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Set /2009 NORMA DNIT 112/2009 - ES

DNIT Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico com asfalto-


borracha, via úmida, do tipo “Terminal Blending” -
Especificação de serviço

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR


DEPARTAMENTO NACIONAL DE Processo: 50607.002.228/2008-49
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 29/09/2009 .
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS
RODOVIÁRIAS
Rodovia Presidente Dutra, km 163 Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde
Centro Rodoviário – Vigário Geral que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
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Tel/fax: (21) 3545-4600

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Palavras-Chave:
páginas
Concreto asfáltico, pavimento flexível, asfalto-borracha 13

Resumo 2 Referências normativas .................................... 2

Este documento define a sistemática a ser empregada 3 Definição ........................................................... 3


na execução de camada de pavimento flexível, pela 4 Condições gerais .............................................. 3
confecção de mistura asfáltica a quente em usina
5 Condições específicas ...................................... 3
apropriada, utilizando ligante asfáltico do tipo asfalto-
borracha, obtido mediante processo via úmida, do tipo 6 Condicionantes ambientais ............................... 8
“Terminal Blending” (estocável), agregados e material de
7 Inspeção............................................................ 8
enchimento.
8 Critérios de medição ...................................... 11
São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de Anexo A (Informativo) Bibliografia ........................... 12

amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, Índice geral .............................................................. 13


controle de qualidade, condições de conformidade e não-
Prefácio
conformidade e os critérios de medição dos serviços.
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Abstract
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX para servir como
This document provides the method of making the layer documento base, visando estabelecer a sistemática
of a road flexible pavement, by using of bituminous hot empregada na execução e controle da qualidade do
mix from an appropriate plant including binder, type concreto asfáltico com asfalto-borracha fabricado em
asphalt rubber, made by the wet process Terminal usina apropriada. Está formatada de acordo com a
Blending process, mineral aggregates, and filer. Norma DNIT 001/2009 – PRO.

It also defines the requirements concerning material, 1 Objetivo


equipment, execution and quality control of the materials
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a
in use, as well as the criteria for acceptance and rejection
ser empregada na produção e aplicação do concreto
and measurement of the services.
asfáltico fabricado com asfalto-borracha obtido pelo
Sumário processo via úmida, do tipo “Terminal Blending”

Prefácio ..................................................................... 1 (estocável), para utilização na construção de camadas


de pavimentos, de acordo com os alinhamentos, greide e
1 Objetivo............................................................. 1
seção transversal de projeto.
NORMA DNIT 112/2009-ES 2

2 Referências normativas h) _____.NBR 15086:2006 - Materiais betuminosos -


Determinação da recuperação elástica pelo
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis
ductilômetro. Rio de Janeiro, 2006.
à aplicação desta Norma. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências i) _____. NBR 15529:2007 - Asfalto borracha –
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do Propriedades reológicas de materiais não
referido documento (incluindo emendas). newtonianos por viscosímetro rotacional. Rio de
Janeiro, 2007.
a) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND
MATERIALS. ASTM D 2172-01 - Standard test j) ______. NBR 15617:2008 - Misturas asfálticas –
methods for quantitative extraction of bitumen from Determinação do dano por umidade induzida. Rio de
bituminous paving mixtures. In: _____. Annual book Janeiro, 2008.
of ASTM standards. West Conshohocken, Pa, 2003.
k) BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de
v.04.03.
Rodagem. DNER-EM 367/97 - Material de
b) ______. ASTM D 2196-05 - Standard test methods enchimento para misturas betuminosas -
for rheological properties of non-newtonian materials Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR, 1997.
by rotational (Brookfield type) viscosimeter. In:
l) ______. DNER-ME 003/99 - Material betuminoso –
______. Annual book of ASTM standards. West
Determinação da penetração - Método de ensaio. Rio
Conshohocken, Pa, 2005. v.06.01.
de Janeiro: IPR, 1999.
c) ______. ASTM D 2872-97 - Standard test method for
m) ______. DNER-ME 035/98 - Agregados –
effect of heat and air on a moving film of asphalt
Determinação da abrasão “Los Angeles” - Método de
(rolling thin-film oven test). In: ______. Annual book
ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1998.
of ASTM standards. West Conshohocken, Pa, 2003.
v.04.03. n) ______. DNER-ME 043/95 - Misturas betuminosas a
quente – Ensaio Marshall - Método de ensaio. Rio de
d) _____. ASTM E 303–93 (1998) - Standard test
Janeiro: IPR, 1995.
method for measuring surface frictional properties
using the british pendulum tester. In: ______. Annual o) ______. DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas –

book of ASTM standards. West Conshohocken, Pa, Percentagem de betume - Método de ensaio. Rio de

2003. v.04.03. Janeiro: IPR, 1994.

e) _____. ASTM E 965-96 (2006) - Standard test p) ______. DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia -

method for measuring pavement macrotexture depth Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1997.

using a volumetric technique. In: ______. Annual q) ______. DNER-ME 078/94 - Agregado graúdo –
book of ASTM standards. West Conshohocken, Pa, Adesividade a ligante betuminoso - Método de
2006. ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.

