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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS/ ENGENHARIA CIVIL

FERNANDO JOSÉ DA SILVA – 404660

KARLA EDUARDA SANTANA DINIZ – 401213

LOHANE AZENHA CARLONI – 401511

TIJOLOS E BLOCOS

BAURU/SP

2015
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UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO


CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS/ ENGENHARIA CIVIL

FERNANDO JOSÉ DA SILVA – 404660

KARLA EDUARDA SANTANA DINIZ – 401213

LOHANE AZENHA CARLONI – 401511

TIJOLOS E BLOCOS

Seminário apresentado à disciplina Materiais


de Construção Civil I do curso de Engenharia
Civil, sob orientação do Prof. M.e Carlos
Alberto Neme Daré.

BAURU/SP

2015
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
2. TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS.............................................................................5
2.1 Definição..............................................................................................................................5
2.2 Origem dos tijolos cerâmicos...............................................................................................5
2.3 Evolução dos tijolos no Brasil.............................................................................................6
2.4 Processo de fabricação.........................................................................................................8
2.5 Tipos de tijolos...................................................................................................................10
2.6 Normas Técnicas................................................................................................................16
2.7 Bloco de Concreto X Bloco Cerâmico...............................................................................18
2.8 A fundação para adobe.......................................................................................................18
2.9 Alvenaria Estrutural...........................................................................................................19
2.10 Alvenaria de Vedação.......................................................................................................21
3. CONCLUSÃO..................................................................................................................23
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................24
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1. INTRODUÇÃO

O emprego dos produtos cerâmicos iniciou-se em lugares em que a pedra era escassa e os
materiais argilosos, abundantes. Em primeiro lugar, o cozimento das argilas era feito ao sol e
depois em fornos.

Os materiais cerâmicos, por usarem matéria prima abundante na natureza, logo se


tornaram algo essencial na história da humanidade.

Destacam-se pela sua durabilidade e pela facilidade de sua fabricação, dada a abundância
da matéria-prima que se origina, a argila. O tijolo é um dos componentes básicos de qualquer
construção, por isso deve ser de ótima qualidade para a garantia de uma obra bem sucedida.  

O mercado oferece uma vasta opção de tijolos. São de diferentes tamanhos e matérias-
primas, diversidade que pode variar de preço e qualidade da obra. Por isso e indicado que antes
de escolher qual irá utilizar analisasse o preço, rendimento do material e a sua
qualidade. Alvenaria Estrutural com Blocos Cerâmicos.
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2. Tijolos e Blocos Cerâmicos

2.1 Definição

O tijolo (do espanhol tejuelo, diminutivo de tejo - caco de telha) ou bloco, são


componentes construtivos utilizados em alvenaria (vedação ou estrutural). Apresentam furos
de variados formatos, paralelos a qualquer um dos seus eixos. Pode ser de cerâmica
(avermelhado), vidro ou concreto (betão), geralmente em forma de paralelepípedo e
amplamente usado na construção civil.

2.2 Origem dos tijolos cerâmicos

Os vestígios mais antigos de tijolos datam de 7500 a.C. foram encontrados em Çayönü,
no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos
de 7000 e 6395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. A partir de dados
recolhidos nestas e outras descobertas arqueológicas, foi concluído que os tijolos cozidos (em
detrimento dos tijolos secos ao sol - adobe) foram inventados no terceiro milénio antes do
nascimento de Cristo, no Médio Oriente. Os tijolos foram uma inovação tecnológica
importante, pois permitiram erguer edifício resistentes à temperatura e à humidade, numa
altura em que o Homem deixou de ser nómada, passando a ter a necessidade de possuir
construções resistentes e duráveis. Por volta do ano de 1200 a.C., o fabrico de tijolos
generalizou-se na Europa e na Ásia.

Na região dos rios Tigre e Eufrates, os tijolos começaram a ser utilizados há mais de


cinco mil anos. Isto deve-se sobretudo à grande escassez de rocha e madeira nessa região, o
que fez com que as populações aderissem a outros materiais construtivos, como por exemplo
o tijolo. Também na Suméria o material de eleição foi o tijolo; tinham uma forma
arredondada e não eram unidos com argamassa, nem com cimento. Para tornar os edifícios
mais seguros e resistentes os espaços vazios eram preenchidos com betume, palha e ervas.

Também no Antigo Egito e na civilização do Vale do Indo o tijolo era um material muito
utilizado. Esse fato pode ser observado nas ruínas de Buhen,Mohenjo-daro e Harappa, por
exemplo. As dimensões dos tijolos encontrados tinham uma razão de 4:2:1, estas são as
dimensões ideais para este tipo de elemento construtivo.

