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Concreto asfáltico, pavimento flexível, asfalto-borracha 13
book of ASTM standards. West Conshohocken, Pa, Percentagem de betume - Método de ensaio. Rio de
e) _____. ASTM E 965-96 (2006) - Standard test p) ______. DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia -
method for measuring pavement macrotexture depth Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1997.
using a volumetric technique. In: ______. Annual q) ______. DNER-ME 078/94 - Agregado graúdo –
book of ASTM standards. West Conshohocken, Pa, Adesividade a ligante betuminoso - Método de
2006. ensaio. Rio de Janeiro: IPR, 1994.
d) _____. ASTM E 1960-07 - Standard practice for r) ______. DNER-ME 079/94 - Agregado – Adesividade
calculating international friction index of a pavement a ligante betuminoso - Método de ensaio. Rio de
surface. In: ______. Annual book of ASTM standards. Janeiro: IPR, 1994.
West Conshohocken, Pa, 2007. v.04.03.
s) ______. DNER-ME 083/98 - Agregados – Análise
f) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS granulométrica - Método de ensaio. Rio de Janeiro:
TÉCNICAS. NBR 6560:2008 - Materiais betuminosos IPR, 1998.
– Determinação de ponto de amolecimento – Método
t) ______. DNER-ME 086/94 - Agregados –
do anel e bola. Rio de Janeiro, 2008.
Determinação do índice de forma - Método de ensaio.
g) ______. NBR 14329:2008 - Cimento asfáltico de Rio de Janeiro: IPR, 1994.
petróleo – Determinação expedita da resistência à
u) ______. DNER-ME 089/94 - Agregados – Avaliação
água (adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de
da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato
Janeiro, 2008.
NORMA DNIT 112/2009-ES 3
ligante IDm: - Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR, ser empregado como camada de rolamento,
se necessário, os quais devem satisfazer as Suas partículas individuais devem ser resistentes,
especificações vigentes no DNIT. estando livres de torrões de argila e de substâncias
nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou
5.1.1 Cimento asfáltico
superior a 55% (DNER-ME 054/94).
Será utilizado o asfalto-borracha via úmida, do tipo
5.1.3 Material de enchimento (filer)
“Terminal Blending”.
Deve ser colocado em todas as misturas na proporção
Podem ser empregados os seguintes tipos de asfalto-
de, no mínimo, 0,5%.
borracha:
Quando da aplicação, deve estar seco e isento de
• AB-8 (faixas A, B, C e Gap Graded)
grumos, e deve ser constituído por materiais minerais
• AB-22,(Gap Graded) finamente divididos, tais como: cimento Portland, cal
b) Agregado miúdo
½” – 12,5 mm 13 14 15 16
N° 40 0,42 10 - 30 10 - 32 8 - 26 8 – 17 ± 5%
N° Nº 4 – 4,75 mm 16 17 18 19
0,075 1-8 3-8 2 - 10 2–7 ± 2%
200
Nº 8 – 2,36 mm 19 20 21 22
Asfalto solúvel 4,0 - 7,0 4,5 - 7,5 4,5 - 8,0 5,0 – 8,0 ± 0,3%
A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é 5.3 Equipamentos
As porcentagens de ligante se referem à mistura de devem ser adequados aos locais de instalação das
agregados, considerada como 100%. Para todos os obras, atendendo ao que dispõem as especificações
não deve ser inferior a 4% do total. Devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes
Porcentagem de
ser instalado um sistema de agitadores
DNER-ME 043 3a5 4a6 4a6
vazios, %
mecânicos para agitação constante e um
Relação
DNER-ME 043 65-78 65 - 78 65 – 78 sistema de recirculação para o ligante asfáltico,
betume/vazios
Estabilidade, de modo a garantir a circulação,
mínima, (Kgf) (75 DNER-ME 043 800 700 700
golpes) desembaraçada e contínua, do depósito ao
Resistência à misturador, durante todo o período de operação.
Tração por
Compressão
DNER-ME 138 0,75 0,50 0,65
A capacidade dos depósitos deve ser suficiente
Diametral estática
a 25ºC, mínima, para, no mínimo, três dias de serviço.
