíveis

Os impermeabilizantes rígidos são normalmente indicados para áreas que


sofrem pouca ou quase nenhuma movimentação estrutural, que seria a expansão ou
contração de materiais sólidos devido a mudanças de calor, sendo conhecidas como
dilatações térmicas.

14.1. Impermeabilizantes rígidos

14.1.1. Argamassas poliméricas

A argamassa polimérica é composta de cimento, agregados minerais e aditivos


poliméricos acrílicos, esse composto então é misturado com água antes da aplicação.
Ao ser aplicada forma uma camada de revestimento impermeável com uma grande
resistência mecânica.

14.1.2. Argamassa impermeável

Esse tipo de argamassa se assemelha bastante com a argamassa normal,


tendo como diferencial o uso de aditivos hidrofugos na água de mistura, dando assim
propriedades impermeabilizantes ao material.
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14.1.3. Epóxi

Essa solução é vista como um pouco mais "avançada" e menos usual no


mercado popular, devido ao seu alto custo e sua mão de obra um pouco mais
especializada, porém ela compensa com resistência acima do normal, inclusive a
agente químicos.

14.2. Impermeabilizantes flexíveis

Se usarmos a lógica e nossos conhecimentos já adquiridos sobre o fenômeno


da dilatação térmica, podemos concluir que os impermeabilizantes flexíveis são
materiais com capacidade de acompanhar mudanças de tamanho causadas pela
dilatação térmica, sendo utilizadas em áreas mais sujeitas a esse fenômeno
acontecer.

14.2.1. Manta asfáltica

Um dos mais conhecidos sistemas de impermeabilizações do mundo, a manta


asfáltica é feita a partir de material asfáltico modificado. Esse sistema é vendido as
construtoras em rolos e aplicado durante a fase de obras a quente. Esse material é
bastante indicado em áreas com grandes movimentações.

14.2.2. Poliureia

Essa membrana de Poliureia é o resultado da mistura química entre isocianato


e poliamina. O resultado dessa reação é um material com elevada resistência a
flexibilidade, ideal para se lidar com dilatações, além disso, tem resistência ao
puncionamento. Assim como a Epóxi, esse material demanda uma mão de obra
extremamente especializada, pois exige uma mínima margem de erro em sua
aplicação.

14.2.3. Emulsão Acrílica

Os impermeabilizantes acrílicos são a junção de uma emulsão de polímeros


acrílicos termoplásticos em solução aquosa. São feitas várias passagens do produto
em intervalos determinados, como se fosse uma tinta. Esse tipo de acesso é indicado
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para áreas de difícil acesso, onde a aplicação é muitas vezes desconfortável de se


fazer com outros impermeabilizantes.

15 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fase de impermeabilização de uma obra é sem sombras de dúvidas essencial


para o seu pleno funcionamento e longevidade, sem ela, estaremos sujeitos a lidar
com patologias que não comprometem a estética da casa, desvalorizando o seu
visual, como também arriscam comprometer a parte estrutural da obra, trazendo a
tona risco a vida dos cidadãos que estarão naquele local.

Com isso em mente, é sempre importante ficar atento a maneira como essa
impermeabilização será feita, já que mesmo com ela feita, se for cometido esses
durante a fase de produção de material ou execução dele na obra, corremos os riscos
de termos um material impermeabilizante não funcional.

Materiais betuminosos sempre foram reconhecidos como ótimos


impermeabilizantes, tomando posição de destaque na área logo muito cedo e ficando
nessa posição até hoje. Com toda essa importância, é crucial o estudo dos materiais
betuminosos, sua origem e suas propriedades, para que seja escolhido o tipo certo de
impermeabilização a ser feito.
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