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Reprodução assexuada
Uma das principais características da reprodução assexuada é que ela permite que os
indivíduos se reproduzam de forma acelerada. No cultivo de microrganismos em
laboratórios, por exemplo, costuma-se usar métodos quantitativos para monitorar a
proliferação de micror-ganismos (bactérias, protozoários ou leveduras), que são
mantidos em meios de cultura. Esses meios fornecem alguma substância que nutre e
permite que o microrganismo em questão se reproduza eficientemente.
Um único microrganismo dá origem a dois, ou seja, a cada geração, o número de
descendentes produzidos duplica. A ideia de multiplicação se dá com base no esquema
seguinte. Assexuada reprodução é como os descendentes são geneticamente iguais
entre seus ancestrais, como em bactérias. Os clones são seres com as mesmas
características do progenitor, sem gênicos. A ausência de variabilidade genética é
vantagens ecológicas, como a população de bactérias em solo tem baixa resistência à
elevada.
Brotamento
Esse tipo de reprodução assexuada, também denominada gemu-lação ou gemiparidade,
ocorre tanto em seres unicelulares quanto em pluricelulares. Basicamente, no
organismo do indivíduo que se reproduz por brotamento, surgem brotos que, ao se
desprenderem, dão origem a novos indivíduos. Veja como ocorre o processo de
brotamento de uma hidra, um animal aquático do filo dos cnidários que se assemelha
às águas-vivas em algumas características. Outros seres vivos que se reproduzem por
brotamento sao as le-veduras, fungos microscópicos bastante usados no processo de
fermentação de bebidas. Garantir as condições propícias à multiplicação desses
organismos nos processos industriais e de extrema importan cia para a economia.
Além disso, a reprodução por brotamento cria ainda condições para a formação de
colonias. isto e agiomerados de seres de uma mesma espécie que interagem entre si e
geram benefícios mútuos.
É o caso, por exemplo, dos corais, que formam colônias nas quais os indivíduos
permanecem conectados uns aos outros. Isso permite que a colônia cresça
rapidamente, originando estruturas extensas que exercem importantes funções
ecológicas. Afinal, os recifes de corais sustentam uma grande diversidade de vida
mannha, alem de fornecer abrigo para inúmeras espécies de animais.
Esporulação
Nesse tipo de reprodução assexuada, ocorre a formação de esporos, que são células
especializadas para a reprodução. Diferentemente dos gametas, células reprodutivas
que precisam se unir para dar origem a um novo indivíduo, os esporos são capazes de
"germinar" sozinhos e dar origem a indivíduos completos. Alguns esporos podem se
locomover, pois apresentam flagelos, enquanto outros são imóveis, sendo
transportados de forma secundária pela água, vento ou outro vetor.
Fragmentação
Nesse processo de reprodução assexuada, formam-se vários indivíduos por meio da
regeneração de fragmentos de um indivíduo progenitor. A fragmentação pode acontecer
em algas filamentosas, esponjas, anêmonas, planárias e estrelas-do-mar.
Propagação vegetativa
Também chamada de multiplicação vegetativa, esse tipo de reprodução assexuada é
exclusivo de vegetais. Na propagação vegeta-tiva, partes da planta-mãe, como folhas
ou caules, podem dar origem a novas plantas. A folha-da-fortuna, por exemplo, é uma
espécie de planta capaz de desenvolver pequenas plântulas (ou seja, plantas me-
nores) nas margens de suas folhas. Estas, ao cair no solo, enraízam e dão origem a
uma nova planta.Outras plantas, como o morangueiro, são capazes de originar novos
seres por meio de estolhos, caules longos e finos que crescem horizontalmente. No
solo, os estolhos se enraízam e formam novas plantas. Quando as plantas estão
suspensas, essas ramificações buscam suportes para se instalar e assim prosseguir
com o processo de reprodução.
Partenogênese
A palavra partenogênese é de origem grega, vem de parthenos, que significa
"virgem", e refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem
fertilização. Isso quer dizer que, nesse processo as fêmeas procriam sem a
participação de gametas do macho. Nesses casos, os gametas femininos dividem-se
sucessivamente até que se forme um indivíduo, sem que ocorra a fusão com os gametas
mas-culinos. A partenogênese ocorre naturalmente em vegetais, animais invertebrados
- como pulgas-de-água e abelhas - e em alguns vertebrados - como lagartos,
salamandras e peixes. Os organismos que se reproduzem por partenogênese geralmente
encontram-se em ambientes isolados, como ilhas oceânicas. Partenogênese é
exemplificada nas espécies de abelhas sociais, com três castas: rainha (fêmea
reprodutora), operárias (fêmeas inférteis cuidam da colmeia), e zangões (machos
reprodutores). Rainha é alimentada de forma diferenciada a fase larval, como fêmea
reprodutora da colmeia, e zangões são formados de forma assexuada por parte da
partenogênese.