MPa
b) Silos para Agregados
NORMA DNIT 112/2009-ES 6
Os silos devem ter capacidade total de, no O sistema de coleta do pó deve ser
mínimo, três vezes a capacidade do misturador comprovadamente eficiente, a fim de minimizar
e serem divididos em compartimentos, dispostos os impactos ambientais. O material fino coletado
de modo a separar e estocar, adequadamente, deve ser devolvido, no todo ou em parte, ao
as frações apropriadas do agregado. Cada misturador.
compartimento deve possuir dispositivos O misturador deve ser do tipo “pugmil”, com
adequados de descarga passíveis de duplo eixo conjugado, provido de palhetas
regulagem. Deve haver um silo adequado para reversíveis e removíveis, devendo possuir
o filer, conjugado com dispositivos para a sua dispositivos de descarga de fundo ajustável e
dosagem. controlador do ciclo completo da mistura.
c) Usina para Misturas Asfálticas; Por motivo justificado pode, também, ser
A usina a ser utilizada deve ser a gravimétrica. utilizada uma usina do tipo
A usina deve estar equipada com uma unidade tambor/secador/misturador, de duas zonas
classificadora de agregados, após o secador, e (convecção e radiação). Neste caso, devem ser
mistura uniforme. Um termômetro, com proteção chama do secador não atinge o ligante asfáltico,
metálica e escala de 90° a 210°C (precisão ± com misturador externo tipo pug-mill ou rotativo.
1°C), deve ser fixado no dosador de ligante ou O sistema de controle de dosagem deve ser,
usina deve ser equipada, além disto, com ligante asfáltico, com pesagem individual dos
termométricos aprovados, colocados na deve ser provida de: coletor de pó, alimentador
precisão de ± 5°C. A usina deve possuir arraste com comporta do tipo “clam-shell” ou,
A usina deve possuir, ainda, uma cabine de borracha, devem ter caçambas metálicas
comando e quadros de força. Tais partes devem robustas, limpas e lisas, ligeiramente
estar instaladas em recinto fechado, com os lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino,
cabos de força e comandos ligados em tomadas óleo parafínico ou solução de cal, de modo a
ligante asfáltico deve ser semi-automática, com o ligante asfáltico (óleo diesel, gasolina etc.) não
registros digitais em “display” de cristal líquido. As caçambas devem ser providas de lona
Devem existir potenciômetros para impermeável para proteção da mistura.
compensação das massas específicas dos e) Equipamento para Espalhamento e Acabamento
diferentes tipos de ligantes asfálticos e para
O equipamento para espalhamento e
seleção de velocidade dos alimentadores dos
acabamento deve ser constituído de
agregados frios.
acabadoras automotrizes, capazes de espalhar
e conformar a mistura no alinhamento, cotas e
NORMA DNIT 112/2009-ES 7
O rolo liso tipo tandem metálico deve ter massa O carregamento dos caminhões deve ser realizado de
compatível com a espessura da camada. forma a evitar segregação da mistura dentro da
Para misturas descontínuas do tipo “Gap caçamba, primeiro na frente, segundo na traseira e, por
NOTA: Todo equipamento a ser utilizado deve ser A distribuição do concreto asfáltico com asfalto-borracha
vistoriado antes do início da execução do deve ser feita por equipamentos adequados, conforme
serviço, de modo a garantir condições especificado na subseção 5.3.
apropriadas de operação, sem o que não deve
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada,
ser autorizada a sua utilização.
estas devem ser sanadas pela adição manual de
5.4 Execução concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado
Antes de iniciar a construção da camada de concreto Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico,
asfáltico com asfalto-borracha, a superfície subjacente deve ter início a rolagem. Como norma geral, a
deve estar limpa e pintada ou imprimada. temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura
asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada,
Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da
experimentalmente, para cada caso.
imprimação e a do revestimento ou, no caso de ter
havido trânsito sobre a superfície imprimada ou, ainda, A fixação da temperatura de rolagem está condicionada
ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, à natureza da massa e às características do
etc., deve ser feita uma pintura de ligação. equipamento utilizado. Como norma geral, deve-se
iniciar a compressão à temperatura mais elevada que a
mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada
experimentalmente, em cada caso. A temperatura
NORMA DNIT 112/2009-ES 8
mínima recomendável para a compactação da mistura é indicada pelo DNIT, e satisfazer às especificações em
de 145ºC, devendo ser ajustada no campo em função vigor.