Os romanos adoptaram também o tijolo e desenvolveram um novo tipo - tijolo romano.


Este foi um dos principais elementos de construção dos edifícios do Império. Tinham uma
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forma um pouco fora do habitual, pois eram bastante compridos (6:2:1). Frank Lloyd Wright,
arquiteto americano do século XX, utilizou este tipo de tijolo em muitas das suas obras.

No século XII, os tijolos produzidos no norte de Itália foram levados para a Alemanha,


onde se adquiriram um importante papel na arquitetura. O chamado Gótico Báltico foi uma
variação do estilo gótico onde o tijolo era o principal elemento construtivo. Teve um grande
impacto nos países nórdicos devido à falta de pedra. Podem-se encontrar exemplos destes
edifícios na Dinamarca, Alemanha, Polónia ou Rússia.

Durante o Renascimento e o Barroco, as paredes de alvenaria de tijolo não eram


apreciadas. Porém, não foi razão para se deixar de utilizar este material, as paredes eram
revestidas a gesso, no interior e exterior do edifício, de maneira a que não se percebesse a
natureza do material utilizado. Já no século XVIII, as paredes de tijolo voltaram a ser aceites
esteticamente.

A Revolução Industrial trouxe a produção em massa de tijolos. As pequenas oficinas


que produziam tijolos desapareceram para dar lugar a grandes fábricas, com fornos enormes,
que tornavam a produção de tijolos mais rápida e barata. O uso do tijolo foi generalizado por
toda a Europa apareciam novas fábricas que precisavam de ser erguidas e a indústria dos
tijolos expandiu-se largamente.

No século XX, o tijolo foi posto um pouco de parte, passando o aço e o betão a serem os
materiais mais usados. Hoje em dia, a utilização de tijolos está cada vez mais em desuso, mas
não abandonada; passou a ter uma função mais decorativa.

2.3 Evolução dos tijolos no Brasil

No Brasil antigo as casas eram feitas de barro, e tinham três formas de se trabalhar com
o barro: a taipa de pilão, taipa de sopapo (conhecida como pau-a-pique) e o adobe.

A técnica da taipa de sopapo, também conhecida como pau-a-pique, barro armado, taipa
de mão ou taipa de sebe, consiste em armar uma estrutura de ripas de madeira ou bambu com
uma mistura de barro. É uma técnica simples de construção, muitas vezes tratada com
preconceito pela aparência rústica. No Brasil, foi trazida pelos portugueses e, desde então, é
muito utilizada no meio rural, no sertão central e nordestino.
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Técnica construtiva tradicional da arquitetura brasileira, o pau-a-pique é utilizado ainda


hoje. É empregado em divisórias internas e recebe o nome porque é feito com estrutura de
madeira roliça, disposta vertical e horizontalmente, amarrada com cipó ou cravo e depois
preenchida com barro socado. Antigamente, muito usada pela facilidade de se utilizar
recursos naturais próximos, porém com o tempo observou-se que o barbeiro agente da doença
de chagas, se proliferava nestas casas, nas fendas deixados pelo barro.

A técnica de taipa de pilão consiste em levantar paredes de barro, comprimida com


golpes de pilão entre placas de madeira. É uma técnica de origem árabe muito utilizada ainda
hoje em países com clima seco. Na Austrália e em certas regiões dos Estados Unidos, a taipa é
muito utilizada, sendo trabalhada com mais tecnologia e melhor rendimento que as
construções tradicionais. O processo atualmente, quando feito com tecnologia mecanizada,
produz paredes tão resistentes quanto às de concreto. De qualquer forma, as construções com
taipa de pilão são mais resistentes que aquelas feitas com adobe, isto porque a compressão faz
com que as paredes, depois de seca, fiquem compactas, sólidas e menos impermeáveis. A
compactação faz com que as paredes tenham baixa retração, assim não apresentem muitas
trincas e rachaduras.

A técnica do adobe consiste em moldar o tijolo cru, em formas de madeira, a partir das
quais o bloco de terra é seco ao sol, sem que haja a queima. O adobe chega ao Brasil, com os
portugueses, em seu período colonial, na qual a mão-de-obra era escrava, os materiais para
construção de moradias eram precários. Foi muito utilizado em construções das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, principalmente em igrejas.