d) _____. ASTM E 1960-07 - Standard practice for r) ______. DNER-ME 079/94 - Agregado – Adesividade
calculating international friction index of a pavement a ligante betuminoso - Método de ensaio. Rio de
surface. In: ______. Annual book of ASTM standards. Janeiro: IPR, 1994.
West Conshohocken, Pa, 2007. v.04.03.
s) ______. DNER-ME 083/98 - Agregados – Análise
f) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS granulométrica - Método de ensaio. Rio de Janeiro:
TÉCNICAS. NBR 6560:2008 - Materiais betuminosos IPR, 1998.
– Determinação de ponto de amolecimento – Método
t) ______. DNER-ME 086/94 - Agregados –
do anel e bola. Rio de Janeiro, 2008.
Determinação do índice de forma - Método de ensaio.
g) ______. NBR 14329:2008 - Cimento asfáltico de Rio de Janeiro: IPR, 1994.
petróleo – Determinação expedita da resistência à
u) ______. DNER-ME 089/94 - Agregados – Avaliação
água (adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de
da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato
Janeiro, 2008.
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de sódio ou de magnésio - Método de ensaio. Rio de 3. Definição


Janeiro: IPR, 1994.
Para os efeitos desta Norma, aplica-se a seguinte
v) ______. DNER-ME 138/94 - Misturas betuminosas - definição:
Determinação da resistência à tração por
Concreto Asfáltico com Asfalto-borracha via úmida,
compressão diametral - Método de ensaio. Rio de
do tipo “Terminal Blending”
Janeiro: IPR, 1994.
Mistura executada a quente, em usina apropriada, com
w) ______. DNER-ME 148/94 - Material betuminoso –
características específicas, composta de agregado
Determinação dos pontos de fulgor e de combustão
graduado, material de enchimento (filer), se necessário,
(vaso aberto Cleveland) - Método de ensaio. Rio de
e asfalto-borracha via úmida do tipo “Terminal Blending”
Janeiro: IPR, 1994.
(estocável), espalhada e compactada a quente.
x) ______. DNER-ME 401/99 - Agregados –
4. Condições gerais
Determinação do índice de degradação de rochas
após compactação Marshall com ligante IDml e sem a) O concreto asfáltico com asfalto-borracha pode

ligante IDm: - Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, ser empregado como camada de rolamento,

1999. camada de ligação (binder) ou base.

y) ______. DNER-PRO 164/94 - Calibração e controle b) O concreto asfáltico com asfalto-borracha

de sistemas medidores de irregularidade de somente deve ser fabricado, transportado e

superfície de pavimento (sistemas integradores aplicado quando a temperatura ambiente for

IPR/USP e Maysmeter) - Procedimento. Rio de superior a 10ºC.

Janeiro: IPR, 1994. • O concreto asfáltico com asfalto-borracha não

z) ______. DNER-PRO 182/94 - Medição de deve ser distribuído em dias de chuva ou

irregularidade de superfície de pavimento com quando a superfície a ser pintada apresentar

sistemas integradores IPR/USP e Maysmeter - qualquer sinal de excesso de umidade.

Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 1994. • Todo carregamento de asfalto-borracha que


aa) _____. DNER-PRO 277 - Metodologia para controle chegar à obra deve apresentar, por parte do
estatístico de obras e serviços - Procedimento. Rio fabricante/distribuidor, certificado de análise
de Janeiro: IPR. de resultados dos ensaios de caracterização
exigidos na Norma DNIT 111/2009-EM –
bb) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de
Cimento Asfáltico Modificado por Borracha
Transportes. DNIT 001/2009-PRO - Elaboração e
pelo Processo Via Úmida, do tipo “Terminal
apresentação de normas do DNIT - Procedimento.
Blending”- Especificação de material e,
Rio de Janeiro: IPR, 2009.
também, o fator “k” de correção da parcela de
cc) ______. DNIT 111/2009-EM - Cimento asfáltico borracha que não é solúvel pelo solvente
modificado por borracha pelo processo via úmida, do utilizado na extração de betume pela Norma
tipo “Terminal Blending” - Especificação de material. DNER-ME 053/1994.
Rio de Janeiro: IPR, 2009.
c) É responsabilidade do executante a proteção dos
dd) ______. DNIT 011/2004-PRO - Gestão da qualidade serviços e materiais contra a ação destrutiva das
em obras rodoviárias - Procedimento. Rio de Janeiro: águas pluviais, do trânsito e de outros agentes
IPR, 2004. que possam danificá-los.

ee) ______. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a 5. Condições específicas


qualidade na execução de em obras rodoviárias -
5.1 Materiais
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2004.
Os materiais constituintes do concreto asfáltico com
ff) ______. DNIT 070-PRO - Condicionantes ambientais
asfalto-borracha são: agregado graúdo, agregado miúdo,
das áreas de uso de obras - Procedimento. Rio de
material de enchimento (filer), cimento asfáltico e dope,
Janeiro: IPR.
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se necessário, os quais devem satisfazer as Suas partículas individuais devem ser resistentes,
especificações vigentes no DNIT. estando livres de torrões de argila e de substâncias
nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou
5.1.1 Cimento asfáltico
superior a 55% (DNER-ME 054/94).
Será utilizado o asfalto-borracha via úmida, do tipo
5.1.3 Material de enchimento (filer)
“Terminal Blending”.
Deve ser colocado em todas as misturas na proporção
Podem ser empregados os seguintes tipos de asfalto-
de, no mínimo, 0,5%.
borracha:
Quando da aplicação, deve estar seco e isento de
• AB-8 (faixas A, B, C e Gap Graded)
grumos, e deve ser constituído por materiais minerais
• AB-22,(Gap Graded) finamente divididos, tais como: cimento Portland, cal