dos equipamentos de compactação, condições 7.1.1 Asfalto-borracha
ambientais e de serviço que garantam as características
O controle da qualidade do asfalto-borracha consta do
requeridas pela mistura, no projeto de dosagem.
seguinte:
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão
• 01 ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME
variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual
003/99), para todo carregamento que chegar à
deve ser aumentada à medida que a mistura seja
obra;
compactada e, conseqüentemente, suportando pressões
mais elevadas. • 01 ensaio do ponto de fulgor, para todo
carregamento que chegar à obra (DNER-ME
A compactação deve ser iniciada pelos bordos,
148/94);
longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da
pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a • 01 ensaio de ponto de amolecimento, a cada
compactação deve começar sempre do ponto mais baixo 100 t (NBR 6560: 2000:);
para o ponto mais alto. Cada passada do rolo deve ser • 01 ensaio de viscosidade “Brookfield” (ASTM-
recoberta na seguinte de, pelo menos, metade da largura 2196/99) a 175ºC, para todo carregamento que
rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem deve chegar à obra;
perdurar até o momento em que seja atingida a
• 01 ensaio de recuperação elástica pelo
compactação especificada.
ductilômetro, para todo carregamento que
Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças
chegar à obra (NBR 15086:2006);
de direção e inversões bruscas da marcha, nem
estacionamento do equipamento sobre o revestimento • 01 ensaio de extração por refluxo Soxhlet, para
recém – rolado. As rodas do rolo devem ser umedecidas determinação do fator de correção “k” (ASTM D
adequadamente, de modo a evitar a aderência na 2172).
mistura. 7.1.2 Agregados
5.4.7 Abertura ao tráfego O controle da qualidade dos agregados consta do
Os revestimentos recém–acabados devem ser mantidos seguinte:
sem tráfego, até atingir a temperatura ambiente. a) Ensaios de rotina
6. Condicionantes ambientais • 02 ensaios de granulometria do agregado, de
Objetivando evitar a degradação do meio ambiente, deve cada silo quente, por jornada de 8 horas de
ser observado o que estabelece a documentação do trabalho (DNER-ME 083/98);
empreendimento – o Projeto de Engenharia, os • 01 ensaio de equivalente de areia do
Programas Ambientais pertinentes do Plano Básico agregado miúdo, por jornada de 8 horas de
Ambiental – PBA, assim como, a Norma DNIT 070/2006 trabalho (DNER-ME 054/97);
– PRO e as recomendações/ exigências dos órgãos
• 01 ensaio de granulometria do material de
ambientais.
enchimento (filer), por jornada de 8 horas de
7. Inspeção trabalho (DNER-ME 083/98).
7.1 Controle dos insumos b) Ensaios eventuais
Compete ao executante a realização de testes e ensaios Somente quando houver dúvidas ou
que demonstrem a seleção adequada dos insumos e a variações quanto à origem e natureza dos
realização do serviço de boa qualidade, e em materiais.
conformidade com esta Norma.
• ensaio de desgaste Los Angeles (DNER-ME
Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto 035/98);
Asfáltico com asfalto-borracha (Insumos) devem ser
• ensaio de adesividade (NBR14329:1999). Se
examinados em laboratório, obedecendo à metodologia
o asfalto-borracha contiver dope, também
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A porcentagem de ligante na mistura deve Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o
da mistura, devendo-se observar a tolerância iniciada a compactação. Estas temperaturas devem ser
máxima de ± 0,3, dependendo dos limites de as indicadas, com uma tolerância de ± 5°C.
Deve ser executada uma determinação, no propiciar adequadas condições de compressão, tendo
2
mínimo, a cada 700 m de pista. em vista o equipamento e processo utilizados, e o grau
de compactação objetivado, nunca sendo inferior a 145º
b) Controle da graduação da mistura de
C.
agregados
O controle do grau de compactação - GC da mistura
Deve ser procedido o ensaio de granulometria
asfáltica deve ser feito medindo-se a densidade aparente
(DNER-ME 083/98) da mistura dos agregados
de corpos-de-prova extraídos da mistura espalhada e
resultantes das extrações citadas na alínea
compactada na pista, por meio de brocas rotativas, e
"a". A curva granulométrica deve manter-se
comparando-se os valores obtidos com os resultados da
contínua, enquadrando-se dentro das
densidade aparente de projeto da mistura.