Até a segunda metade do século XIX, as construções brasileiras eram regularmente


feitas em taipa. As olarias produziam as telhas, com as quais fazia-se as coberturas das
construções coloniais, e ladrilhos ou lajotas para revestir pisos. Mas o tijolo não era produzido
em grande escala. O tijolo se restringia à execução de fornos de olarias, ao revestimento de
algumas casas urbanas e aos pórticos dos vãos de portas e janelas das casas de taipa. Nas
construções da cidade de Iguape os pórticos são construídos em tijolos com formato mais
semelhante a ladrilhos quadrados.
Com a vinda dos imigrantes italianos, em maioria vênetos, uma nova paisagem começa
a se formar. Os vênetos tinham enorme familiaridade com o tijolo. Os italianos trouxeram
consigo, nas grandes levas de imigração, técnicas construtivas cuja popularização deu início à
história da habitação em alvenaria de tijolos em São Paulo. Segundo observações feitas por
Carlos Lemos, somente com a vinda dos italianos a Campinas é que se inicia o emprego de
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tijolos naquela cidade. De acordo com dados do Arquivo do Estado, mapas estatísticos
confirmam o desenvolvimento expressivo de olarias em São Paulo, que passam a se
multiplicar a cada ano, a partir de 1887. O núcleo de São Caetano do Sul, fundado em 1877,
teve suas lavouras progressivamente abandonadas e substituídas por olarias, dando origem à
famosa cerâmica industrial daquela região.

2.4 Processo de fabricação

A matéria prima do bloco cerâmico é a argila, que vem a ser um material natural com
textura terrosa, de granulação fina, que adquire, quando umedecido com água, certa
plasticidade moldável, conservando a forma moldada, endurecendo com a perda de água e
solidificando-se definitivamente com o calor. É um conjunto de minerais, compostos
principalmente de silicatos de alumínio hidratados, contendo ainda certo teor de elementos
alcalinos e alcalino-terrosos.
As argilas mais utilizadas na fabricação dos blocos cerâmicos na região sul e sudeste são as
de: Várzea (encontrada às margens de rios ou banhados, apresenta textura terrosa, farelenta e
em torrões, granulometria fina, e quando úmida, elevada plasticidade), Morro (encontrada
longe de banhados e rios, apresenta textura terrosa, granular ou em blocos, possui baixa
plasticidade e cor variando do vermelho ao amarelado após a queima), Tipo Taguá
(encontrada em camadas bastante profundas sob rios ou encostas de morros. Caracteriza-se
por camadas delgadas e muito duras de materiais argilosos, devendo o material ser seco e
moído antes de entrar na linha de processamento).
Quanto ao local as extração da argila, considera-se sua localização em relação à indústria e
mercado consumidor dos blocos cerâmicos e envolve a remoção da camada superficial,
drenagem da água do local, aproveitamento (extração) completo da jazida com
retroescavadeiras e a formação de plataformas que facilitam o transporte até a fábrica, por
meio de caminhões basculantes. A estocagem da argila é feita a céu aberto num período que
varia de 6 meses a 2 anos. Isto porque a exposição deste material à intempéries provoca a
lavagem de sais solúveis, o alívio de tensões nos blocos de argilas, melhora sua plasticidade e
homogeneíza a distribuição da umidade, garantindo melhor qualidade aos blocos cerâmicos.
Os equipamentos utilizados para redução dos grãos da matéria-prima dos blocos
cerâmicos são: britador de mandíbulas ou moinho de martelo, misturador e laminador. A
moagem, através do britador ou do moinho, se faz necessária para diminuir o tamanho dos
sólidos, desenvolvendo-se assim maio superfície de contato entre os grãos da argila,
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facilitando a reação química e a homogeneização entre os sólidos. Após ser moído, o material
vai para o misturador, que tem a função de misturar as diversas argilas de uma composição,
bem como a obtenção do índice de umidade desejado. A laminação da matéria-prima dos
blocos cerâmicos é feita através do laminador, que por meio de velocidades diferentes de dois
rolos laminadores, consegue a desintegração da argila, proporcionando maior homogeneidade
à massa. Na conformação dos tijolos cerâmicos, a peça recebe forma e acabamento que não
poderão ser modificados nas etapas seguintes. Há duas maneiras de se obter a moldagem dos
blocos cerâmicos, através da prensagem (manual ou mecânica) ou a mais difundida, pelo
processo de extrusão.
A conformação dos blocos cerâmicos por extrusão se dá na extrusora, ou maromba, uma
máquina constituída de uma carcaça metálica, cilíndrica, percorrida internamente por um eixo
giratório, e por onde a massa em laminas é extrudada na forma de uma coluna, através dos
orifícios da boquilha, que é o molde dos tijolos. Ao sair da boquilha, a coluna se movimenta
sobre o transportador de rolo, e serão cortada por fios cortadores, nas dimensões adequadas ao
tipo do bloco cerâmico desejado, tais como blocão (14x19x29), bloquinho (11,5x14x24) e
outros tamanhos.
Próximo processo é o de secagem, que em o objetivo de eliminar a água adicionada aos
tijolos cerâmicos durante a moldagem. Nessa etapa são obtidas as transformações desejadas,
em estrutura e composição, pela aplicação de energia térmica. Uma vez seco, os blocos
cerâmicos adquirem consistência suficiente que permite o manuseio, transporte das peças,
empilhamento no forno e está em condições de resistir às transformações físicas e químicas
que ocorrem na queima. A secagem é uma etapa bastante delicada e complexa no processo de
fabricação dos tijolos cerâmicos. É comum nesta etapa ocorrerem defeitos de secagem nos
blocos cerâmicos e que são perceptíveis somente após a queima. Uma secagem
demasiadamente rápida causa retração diferencial de tal forma que produz trincas nos
produtos.
A secagem pode ser realizada de duas formas: secagem natural ou secagem artificial. Na
secagem, os blocos cerâmicos são dispostos em prateleiras, em galpões cobertos, e secas pelo
ar ambiente. Em algumas industrias essas prateleiras são próximas aos fornos acelerado a
secagem. Na secagem artificial, os tijolos cerâmicos são colocados em estufas, que
geralmente recuperam gases quentes dos fornos ou utilizam fonte própria de calor através de
uma fornalha, atingindo temperaturas em tono de 80ºC. Neste método há um controle sobre a
secagem e existe uma maior homogeneidade das peças. O tempo de permanência dos blocos
cerâmicos nessas estufas é de um a dois dias.
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O processo de queima é a fase mais importante da fabricação de blocos cerâmicos, pois