5.1.2 Agregados extinta, pós-calcários, cinza volante etc., de acordo com


a Norma DNER-EM 367/97.
a) Agregado graúdo
5.1.4 Melhorador de adesividade
O agregado graúdo deve ser pedra britada, escória,
seixo rolado, preferencialmente britado, ou outro material Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e

indicado em Normas Complementares. os agregados graúdos ou miúdos, deve ser empregado


melhorador de adesividade, na quantidade fixada no
O agregado graúdo deve constituir-se de fragmentos
projeto.
sãos, duráveis, livres de torrões de argila e de
substâncias nocivas e apresentar as seguintes A determinação da adesividade do ligante com o

características: melhorador de adesividade deve ser definida pelos


seguintes ensaios:
• Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50%
(DNER-ME 035/98); admitindo-se, • Método para determinação expedita da

excepcionalmente, agregados com valores adesividade - NBR 14329:1999.

maiores, no caso de terem apresentado, • Método para determinação da adesividade a


comprovadamente, desempenho satisfatório em ligante, agregado graúdo - DNER-ME 078/94.
utilização anterior;
• Método para determinação da adesividade a
NOTA: Caso o agregado graúdo a ser usado ligante, agregado - DNER-ME 079/94.
apresente um índice de desgaste Los Angeles
• Método de ensaio para determinar a resistência de
superior a 50%, pode ser usado o Método
misturas asfálticas compactadas à degradação
DNER-ME 401/99 – Agregados –
produzida pela umidade NBR 15617:2008. Neste
determinação de degradação de rochas após
caso, a razão da resistência à tração por
compactação Marshall, com ligante IDml, e
compressão diametral estática antes e após a
sem ligante IDm, cujos valores das tentativas
imersão deve ser superior a 0,7 (DNER-ME
de degradação para julgamento da qualidade
138/94).
de rochas destinadas ao uso do Concreto
Asfáltico Usinado a Quente são: IDml ≤ 5% e 5.2 Composição da mistura
IDm ≤ 8%.
A composição do concreto com asfalto-borracha deve
• Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME satisfazer aos requisitos da tabela 1, com as respectivas
086/94); tolerâncias, no que diz respeito à granulometria (DNER-
ME 083/98), e aos percentuais do ligante asfáltico,
• Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME
determinados pelo projeto da mistura.
089/94).

b) Agregado miúdo

O agregado miúdo deve ser areia, pó-de-pedra, ambos,


ou outro material indicado em Normas Complementares.
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Tabela 1 b) As Normas Complementares podem fixar


outra energia de compactação;
% em massa, passando
Peneira de
c) As misturas devem atender às especificações
malha quadrada Faixa
Faixas Contínuas
Descontínua da relação betume/vazios ou aos mínimos de
Série Abertura GAP Tolerâncias vazios do agregado mineral, dados pela
A B C
ASTM (mm) GRADED máx tabela 3:

2” 50,8 100 - - - Tabela 3

1 ½” 38,1 95 - 100 100 - ± 7%


Tamanho máximo VAM
1” 25,4 75 - 100 95 - 100 - ± 7% nominal
Vazios Vazios Vazios Vazios
¾” 19,1 60 - 90 80 - 100 100 100 ± 7%
3% 4% 5% 6%

½” 12,7 - - 80 - 100 90 – 100 ± 7%


1 ½” – 37,5 mm 10 11 12 13
3/8” 9,5 35 - 65 45 - 80 70 - 90 78 – 92 ± 7%
1” – 25 mm 11 12 13 14
N° 4 4,8 25 - 50 28 - 60 44 - 72 28 – 42 ± 5%
¾” – 19 mm 12 13 14 15
N° 10 2,0 20 - 40 20 - 45 22 - 50 14 – 24 ± 5%

½” – 12,5 mm 13 14 15 16
N° 40 0,42 10 - 30 10 - 32 8 - 26 8 – 17 ± 5%

N° 80 0,18 5 - 20 8 - 20 4 - 16 5 – 11 ± 3% 3/8” – 9,5 mm 14 15 16 17

N° Nº 4 – 4,75 mm 16 17 18 19
0,075 1-8 3-8 2 - 10 2–7 ± 2%
200

Nº 8 – 2,36 mm 19 20 21 22
Asfalto solúvel 4,0 - 7,0 4,5 - 7,5 4,5 - 8,0 5,0 – 8,0 ± 0,3%

no CS2 (%) Camada Camada Camada Camada de


Nº 10 – 1,18 mm 21,5 22,5 23,5 24,5
de de ligação de rolamento
ligação e rolamento
(Binder) rolamento