tolerâncias especificadas no projeto da
mistura. Devem ser realizadas determinações, em locais
escolhidos aleatoriamente, durante a jornada de
c) Controle de Temperatura
trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% ou
Devem ser efetuadas medidas de superiores a 101%, em relação à massa específica
temperatura, durante a jornada de 8 horas de aparente do projeto da mistura (conforme subseção 7.5,
trabalho, em cada um dos itens abaixo alínea "a").
discriminados:
7.3 Verificação do produto
• do agregado, no silo quente da usina;
A verificação final da qualidade do revestimento de
• do ligante, na usina; Concreto Asfáltico (Produto) deve ser efetuada através
das seguintes determinações, executadas de acordo
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com o Plano de Amostragem Aleatório (ver subseção ASTM E 965-96 (2006), ambos citados no
7.4): Manual de Restauração de Pavimentos
nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e Ensaio de Mancha de Areia: 0,6 mm ≤HS
depois do espalhamento e compactação da (Altura da Mancha de Areia) ≤1,2 mm.
mistura. Admite-se a variação de ± 5%, em
• Microtextura:
relação às espessuras de projeto.
Ensaio do Pêndulo Britânico: VRD (Valor de
b) Alinhamentos
Resistência à Derrapagem) ≥ 47
A verificação do eixo e dos bordos deve ser
feita durante os trabalhos de locação e Além da microtextura e macrotextura, medidos
_________________/Anexo A
NORMA DNIT 112/2009-ES 12
Anexo A (Informativo)
Bibliografia
a) AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND i) HICKS, R. Gary. Asphalt rubber design and
MATERIALS. ASTM D 1754-97 (2002): standard construction guidelines. In: CALIFORNIA.
test method for effect of heat and air on asphaltic Department of Transportation. Caltrans’ asphalt-
materials (thin-film oven test). In: ______. Annual rubber usage guide. Sacramento, 2002. v.1.
book of ASTM standards. West Conshohocken, j) HICKS, R. Gary; EPPS, Jon A. Quality control for
PA, 2003. v.04.03. asphalt rubber binders and mixes. Tempe, AZ:
b) APS, Marcia. Classificação da aderência pneu- Rubber Pavement Association, 2000.
pavimento pelo índice combinado IFI – k) MORILHA JUNIOR, Armando. Estudo sobre a
International Friction Index para revestimentos ação de modificadores no envelhecimento dos
asfálticos. 2006. Tese (Doutorado)- Escola ligantes asfálticos e nas propriedades mecânicas
Politécnica, Universidade de São Paulo, São e de fadiga das misturas asfálticas. 2004.
Paulo, 2006. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal de
c) ASSOCIATION FRANÇAISE DE Santa Catarina, Florianópolis, 2004.
NORMALISATION. AFNOR NF P-98-216-7:
l) PARANÁ. Departamento de Estradas de
determination de la macrotexture - partie 7:
Rodagem. DER/PR ES-P 28/05: pavimentação –
determination de hauteur au sable. Paris, 1999.
concreto asfáltico usinado a quente com asfalto
d) BAKER, Thomas E. et al. Evaluation of the use of borracha: especificação de serviço. Curitiba,
scrap tires in transportation related applications in 2005.
the State of Washington. Olympia, WA:
m) ROBERTS, Freddy L. et al. Investigation and
Washington State. Department of Transportation,
evaluation of ground tire rubber in hot mix asphalt.
2003.
Auburn, AL: Auburn University. National Center
e) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura for Asphalt Technology, 1989. (National Center for
de Transportes. Manual de pavimentação. 3. ed. Asphalt Technology. Report 89-3).
Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. Publ., 719).
n) SANTA CATARINA. Departamento Estadual de
f) ______. Manual de restauração de pavimentos Infraestrutura. DEINFRA-SC-ES-P 05B/05:
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro: IPR, 2006. (IPR. camadas de misturas asfálticas usinadas a quente
Publ., 720) com asfalto borracha: especificação de serviço.
g) CALIFORNIA. Department of Transportation. Florianópolis, 2005.
Asphalt rubber usage guide. Sacramento, 2003.
Índice geral
Bibliografia 12 Inspeção 7 8
Definição 3 3 Tabela 2 5
_________________