é nela que o tijolo cerâmico adquire as propriedades adequadas a seu uso, como dureza,
resistência mecânica, resistência às intempéries e agentes químicos. O processo de queima é
composto de 3 fases: aquecimento, queima em temperatura máxima e resfriamento. Processo
essencial para evitar o aparecimento de defeitos ou inutilizações dos tijolos cerâmicos.
Normalmente, o tempo necessário é de 10 a 30 horas para o aquecimento (730ºC a 870ºC), 6 a
8 horas de temperatura máxima (900ºC a 1100ºC) e 6 a 25 horas para o resfriamento.
Os fornos mais utilizados na fabricação de blocos cerâmicos são os intermitentes e
contínuos. O forno intermitente é o tipo de forno mais antigo e mais utilizado por pequenas e
médias indústrias e cerâmicas. O processo de queima consiste em carregar o forno, queimar
até a temperatura de estabilização, resfriar e então retirar os tijolos. O forno contínuo é o tipo
mais moderno e é mais usado por grandes indústrias cerâmicas. Os blocos cerâmicos são
colocados em vagões que se movimentam ao longo do forno, que é subdividido em zonas de
pré-aquecimento, queima e resfriamento. Caracteriza-se por apresentar grande produtividade e
menor consumo de energia e mão-de-obra.
Após a queima e antes da estocagem, os blocos cerâmicos devem sofrer um criterioso
processo de seleção, onde são eliminadas os tijolos cerâmicos com defeito, como fissuras,
empenos e mal queimados.
O transporte dos tijolos cerâmicos até o local de estoque é feito com carrinhos de mão,
na maioria das olarias, e empilhadeiras em poucas indústrias. Os blocos cerâmicos geralmente
ficam armazenados no pátio das empresas até serem transportados aos consumidores.
A estocagem de tijolos cerâmicos deve ser feita em superfície plana, limpa e livre de
umidade. Os tijolos e blocos devem ser estocados em pilhas com altura máxima de 1.80m, os
blocos empilhados com furos na posição vertical. Os tijolos devem ser protegidos contra
chuva, sendo recomendável que sejam cobertas com lonas as pilhas de blocos cerâmicos.

2.5 Tipos de Tijolos

Servem para dividir compartimentos ou vedá-los formando a alvenaria, ou vulgarmente,


paredes. Assim, existem no mercado blocos para uso de vedação e para uso portante.

Devemos atentar para certas particularidades, quando recebemos o material na obra:


quando muitas quebras indicam material fraco, não devendo ser utilizado; quando com miolos
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escuros indicam material cru; e quando com cores muito carregadas indicam excesso de
vitrificação.