A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é 5.3 Equipamentos

inferior a 2/3 da espessura da camada. Os equipamentos necessários à execução dos serviços

As porcentagens de ligante se referem à mistura de devem ser adequados aos locais de instalação das

agregados, considerada como 100%. Para todos os obras, atendendo ao que dispõem as especificações

tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas para os serviços.

não deve ser inferior a 4% do total. Devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes

a) Devem ser observados os valores limites equipamentos:

para as características especificadas na a) Depósito para Ligante Asfáltico


tabela 2, a seguir: Os depósitos para o asfalto-borracha devem
Tabela 2 possuir dispositivos capazes de aquecer o
ligante nas temperaturas fixadas nesta Norma.
Camada de Camada
Método Camada Estes dispositivos também devem evitar
Rolamento de
Características de de
GAP Ligação
ensaio Rolamento qualquer superaquecimento localizado. Deve
GRADED (Binder)

Porcentagem de
ser instalado um sistema de agitadores
DNER-ME 043 3a5 4a6 4a6
vazios, %
mecânicos para agitação constante e um
Relação
DNER-ME 043 65-78 65 - 78 65 – 78 sistema de recirculação para o ligante asfáltico,
betume/vazios
Estabilidade, de modo a garantir a circulação,
mínima, (Kgf) (75 DNER-ME 043 800 700 700
golpes) desembaraçada e contínua, do depósito ao
Resistência à misturador, durante todo o período de operação.
Tração por
Compressão
DNER-ME 138 0,75 0,50 0,65
A capacidade dos depósitos deve ser suficiente
Diametral estática
a 25ºC, mínima, para, no mínimo, três dias de serviço.
MPa
b) Silos para Agregados
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Os silos devem ter capacidade total de, no O sistema de coleta do pó deve ser
mínimo, três vezes a capacidade do misturador comprovadamente eficiente, a fim de minimizar
e serem divididos em compartimentos, dispostos os impactos ambientais. O material fino coletado
de modo a separar e estocar, adequadamente, deve ser devolvido, no todo ou em parte, ao
as frações apropriadas do agregado. Cada misturador.
compartimento deve possuir dispositivos O misturador deve ser do tipo “pugmil”, com
adequados de descarga passíveis de duplo eixo conjugado, provido de palhetas
regulagem. Deve haver um silo adequado para reversíveis e removíveis, devendo possuir
o filer, conjugado com dispositivos para a sua dispositivos de descarga de fundo ajustável e
dosagem. controlador do ciclo completo da mistura.
c) Usina para Misturas Asfálticas; Por motivo justificado pode, também, ser
A usina a ser utilizada deve ser a gravimétrica. utilizada uma usina do tipo

A usina deve estar equipada com uma unidade tambor/secador/misturador, de duas zonas

classificadora de agregados, após o secador, e (convecção e radiação). Neste caso, devem ser

dispor de misturador capaz de produzir uma utilizadas as usinas contra-fluxo, em que a

mistura uniforme. Um termômetro, com proteção chama do secador não atinge o ligante asfáltico,

metálica e escala de 90° a 210°C (precisão ± com misturador externo tipo pug-mill ou rotativo.

1°C), deve ser fixado no dosador de ligante ou O sistema de controle de dosagem deve ser,

na linha de alimentação do asfalto, em local preferencialmente, automatizado e sincronizado

adequado, próximo à descarga do misturador. A entre os diferentes tipos de agregados e o

usina deve ser equipada, além disto, com ligante asfáltico, com pesagem individual dos

pirômetro elétrico ou outros instrumentos silos e dosador de massa do ligante. A usina

termométricos aprovados, colocados na deve ser provida de: coletor de pó, alimentador

descarga do secador, com dispositivos para de “filler” e sistema de descarga de mistura

registrar a temperatura dos agregados, com asfáltica por intermédio de transportador de

precisão de ± 5°C. A usina deve possuir arraste com comporta do tipo “clam-shell” ou,

termômetros nos silos quentes. alternativamente, em silos de estocagem.

A usina deve possuir silos de agregados d) Caminhões basculantes para transporte da

múltiplos, com pesagem dinâmica e deve ser mistura

assegurada a homogeneidade das Os caminhões, tipo basculante, para o


granulometrias dos diferentes agregados. transporte do concreto asfáltico com asfalto-

A usina deve possuir, ainda, uma cabine de borracha, devem ter caçambas metálicas

comando e quadros de força. Tais partes devem robustas, limpas e lisas, ligeiramente

estar instaladas em recinto fechado, com os lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino,

cabos de força e comandos ligados em tomadas óleo parafínico ou solução de cal, de modo a

externas especiais para esta aplicação. A evitar a aderência da mistura à chapa. A

operação de pesagem de agregados e do utilização de produtos susceptíveis de dissolver

ligante asfáltico deve ser semi-automática, com o ligante asfáltico (óleo diesel, gasolina etc.) não

leitura instantânea e acumuladora, por meio de deve ser permitida.