Existe uma grande variedade de tijolos e blocos, compostos por uma grande variedade
de materiais, de barro, argila, cimento e pó de pedra, vidro, e até tijolos de plástico, magnésio
poroso e sílica, tijolo inteligente (com chip para detectar abalos sísmicos), silicato celular,
dentre outros.

Hoje, no Brasil os mais usados são os tijolos de cerâmica, bloco de concreto, e o


tijolinho em escala bem menor.

Blocos cerâmicos ou Tijolos furados

Características: são encontrados numa grande variedade de textura das paredes, de tipo
e quantidade de furos e dimensões. O número de furos e as dimensões são bastante
regionalizados.

Classificação: vedação e estruturais

Blocos estruturais: são os que comportam o peso da alvenaria, além do próprio peso,
por não necessitar de estrutura de concreto armado, reduz-se etapas da obra e o sistema ainda
proporciona maior resistência das paredes. As instalações elétricas e hidráulicas devem ser
feitas junto com a alvenaria. Porém, além de serem mais caros, os blocos cerâmicos
estruturais apresenta como desvantagem a limitação de abertura de vãos nas paredes e as
restrições em caso de reformas. Como as paredes são estruturais, não podem ser eliminadas,
se aconselha que no projeto arquitetônico sejam previstas algumas paredes como vedação, que
poderão ser demolidas. As modificações das instalações hidráulicas e elétricas também são
restritas, pois os blocos cerâmicos não podem ser “rasgados” para embutir novas tubulações.

Tipos de blocos cerâmicos estruturais:

Blocos inteiros, meios-blocos e compensadores: São utilizados para fazer a maior


parte das paredes estruturais. O bloco inteiro é alternado com o meio-bloco e com os
compensadores para atingir a medida necessária da parede, sem serrar as peças. São aplicados
na obra de maneira similar às peças de encaixe de jogos de montar.
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Bloco de amarração: utilizado para fazer a união de paredes a 90 sem interferir na


modulação dos blocos.

Bloco 45: Peça especial utilizada para fazer cantos sem amarração, dando continuidade
a parede em outra direção. Assim como os demais blocos, possibilita a construção de fladas
intercaladas.

Bloco hidráulico: Usado nos locais por onde passam tubulações de água e esgoto. Essa
peça possui furos especiais que permitem a instalação hidráulica sem a quebra da parede
pronta. As instalações elétricas e hidráulicas podem ser feitas junto com a construção,
antecipando o termino da obra e diminuindo a quantidade de entulho.

Bloco elétrico: Peça especial que possui uma espécie de canaleta na espessura
apropriada para eletrodutos.

Verga e contraverga: chamada de canaleta em U. é utililizada para sustentar portas e


janelas. Suas medidas devem ser determinadas no projeto, pois assim como os outros
materiais da família estrutural não podem ter cortes, sua aplicação pede acessórios e gabaritos
de porta e janela, para sustentar as peças até a secagem completa da argamassa

Canaleta em J e compensadoras: usados como acabamento para racionalizar o


encaixe entre as paredes e a laje. Formam as chamadas cintas de amarração e se estendem por
toda a extensão das paredes estruturais.

Lajotas ou tavelas: são elemento de enchimento composto em material cerâmico


(argila), pré-fabricado com configuração geométrica vazada, São intercaladas em vigotas de
lajes Unidirecional e Bidirecional estando em conformidade com a Associação Brasileira de
Normas Técnicas.

Blocos de vedação: são os que suportam apenas o próprio peso, sendo necessária para a
sustentação da alvenaria a construção de vigas e pilares. É mais barato e popular, usado
apenas para a vedação das paredes. As modificações nas instalações de sistemas hidráulicos e
elétricos são realizadas mais facilmente e as aberturas de vãos e entradas nas paredes são
realizadas normalmente, não causando problemas com a estrutura. Isso traz flexibilidade ao
proprietário na hora de reformar a casa. Possui melhor
desempenho térmico. As desvantagens da sua utilização são o maior tempo de obra, pela
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realização da estrutura armada, e o maior uso de material,


como aço e reboco.

Inspeção: Por medição direta quanto as dimensões nominais e quanto ao desvio em


relação ao esquadro e à planeza dos blocos, por dupla amostragem, sendo 13 peças para cada
30.000; por ensaio à, deve ser efetuada somente após aprovação do lote por medição direta,
para os ensaios de resistência à compressão e absorção de água, por dupla amostragem, nas
mesmas quantidades que por medição direta.

Resistência à compressão mínima:

Categoria Resistência à compressão (Mpa)


Absorção de água 10 1,0
permitida: mínimo 8% e 15 1,5
máximo 25%. 25 2,5
45 4,5
Dimensões: 60 6,0
70 7,0
100 10,0

Tolerância de fabricação: +- 3mm nas três dimensões e também quanto ao desvio e


flecha.

NBR 7171/83 – ESPECIFICAÇÃO: Os blocos cerâmicos devem trazer identificação


do fabricante. Devem ser fornecidos em lotes constituidos de tijolos de mesmo tipo e
qualidade. Classificação: de vedação ou estrutural. Não devem apresentar defeitos
sistemáticos como trincas, quebras, superficies irregulares, deformações, e desuniformidades
de cor. Formas e dimensões nominais: forma paralelepipédica. Quanto a dimensões e número
de furos, as referências são orientativas e não nominativas.

Tijolo maciço ou Tijolinho

Características: é uma evolução do tijolo de adobe, o tijolinho é maciço (sem furos),


possui formato paralelepipédico e são moldados por extrusão ou prensagem. Existem vários
tamanhos, devido a produção artesanal.

Vantagens e desvantagens: tem um preço baixo, mas é um tijolo bem pequeno


aumentando o gasto de argamassa e tempo de conclusão da alvenaria.
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Aplicação: comumente usados em alvenarias de fechamento ou vedação, em geral


alvenarias aparentes (chamadas de tijolo a vista)

Inspeção: por medição direta, a verificar em lotes não superiores a 10.000 tijolos; por
ensaio a, conforme o número de peças por lote (por exemplo, para um lote com peças entre
3.001 e 35.000 tijolos a quantidade de amostras deve ser de 13 peças).

Resistência mínima permitida segundo a NBR 6460

Categori Resistência à compressão (Mpa)


a
A 1,5
B 2,5
C 4,0

Máximo de absorção de água permitida: 10 e 18%.

Dimensões conforme NBR 7071 E 8041 em cm

Comprimento Largura Altura


19 9 5,7
19 9 9

Tolerância de fabricação: +- 3mm nas três dimensões e também quanto ao desvio e


flecha.

NBR 7170 – ESPECIFICAÇÃO : Devem trazer a identificação do produto. Devem ser


fornecidos em lotes constituidos de tijolos de mesmo tipo e qualidade. Não devem apresentar
defeitos sistemáticos como trincas, quebras, superficies irregulares, deformações, e
desuniformidades de cor. Formas e dimensões nominais: forma paralelepipédica. Quanto a
dimensões e número de furos, as referências são orientativas e não nominativas

Cobogós : Formam alvenarias vazadas que evitam o superaquecimento do ambiente


iluminado, permitindo a passagem da luz e da ventilação. Inicialmente feitos em cimento,
hoje são construídos em argila, vidro e cerâmica.
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Tijolo ecológico ou bloco de terra comprimida: é um tijolo produzido a partir de terra


(areia argilosa), água, um pouco de cimento e comprimido em prensas mecânicas, e não
precisa ser queimado.

Tijolo refratário: Desenvolvido para suportar altas temperaturas, e ser isolante termo
acústico, este tijolo é feito a partir do cozimento em altas temperaturas de argila enriquecida
de materiais que diminuem a retração mecânica quando expostas ao calor. É ideal para fornos
em fundições, caldeiras, churrasqueiras dentre outros

Tijoleiras: São tijolos de pequena espessura, em torno de 2 cm, empregados na


pavimentação. São fabricados em diversos tamanhos e formas, as mais comuns são
retangulares. Destinam-se também a arremates, como degrau, peitoril e pingadeira.

Ladrilhos: Empregados no revestimento de pisos e paredes, encontrados de vários


formatos onde se destacam o quadrado, retangular e sextavado.