registros digitais em “display” de cristal líquido. As caçambas devem ser providas de lona
Devem existir potenciômetros para impermeável para proteção da mistura.
compensação das massas específicas dos e) Equipamento para Espalhamento e Acabamento
diferentes tipos de ligantes asfálticos e para
O equipamento para espalhamento e
seleção de velocidade dos alimentadores dos
acabamento deve ser constituído de
agregados frios.
acabadoras automotrizes, capazes de espalhar
e conformar a mistura no alinhamento, cotas e
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abaulamento definidos no projeto. As 5.4.2 Aquecimento do ligante


acabadoras devem ser equipadas com A temperatura de aquecimento do asfalto-borracha
parafusos sem fim, para colocar a mistura empregado deve estar compreendida entre 170 e 180 ºC,
exatamente nas faixas, e possuir dispositivos
desde que não exceda a 180ºC.
rápidos e eficientes de direção, além de
5.4.3 Aquecimento dos agregados
marchas para a frente e para trás. As
acabadoras devem ser equipadas com Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas
alisadores e dispositivos para aquecimento à entre 10 e 15°C acima da temperatura do ligante
temperatura requerida, para a colocação da asfáltico, sem ultrapassar 180°C.
mistura sem irregularidade. 5.4.4 Produção do concreto asfáltico
f) Equipamento para Compactação A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em
O equipamento para a compactação deve ser usinas apropriadas, conforme especificado nesta Norma
constituído por rolo pneumático e rolo metálico A usinagem do concreto asfáltico deve ser realizada
liso, tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos entre 165 e 180 ºC.
pneumáticos, autopropulsionados, devem ser
5.4.5 Transporte do concreto asfáltico
dotados de dispositivos que permitam a
O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da
calibragem da variação da pressão dos pneus,
usina ao ponto de aplicação, nos veículos especificados
de 2,5 kgf/cm² a 9,8 kgf/cm² (35 a 140 psi).
na subseção 5.3 quando necessário, para que a mistura
O equipamento em operação deve ser suficiente seja colocada na pista à temperatura especificada. Cada
para compactar a mistura na densidade de carregamento deve ser coberto com lona ou outro
projeto, enquanto esta se encontrar em material aceitável, com tamanho suficiente para proteger
condições de trabalhabilidade. a mistura.

O rolo liso tipo tandem metálico deve ter massa O carregamento dos caminhões deve ser realizado de
compatível com a espessura da camada. forma a evitar segregação da mistura dentro da

Para misturas descontínuas do tipo “Gap caçamba, primeiro na frente, segundo na traseira e, por

Graded”, utiliza-se, exclusivamente, o rolo último, no meio.

tandem metálico. 5.4.6 Distribuição e compactação da Mistura

NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deve ser A distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha
vistoriado antes do início da execução do deve ser feita por equipamentos adequados, conforme
serviço, de modo a garantir condições especificado na subseção 5.3.
apropriadas de operação, sem o que não deve
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada,
ser autorizada a sua utilização.
estas devem ser sanadas pela adição manual de
5.4 Execução concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado

5.4.1 Pintura de ligação por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Antes de iniciar a construção da camada de concreto Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico,

asfáltico com asfalto-borracha, a superfície subjacente deve ter início a rolagem. Como norma geral, a

deve estar limpa e pintada ou imprimada. temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura
asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada,
Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da
experimentalmente, para cada caso.
imprimação e a do revestimento ou, no caso de ter
havido trânsito sobre a superfície imprimada ou, ainda, A fixação da temperatura de rolagem está condicionada

ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, à natureza da massa e às características do

etc., deve ser feita uma pintura de ligação. equipamento utilizado. Como norma geral, deve-se
iniciar a compressão à temperatura mais elevada que a
mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada
experimentalmente, em cada caso. A temperatura
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mínima recomendável para a compactação da mistura é indicada pelo DNIT, e satisfazer às especificações em
de 145ºC, devendo ser ajustada no campo em função vigor.
dos equipamentos de compactação, condições 7.1.1 Asfalto-borracha
ambientais e de serviço que garantam as características
O controle da qualidade do asfalto-borracha consta do
requeridas pela mistura, no projeto de dosagem.
seguinte:
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão
• 01 ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME
variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual
003/99), para todo carregamento que chegar à
deve ser aumentada à medida que a mistura seja
obra;
compactada e, conseqüentemente, suportando pressões
mais elevadas. • 01 ensaio do ponto de fulgor, para todo
carregamento que chegar à obra (DNER-ME
A compactação deve ser iniciada pelos bordos,
148/94);
longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da
pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a • 01 ensaio de ponto de amolecimento, a cada
compactação deve começar sempre do ponto mais baixo 100 t (NBR 6560: 2000:);
para o ponto mais alto. Cada passada do rolo deve ser • 01 ensaio de viscosidade “Brookfield” (ASTM-
recoberta na seguinte de, pelo menos, metade da largura 2196/99) a 175ºC, para todo carregamento que
rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem deve chegar à obra;
perdurar até o momento em que seja atingida a
• 01 ensaio de recuperação elástica pelo
compactação especificada.
ductilômetro, para todo carregamento que
Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças
chegar à obra (NBR 15086:2006);
de direção e inversões bruscas da marcha, nem
estacionamento do equipamento sobre o revestimento • 01 ensaio de extração por refluxo Soxhlet, para
recém – rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas determinação do fator de correção “k” (ASTM D
adequadamente, de modo a evitar a aderência na 2172).
mistura. 7.1.2 Agregados
5.4.7 Abertura ao tráfego O controle da qualidade dos agregados consta do
Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos seguinte:
sem tráfego, até atingir a temperatura ambiente. a) Ensaios de rotina
6. Condicionantes ambientais • 02 ensaios de granulometria do agregado, de
Objetivando evitar a degradação do meio ambiente, deve cada silo quente, por jornada de 8 horas de
ser observado o que estabelece a documentação do trabalho (DNER-ME 083/98);
empreendimento – o Projeto de Engenharia, os • 01 ensaio de equivalente de areia do
Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico agregado miúdo, por jornada de 8 horas de
Ambiental – PBA, assim como, a Norma DNIT 070/2006 trabalho (DNER-ME 054/97);
– PRO e as recomendações/ exigências dos órgãos
• 01 ensaio de granulometria do material de
ambientais.
enchimento (filer), por jornada de 8 horas de
7. Inspeção trabalho (DNER-ME 083/98).
7.1 Controle dos insumos b) Ensaios eventuais
Compete ao executante a realização de testes e ensaios Somente quando houver dúvidas ou
que demonstrem a seleção adequada dos insumos e a variações quanto à origem e natureza dos
realização do serviço de boa qualidade, e em materiais.
conformidade com esta Norma.
• ensaio de desgaste Los Angeles (DNER-ME
Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto 035/98);
Asfáltico com asfalto-borracha (Insumos) devem ser
• ensaio de adesividade (NBR14329:1999). Se
examinados em laboratório, obedecendo à metodologia
o asfalto-borracha contiver dope, também
NORMA DNIT 112/2009-ES 9