2.6 NORMAS TÉCNICAS

ABNT NBR 5711/82 - TIJOLO MODULAR DE BARRO COZIDO

ABNT NBR 6460/80 - TIJOLO MACIÇO CERÂMICO PARA ALVENARIA –


VERIFICAÇÃO NA RESISTENCIA A COMPRESSÃO

ABNT NBR 6460/83 - TIJOLO MACIÇO CERÂMICO PARA ALVENARIA -


RESISTENCIA A COMPRESSÃO

ABNT NBR 6461/83 - BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA – VERIFICAÇÃO NA


RESISTENCIA A COMPRESSÃO

ABNT NBR 7170/83 - TIJOLO CERÂMICO MACIÇO PARA ALVENARIA-


ESPECIFICAÇÃO

ABNT NBR 7171/92 - BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA

ABNT NBR 7173/82 - BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES SEM FUNÇÃO


ESTRUTURAL
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ABNT NBR 8041/83 - TIJOLO MACIÇO CERÂMICO PARA ALVENARIA – FORMAS E


DIMENSÕES

ABNT NBR 8042/83 - BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA – FORMAS E


DIMENSÕES

ABNT NBR 8545/84 – EXECUÇÃO DE ALVENARIA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL DE


TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS

ABNT NBR 9042/92 - BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA- FORMA E


DIMENSÕES

ABNT NBR 9043/83 - BLOCO CERÂMICO PORTANTE PARA ALVENARIA –


DETERMINAÇÃO DA ÁREA LÍQUIDA

ABNT NBR 15270-1:2005 - BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA DE VEDAÇÃO


- TERMINOLOGIA E REQUISITOS

ABNT NBR 15270-2:2005 - BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL


- TERMINOLOGIA E REQUISITOS

ABNT NBR 15270-3:2005 - BLOCOS CERÂMICOS PARA ALVENARIA ESTRUTURAL


E DE VEDAÇÃO - MÉTODOS DE ENSAIO.

Empresas no ramo de cerâmicas

Pauluzzi, Ceramica6, Ceramica Endo, Ceramicacity, Selecta blocos, Cerâmica Gresca,


Cerâmica da mata, Cerâmica Ermida, Bloco e tijolos Polozzi e Cerâmica São Gerônimo.

2.7 BLOCOS DE CONCRETO x BLOCO CERÂMICO

Bloco Cerâmico Bloco de Concreto


Prós Prós
 Melhor desempenho térmico  Melhor desempenho acústico
 Mais leve  Parede 20% mais pesada
 Fácil transporte  Exige menos revestimento
 Movimenta menos  Maior aderência
 Absorvem menos água  Maior resistência mecânica
 Mais sustentável  Menores perdas
 Mais barato
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Contras Contras
 Menos aderente a argamassa  Movimentam-se mais
 Exige mais revestimento  Difícil transporte
 Menor resistência mecânica  Absorve mais água
 Quebra mais fácil  Pesa 3x mais
 Isolamento acústico  Dificuldade de utilização em dia
chuvoso
 Mais caro

2.8 A FUNDAÇÃO PARA ADOBE

Nas fundações das obras de adobe, utilizavam-se pedras no próprio local de construção,
junto com areia e barro até que chegassem no nível do solo. Assim, evitando com que os
tijolos de adobe entrassem em contato com a umidade do solo.

O assentamento dos tijolos de adobe não eram feitos com muita sofisticação,
procuravam apenas executá-las de forma que a alvenaria ficasse travada.

Antigamente não existiam uma padronização de amarração, sendo que em cada obra, as
execuções eram feitas de diferentes maneiras e apesar de serem pesadas, tinham baixa
resistência, por isso raramente passavam de dois pavimentos.

- COLOCAÇÃO DO ADOBE

O assentamento dos tijolos de adobe eram feitos com cal, areia e terra. Uma massa
semelhante ao do tijolo, acrescentando cimento e retirando o esterco e a palhada.

As paredes eram erguidas com os batentes já estruturados e colocados no lugar, e em


seguida os tijolos de adobe eram assentados em volta da esquadria.

Não eram feitos nenhum tipo de impermeabilização e em poucos casos podia ser visto
um trabalho com chapisco, reboco e caiação.

Devido à falta de calha, como solução construíam-se beirais maiores para lançar as
águas o mais longe possível da alvenaria.

2.9 ALVENARIA ESTRUTURAL


18

Na alvenaria estrutural a própria alvenaria é feita como estrutura do edifício (casa,


prédios, lojas, etc), sendo que, ela pode ser armada, ou seja, reforçada com armadura passiva
ou com armadura ativa (protendida) e a não-armada geralmente encontrada em edificações
mais baixas, até quatro pavimentos.

A principal característica da alvenaria estrutural é que todas as paredes têm a função de


suportar o peso da laje ou da cobertura. E por isso não é necessário os pilares e vigas, pois, a
estrutura é formada pelas paredes. A boa execução das paredes é fundamental e deve-se evitar
ao máximo fazer cortes nos blocos.

Com isso, temos um método chamado racionalização, que consiste em evitar medidas
de paredes fora do padrão dos blocos. É executado a parte hidráulica e elétrica junto com o
assentamento dos blocos, evitando assim, cortes futuros.

Os blocos cerâmicos possuem peso menor que os de concreto, o que aumenta a


velocidade da execução, e também possibilita um conforto térmico 3 vezes melhor.

ASSENTAMENTO DOS BLOCOS

Durante a construção das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo
especificado nos projetos e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem também,
ser posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de
necessidade de retirar do bloco, a argamassa deve ser removida e o componente reassentando
novamente de forma correta.

Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos na sua extensão tal que
sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a
queda nos vazados dos blocos.

A amarração direta de paredes segue um padrão de ligação por Inter travamentos de


blocos, obtido com o assentamento alternado de 50% das fiadas de uma parede na outra ao
longo das interfaces.

- VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL

1. Técnica executiva simples


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2. Facilidade de treinamento de mão de obra

3. Organização do processo de produção

4. Integração com os sistemas de instalações elétricas e hidro sanitárias

5. Redução das formas, consumo de aço e concreto

6. Menor tempo e custo de execução

7. Menos gasto com revestimento

- DENSVANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL

1. Restringe futuras mudanças e intervenções na edificação

2. Não é possível fazer a mudança do uso dos edifícios (de uso residencial para uso
comercial)

3. Não permite portas e janelas fora do padrão

4. Não pode ser utilizado em qualquer tipo de projeto, pois as possibilidades são
limitadas ao padrão dos blocos.

- CUIDADOS NA ALVENARIA ESTRUTURAL

1. Os andaimes devem ter dimensões adequadas aos tamanhos dos cômodos a fim de
facilitar a movimentação dos operários

2. As instalações hidráulicas devem ficar acessíveis e nunca chumbadas dentro das


paredes

3. Na obra, em caso de chuva, as paredes que acabaram de ser assentadas, devem ser
protegidas com lonas plásticas

4. Jamais fazer reformas ou reparos sem antes estudar o projeto do local

2.10 ALVENARIA DE VEDAÇÃO


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Esse tipo de alvenaria não é dimensionado para suportar e resistir as ações das
coberturas, a não ser, seu próprio peso. A alvenaria de vedação tem como função o
fechamento da edificação e também pela compartimentação dos ambientes internos.

Para esse tipo de alvenaria, não há um projeto específico, as soluções construtivas são
improvisadas durante a execução do serviço. Uma mão de obra pouco qualificada executa os
serviços com facilidade, mas, nem sempre com a qualidade que é desejada.

Nesse tipo de trabalho, os tijolos ou blocos são assentados, as paredes são seccionadas
para a passagem de instalações e colocação de caixas e, em seguida, são fechados com a
utilização de argamassa para o preenchimento dos vazios.

Há um grande desperdício de tijolos, pois, alguns se quebram desde o transporte, ou se


não, na execução quando é utilizado marretas para abrir rasgos nas paredes. É comprovado
com a frequente retirada de caçambas de entulho da obra.

- VANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO

1. Bom isolamento térmico

2. Bom isolamento acústico

3. Boa resistência ao fogo

4. Durabilidade superior à de qualquer outro material

- DESVANTAGENS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO

1. A mão de obra pouco qualificada excuta os serviços com facilidade, mas nem sempre
com a qualidade desejada

2. Desperdício de material

3. Eventuais problemas na execução são apenas detectados com a utilização do prumo


no revestimento externo.
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3. CONCLUSÃO

Cada tipo de tijolo tem suas particularidades que o torna melhor em determinadas situações,
por isso antes de construir você precisa saber que tipo de tijolo atenderá melhor sua
necessidade, levando em consideração as características do tijolo, como a resistência
mecânica, absorção de umidade, isolamento termo-acústico, peso, tempo de execução da obra
e o tipo de acabamento. Portanto, para que a execução da construção da alvenaria seja
realizada de maneira prática e eficiente, a escolha entre os diferentes blocos cerâmicos deve
atender as necessidades específicas do proprietário de cada obra.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMBROZEWICZ, P. H. Materiais de Construção: Normas, Especificações, Aplicação e


Ensaios de Laboratório. São Paulo: Pini, 2012

BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. 9. ed. Edgard Blucher. São Paulo. 2010.

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CERÂMICA, F. A história do Tijolo. Disponível em:


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23

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setembro 2015.

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2015.

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Diferenças entre alvenaria estrutural e convencional. Disponível em:


<http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1642>. Acesso em: 7
setembro 2015.

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