devem ser executados os ensaios de • da mistura, no momento da saída do


adesividade após os ensaios de RTFOT misturador.
(ASTM D-2872) e do dano produzido por
As temperaturas podem apresentar
umidade (NBR 15617:2008);
variações de ± 5ºC das especificadas no
• ensaio de índice de forma do agregado projeto da mistura.
graúdo (DNER-ME 086/94). d) Controle das Características da Mistura
7.2 Controle da execução Devem ser realizados ensaios Marshall em
O controle da produção do Concreto Asfáltico deve ser três corpos-de-prova de cada mistura por
exercido através de coleta de amostras, ensaios e jornada de oito horas de trabalho (DNER-
determinações feitos de maneira aleatória, de acordo ME 043/95) e, também, o ensaio de tração
com o Plano de Amostragem Aleatória (ver subseção por compressão diametral a 25°C (DNER-
7.4). ME 138/94), em material coletado após a

7.2.1 Controle da usinagem do concreto asfáltico passagem da acabadora. Os corpos-de-


prova devem ser moldados in loco,
a) Controles da quantidade de ligante na
imediatamente antes do início da
mistura (DNER-ES 053/94)
compactação da massa.
Devem ser efetuadas extrações de asfalto de
Os valores de estabilidade e da resistência
amostras coletadas na pista, logo após a
à tração por compressão diametral devem
passagem da acabadora. O teor de asfalto-
satisfazer ao especificado.
borracha obtido deve ser corrigido pelo fator
“k” obtido conforme subseção 7.1.1. 7.2.2 Espalhamento e compactação na pista

A porcentagem de ligante na mistura deve Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o

respeitar os limites estabelecidos no projeto espalhamento da massa, imediatamente antes de

da mistura, devendo-se observar a tolerância iniciada a compactação. Estas temperaturas devem ser

máxima de ± 0,3, dependendo dos limites de as indicadas, com uma tolerância de ± 5°C.

projeto da mistura. A temperatura da massa, no decorrer da rolagem, deve

Deve ser executada uma determinação, no propiciar adequadas condições de compressão, tendo
2
mínimo, a cada 700 m de pista. em vista o equipamento e processo utilizados, e o grau
de compactação objetivado, nunca sendo inferior a 145º
b) Controle da graduação da mistura de
C.
agregados
O controle do grau de compactação - GC da mistura
Deve ser procedido o ensaio de granulometria
asfáltica deve ser feito medindo-se a densidade aparente
(DNER-ME 083/98) da mistura dos agregados
de corpos-de-prova extraídos da mistura espalhada e
resultantes das extrações citadas na alínea
compactada na pista, por meio de brocas rotativas, e
"a". A curva granulométrica deve manter-se
comparando-se os valores obtidos com os resultados da
contínua, enquadrando-se dentro das
densidade aparente de projeto da mistura.
tolerâncias especificadas no projeto da
mistura. Devem ser realizadas determinações, em locais
escolhidos aleatoriamente, durante a jornada de
c) Controle de Temperatura
trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% ou
Devem ser efetuadas medidas de superiores a 101%, em relação à massa específica
temperatura, durante a jornada de 8 horas de aparente do projeto da mistura (conforme subseção 7.5,
trabalho, em cada um dos itens abaixo alínea "a").
discriminados:
7.3 Verificação do produto
• do agregado, no silo quente da usina;
A verificação final da qualidade do revestimento de
• do ligante, na usina; Concreto Asfáltico (Produto) deve ser efetuada através
das seguintes determinações, executadas de acordo
NORMA DNIT 112/2009-ES 10

com o Plano de Amostragem Aleatório (ver subseção ASTM E 965-96 (2006), ambos citados no
7.4): Manual de Restauração de Pavimentos

a) Espessura da Camada Asfálticos, do DNIT, 2006. Os valores para


análises estatísticas a serem observados são:
Deve ser medida por ocasião da extração
dos corpos-de-prova na pista, ou pelo • Macrotextura:

nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e Ensaio de Mancha de Areia: 0,6 mm ≤HS
depois do espalhamento e compactação da (Altura da Mancha de Areia) ≤1,2 mm.
mistura. Admite-se a variação de ± 5%, em
• Microtextura:
relação às espessuras de projeto.
Ensaio do Pêndulo Britânico: VRD (Valor de
b) Alinhamentos
Resistência à Derrapagem) ≥ 47
A verificação do eixo e dos bordos deve ser
feita durante os trabalhos de locação e Além da microtextura e macrotextura, medidos

nivelamento nas diversas seções pelo Pêndulo Britânico e Mancha de Areia, a

correspondentes às estacas da locação. Os resistência à derrapagem pode ser avaliada por

desvios verificados não devem exceder ± 5 meio de quaisquer dos equipamentos

cm. contemplados (ou homologável) na Norma


ASTM E 1960 - 07.
c) Acabamento da superfície
Esta Norma avalia o Índice Internacional de
Durante a execução deve ser feito, em cada
Atrito IFI (International Friction Index), cujos
estaca de locação, o controle de
valores mínimos de IFI recomendados são:
acabamento da superfície do revestimento,
com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 • Valor de IFI (F60) ≥ 0,22 para obras

m e outra de 1,20 m, colocadas em ângulo rodoviárias novas.


reto e paralelamente ao eixo da estrada, • Valor de IFI (F60) ≥ 0,15 para pavimentos
respectivamente. A variação da superfície,
restaurados.
entre dois pontos quaisquer de contato, não
7.4 Plano de amostragem - Controle tecnológico
deve exceder a 0,5 cm, quando verificada
com qualquer das réguas. A quantidade e a freqüência de determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle
O acabamento longitudinal da superfície
tecnológico da execução e do produto devem ser
deve ser verificado por aparelhos medidores
estabelecidos segundo um Plano de Amostragem
de irregularidade tipo resposta, devidamente
aprovado pela Fiscalização, elaborado de acordo com os
calibrados (DNER-PRO 164/94 e DNER-
preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
PRO 182/94), ou outro dispositivo
equivalente para esta finalidade. O 7.5 Condições de conformidade e não-

Quociente de Irregularidade - QI deve conformidade

apresentar valor inferior ou igual a 35 Todos os ensaios de controle e determinações relativos


contagens/km (IRI ≤ 2,7 m/km). à execução e ao produto, realizados de acordo com o

d) Condições de Segurança Plano de Amostragem citado na subseção 7.4, devem


cumprir as Condições Gerais e Específicas desta Norma,
As condições de segurança do revestimento de
e estar de acordo com os seguintes critérios:
concreto asfáltico acabado devem ser
determinadas por meio de métodos e a) Quando especificada uma faixa de valores

equipamentos de medida de textura para mínimos e máximos devem ser verificadas as

avaliação da resistência à derrapagem. Para seguintes condições:

avaliação desta resistência devem ser utilizados


X - ks < valor mínimo especificado ou X + ks >
o Ensaio do Pêndulo Britânico, de acordo com o
valor máximo de projeto: Não-conformidade;
Método ASTM E 303/93 (1998) e o Ensaio de
Mancha de Areia, de acordo com o Método
NORMA DNIT 112/2009-ES 11

X - ks ≥ valor mínimo especificado Os resultados do controle estatístico devem ser


registrados em Relatórios Periódicos de
ou X + ks ≤ valor máximo de projeto:
Acompanhamento, de acordo com a Norma DNIT
Conformidade;
011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam
Sendo: tomadas providências para tratamento das “Não-
n conformidades” da Produção (execução) e do
∑x 1 Produto.
X= i =1

n Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às


prescrições desta Norma.

Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser


∑ (x − X) 2
corrigido.
s=
i

n −1 Qualquer serviço só deve ser aceito, se as correções

Onde: executadas a colocarem em conformidade com o


disposto nesta Norma; caso contrário deve ser rejeitado.
xi – valores individuais
8. Critérios de Medição

X – média da amostra Os serviços conformes devem ser medidos de acordo

s - desvio padrão da amostra com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos


serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as
k - coeficiente tabelado em função do número de
seguintes disposições gerais:
determinações (tamanho da amostra)
a) O concreto asfáltico deve ser medido em
n - número de determinações.
toneladas de mistura efetivamente aplicada na
b) Quando especificado um valor mínimo a ser
pista. Não devem ser motivos de medição: mão-
atingido, devem ser verificadas as seguintes
de-obra, materiais (exceto cimento asfáltico),
condições:
transporte da mistura da usina à pista e encargos

Se x - ks < valor mínimo especificado: Não- quando estiverem incluídos na composição do

conformidade; preço unitário;

b) A quantidade de cimento asfáltico aplicada deve


Se x- ks ≥ valor mínimo especificado:
ser obtida pela média aritmética dos valores
Conformidade.
medidos na usina, em toneladas;
c) Quando especificado um valor máximo a ser
c) O transporte do cimento asfáltico efetivamente
atingido, devem ser verificadas as seguintes
aplicado deve ser medido com base na distância
condições:
entre a refinaria e o canteiro de serviço;
Se x + ks > valor máximo especificado: Não- d) Nenhuma medição deve ser processada se a ela
conformidade; não estiver anexado um relatório de controle da
qualidade contendo os resultados dos ensaios e
Se x + ks ≤ valor máximo especificado:
determinações devidamente interpretados,
Conformidade.
caracterizando a qualidade do serviço executado.

_________________/Anexo A
NORMA DNIT 112/2009-ES 12

Anexo A (Informativo)

Bibliografia

a) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND i) HICKS, R. Gary. Asphalt rubber design and
MATERIALS. ASTM D 1754-97 (2002): standard construction guidelines. In: CALIFORNIA.
test method for effect of heat and air on asphaltic Department of Transportation. Caltrans’ asphalt-
materials (thin-film oven test). In: ______. Annual rubber usage guide. Sacramento, 2002. v.1.
book of ASTM standards. West Conshohocken, j) HICKS, R. Gary; EPPS, Jon A. Quality control for
PA, 2003. v.04.03. asphalt rubber binders and mixes. Tempe, AZ:
b) APS, Marcia. Classificação da aderência pneu- Rubber Pavement Association, 2000.
pavimento pelo índice combinado IFI – k) MORILHA JUNIOR, Armando. Estudo sobre a
International Friction Index para revestimentos ação de modificadores no envelhecimento dos
asfálticos. 2006. Tese (Doutorado)- Escola ligantes asfálticos e nas propriedades mecânicas
Politécnica, Universidade de São Paulo, São e de fadiga das misturas asfálticas. 2004.
Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal de
c) ASSOCIATION FRANÇAISE DE Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
NORMALISATION. AFNOR NF P-98-216-7:
l) PARANÁ. Departamento de Estradas de
determination de la macrotexture - partie 7:
Rodagem. DER/PR ES-P 28/05: pavimentação –
determination de hauteur au sable. Paris, 1999.
concreto asfáltico usinado a quente com asfalto
d) BAKER, Thomas E. et al. Evaluation of the use of borracha: especificação de serviço. Curitiba,
scrap tires in transportation related applications in 2005.
the State of Washington. Olympia, WA:
m) ROBERTS, Freddy L. et al. Investigation and
Washington State. Department of Transportation,
evaluation of ground tire rubber in hot mix asphalt.
2003.
Auburn, AL: Auburn University. National Center
e) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura for Asphalt Technology, 1989. (National Center for
de Transportes. Manual de pavimentação. 3. ed. Asphalt Technology. Report 89-3).
Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. Publ., 719).
n) SANTA CATARINA. Departamento Estadual de
f) ______. Manual de restauração de pavimentos Infraestrutura. DEINFRA-SC-ES-P 05B/05:
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. camadas de misturas asfálticas usinadas a quente
Publ., 720) com asfalto borracha: especificação de serviço.
g) CALIFORNIA. Department of Transportation. Florianópolis, 2005.
Asphalt rubber usage guide. Sacramento, 2003.

h) ______. Use of scrap tire rubber. Sacramento,


2005.
_________________/Índice geral
NORMA DNIT 112/2009-ES 13

Índice geral

Abertura ao tráfego 5.4.7 8 Espalhamento e

Abstract 1 compactação na pista 7.2. 2 9

Agregados 5.1.2, 712 4, 8 Execução 5.4 7

Anexo A (Informativo) Índice geral 13

Bibliografia 12 Inspeção 7 8

Aquecimento do ligante 5.4.2 7 Materiais 5.1 3

Aquecimento dos agregados 5.4.3 7 Material de enchimento

Asfalto-borracha 7.1.1 8 (filer) 5.1.3 4

Cimento asfáltico 5.1.1 4 Melhorador de adesividade 5.1.4 4

Composição da mistura 5.2 4 Objetivo 1 1

Condicionantes ambientais 6 8 Pintura de ligação 5.4.1 7

Condições de conformidade Plano de amostragem –

e não-conformidade 7.5 10 Controle tecnológico 7.4 10

Condições específicas 5 3 Prefácio 1

Condições gerais 4 3 Produção do concreto

Controle da execução 7.2 9 asfáltico 5.4.4 7

Controle da usinagem do Referências normativas 2 2

concreto asfáltico 7.2.1 9 Resumo 1

Controle dos insumos 7.1 8 Sumário 1

Critérios de medição 8 11 Tabela 1 5

Definição 3 3 Tabela 2 5

Distribuição e compactação Tabela 3 5

da mistura 5.4.6 7 Transporte do concreto

Equipamentos 5.3 5 asfáltico 5.4.5 7

Verificação do produto 7.3 9

_________________

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